Questões de Concurso Para médico de família e comunidade

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Q2812991 Medicina

Lactente de 1 ano de idade, contactante de doente com tuberculose, encontra-se assintomático, resultado de Raio-x de tórax sem alterações, PPD = 10mm. Vacinação atualizada.

Considerando essas informações, o diagnóstico provável e a conduta adequada são, respectivamente,

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Q2812989 Medicina

Nos últimos anos, novos métodos e tecnologias vêm sendo desenvolvidos para o diagnóstico das infecções sexualmente transmissíveis, além do incentivo à descentralização do cuidado e do manejo com pessoas vivendo com HIV/aids.

Diante de um caso de 2 testes rápidos positivos para HIV, a conduta mais adequada é:

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Q2812988 Medicina

Homem com lesão única, tipo úlcera, em sulco balano-prepucial, não dolorosa, base endurecida, lisa, brilhante, com presença de secreção serosa, associada à linfonodomegalia inguinal indolor.


Diante da suspeita clínica nesse caso, a opção terapêutica mais adequada é:

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Q2812987 Medicina

Analise o conceito a seguir: "Ação feita para identificar um paciente ou população em risco de supermedicalização, protegê-lo de uma intervenção médica invasiva e sugerir procedimentos científica e eticamente aceitáveis".


Esse conceito é utilizado na prática médica para descrever a

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Q2812984 Medicina

No Sistema Único de Saúde, existe atualmente um esforço para a construção e implementação de programas organizados de rastreamento populacional, uma iniciativa que envolve o Ministério da Saúde como o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Considere as seguintes assertivas a cerca das recomendações de rastreamento segundo o INCA:

I

O rastreamento com PSA para câncer de próstata deve ser realizado em homens de 40 a 70 anos de idade.

II

A mamografia deve ser realizada em mulheres de 40 a 69 anos de idade.

III

O rastreio universal de câncer de colo uterino deve se dar em mulheres com idade entre 25 e 64 anos.

IV

O câncer de colon e reto devem ser rastreados com a pesquisa de sangue oculto nas fezes, colonoscopia ou sigmoidoscopia, em indivíduos com idade entre 50 e 75 anos.

Estão corretas as indicações de rastreamento em

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Q2812983 Medicina

Idoso, 78 anos, comparece à consulta médica solicitando renovação de receitas dos medicamentos dos quais faz uso, como: Enalapril, AAS, Sinvastatina e Memantina. Refere ser portador de Hipertensão Arterial, sofreu AVC há 10 anos e, após esse episódio, evoluiu com marcha espástica e rigidez, além de um quadro demencial, para o qual foi prescrito a memantina. Ele refere que a demência não piorou desde então. Diante do exposto, considere as assertivas:

I

A memantina geralmente é indicada para demência leve.

II

A memantina provavelmente impediu a evolução da demência.

III

O quadro demencial provavelmente é de uma demência vascular.

IV

A donepezila pode ser utilizada para esse paciente, na tentativa de melhora cognitiva.

Em relação a esse caso, estão corretas as assertivas

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Q2812979 Medicina

O médico, recém-chegado à unidade de saúde, realiza sua primeira visita domiciliar a uma idosa, 80 anos de idade, acamada, mas lúcida e orientada. Durante a avaliação, são percebidos sinais de maus-tratos pela cuidadora, a nora. A Agente Comunitária de Saúde informa ao médico que a situação já é conhecida, que o fato foi comunicado à família diversas vezes, mas que o filho é omisso, e que a paciente se nega a fazer qualquer tipo de denúncia para não prejudicá-lo, mesmo não gostando da nora.


