Questões de Concurso Para técnico de laboratório - biologia

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Q3008082 Matemática
Admita que 70% dos telefones produzidos por uma companhia são fabricados na fábrica A, e os demais 30% são produzidos na fábrica B. A probabilidade percentual de um telefone produzido na fábrica A ser defeituoso é de 5% e, na fábrica B, é de 8%. Qual é a probabilidade percentual de um telefone comprado dessa companhia não ser defeituoso?
Alternativas
Q3008081 Matemática

Existem três opções para se tornar membro de um clube esportivo, descritas a seguir:


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Atualmente, tenho uma assinatura Bronze e sei quantas vezes precisarei alugar equipamentos no próximo ano. Estou pensando em mudar para a assinatura Ouro ou Prata. Se eu fizer a mudança, o custo total para qualquer uma delas será o mesmo. 



Quanto posso economizar no próximo ano, alterando minha assinatura?

Alternativas
Q3008080 Português

Texto 3



Disponível em: https://blogdoaftm.com.br/charge-etarismo/
Acesso em: 29 jul. 2024. Adaptado

Uma possibilidade de reescrita da fala do avô no terceiro balão, mantendo-se o sentido, é registrada de maneira correta e coerente na alternativa:
Alternativas
Q3008079 Português

Texto 3



Disponível em: https://blogdoaftm.com.br/charge-etarismo/
Acesso em: 29 jul. 2024. Adaptado

No Texto 3, percebemos que o avô faz um jogo de palavras a partir de uma inversão da fala preconceituosa do neto. Visualmente, o efeito dessa inversão é percebido
Alternativas
Q3008078 Português

Texto 2


Coração Materno




        Duas horas da tarde. Ali no início do Morro da Viúva fizeram sinal: duas senhoras, ambas de cabelos brancos, preparavam-se para entrar no lotação, quando o motorista gritou: “Um lugar só”. A velhinha mais velha, já com o pé colocado no carro com imensa dificuldade, conseguiu retirar a perna comprometida, com dificuldade ainda maior, sob os protestos persuasivos da velha mais moça, que dizia:
        ─ Vai, mamãe, vai a senhora, eu vou em outro.
        A mãe, se desmanchando em timidez, medo e bondade, sorria:
        ─ Não, minha filha, eu não posso te deixar aqui sozinha.
        ─ Vai, mamãe.
        ─ Não, minha filha.
        ─ Pelo amor de Deus, mãe; o homem está esperando.
        ─ Mas... minha filha?!
       Os passageiros aguardavam com a tolerante paciência de quem tem ou já teve mãe. O motorista fez força (e o conseguiu, parabéns) para refrear a sua fúria de Averno1 .
        ─ Vai, mãezinha; aqui neste ponto é difícil arranjar dois lugares.
        ─ Não posso te deixar sozinha, minha filha. Nunca!2
        Diante do impasse, levantou-se, resoluto, um senhor sentado no banco da frente, oferecendo-se para ir em pé, as duas senhoras iriam sentadas. Ah, mas isso não, aparteou o motorista, era contra o regulamento, dava multa. O amável passageiro descompôs o regulamento do tráfego e os demais regulamentos: eram desumanos. Ao pé da calçada, o torneio sentimental de mãe e filha continuava:
        ─ Vai, vai, mãe.
        ─ Não posso ir sem você, minha filha.
       Quem viu a necessidade eventual de perder docemente a paciência foi a filha. Usando de energia adequada ao momento, segurou o braço da velhinha (mas3 velhinha mesmo, frágil, frágil), empurrou-a com o mínimo de força necessária, proferiu uma ordem imperiosa:
        ─ Vai, mãe.
        E a velha mais moça se afastou em passadas compridas, impedindo a contramarcha da velha mais velha, que estava no limite extremo de sua timidez, e não teve outro jeito senão agarrar-se ao braço do motorista, entrar penosamente, sorrir pedindo perdão para todos os passageiros4 . Ajeitou-se no banco, esperou o barulho do motor e comentou para a vizinha (que a olhava, compreendendo tudo, as velhas, as mães, o cosmos):
        ─ Coitadinha! Eu fico morrendo de pena de deixar ela aí, só, tão longe!
        Longe de onde? Das entranhas que criaram uma menina. Longe. Só.
        A viagem para o centro foi recomeçada, sem novidades, todos voltaram para dentro de si mesmos, esquecidos do episódio. A mãe, no entanto, furtiva (certa de já causar bastantes transtornos naquele dia) inspecionava todos os lotações que ultrapassavam o nosso, aflita em sua quietude, buscando lobrigar a filha. Mas foi só quando o lotação entrou na Avenida, e parou diante de um sinal, que, enfim, a velha mais moça, a filha, apareceu em um lotação ao nosso lado. As duas se sorriram como depois de uma longa e apreensiva travessia. A velhinha chegou a fazer graça:
        ─ Graças a Deus, minha filha! Você ainda chegou antes de mim.
        ─ Eu não disse, mãe, que não tinha perigo? 
        A filha desceu na esquina, chegou até perto da janela do nosso5 lotação, segurou a mão de sua mãe:
        ─ Agora vai direitinha, viu?
        ─ Você pode ir descansada, minha filha.
        O lotação arrancou de novo, gestos de adeus, a harmonia voltou ao rosto da nossa velhinha, que tranquilizou também a vizinha de banco:
        ─ Ela vai trabalhar no Ministério; eu vou para casa, moro no Rio Comprido.

