Questões de Concurso
Para técnico em artes gráficas
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Leia o Texto 1 para responder às questões de 01 a 07.
Texto 1
Cem cruzeiros a mais
Ao receber certa quantia num guichê do Ministério, verificou que o funcionário lhe havia dado cem cruzeiros a mais. Quis voltar para devolver, mas outras pessoas protestaram: entrasse na fila.
Esperou pacientemente a vez, para que o funcionário lhe fechasse na cara a janelinha de vidro:
– Tenham paciência, mas está na hora do meu café.
Agora era uma questão de teimosia. Voltou à tarde, para encontrar fila maior – não conseguiu sequer aproximar-se do guichê antes de encerrar-se o expediente.
No dia seguinte era o primeiro da fila:
– Olha aqui: o senhor ontem me deu cem cruzeiros a mais.
– Eu?
Só então reparou que o funcionário era outro.
– Seu colega, então. Um de bigodinho.
– O Mafra.
– Se o nome dele é Mafra, não sei dizer.
– Só pode ter sido o Mafra. Aqui só trabalhamos eu e o Mafra. Não fui eu. Logo...
Ele coçou a cabeça, aborrecido:
– Está bem, foi o Mafra. E daí?
O funcionário lhe explicou com toda urbanidade que não podia responder pela distração do Mafra:
– Isto aqui é uma pagadoria, meu chapa. Não posso receber, só posso pagar. Receber, só na recebedoria. O próximo!
O próximo da fila, já impaciente, empurrou-o com o cotovelo. Amar o próximo como a ti mesmo! Procurou conter-se e se afastou, indeciso. Num súbito impulso de indignação – agora iria até o fim – dirigiu-se à recebedoria.
– O Mafra? Não trabalha aqui, meu amigo, nem nunca trabalhou.
– Eu sei. Ele é da pagadoria. Mas foi quem me deu os cem cruzeiros a mais.
Informaram-lhe que não podiam receber: tratava-se de uma devolução, não era isso mesmo? E não de pagamento. Tinha trazido a guia? Pois então? Onde já se viu pagamento sem guia? Receber mil cruzeiros a troco de quê?
– Mil não: cem. A troco de devolução.
– Troco de devolução. Entenda-se.
– Pois devolvo e acabou-se.
– Só com o chefe. O próximo!
O chefe da seção já tinha saído: só no dia seguinte. No dia seguinte, depois de fazê-lo esperar mais de meia hora, o chefe informou-lhe que deveria redigir um ofício historiando o fato e devolvendo o dinheiro.
– Já que o senhor faz tanta questão de devolver.
– Questão absoluta.
– Louvo o seu escrúpulo.
– Mas o nosso amigo ali do guichê disse que era só entregar ao senhor – suspirou ele. – Quem disse isso?
– Um homem de óculos naquela seção do lado de lá. Recebedoria, parece.
– O Araújo. Ele disse isso, é? Pois olhe: volte lá e diga-lhe para deixar de ser besta. Pode dizer que fui eu que falei. O Araújo sempre se metendo a entendido!
– Mas e o ofício? Não tenho nada com essa briga, vamos fazer logo o ofício.
– Impossível: tem de dar entrada no protocolo.
Saindo dali, em vez de ir ao protocolo, ou ao Araújo para dizer-lhe que deixasse de ser besta, o honesto cidadão dirigiu- se ao guichê onde recebera o dinheiro, fez da nota de cem cruzeiros uma bolinha, atirou-a lá dentro por cima do vidro e foi-se embora.
SABINO, Fernando. Disponível em: < http://www.velhosamigos.com.br/Colaboradores /Diversos/fernandosabino2.html >. Acesso em: 13 abr. 2015.
A expressão “com toda urbanidade” torna o enunciado irônico. Esse recurso é utilizado no texto para criticar a
Leia o Texto 1 para responder às questões de 01 a 07.
Texto 1
Cem cruzeiros a mais
Ao receber certa quantia num guichê do Ministério, verificou que o funcionário lhe havia dado cem cruzeiros a mais. Quis voltar para devolver, mas outras pessoas protestaram: entrasse na fila.
Esperou pacientemente a vez, para que o funcionário lhe fechasse na cara a janelinha de vidro:
– Tenham paciência, mas está na hora do meu café.