Nessas circunstâncias, e considerando o estatuto do idoso, a conduta mais adequada para o médico é

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Q2812976 Medicina

Paciente, sexo feminino, 30 anos, assintomática, comparece a consulta médica, na unidade de saúde, para apresentação de resultado de seu primeiro exame citopatológico de colo uterino. Na descrição tem-se:

Amostra = satisfatória; Epitélios representados = escamoso + glandular + metaplásico; Alterações celulares = inflamação + metaplasia escamosa imatura; Microbiologia = Bacilos supracitoplasmáticos (sugestivos de Gardnerella/ Mobiluncus); Atipias = Negativo para malignidade.

Diante desse resultado, considere as assertivas:

I

A paciente deve ser tratada com metronidazol.

II

A paciente deve repetir o exame citopatológico em 1 ano.

III

A paciente deve ser encaminhada para atenção secundária.

IV

A paciente deve ser informada que está em uma fase mais vulnerável à ação do HPV.

As condutas que devem ser adotadas nesse caso são

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Q2812960 Direito Sanitário

Paciente sexo feminino, 41 anos, portadora de artrite reumatoide (AR), foi vítima recente de um infarto agudo do miocárdio, necessitando de uma angioplastia com colocação de stent. Retorna para seguimento na unidade de saúde. Ao conhecer todo seu histórico de saúde - doença, o médico de família substitui o anticoncepcional oral hormonal pelo DIU de cobre e encaminha a paciente para a reumatologia, sugerindo a troca do corticoide oral até então em uso, para AR, por drogas que não aumentem o risco de evento cardiovascular. O médico solicita, ainda, a contra referência com a nova conduta adotada.


Diante dos princípios da Medicina de Família e Comunidade e da Atenção Primária à Saúde, o caso relatado destaca o princípio

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Q2812956 Direito Sanitário

Em um município com cerca de 9 milhões de habitantes, sendo 5 milhões do sexo masculino, são registrados cerca de 60 mil óbitos por ano, dos quais, 40 mil são de homens. Registram-se, ainda, 4,5 mil óbitos por doenças cardiovasculares, dos quais, 3 mil são de homens.


Sendo assim, de acordo com os indicadores de saúde e utilizando-se os coeficientes convencionados para cada indicador, é correto afirmar que

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Q2812953 Direito Sanitário

Paciente do sexo masculino, 39 anos, alcoolista crônico, apresenta perda de peso de 10kg em três meses, fraqueza e vômitos recorrentes com sangue. Na consulta com o médico da unidade básica de saúde, este solicita uma endoscopia digestiva alta com urgência. Ao apresentar a solicitação no sistema de regulação do município, o paciente é informado que o tempo de espera para seu exame é de 4 meses devido à fila de espera, mas que, pela urgência da solicitação, o exame será realizado dentro de uma semana.


Tendo em vista que as ações e serviços do Sistema Único de Saúde devem ser desenvolvidos de acordo com alguns princípios e diretrizes, o princípio observado neste caso foi

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Q2812928 Noções de Informática

Marcelo possui uma loja em que são vendidos itens como camisetas, calças e sapatos. Querendo um maior controle sobre suas vendas, resolveu utilizar o Microsoft Excel 2007 para registrar o número de vendas efetuadas, colocando o número de itens vendidos em cada mês, ao longo do primeiro semestre do ano, como mostra a figura abaixo:


A

B

C

D

E

F

G

H

1









2









3


Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho


4

Camisetas

320

190

420

300

130

230


5

Calças

130

110

70

120

140

70


6

Sapatos

90

280

210

340

450

340


7









8









9









Marcelo gostaria de extrair as seguintes informações dessa tabela:

I

O número de camisetas vendidas no primeiro semestre.

II

A média aritmética do número de itens vendidos no mês de maio.

III

O número de calças vendidas no primeiro trimestre do ano.