CAMPOS, Paulo Mendes. In: Para gostar de ler. vol. 2. 8. ed. São Paulo: Ática, 1987. p. 50-52. Adaptado.    

Analisando o Texto 2 do ponto de vista das construções linguísticas, de suas sequências tipológicas e de sua finalidade geral, pode-se afirmar que ele é uma
Alternativas
Q3008077 Português

Texto 2


Coração Materno




        Duas horas da tarde. Ali no início do Morro da Viúva fizeram sinal: duas senhoras, ambas de cabelos brancos, preparavam-se para entrar no lotação, quando o motorista gritou: “Um lugar só”. A velhinha mais velha, já com o pé colocado no carro com imensa dificuldade, conseguiu retirar a perna comprometida, com dificuldade ainda maior, sob os protestos persuasivos da velha mais moça, que dizia:
        ─ Vai, mamãe, vai a senhora, eu vou em outro.
        A mãe, se desmanchando em timidez, medo e bondade, sorria:
        ─ Não, minha filha, eu não posso te deixar aqui sozinha.
        ─ Vai, mamãe.
        ─ Não, minha filha.
        ─ Pelo amor de Deus, mãe; o homem está esperando.
        ─ Mas... minha filha?!
       Os passageiros aguardavam com a tolerante paciência de quem tem ou já teve mãe. O motorista fez força (e o conseguiu, parabéns) para refrear a sua fúria de Averno1 .
        ─ Vai, mãezinha; aqui neste ponto é difícil arranjar dois lugares.
        ─ Não posso te deixar sozinha, minha filha. Nunca!2
        Diante do impasse, levantou-se, resoluto, um senhor sentado no banco da frente, oferecendo-se para ir em pé, as duas senhoras iriam sentadas. Ah, mas isso não, aparteou o motorista, era contra o regulamento, dava multa. O amável passageiro descompôs o regulamento do tráfego e os demais regulamentos: eram desumanos. Ao pé da calçada, o torneio sentimental de mãe e filha continuava:
        ─ Vai, vai, mãe.
        ─ Não posso ir sem você, minha filha.
       Quem viu a necessidade eventual de perder docemente a paciência foi a filha. Usando de energia adequada ao momento, segurou o braço da velhinha (mas3 velhinha mesmo, frágil, frágil), empurrou-a com o mínimo de força necessária, proferiu uma ordem imperiosa:
        ─ Vai, mãe.
        E a velha mais moça se afastou em passadas compridas, impedindo a contramarcha da velha mais velha, que estava no limite extremo de sua timidez, e não teve outro jeito senão agarrar-se ao braço do motorista, entrar penosamente, sorrir pedindo perdão para todos os passageiros4 . Ajeitou-se no banco, esperou o barulho do motor e comentou para a vizinha (que a olhava, compreendendo tudo, as velhas, as mães, o cosmos):
        ─ Coitadinha! Eu fico morrendo de pena de deixar ela aí, só, tão longe!
        Longe de onde? Das entranhas que criaram uma menina. Longe. Só.
        A viagem para o centro foi recomeçada, sem novidades, todos voltaram para dentro de si mesmos, esquecidos do episódio. A mãe, no entanto, furtiva (certa de já causar bastantes transtornos naquele dia) inspecionava todos os lotações que ultrapassavam o nosso, aflita em sua quietude, buscando lobrigar a filha. Mas foi só quando o lotação entrou na Avenida, e parou diante de um sinal, que, enfim, a velha mais moça, a filha, apareceu em um lotação ao nosso lado. As duas se sorriram como depois de uma longa e apreensiva travessia. A velhinha chegou a fazer graça:
        ─ Graças a Deus, minha filha! Você ainda chegou antes de mim.
        ─ Eu não disse, mãe, que não tinha perigo? 
        A filha desceu na esquina, chegou até perto da janela do nosso5 lotação, segurou a mão de sua mãe:
        ─ Agora vai direitinha, viu?
        ─ Você pode ir descansada, minha filha.
        O lotação arrancou de novo, gestos de adeus, a harmonia voltou ao rosto da nossa velhinha, que tranquilizou também a vizinha de banco:
        ─ Ela vai trabalhar no Ministério; eu vou para casa, moro no Rio Comprido.

