Questões de Concurso Para professor - matemática

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Q2740947 Matemática

Uma pesquisa realizada em uma determinada cidade constatou que 21% das pessoas têm motocicleta, 33% têm automóvel e 9% têm motocicleta e automóvel. Qual é a porcentagem de habitantes que não têm nenhum dos dois veículos?

Alternativas
Q2740946 Matemática

Um determinado produto está sendo vendido com preço à vista de $ 9.000,00 acima do seu preço de custo. Sabe-se que o vendedor adota uma margem de lucro de 15%. Qual era o preço de custo do produto a ser vendido?

Alternativas
Q2740945 Matemática

Uma aplicação financeira é feita no regime dos juros simples de 2,8% ao mês. Qual seria o valor dos juros obtidos sabendo-se que um capital de $ 2.500,00 foi aplicado por oito meses?

Alternativas
Q2740427 Geografia

De acordo com dados do IPECE, Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará, de 2010, responda a alternativa correta, no que se refere à demografia do Município de Quixadá:

Alternativas
Q2740424 Geografia

Em relação ao Município de Quixadá, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Q2740417 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

A oração “se fôssemos eternos” – 1ª estrofe – classifica-se como:

Alternativas
Q2740416 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

Quanto à regência verbal, considera-se correta a afirmação:

Alternativas
Q2740415 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

Em relação à acentuação, marque a alternativa em que todas as palavras seguem a mesma regra:

Alternativas
Q2740414 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

As formas verbais, encontradas no 1º verso da 4ª estrofe: vem; fecha e sonha:

Alternativas
Q2740413 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

Quanto à morfossintaxe, em qual alternativa a classificação está correta.

Alternativas
Q2740412 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

Sabendo-se que palavras sinônimas têm os mesmos significados, marque a alternativa, cujos pares de sinônimos estejam corretos. Releia o texto.

Alternativas
Q2740411 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

No verso do texto, “E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo”, há a repetição de:

Alternativas
Q2740410 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

Pode-se afirmar que o depoimento do pobre, realmente:

Alternativas
Q2740409 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

O texto pode ser resumido na seguinte expressão:

Alternativas
Q2740408 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

O texto, no seu todo, é um poema que denota:

Alternativas
Q2740407 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

Na segunda estrofe do poema, a citação: “Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida”! Sugere ao leitor:

Alternativas
Q2740406 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

Os personagens que aparecem no texto demonstram:

Alternativas
Q2737410 Matemática

Em um Concurso para professor, 30% dos candidatos inscritos foram eliminados na prova de conhecimentos gerais, e a prova de língua portuguesa eliminou 20% dos candidatos restantes. Essas duas provas eliminaram, do total de candidatos inscritos:

Alternativas
Respostas
2321: B
2322: A
2323: A
2324: A
2325: C
2326: D
2327: E
2328: C
2329: A
2330: B
2331: D
2332: E
2333: C
2334: E
2335: D
2336: B
2337: A
2338: B
2339: E
2340: A