Agora era uma questão de teimosia. Voltou à tarde, para encontrar fila maior – não conseguiu sequer aproximar-se do guichê antes de encerrar-se o expediente.
No dia seguinte era o primeiro da fila:
– Olha aqui: o senhor ontem me deu cem cruzeiros a mais.
– Eu?
Só então reparou que o funcionário era outro.
– Seu colega, então. Um de bigodinho.
– O Mafra.
– Se o nome dele é Mafra, não sei dizer.
– Só pode ter sido o Mafra. Aqui só trabalhamos eu e o Mafra. Não fui eu. Logo...
Ele coçou a cabeça, aborrecido:
– Está bem, foi o Mafra. E daí?
O funcionário lhe explicou com toda urbanidade que não podia responder pela distração do Mafra:
– Isto aqui é uma pagadoria, meu chapa. Não posso receber, só posso pagar. Receber, só na recebedoria. O próximo!
O próximo da fila, já impaciente, empurrou-o com o cotovelo. Amar o próximo como a ti mesmo! Procurou conter-se e se afastou, indeciso. Num súbito impulso de indignação – agora iria até o fim – dirigiu-se à recebedoria.
– O Mafra? Não trabalha aqui, meu amigo, nem nunca trabalhou.
– Eu sei. Ele é da pagadoria. Mas foi quem me deu os cem cruzeiros a mais.
Informaram-lhe que não podiam receber: tratava-se de uma devolução, não era isso mesmo? E não de pagamento. Tinha trazido a guia? Pois então? Onde já se viu pagamento sem guia? Receber mil cruzeiros a troco de quê?
– Mil não: cem. A troco de devolução.
– Troco de devolução. Entenda-se.
– Pois devolvo e acabou-se.
– Só com o chefe. O próximo!
O chefe da seção já tinha saído: só no dia seguinte. No dia seguinte, depois de fazê-lo esperar mais de meia hora, o chefe informou-lhe que deveria redigir um ofício historiando o fato e devolvendo o dinheiro.
– Já que o senhor faz tanta questão de devolver.
– Questão absoluta.
– Louvo o seu escrúpulo.
– Mas o nosso amigo ali do guichê disse que era só entregar ao senhor – suspirou ele. – Quem disse isso?
– Um homem de óculos naquela seção do lado de lá. Recebedoria, parece.
– O Araújo. Ele disse isso, é? Pois olhe: volte lá e diga-lhe para deixar de ser besta. Pode dizer que fui eu que falei. O Araújo sempre se metendo a entendido!
– Mas e o ofício? Não tenho nada com essa briga, vamos fazer logo o ofício.
– Impossível: tem de dar entrada no protocolo.
Saindo dali, em vez de ir ao protocolo, ou ao Araújo para dizer-lhe que deixasse de ser besta, o honesto cidadão dirigiu- se ao guichê onde recebera o dinheiro, fez da nota de cem cruzeiros uma bolinha, atirou-a lá dentro por cima do vidro e foi-se embora.
SABINO, Fernando. Disponível em: < http://www.velhosamigos.com.br/Colaboradores /Diversos/fernandosabino2.html >. Acesso em: 13 abr. 2015.
O Texto 1 é uma crônica e infere-se, a partir do fato do cotidiano narrado, uma crítica à
O técnico em processos gráficos sabe que a escala do pH vai de 0 a 14 e a utiliza corretamente, visando obter produtividade e qualidade no impresso. Para a impressão de papel ofsete, o range aceitável do valor de pH é de
Tendo como referência a síntese aditiva e subtrativa de cores, qual resultado da mistura de cores contidas nos espaços de cor RGB e CMYK está correto?
Para se realizar uma impressão de qualidade em uma máquina de impressão ofsete a folha e sem apresentar um defeito conhecido como ganho de ponto, ou com falta de contato entre a blanqueta e a chapa, a altura da blanqueta deve estar em perfeito paralelo com os anéis de contato do cilindro. Sendo assim, uma impressora que tem anel de contato com rebaixo de 3,00 mm deve utilizar a seguinte configuração:
Uma revista é composta de 6 cadernos formato 1 e tem sua impressão em 4 x 4 cores. Para realizar essa produção, será necessária a gravação de
Para o controle de densidade de reflexão durante a impressão, o impressor pode utilizar-se de densitômetros pontuais ou de varredura para leitura dos steps na barra de controle, assim podendo fazer a leitura geral do impresso e realizar os ajustes necessários. Em uma leitura de densidade da cor preta verificou-se que o valor de densidade se encontrava maior que o padrão estabelecido. Nesse caso, qual ação pode ser tomada pelo impressor para ajustar o valor de densidade?