CAMPOS, Paulo Mendes. In: Para gostar de ler. vol. 2. 8. ed. São Paulo: Ática, 1987. p. 50-52. Adaptado.    

O narrador do Texto 2 parece ser um dos passageiros do ônibus. Que elemento linguístico usado no texto deixa isso mais evidente?
Alternativas
Q3008076 Português

Texto 2


Coração Materno




        Duas horas da tarde. Ali no início do Morro da Viúva fizeram sinal: duas senhoras, ambas de cabelos brancos, preparavam-se para entrar no lotação, quando o motorista gritou: “Um lugar só”. A velhinha mais velha, já com o pé colocado no carro com imensa dificuldade, conseguiu retirar a perna comprometida, com dificuldade ainda maior, sob os protestos persuasivos da velha mais moça, que dizia:
        ─ Vai, mamãe, vai a senhora, eu vou em outro.
        A mãe, se desmanchando em timidez, medo e bondade, sorria:
        ─ Não, minha filha, eu não posso te deixar aqui sozinha.
        ─ Vai, mamãe.
        ─ Não, minha filha.
        ─ Pelo amor de Deus, mãe; o homem está esperando.
        ─ Mas... minha filha?!
       Os passageiros aguardavam com a tolerante paciência de quem tem ou já teve mãe. O motorista fez força (e o conseguiu, parabéns) para refrear a sua fúria de Averno1 .
        ─ Vai, mãezinha; aqui neste ponto é difícil arranjar dois lugares.
        ─ Não posso te deixar sozinha, minha filha. Nunca!2
        Diante do impasse, levantou-se, resoluto, um senhor sentado no banco da frente, oferecendo-se para ir em pé, as duas senhoras iriam sentadas. Ah, mas isso não, aparteou o motorista, era contra o regulamento, dava multa. O amável passageiro descompôs o regulamento do tráfego e os demais regulamentos: eram desumanos. Ao pé da calçada, o torneio sentimental de mãe e filha continuava:
        ─ Vai, vai, mãe.
        ─ Não posso ir sem você, minha filha.
       Quem viu a necessidade eventual de perder docemente a paciência foi a filha. Usando de energia adequada ao momento, segurou o braço da velhinha (mas3 velhinha mesmo, frágil, frágil), empurrou-a com o mínimo de força necessária, proferiu uma ordem imperiosa:
        ─ Vai, mãe.
        E a velha mais moça se afastou em passadas compridas, impedindo a contramarcha da velha mais velha, que estava no limite extremo de sua timidez, e não teve outro jeito senão agarrar-se ao braço do motorista, entrar penosamente, sorrir pedindo perdão para todos os passageiros4 . Ajeitou-se no banco, esperou o barulho do motor e comentou para a vizinha (que a olhava, compreendendo tudo, as velhas, as mães, o cosmos):
        ─ Coitadinha! Eu fico morrendo de pena de deixar ela aí, só, tão longe!
        Longe de onde? Das entranhas que criaram uma menina. Longe. Só.
        A viagem para o centro foi recomeçada, sem novidades, todos voltaram para dentro de si mesmos, esquecidos do episódio. A mãe, no entanto, furtiva (certa de já causar bastantes transtornos naquele dia) inspecionava todos os lotações que ultrapassavam o nosso, aflita em sua quietude, buscando lobrigar a filha. Mas foi só quando o lotação entrou na Avenida, e parou diante de um sinal, que, enfim, a velha mais moça, a filha, apareceu em um lotação ao nosso lado. As duas se sorriram como depois de uma longa e apreensiva travessia. A velhinha chegou a fazer graça:
        ─ Graças a Deus, minha filha! Você ainda chegou antes de mim.
        ─ Eu não disse, mãe, que não tinha perigo? 
        A filha desceu na esquina, chegou até perto da janela do nosso5 lotação, segurou a mão de sua mãe:
        ─ Agora vai direitinha, viu?
        ─ Você pode ir descansada, minha filha.
        O lotação arrancou de novo, gestos de adeus, a harmonia voltou ao rosto da nossa velhinha, que tranquilizou também a vizinha de banco:
        ─ Ela vai trabalhar no Ministério; eu vou para casa, moro no Rio Comprido.

CAMPOS, Paulo Mendes. In: Para gostar de ler. vol. 2. 8. ed. São Paulo: Ática, 1987. p. 50-52. Adaptado.    