Para conseguir essas informações, nessa ordem, Marcelo deverá utilizar os comandos:

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Q2812919 Português

Lembrar é essencial

Marcia Tiburi

O homem é o animal que lembra. Podemos dizer isso tendo em conta que não haveria, de um modo geral, a cultura sem o trabalho da memória. Definir o que é a memória, porém, não é fácil. Os cientistas tentam explicá-la afirmando seu funcionamento físico-químico em nível cerebral. Os historiadores criam suas condições gráficas por meio de documentos e provas. Definem, com isso, uma linguagem compreensível sobre o que ela seja: o que podemos chamar de “campo da memória”. Os artistas e escritores tentam invocar seus subterrâneos, aquilo que, mesmo sem sabermos, constitui nosso substrato imagético e simbólico. Mas o que é a memória para cada um de nós que, em tempos de excesso de informação, de estilhaçamento de sentidos, experimenta o fluxo competitivo do cotidiano, a rapidez da vida, como se ela não nos pertencesse? Como fazemos a experiência coletiva e individual da memória? É possível lembrar? Lembrar o quê? Devemos lembrar? Se esta pergunta é possível, a contrária também tem validade: haverá algo que devamos esquecer?

Para os antigos gregos, Mnemósyne era a “deusa da memória, a mãe das nove musas” que inspiravam os poetas, os músicos, os bailarinos. Seu simbolismo define que a memória precisa ser criada pelas artes. Numa civilização oral como foi a grega, nada m ais compreensível do que uma divinização da memória. A memória é a mãe das artes, tanto quanto nelas se reproduz, por meio delas é que mantém sua existência. Por isso, ela presidia a poesia, permitindo ao poeta saber e dizer o que os humanos comuns não sabiam. Que a memória seja mãe das musas significa que a lembrança é a mãe da criatividade. Mas de que lembrança se está tratando?

Para além da mitologia, na filosofia, distinguiam-se dois modos de rememoração: Mneme, espécie de arquivo disponível que se pode acessar a qualquer momento, e Anamnese ou a memória que está guardada em cada um e que pode ser recuperada com certo esforço. A primeira envolve um registro consciente, enquanto a segunda manifesta o que há de inconsciente na produção de nossas vidas, ou seja, o que nos constitui sem que tenhamos percebido que nos aconteceu, que se forjou por nossa própria obra.

A memória era a deusa que permitia a conexão com os mortos, com o que já foi, com o que poderia ter sido, com o que, para sempre, não mais nos pertence desde que, com ele, não partilhamos o tempo.

O atual modo de vida, pleno de elementos descartáveis, não privilegia a memória. O que se chama “consumismo” tem relação direta com o abandono e o descaso com a memória. Descarta-se tudo, de objetos de uso doméstico a amigos, de roupas a amores. O projeto ecologista da reciclagem é, de certo modo, um trabalho de memória. Na apressada vida urbana, vige a regra de que tudo passa, o encanto pertence apenas à novidade, tudo vira lixo instantaneamente. A fungibilidade, a capacidade de trocar, é universal. Se tudo o que existe deve ser descartado, significa que sua existência não faz muita diferença. Esquecer, assim, ou elevar o esquecimento a esta lei, é algo perverso.

Esse gesto tem, porém, uma estranha e maléfica compensação. Numa cultura em que esquecer é a lei, ressentir é inevitável. O ressentimento é a incapacidade de esquecer, impossibilidade de deixar de lado, de abandonar o verdadeiro lixo, ou, em outros termos, o passado com o que, nele, foi espúrio. Ressentimos porque não somos capazes de ver além, carregamos o sofrimento como gozo, ou seja, como o que, contraditoriamente, nos faz bem.

Por outro lado, o ressentimento é movido pela culpa de ter abandonado algo que, injustiçado, tempos depois, reclama sua volta. O ressentimento é um mal por ser fruto da culpa. A culpa, por sua vez, é como uma doença contagiosa da qual a humanidade inteira foi vítima, e ainda é, enquanto não aprende a compreender e aceitar suas próprias escolhas. A esta capacidade chama-se hoje responsabilidade. Mas, mesmo com a responsabilidade, é preciso tomar cuidado para que ela não seja um mero disfarce da culpa que ainda não eliminamos. Responsabilidade só é possível quando há solidariedade. Quando nos responsabilizamos, não apenas por nossas vidas e atos, mas percebemos que somos apenas parte da vida e que muitas de nossas escolhas são coletivas.