Em uma impressora ofsete foi aplicado um TESTFORM para verificar alguns critérios de suma importância na impressão quanto à qualidade de impressão. Um dos principais pontos avaliados foram os alvos de 75%, 50% e 25% de retícula para levantar valores de ganho de ponto do equipamento. Considerando como normal um ganho de ponto de até 10% para as áreas de 75% e 25% e 15% para áreas de 50% os seguintes valores são encontrados:
amarelo: 82%, 61% e 31%; magenta 84%, 63% e 33%; ciano: 88%,69% e 36%; preto: 85%,64% e 34%.
Considerando os valores apresentados acima, o que pode ter levado a impressora a apresentar esses valores?
Sabe-se que a mudança de contraste, durante a produção, quer dizer a diferença de cor entre áreas claras e escuras. Quando, durante a impressão, áreas claras começam a ficar mais escuras, a possível causa é:
Para realizar a impressão de um livro será necessário dividi-lo em cadernos. Portanto, livro com 248 páginas em formato 16 x 21 cm, que será impresso no formato 1BB, deve ser divido em
Uma gráfica dispõe de uma impressora formato ½ folha, 4 cores. Esta impressora é capaz de imprimir 10.000 folhashora. O tempo de setup é de 15 minutos. As fôrmas sempre ficam à disposição junto com a prova de impressão do próximo trabalho antes que a última ordem de produção esteja pronta. O tempo previsto de produção de 10.000 impressos no formato 20 x 60 cm em 4 x 4 cores em montagem “tira retira” é de
O RKW é um sistema de cálculo de custos criado na Alemanha e que é utilizado amplamente na indústria gráfica. Basicamente, o sistema de levantamento de custos tem por objetivo estabelecer o custo-hora dos centros de produção de uma empresa, e o custo-hora obtido será utilizado no cálculo do orçamento. Esses custos podem ser alocados no mapa RKW por meio do rateio dos custos
Na elaboração de um orçamento de um produto gráfico, a montagem/imposição é primordial para o melhor aproveitamento do tempo e dos materiais. Segundo Lunardelli, Américo A. e Rossi Filho, Sérgio (2004, p. 54), a unidade básica para dimensionamento de montagens para revistas e livros é um caderno com
O impressor irá realizar a impressão de 10.000 folders no formato final 15 x 20 cm no papel couché liso 150g/m², 4 x 4 cores, com uma dobra cruzada e uma paralela. O formato de impressão a ser usado será o 2 BB (48 x 66 cm). Durante a produção, deve-se considerar uma perda de 3% para cada etapa da produção. Neste caso, quantas folhas serão necessárias?
Uma gráfica dispõe de uma impressora ofsete 4 cores / 74. Ao analisar um folder, o orçamentista verifica que o formato ideal para a impressão é o 3 do formato BB– (22x66 cm). Desta forma, a montagem que deverá ser adotada para impressão é a seguinte:
De maneira geral, durante o projeto gráfico, as variáveis de processo do acabamento de lombada quadrada não são levadas em consideração, fato que invariavelmente provoca problemas sérios nesta fase, como, por exemplo, excessos de rugas nos cadernos e deformações no miolo. Este defeito é causado por problemas relacionados à
A cor é uma das características que mais impactam numa embalagem. Por isso, é um dos aspectos que tem maior controle durante a produção. Nesse sentido, deve ser gerida a cor durante a impressão por meio da densidade da tinta e
Na elaboração de um livro brochura, o processo utilizado para organizar as páginas em montagem é chamado de imposição. Para elaborar um livro de 172 páginas de conteúdo monocromático, qual é a montagem mais econômica?
Os espaços de cor ilustram a abrangência do espectro cromático passível de representação a partir da combinação dos pigmentos ou luz. A partir da situação na qual uma imagem, inicialmente em RGB, é convertida para CMYK para se tornar passível de impressão, quais são as consequências para as cores nela representadas?
Para imprimir em ofsete, faz-se necessária a preparação de uma solução denominada “solução de fonte ou solução molhadora”. Para compor essa solução, o impressor precisa de