Ao longo da narração do Texto 2, há inserção de alguns comentários avaliativos do narrador, como no trecho:
Alternativas
Q3008075 Português

Texto 2


Coração Materno




        Duas horas da tarde. Ali no início do Morro da Viúva fizeram sinal: duas senhoras, ambas de cabelos brancos, preparavam-se para entrar no lotação, quando o motorista gritou: “Um lugar só”. A velhinha mais velha, já com o pé colocado no carro com imensa dificuldade, conseguiu retirar a perna comprometida, com dificuldade ainda maior, sob os protestos persuasivos da velha mais moça, que dizia:
        ─ Vai, mamãe, vai a senhora, eu vou em outro.
        A mãe, se desmanchando em timidez, medo e bondade, sorria:
        ─ Não, minha filha, eu não posso te deixar aqui sozinha.
        ─ Vai, mamãe.
        ─ Não, minha filha.
        ─ Pelo amor de Deus, mãe; o homem está esperando.
        ─ Mas... minha filha?!
       Os passageiros aguardavam com a tolerante paciência de quem tem ou já teve mãe. O motorista fez força (e o conseguiu, parabéns) para refrear a sua fúria de Averno1 .
        ─ Vai, mãezinha; aqui neste ponto é difícil arranjar dois lugares.
        ─ Não posso te deixar sozinha, minha filha. Nunca!2
        Diante do impasse, levantou-se, resoluto, um senhor sentado no banco da frente, oferecendo-se para ir em pé, as duas senhoras iriam sentadas. Ah, mas isso não, aparteou o motorista, era contra o regulamento, dava multa. O amável passageiro descompôs o regulamento do tráfego e os demais regulamentos: eram desumanos. Ao pé da calçada, o torneio sentimental de mãe e filha continuava:
        ─ Vai, vai, mãe.
        ─ Não posso ir sem você, minha filha.
       Quem viu a necessidade eventual de perder docemente a paciência foi a filha. Usando de energia adequada ao momento, segurou o braço da velhinha (mas3 velhinha mesmo, frágil, frágil), empurrou-a com o mínimo de força necessária, proferiu uma ordem imperiosa:
        ─ Vai, mãe.
        E a velha mais moça se afastou em passadas compridas, impedindo a contramarcha da velha mais velha, que estava no limite extremo de sua timidez, e não teve outro jeito senão agarrar-se ao braço do motorista, entrar penosamente, sorrir pedindo perdão para todos os passageiros4 . Ajeitou-se no banco, esperou o barulho do motor e comentou para a vizinha (que a olhava, compreendendo tudo, as velhas, as mães, o cosmos):
        ─ Coitadinha! Eu fico morrendo de pena de deixar ela aí, só, tão longe!
        Longe de onde? Das entranhas que criaram uma menina. Longe. Só.
        A viagem para o centro foi recomeçada, sem novidades, todos voltaram para dentro de si mesmos, esquecidos do episódio. A mãe, no entanto, furtiva (certa de já causar bastantes transtornos naquele dia) inspecionava todos os lotações que ultrapassavam o nosso, aflita em sua quietude, buscando lobrigar a filha. Mas foi só quando o lotação entrou na Avenida, e parou diante de um sinal, que, enfim, a velha mais moça, a filha, apareceu em um lotação ao nosso lado. As duas se sorriram como depois de uma longa e apreensiva travessia. A velhinha chegou a fazer graça:
        ─ Graças a Deus, minha filha! Você ainda chegou antes de mim.
        ─ Eu não disse, mãe, que não tinha perigo? 
        A filha desceu na esquina, chegou até perto da janela do nosso5 lotação, segurou a mão de sua mãe:
        ─ Agora vai direitinha, viu?
        ─ Você pode ir descansada, minha filha.
        O lotação arrancou de novo, gestos de adeus, a harmonia voltou ao rosto da nossa velhinha, que tranquilizou também a vizinha de banco:
        ─ Ela vai trabalhar no Ministério; eu vou para casa, moro no Rio Comprido.

CAMPOS, Paulo Mendes. In: Para gostar de ler. vol. 2. 8. ed. São Paulo: Ática, 1987. p. 50-52. Adaptado.    