Nietzsche, filósofo que morreu em 1900, dizia que a memória tinha vantagens e desvantagens na vida. É certo que quem quiser viver bem, quem almejar de algum modo ser feliz, deverá provar o equilíbrio entre lembrar e esquecer. Temos, neste momento, um problema de distinção: o que devemos esquecer, o que devemos lembrar? Na busca de um meio termo, mais vantajoso será guardar o que nos traz bons afetos ou alegria e descartar o que nos traz maus sentimentos, ou tristezas. Motivos para a infelicidade não faltam a quem quiser olhar para a história humana e a história pessoal. Mas, enquanto a memória histórica nos faz bem, pois nos mostra o que se passou para chegarmos até aqui, a memória pessoal faz o mesmo, mas ela só tem sentido se conectada à memória coletiva. Para poder buscar a alegria de viver, é preciso olhar para a frente, para o futuro, e reinventar a vida a cada dia. É essa invenção do presente que nos dará, no futuro, um passado do qual tenhamos prazer em lembrar. Viver do passado ou no passado só prejudica o presente no qual elaboramos o que será amanhã o passado.

Diante do trauma, da lembrança que ficou recalcada em substratos profundos de nossa inconsciência, que define o ser e o agir em sociedades inteiras, como o que foi vivido em catástrofes como a nazista, a do Vietnã, a da colonização e escravização no Brasil, e tantas que conhecemos nas vidas pessoais e familiares, esquecer torna-se um remédio contra o sofrimento. Mas esquecer não é apagar o que se viveu de modo abstrato, muitas vezes é justamente pela “rememoração” que nos lembramos. Por isso, contar histórias, fazer arte, ou seja, deixar-se levar pelas musas, continua sendo a melhor saída. A vida criativa é a única que evita o mau esquecimento e, por outro lado, a má lembrança que é o ressentimento.

Disponível em: <http://www.marciatiburi.com.br/textos/lembrar.htm>. Acesso em: 30 ago. 2016. [ Adaptado]

As questões 08 e 09 referem-se ao trecho a seguir:

O homem (1) é o animal (2) que lembra. Podemos dizer isso (3) tendo em conta que não haveria, de um modo geral, a cultura sem o trabalho da memória. Definir o que é a memória, porém, não é fácil. Os cientistas tentam explicá-la afirmando seu funcionamento físico-químico em nível cerebral. Os historiadores criam suas condições gráficas por meio de documentos e provas.

O elemento linguístico 3 é

Alternativas
Q2812916 Português

Lembrar é essencial

Marcia Tiburi

O homem é o animal que lembra. Podemos dizer isso tendo em conta que não haveria, de um modo geral, a cultura sem o trabalho da memória. Definir o que é a memória, porém, não é fácil. Os cientistas tentam explicá-la afirmando seu funcionamento físico-químico em nível cerebral. Os historiadores criam suas condições gráficas por meio de documentos e provas. Definem, com isso, uma linguagem compreensível sobre o que ela seja: o que podemos chamar de “campo da memória”. Os artistas e escritores tentam invocar seus subterrâneos, aquilo que, mesmo sem sabermos, constitui nosso substrato imagético e simbólico. Mas o que é a memória para cada um de nós que, em tempos de excesso de informação, de estilhaçamento de sentidos, experimenta o fluxo competitivo do cotidiano, a rapidez da vida, como se ela não nos pertencesse? Como fazemos a experiência coletiva e individual da memória? É possível lembrar? Lembrar o quê? Devemos lembrar? Se esta pergunta é possível, a contrária também tem validade: haverá algo que devamos esquecer?

