Questões de Concurso Para analista - antropologia

Foram encontradas 316 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1313438 Antropologia
Segundo dados do portal do governo de Roraima (2002 - disponível em http://www.rr.gov.br/roraima.php?area=dados, acessado em 20.08.2019), 46,37% do território do Estado são áreas indígenas e a população indígena é de aproximadamente 46.106 sujeitos divididos em 8 povos indígenas. Nesse contexto, o conhecimento antropológico no âmbito do trabalho social com famílias indígenas torna-se fundamental, visto que permite:
Alternativas
Q1313437 Sociologia
Segundo dados apresentados por Lima e Fernandes (2019), Roraima recebe imigrantes haitianos, cubanos e venezuelanos, tendo a migração massiva desses últimos intensificada após 2016. No contexto de fluxo migratório internacional, as relações sociais de imigrantes e nacionais são marcadas por conflitos e acusações, com disputas por postos de trabalho, permeadas por situações de xenofobia, e, ainda, muitas vezes, os imigrantes vivenciam situações de fome e desabrigo, mas também há acolhimento e solidariedade. Nesse contexto, pode-se afirmar que os processos migratórios:
Alternativas
Q1313436 Sociologia
No Brasil, em 2019, o Supremo Tribunal Superior passou a considerar crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. Isto porque os atos perpetrados contra os segmentos LGBT, isto é, aqueles motivados pela orientação sexual do outro, passam pela violência psicológica – humilhações, chacotas e risadas em relação aos jeitos de andar, de falar ou de vestir –, pela violação dos direitos humanos fundamentais, como a liberdade de expressão e a não discriminação, e pela violência física, com ações como tortura, espancamento e até morte. Os movimentos sociais LGBT reivindicam a temática da diversidade sexual nas escolas com vistas a promover prioritariamente:
Alternativas
Q1313435 Sociologia
A partir dos anos 2000, diversas ações afirmativas foram implementadas, como a reserva de vagas para negros, indígenas e pessoas com deficiências para ingresso em universidades e concursos públicos. Essas ações são fruto da confluência de pressões externas , das universidades, do governo e das reivindicações dos movimentos sociais. No que tange às ações afirmativas raciais, estas visam:
Alternativas
Q1313434 Antropologia
A questão da alteridade no debate sobre direitos humanos foi abordada por Rita Laura Segato (2006), que defende um “desejo ético” a guiar o desdobramento das categorias jurídicas no “movimento de expansão” dos direitos universais. O deslocamento antropológico para a perspectiva do outro, numa prática disciplinar renovada, traria soluções à tensão entre dimensões locais e globais de caracterização dos sujeitos. Já Marlise Rosa (2016), a partir do estudo de caso da Lei Muwaji, expõe uma incompatibilidade entre a diversidade cultural dos povos indígenas e os direitos humanos, culminando na criminalização daqueles. Com base nos dois artigos, o olhar antropológico sobre a alteridade deve contribuir para:
Alternativas
Q1313433 Antropologia
As antropólogas Cláudia Fonseca e Andrea Cardarello, em seu artigo “Direitos dos mais e menos humanos” (Horizontes Antropológicos, 1999), atentam para as consequências inesperadas dos processos de constituição de categorias semânticas para a reivindicação de direitos. A despeito do potencial ganho na proteção de determinados grupos sociais, ao se priorizar uma categoria em detrimento de outra, acabam por produzir novas formas de exclusão. Do ponto de vista dos dispositivos discursivos, é possível afirmar que esse processo:
Alternativas
Q1313432 Antropologia
A produção intelectual iniciada nos anos 1970 sobre os movimentos sociais urbanos interpreta seus objetos de estudo como elementos inovadores dotados de um profundo potencial transformador da sociedade contemporânea. De acordo com o balanço feito por Ruth Cardoso (2008), a bibliografia dedicada ao contexto da América Latina localiza a função política dessas manifestações populares na crítica ao Estado autoritário – o que é problematizado pela autora, pois não considera as características específicas do Estado em questão e sua relação com a sociedade civil. Para Cardoso, o que deve ser evidenciado na compreensão do fenômeno enquanto novo instrumento de transformação é a sua:
Alternativas
Q1313431 Antropologia
Em fins da década de 1970, os estudos acerca da eclosão de movimentos sociais urbanos eram ainda incipientes e tateavam em torno da sua relevância teórica para as ciências sociais. Sua fundamentação baseou-se na análise desse fenômeno enquanto resultado de contradições decorrentes do desenvolvimento do capitalismo. De acordo com a revisão de trabalhos expoentes sobre o tema, empreendida por Márcia Bandeira de Mello Nunes (1978), pode-se inferir que as interpretações sobre eventos tão diversos e ocorridos em diferentes contextos tinham em comum a seguinte inspiração crucial:
Alternativas
Q1313430 Antropologia
No contex to dos fluxos migratórios internacionais, o Brasil passou, progressivamente nos últimos 30 anos, da posição de emissor de imigrantes para a de polo de atração de novos imigrantes. Esses fluxos ocorrem no âmbito da globalização, que apresenta fronteiras, por um lado abertas para livre circulação de tecnologias, bens e capitais e, de outro, fechadas para a circulação de pessoas migrantes. Nesse sentido, segundo Patarra (2006), a globalização demandaria políticas de migração de tipo:
Alternativas
Q1313429 Antropologia
Uma das questões caras à antropologia, no que se refere à organização social, é o estudo do parentesco. Para Lévi-Strauss (1982), o parentesco é:
Alternativas
Q1313428 Antropologia
Viveiros de Castro, em seu estudo sobre as estruturas sociais de indígenas amazônicos, mais especificamente sobre configurações de parentesco, analisa os conceitos de afinidade e consanguinidade frente aos sistemas amazônicos. Segundo esse autor, para os estudos de parentesco amazônico, a construção da relação entre consanguinidade e afinidade se estabelece com a:
Alternativas
Q1313427 Antropologia
O funcionalismo e o estrutural-funcionalismo são duas perspectivas teóricas da antropologia. O principal expoente de cada uma dessas perspectivas, a sua proposta de análise temporal e o objeto do estudo são, respectivamente:
Alternativas
Q1313426 Antropologia
O funcionalismo e o estrutural-funcionalismo referem-se à seguinte tradição da antropologia:
Alternativas
Q1313425 Sociologia
No Brasil, três categorias, articuladamente, são utilizadas principalmente como marcadores da produção social das diferenças nas relações sociais e dão significado às relações de poder entre os indivíduos, engendram identidades, privilégios e desigualdades estruturais. Essas categorias são:
Alternativas
Q1313424 Sociologia