Há, na história narrada no Texto 2, um fato inusitado que quebra a expectativa do leitor. Que fato é esse?
Alternativas
Q3008074 Português
Texto 1

Melhorar a saúde do idoso requer mudanças culturais
Etarismo ainda é obstáculo para que os mais velhos, cada vez mais numerosos, tenham acesso a atendimento realmente eficaz
Por Claudio L. Lottenberg
26 jul. 2024, 13h




        A população brasileira está envelhecendo. De acordo com o último censo (2022), pessoas com mais de 60 anos representam hoje 15,6% do país. Há pouco mais de uma década, essa faixa correspondia a menos de 11% da população. Entre um censo e outro, o contingente de idosos cresceu impressionantes 56 pontos percentuais. O Brasil envelhece – e envelhece rápido. 
        Essa é uma boa notícia. O aumento de brasileiros na “melhor idade” indica que as condições de saúde da população têm melhorado em linhas gerais, somadas ao avanço da medicina, que nos permite cada vez mais prolongar a vida. No entanto, mudanças demográficas dessa magnitude acarretam sempre desafios, seja do ponto de vista econômico, social, urbanístico ou de políticas públicas. O país está preparado para lidar com uma população mais idosa? Infelizmente, parece que, por enquanto, a resposta é “não”.
        Atenho-me aqui à área da saúde. Há avanços incríveis em campos como genética, robótica e medicina personalizada, os quais podem ampliar, e muito, o arsenal disponível hoje para enfrentar doenças típicas da terceira idade. Mas pouco se fala sobre comportamento, sobre cognição, sobre adaptabilidade. Parecemos muito preocupados em curar os mais velhos, mas será que estamos formando profissionais preparados para conviver e interagir com essa população cada vez mais numerosa?
        A pergunta faz refletir sobre uma espécie de cacoete cultural que precisa ser combatido se quisermos avanços reais na maneira como acolhemos nossos idosos: ainda temos dificuldade em enxergar que a velhice não é um problema ou, pior, uma doença a ser curada, mas simplesmente uma fase da vida [...]. Como qualquer outra fase, ela tem características próprias, que precisam ser levadas em conta, com naturalidade, pelo profissional de saúde. [...].
        Melhorar a saúde dos mais velhos passa, portanto, pelo combate ao etarismo – isto é, o preconceito em razão da idade. Imagine o seguinte experimento: um professor pede a uma turma de universitários que escreva o que vêm à sua mente, sem filtro, quando ouvem a palavra “velho”. Surgem palavras como “fraco”, “debilitado”, “doente”, “curvado”, “lento”, “teimoso”, “solitário”. O professor repete o exercício, dessa vez com a palavra “ancião”. As respostas variam entre “sábio”, “experiente”, “líder”, “conhecimento”, “poder”.
        Esse experimento é real, aconteceu no curso de medicina da Universidade da Califórnia e é descrito pela geriatra norte-americana Louise Aronson em seu livro “Além da envelhescência” [...]. Como indicado pelo título, que brinca com o verbo “envelhecer” e as noções de infância ou adolescência, Aronson propõe que encaremos a velhice como o “terceiro ato” de nossa vida, tão rico quanto os anteriores, e não como “uma expansão repugnante de anos ou décadas”.
        [...] 

Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/coluna-claudio-lottenberg/melhorar-a-saude-do-idoso-requer-mudancas-culturais Acesso em: 29 jul. 2024. Adaptado.
Observe o trecho a seguir, transcrito do Texto 1:

Melhorar a saúde dos mais velhos passa, portanto, pelo combate ao etarismo – isto é, o preconceito em razão da idade.

Sobre esse enunciado, assinale a alternativa que registra uma análise correta.
Alternativas
Q3008073 Português
Texto 1

Melhorar a saúde do idoso requer mudanças culturais
Etarismo ainda é obstáculo para que os mais velhos, cada vez mais numerosos, tenham acesso a atendimento realmente eficaz
Por Claudio L. Lottenberg
26 jul. 2024, 13h




