Questões de Concurso
Para analista judiciário - letras
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Estariam mantidas as relações de significação entre os termos da oração bem como a correção gramatical do texto caso o trecho “formas diferentes de contá-las” fosse assim reescrito: diferentes formas de as contar.
Para que a argumentação do texto seja coerente, a oração “pertencendo a grupos sociais diferentes” deve ser interpretada como condicional, correspondente à seguinte oração: caso pertençam a grupos sociais diferentes.
Na linha 19, a ausência de vírgulas logo depois de “atores” e de “interagem” indica que há outros atores que não interagem.
Infere-se do texto que os conflitos nas sociedades resultam da incapacidade humana de buscar o modo de vida mais correto e natural.
Preservam-se a coerência entre os argumentos e a correção gramatical do texto, caso se inicie seu último período com um conectivo, da seguinte forma: Por isso, práticas de outros sistemas culturais (...).
A ideia expressa no trecho “manifestações nacionalistas e nas formas extremadas de xenofobia” representa, em forma de exemplo, uma das consequências da dicotomia entre “parentes e não parentes” .
No desenvolvimento textual, os sintagmas “Dentro de uma mesma sociedade” (L.10) e “plano extragrupal” (L.13-14) referem-se aos “níveis diferentes” (L.09-10) mencionados no texto.
As aspas em ‘nós e os outros’ são usadas para realçar ironicamente essa expressão, revelando o posicionamento crítico do autor em relação ao tema por ele tratado.
Na organização textual, o pronome “sua” e em ambas as ocorrências, retoma “etnocentrismo” .
No primeiro período, que resume a ideia principal do texto, o emprego, na oração principal, da forma verbal “tem”, no singular, é exigido pelo sujeito dessa oração.
Ao descrever a nova literatura brasileira surgida após 1950, Antonio Candido enumera uma série de características que também são comuns à ficção desenvolvida na segunda geração modernista
Infere-se da análise de Antonio Candido que a literatura brasileira surgida após a década de 60 do século XX apresentou poucas e pouco expressivas inovações se comparada à literatura do primeiro momento modernista.
No Concretismo, estética renovadora surgida após o Modernismo, a dimensão concreta da palavra é assumida como critério para a determinação da qualidade ou da genuinidade de uma poética.
Na literatura brasileira contemporânea, a prevalência do virtuosismo técnico resulta, em geral, no resgate de modelos ficcionais tradicionais, não influenciados pelos novos meios de comunicação.
No que se refere à produção literária em prosa, a segunda geração de autores modernistas preocupou-se em evidenciar os problemas sociais da época, tal como se verifica nas obras de Graciliano Ramos e de Jorge Amado.
O rompimento com a estética parnasiana, pautada pela expressão da forma perfeita e pela exclusão de temas cotidianos da literatura, era uma das preocupações centrais da arte literária do primeiro momento modernista.
Na obra Os Sertões, Euclides da Cunha, influenciado pela obra de Cruz e Souza, utiliza, majoritariamente, técnicas literárias simbolistas para relatar os acontecimentos trágicos ocorridos durante a guerra de Canudos.
A arte literária modernista recuperou a estética de Machado de Assis, especialmente em relação à busca da expressão literária brasileira não oficial de grupos discriminados, como negros e indígenas.
No Brasil, entre o período do Parnasianismo-Simbolismo e a Semana de Arte Moderna, ocorreram manifestações literárias de estilos bastante definidos, entre as quais se destacam as obras parnasianas de Lima Barreto.
Na obra Macunaíma: o Herói sem Nenhum Caráter, considerada um romance de tese, Mário de Andrade emprega técnicas narrativas ficcionais próprias do Naturalismo.