“A formulação de políticas públicas é uma ati v idade sociocultural (regida por lei s ) profundamente imersa nos processos sociais cotidianos, nos “mundos de sentido” humanistas, nos protocolos linguísticos e nas práticas culturais que criam e sustentam esses mundos” (Shore, 2010).

Nesse sentido, leis como Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), Estatuto do Idoso (2003) e Maria da Penha (2006) protegem determinados grupos sociais: crianças, adolescentes, idosos e mulheres em relações afetivas. Segundo Shore (2010), pela perspectiva da antropologia, políticas desse tipo tem como função simbólica:

Alternativas
Q1313423 Sociologia
Para a antropologia contemporânea, segundo Souza Lima e Castro (2015), e Hincapié (2015), as políticas públicas são um campo no qual as relações entre os agentes e as agências atuantes nele são de:
Alternativas
Q1313422 Antropologia
Tomando como base a discussão de Souza Lima e Castro (2015) sobre antropologia e políticas públicas, é possível afirmar que a atuação do antropólogo nesse terreno é de antropólogo:
Alternativas
Q1313421 Sociologia
Como resultado da violência em diversos estados brasileiros, os agentes de segurança pública encontram cemitérios clandestinos, com ossadas ou corpos em estado de decomposição avançada, que têm como finalidade a não identificação dos mortos e das formas da morte. No âmbito da perícia e da investigação criminal, a antropologia forense tem ganhado espaço na identificação dos corpos e no auxílio de resolução dos casos. Para isso, utiliza-se de quatro principais marcadores de identificação coletivos como primeira etapa de identificação, tendo como principal objeto de medida, respectivamente:
Alternativas
Q1313420 Antropologia
Guimarães, Francisco e Evison (2017) apontam detalhadamente cada categoria analítica utilizada pela antropologia forense para a marcação da identificação humana. Nesse sentido, afirmam que o termo ancestralidade é utilizado em substituição a outros dois termos anteriormente utilizados, que são:
Alternativas
Q1313419 Sociologia

Para a antropologia interpretativa de Geertz (1989), o que o etnográfico produz são textos ficcionais pelo fato de serem “interpretações de segunda ou terceira mão, sendo apenas a interpretação “nativa” a de primeira mão”, visto que é a sua cultura. Assim, é correto afirmar que as descrições feitas pelo etnógrafo devem ser:

Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: C
4: A
5: D
6: B
7: A
8: C
9: B
10: B
11: D
12: A
13: C
14: D
15: A
16: B
17: C
18: D
19: C
20: A