        A população brasileira está envelhecendo. De acordo com o último censo (2022), pessoas com mais de 60 anos representam hoje 15,6% do país. Há pouco mais de uma década, essa faixa correspondia a menos de 11% da população. Entre um censo e outro, o contingente de idosos cresceu impressionantes 56 pontos percentuais. O Brasil envelhece – e envelhece rápido. 
        Essa é uma boa notícia. O aumento de brasileiros na “melhor idade” indica que as condições de saúde da população têm melhorado em linhas gerais, somadas ao avanço da medicina, que nos permite cada vez mais prolongar a vida. No entanto, mudanças demográficas dessa magnitude acarretam sempre desafios, seja do ponto de vista econômico, social, urbanístico ou de políticas públicas. O país está preparado para lidar com uma população mais idosa? Infelizmente, parece que, por enquanto, a resposta é “não”.
        Atenho-me aqui à área da saúde. Há avanços incríveis em campos como genética, robótica e medicina personalizada, os quais podem ampliar, e muito, o arsenal disponível hoje para enfrentar doenças típicas da terceira idade. Mas pouco se fala sobre comportamento, sobre cognição, sobre adaptabilidade. Parecemos muito preocupados em curar os mais velhos, mas será que estamos formando profissionais preparados para conviver e interagir com essa população cada vez mais numerosa?
        A pergunta faz refletir sobre uma espécie de cacoete cultural que precisa ser combatido se quisermos avanços reais na maneira como acolhemos nossos idosos: ainda temos dificuldade em enxergar que a velhice não é um problema ou, pior, uma doença a ser curada, mas simplesmente uma fase da vida [...]. Como qualquer outra fase, ela tem características próprias, que precisam ser levadas em conta, com naturalidade, pelo profissional de saúde. [...].
        Melhorar a saúde dos mais velhos passa, portanto, pelo combate ao etarismo – isto é, o preconceito em razão da idade. Imagine o seguinte experimento: um professor pede a uma turma de universitários que escreva o que vêm à sua mente, sem filtro, quando ouvem a palavra “velho”. Surgem palavras como “fraco”, “debilitado”, “doente”, “curvado”, “lento”, “teimoso”, “solitário”. O professor repete o exercício, dessa vez com a palavra “ancião”. As respostas variam entre “sábio”, “experiente”, “líder”, “conhecimento”, “poder”.
        Esse experimento é real, aconteceu no curso de medicina da Universidade da Califórnia e é descrito pela geriatra norte-americana Louise Aronson em seu livro “Além da envelhescência” [...]. Como indicado pelo título, que brinca com o verbo “envelhecer” e as noções de infância ou adolescência, Aronson propõe que encaremos a velhice como o “terceiro ato” de nossa vida, tão rico quanto os anteriores, e não como “uma expansão repugnante de anos ou décadas”.
        [...] 

Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/coluna-claudio-lottenberg/melhorar-a-saude-do-idoso-requer-mudancas-culturais Acesso em: 29 jul. 2024. Adaptado.
Pensando em seus usos sociais, o Texto 1 assume, predominantemente, uma função
Alternativas
Q3008072 Português
Texto 1

Melhorar a saúde do idoso requer mudanças culturais
Etarismo ainda é obstáculo para que os mais velhos, cada vez mais numerosos, tenham acesso a atendimento realmente eficaz
Por Claudio L. Lottenberg
26 jul. 2024, 13h




        A população brasileira está envelhecendo. De acordo com o último censo (2022), pessoas com mais de 60 anos representam hoje 15,6% do país. Há pouco mais de uma década, essa faixa correspondia a menos de 11% da população. Entre um censo e outro, o contingente de idosos cresceu impressionantes 56 pontos percentuais. O Brasil envelhece – e envelhece rápido. 
        Essa é uma boa notícia. O aumento de brasileiros na “melhor idade” indica que as condições de saúde da população têm melhorado em linhas gerais, somadas ao avanço da medicina, que nos permite cada vez mais prolongar a vida. No entanto, mudanças demográficas dessa magnitude acarretam sempre desafios, seja do ponto de vista econômico, social, urbanístico ou de políticas públicas. O país está preparado para lidar com uma população mais idosa? Infelizmente, parece que, por enquanto, a resposta é “não”.
        Atenho-me aqui à área da saúde. Há avanços incríveis em campos como genética, robótica e medicina personalizada, os quais podem ampliar, e muito, o arsenal disponível hoje para enfrentar doenças típicas da terceira idade. Mas pouco se fala sobre comportamento, sobre cognição, sobre adaptabilidade. Parecemos muito preocupados em curar os mais velhos, mas será que estamos formando profissionais preparados para conviver e interagir com essa população cada vez mais numerosa?
        A pergunta faz refletir sobre uma espécie de cacoete cultural que precisa ser combatido se quisermos avanços reais na maneira como acolhemos nossos idosos: ainda temos dificuldade em enxergar que a velhice não é um problema ou, pior, uma doença a ser curada, mas simplesmente uma fase da vida [...]. Como qualquer outra fase, ela tem características próprias, que precisam ser levadas em conta, com naturalidade, pelo profissional de saúde. [...].
        Melhorar a saúde dos mais velhos passa, portanto, pelo combate ao etarismo – isto é, o preconceito em razão da idade. Imagine o seguinte experimento: um professor pede a uma turma de universitários que escreva o que vêm à sua mente, sem filtro, quando ouvem a palavra “velho”. Surgem palavras como “fraco”, “debilitado”, “doente”, “curvado”, “lento”, “teimoso”, “solitário”. O professor repete o exercício, dessa vez com a palavra “ancião”. As respostas variam entre “sábio”, “experiente”, “líder”, “conhecimento”, “poder”.
        Esse experimento é real, aconteceu no curso de medicina da Universidade da Califórnia e é descrito pela geriatra norte-americana Louise Aronson em seu livro “Além da envelhescência” [...]. Como indicado pelo título, que brinca com o verbo “envelhecer” e as noções de infância ou adolescência, Aronson propõe que encaremos a velhice como o “terceiro ato” de nossa vida, tão rico quanto os anteriores, e não como “uma expansão repugnante de anos ou décadas”.
        [...] 

Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/coluna-claudio-lottenberg/melhorar-a-saude-do-idoso-requer-mudancas-culturais Acesso em: 29 jul. 2024. Adaptado.
O Texto 1 mostra de que maneira o etarismo se apresenta em nossa sociedade, por exemplo,
Alternativas
Q3008071 Português
Texto 1

Melhorar a saúde do idoso requer mudanças culturais
Etarismo ainda é obstáculo para que os mais velhos, cada vez mais numerosos, tenham acesso a atendimento realmente eficaz
Por Claudio L. Lottenberg
26 jul. 2024, 13h




        A população brasileira está envelhecendo. De acordo com o último censo (2022), pessoas com mais de 60 anos representam hoje 15,6% do país. Há pouco mais de uma década, essa faixa correspondia a menos de 11% da população. Entre um censo e outro, o contingente de idosos cresceu impressionantes 56 pontos percentuais. O Brasil envelhece – e envelhece rápido. 
        Essa é uma boa notícia. O aumento de brasileiros na “melhor idade” indica que as condições de saúde da população têm melhorado em linhas gerais, somadas ao avanço da medicina, que nos permite cada vez mais prolongar a vida. No entanto, mudanças demográficas dessa magnitude acarretam sempre desafios, seja do ponto de vista econômico, social, urbanístico ou de políticas públicas. O país está preparado para lidar com uma população mais idosa? Infelizmente, parece que, por enquanto, a resposta é “não”.
        Atenho-me aqui à área da saúde. Há avanços incríveis em campos como genética, robótica e medicina personalizada, os quais podem ampliar, e muito, o arsenal disponível hoje para enfrentar doenças típicas da terceira idade. Mas pouco se fala sobre comportamento, sobre cognição, sobre adaptabilidade. Parecemos muito preocupados em curar os mais velhos, mas será que estamos formando profissionais preparados para conviver e interagir com essa população cada vez mais numerosa?
        A pergunta faz refletir sobre uma espécie de cacoete cultural que precisa ser combatido se quisermos avanços reais na maneira como acolhemos nossos idosos: ainda temos dificuldade em enxergar que a velhice não é um problema ou, pior, uma doença a ser curada, mas simplesmente uma fase da vida [...]. Como qualquer outra fase, ela tem características próprias, que precisam ser levadas em conta, com naturalidade, pelo profissional de saúde. [...].
        Melhorar a saúde dos mais velhos passa, portanto, pelo combate ao etarismo – isto é, o preconceito em razão da idade. Imagine o seguinte experimento: um professor pede a uma turma de universitários que escreva o que vêm à sua mente, sem filtro, quando ouvem a palavra “velho”. Surgem palavras como “fraco”, “debilitado”, “doente”, “curvado”, “lento”, “teimoso”, “solitário”. O professor repete o exercício, dessa vez com a palavra “ancião”. As respostas variam entre “sábio”, “experiente”, “líder”, “conhecimento”, “poder”.
        Esse experimento é real, aconteceu no curso de medicina da Universidade da Califórnia e é descrito pela geriatra norte-americana Louise Aronson em seu livro “Além da envelhescência” [...]. Como indicado pelo título, que brinca com o verbo “envelhecer” e as noções de infância ou adolescência, Aronson propõe que encaremos a velhice como o “terceiro ato” de nossa vida, tão rico quanto os anteriores, e não como “uma expansão repugnante de anos ou décadas”.
        [...] 

Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/coluna-claudio-lottenberg/melhorar-a-saude-do-idoso-requer-mudancas-culturais Acesso em: 29 jul. 2024. Adaptado.
A análise do conteúdo global e da funcionalidade do Texto 1 indica que ele apresenta como tema central
Alternativas
Q2899492 Biologia

Com relação aos métodos de coloração utilizados em laboratórios clínicos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Q2899491 Biologia

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).


I. Muito utilizado em laboratórios de análises clínicas, os dessecadores são aparelhos utilizados para remover a água de uma substância ou para secagem, por meio de substância dessecadora ou agentes desidratantes. Temos como exemplo a sílica gel.

II. Deionização é um processo de purificação da água que utiliza resinas sintéticas para permitir a troca seletiva de íons H ou OH pelas impurezas ionizadas na água.

