Questões de Concurso Para técnico - audiovisual
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Construir sobre a fachada do luar das nossas terras
Um mundo novo onde o amor campeia, unindo os homens de todas as terras
Por sobre os recalques, os ódios e as incompreensões, as torturas de todas as eras.
É um longo caminho a percorrer no mundo dos homens.
É difícil, sim, percorrer este longo caminho
De longe de toda a África martirizada.
Crucificada todos os dias na alma dos seus filhos.
(…)
Fragmento do poema CONSTRUIR, de Alda do Espírito Santo (1926, São Tomé e Príncipe – 2010, Luanda, Angola).
Leia o trecho a seguir:
“Um mundo novo onde o amor campeia, unindo os homens de todas as terras”.
Esses versos, destacados do poema dado, se
estruturam num período:
Pra que discutir com madame?
De Haroldo Barbosa e Janet de Almeida (1945)
Madame diz que a raça não melhora
Que a vida piora por causa do samba,
Madame diz que o samba tem pecado
Que o samba é coitado e devia acabar,
Madame diz que o samba tem cachaça,
Mistura de raça, mistura de cor.
Madame diz que o samba democrata,
é música barata sem nenhum valor,
Vamos acabar com o samba,
Madame não gosta que ninguém sambe
Vive dizendo que samba é vexame
Pra que discutir com madame?
No carnaval que vem também concorro,
Meu bloco de morro vai cantar ópera,
E na avenida, entre mil apertos,
Vocês vão ver gente cantando concerto
Madame tem um parafuso a menos
Só fala veneno, meu Deus, que horror!
O samba brasileiro democrata
Brasileiro na batata é que tem valor.
Pra que discutir com madame?
De Haroldo Barbosa e Janet de Almeida (1945)
Madame diz que a raça não melhora
Que a vida piora por causa do samba,
Madame diz que o samba tem pecado
Que o samba é coitado e devia acabar,
Madame diz que o samba tem cachaça,
Mistura de raça, mistura de cor.
Madame diz que o samba democrata,
é música barata sem nenhum valor,
Vamos acabar com o samba,
Madame não gosta que ninguém sambe
Vive dizendo que samba é vexame
Pra que discutir com madame?
No carnaval que vem também concorro,
Meu bloco de morro vai cantar ópera,
E na avenida, entre mil apertos,
Vocês vão ver gente cantando concerto
Madame tem um parafuso a menos
Só fala veneno, meu Deus, que horror!
O samba brasileiro democrata
Brasileiro na batata é que tem valor.
No trecho a seguir:
“Madame tem um parafuso a menos
Só fala veneno, meu Deus, que horror!”
Esses versos são exemplos de linguagem informal. Marque a alternativa que NÃO apresenta
uma característica desse tipo de uso da língua.
Pra que discutir com madame?
De Haroldo Barbosa e Janet de Almeida (1945)
Madame diz que a raça não melhora
Que a vida piora por causa do samba,
Madame diz que o samba tem pecado
Que o samba é coitado e devia acabar,
Madame diz que o samba tem cachaça,
Mistura de raça, mistura de cor.
Madame diz que o samba democrata,
é música barata sem nenhum valor,
Vamos acabar com o samba,
Madame não gosta que ninguém sambe
Vive dizendo que samba é vexame
Pra que discutir com madame?
No carnaval que vem também concorro,
Meu bloco de morro vai cantar ópera,
E na avenida, entre mil apertos,
Vocês vão ver gente cantando concerto
Madame tem um parafuso a menos
Só fala veneno, meu Deus, que horror!
O samba brasileiro democrata
Brasileiro na batata é que tem valor.
Assinale a alternativa que apresenta uma oposição NÃO abordada na letra de “Pra que discutir com Madame?”.
“(...) — O doutor é formado em Direito? indaguei por minha vez — Não. Formei-me em Línguas Orientais e Exegese Bíblica, na Universidade de Sófia, tendo começado o curso no Cairo. Disfarcei a vontade que me deu de rir, ouvindo tão extravagante titulo escolar. Havia alguma coisa de opereta, mas o homem era tão simpático, tinha sido tão amável e parecia tão ilustrado que me esforcei por sujeitar o meu ímpeto de rir, soltando uma frase à-toa: — Na Europa o homem de estudo tem campo, sabe onde deve chegar; aqui... — Qual, doutor! Não há como a sua terra! A questão é pendurar, quando se entra, a sobrecasaca de cavalheiro no Pão de Açúcar; e no mais — tudo vai às mil maravilhas! O padeiro ficou atônito com a cínica franqueza do julgamento do jornalista. Teve um assomo de virtude e objetou pudicamente: — Nem tanto, doutor! Nem tanto! olhe que ainda há homens honestos nesta terra e em altas posições — o que é mais raro! O doutor Gregoróvitch dardejou-lhe um breve olhar sarcástico e expelindo uma longa fumaça cheia de dúvida e de troça, disse devagar: — Pode ser, Laje! Quem sabe?”
Fragmento de “O triste fim de Policarpo Quaresma”
Lima Barreto. p. 19.