Para os antigos gregos, Mnemósyne era a “deusa da memória, a mãe das nove musas” que inspiravam os poetas, os músicos, os bailarinos. Seu simbolismo define que a memória precisa ser criada pelas artes. Numa civilização oral como foi a grega, nada m ais compreensível do que uma divinização da memória. A memória é a mãe das artes, tanto quanto nelas se reproduz, por meio delas é que mantém sua existência. Por isso, ela presidia a poesia, permitindo ao poeta saber e dizer o que os humanos comuns não sabiam. Que a memória seja mãe das musas significa que a lembrança é a mãe da criatividade. Mas de que lembrança se está tratando?

Para além da mitologia, na filosofia, distinguiam-se dois modos de rememoração: Mneme, espécie de arquivo disponível que se pode acessar a qualquer momento, e Anamnese ou a memória que está guardada em cada um e que pode ser recuperada com certo esforço. A primeira envolve um registro consciente, enquanto a segunda manifesta o que há de inconsciente na produção de nossas vidas, ou seja, o que nos constitui sem que tenhamos percebido que nos aconteceu, que se forjou por nossa própria obra.

A memória era a deusa que permitia a conexão com os mortos, com o que já foi, com o que poderia ter sido, com o que, para sempre, não mais nos pertence desde que, com ele, não partilhamos o tempo.

O atual modo de vida, pleno de elementos descartáveis, não privilegia a memória. O que se chama “consumismo” tem relação direta com o abandono e o descaso com a memória. Descarta-se tudo, de objetos de uso doméstico a amigos, de roupas a amores. O projeto ecologista da reciclagem é, de certo modo, um trabalho de memória. Na apressada vida urbana, vige a regra de que tudo passa, o encanto pertence apenas à novidade, tudo vira lixo instantaneamente. A fungibilidade, a capacidade de trocar, é universal. Se tudo o que existe deve ser descartado, significa que sua existência não faz muita diferença. Esquecer, assim, ou elevar o esquecimento a esta lei, é algo perverso.

Esse gesto tem, porém, uma estranha e maléfica compensação. Numa cultura em que esquecer é a lei, ressentir é inevitável. O ressentimento é a incapacidade de esquecer, impossibilidade de deixar de lado, de abandonar o verdadeiro lixo, ou, em outros termos, o passado com o que, nele, foi espúrio. Ressentimos porque não somos capazes de ver além, carregamos o sofrimento como gozo, ou seja, como o que, contraditoriamente, nos faz bem.

Por outro lado, o ressentimento é movido pela culpa de ter abandonado algo que, injustiçado, tempos depois, reclama sua volta. O ressentimento é um mal por ser fruto da culpa. A culpa, por sua vez, é como uma doença contagiosa da qual a humanidade inteira foi vítima, e ainda é, enquanto não aprende a compreender e aceitar suas próprias escolhas. A esta capacidade chama-se hoje responsabilidade. Mas, mesmo com a responsabilidade, é preciso tomar cuidado para que ela não seja um mero disfarce da culpa que ainda não eliminamos. Responsabilidade só é possível quando há solidariedade. Quando nos responsabilizamos, não apenas por nossas vidas e atos, mas percebemos que somos apenas parte da vida e que muitas de nossas escolhas são coletivas.

Nietzsche, filósofo que morreu em 1900, dizia que a memória tinha vantagens e desvantagens na vida. É certo que quem quiser viver bem, quem almejar de algum modo ser feliz, deverá provar o equilíbrio entre lembrar e esquecer. Temos, neste momento, um problema de distinção: o que devemos esquecer, o que devemos lembrar? Na busca de um meio termo, mais vantajoso será guardar o que nos traz bons afetos ou alegria e descartar o que nos traz maus sentimentos, ou tristezas. Motivos para a infelicidade não faltam a quem quiser olhar para a história humana e a história pessoal. Mas, enquanto a memória histórica nos faz bem, pois nos mostra o que se passou para chegarmos até aqui, a memória pessoal faz o mesmo, mas ela só tem sentido se conectada à memória coletiva. Para poder buscar a alegria de viver, é preciso olhar para a frente, para o futuro, e reinventar a vida a cada dia. É essa invenção do presente que nos dará, no futuro, um passado do qual tenhamos prazer em lembrar. Viver do passado ou no passado só prejudica o presente no qual elaboramos o que será amanhã o passado.