III. O espectrofotômetro é o aparelho que mede a absorbância e/ou a transmitância de uma determinada substância.

IV. A destilação é um processo de purificação da água baseado na mudança do estado físico onde a água passa, por meio de um processo de aquecimento, do estado líquido para o estado gasoso, retornando ao estado líquido após o resfriamento.


Alternativas
Q2899489 Biologia

Assinale a alternativa que apresenta o procedimento correta para realizar uma diluição de 1:500.

Alternativas
Q2899488 Biologia

Em relação à coleta de material biológico, assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).


I. Para a coleta de sangue para a realização de hemograma completo e dosagem de glicose, o paciente deve obrigatoriamente estar em jejum de pelo menos 8 horas.

II. A hemólise acontece pela demora no tempo de garroteamento.

III. Quando necessitamos de soro para análise de colesterol total, devemos coletar o sangue do paciente em jejum com anticoagulante e, em seguida, centrifugar a amostra.

IV. Para obtermos soro, necessitamos coletar o sangue com um anticoagulante específico.


Alternativas
Q2899487 Biologia

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as INCORRETAS.


I. As ponteiras das pipetas automáticas, quando em procedimento para análises bioquímicas, devem sempre ser enxugadas.

II. As pipetas automáticas, muito utilizadas em laboratórios, possuem vantagens e desvantagens, sendo a precisão uma vantagem.

III. As pipetas devem ser sempre enchidas por aspiração, acima do zero, enxugadas as pontas com papel absorvente, ajustado o menisco do líquido tangente à marca e transferido o conteúdo desejado, mantendo a pipeta verticalmente com a ponta encostada à parede do receptor. Nunca se deve esgotar as pipetas por sopro a não ser que tenham sido calibradas para isso.

IV. Provetas são aparelhos confeccionados em vidro comum, pirex ou em plástico, em diversas capacidades, podendo ter ou não rolha esmerilhada. Possuem precisão.


Alternativas
Q2899486 Biologia

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.


I. As luvas descartáveis servem para manipulação de materiais potencialmente infectantes, conhecidas como luvas de procedimentos, que são de látex (borracha natural) ou de material sintético (vinil). Estas últimas, além de serem mais resistentes aos perfuro-cortantes, são também indicadas a pessoas alérgicas.

II. A desinfecção do ambiente laboratorial é feita junto com os procedimentos de limpeza, executados por pessoal contratado e treinado especificamente para isso. Esse pessoal também estará vestindo equipamentos de segurança, sendo eles jaleco, luvas e botas de borracha resistentes.

III. As máscaras descartáveis e os óculos de proteção devem ser utilizados em todas as atividades que envolvam a formação de aerossol ou suspensão de partículas como pipetagem, centrifugação, execução de raspados epidérmicos, semeadura de material clínico, entre outros. Na manipulação de amostras contendo agente infeccioso da tuberculose, deve-se usar a máscara N95.

IV. O jaleco protege a roupa e a pele do profissional do laboratório clínico da contaminação por sangue, fluidos corpóreos, salpicos e derramamentos de material infectados, que pode ocorrer desde a coleta, transporte, manipulação e descarte de amostras clínicas.


Alternativas
Q2899480 Biologia

Com relação aos POPs, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).


I. POP é uma sigla que significa Procedimentos Operacionais Primários. Os POPs têm como objetivo padronizar todas as ações, para que diferentes técnicos possam compreender e executar, da mesma maneira, uma determinada tarefa, garantindo assim qualidade. Esses protocolos devem estar escritos de forma clara e completa, possibilitando a compreensão e adesão de todos.

II. Os POPs são protocolos que descrevem detalhadamente cada atividade realizada no laboratório, desde a coleta até a análise do material, incluindo utilização de equipamentos, procedimentos técnicos, cuidados de biossegurança e condutas adotadas em acidentes. É extremamente necessário e obrigatório que todos os funcionários sigam o protocolo.

III. A elaboração dos POPs é feita pelo responsável credenciado do laboratório. Alguns parágrafos dos POPs podem vir a ser iguais aos de outros laboratórios, porque existem regras de biossegurança, por exemplo, que já estavam prédeterminadas e precisam ser cumpridas. Ele é inteiramente dividido por setores, porque precisa ser muito específico.

IV. Os POPs são de responsabilidade dos técnicos de laboratório e devem estar disponíveis em local de fácil acesso para fiscalização pelo agente da ANVISA.


Alternativas
Respostas
101: A
102: D
103: B
104: D
105: C
106: B
107: E
108: B
109: C
110: A
111: D
112: E
113: B
114: D
115: E
116: E
117: B
118: D
119: E
120: C