Diante do trauma, da lembrança que ficou recalcada em substratos profundos de nossa inconsciência, que define o ser e o agir em sociedades inteiras, como o que foi vivido em catástrofes como a nazista, a do Vietnã, a da colonização e escravização no Brasil, e tantas que conhecemos nas vidas pessoais e familiares, esquecer torna-se um remédio contra o sofrimento. Mas esquecer não é apagar o que se viveu de modo abstrato, muitas vezes é justamente pela “rememoração” que nos lembramos. Por isso, contar histórias, fazer arte, ou seja, deixar-se levar pelas musas, continua sendo a melhor saída. A vida criativa é a única que evita o mau esquecimento e, por outro lado, a má lembrança que é o ressentimento.

Disponível em: <http://www.marciatiburi.com.br/textos/lembrar.htm>. Acesso em: 30 ago. 2016. [ Adaptado]

As questões 08 e 09 referem-se ao trecho a seguir:

O homem (1) é o animal (2) que lembra. Podemos dizer isso (3) tendo em conta que não haveria, de um modo geral, a cultura sem o trabalho da memória. Definir o que é a memória, porém, não é fácil. Os cientistas tentam explicá-la afirmando seu funcionamento físico-químico em nível cerebral. Os historiadores criam suas condições gráficas por meio de documentos e provas.

No primeiro período do trecho, as palavras 1 e 2 destacadas estabelecem relação

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Q2750224 Medicina

Homem, 27 anos, procura o pronto atendimento do hospital universitário com febre, tosse com expectoração, prostração, mialgia, calafrios. Relata que iniciou os sintomas há 2 dias. É médico veterinário. Relata que entre 10 a 12 dias atendeu uma calopsita com clamidiose. A suspeita de diagnóstico, neste caso, para o médico veterinário e o agente etiológico, seriam, respectivamente:

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Q2750223 Medicina

Substância mielotóxica, que pode resultar em quadros de hipoplasia ou displasia. Laboratorialmente, esses quadros poderão se manifestar através de mono, bi ou pancitopenia, caracterizando, nesta última situação, quadros de anemia aplástica:

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Q2750222 Medicina

A melhor definição para Pneumoconioses é:

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Q2750221 Medicina

C.P.B., 43 anos, sexo masculino, natural de Ubiratã (PR), ensino superior completo, casado, agente penitenciário. Há cinco anos vem apresentando desgaste emocional, associado a anedonia, afastamento dos colegas e sentimento de diminuição de competência e de sucesso no trabalho, devido a insatisfação, o que não apresentava anteriormente. A piora foi progressiva. Nos últimos 6 meses passou há relatar insônia, irritabilidade, apatia e inquietação. Na presença de seus familiares, esses sintomas amenizam. Com base nos dados acima, um possível diagnóstico para o paciente C.P.B. seria:

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Q2750220 Medicina

Tendo como base o Código de Ética Médico, Res. (1931/2009) - Capítulo V - Relação com pacientes e familiares, é vedado ao médico:

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Q2750219 Direito Constitucional

Em relação a Constituição Federal de 1988, em seu Título VII, Capítulo II, Seção II, Da Saúde, ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei, EXCETO:

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Respostas
81: D
82: B
83: C
84: A
85: D
86: C
87: C
88: B
89: B
90: C
91: A
92: B
93: A
94: A
95: B
96: C
97: A
98: B
99: C
100: A