Questões de Concurso
Para auxiliar administrativo
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Fonte: CRAVO, M.; Concurso Público da Prefeitura de Itaúna-MG, 2016.
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A imagem acima demonstra a barra de ferramentas do MS WORD 2013. O botão destacado é usado para:
Questões de 01 a 05
Texto para as questões 01 a 05
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Num dia lindo e ensolarado o coelho saiu de sua toca com o notebook e pôs-se a trabalhar, bem concentrado. Pouco depois, passou por ali a raposa e viu aquele suculento coelhinho, tão distraído, que chegou a salivar. No entanto, ela ficou intrigada com a atividade do coelho e aproximou-se curiosa:
- Coelhinho, o que você está fazendo aí tão concentrado?
- Estou redigindo a minha tese de doutorado, disse o coelho sem tirar os olhos do computador.
- Humm... E qual é o tema da sua tese?
- Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais das raposas.
A raposa ficou indignada:
- Ora! Isso é ridículo! Nós, as raposas, é que somos os predadores dos coelhos!
- Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu mostro a minha prova experimental.
O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouvem-se uns ruídos indecifráveis e alguns grunhidos de dor e depois o silêncio. Em seguida o coelho volta sozinho e mais uma vez retoma os trabalhos no notebook, como se nada tivesse acontecido.
Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido. No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda. O lobo resolve saber do que se trata, antes de devorar o coelhinho:
- Olá, meu jovem coelho. O que o faz trabalhar tão arduamente?
- Minha tese de doutorado, Sr. Lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os piores predadores naturais dos lobos.
O lobo não se conteve e caiu na gargalhada com a petulância do coelho:
- Ah, ah, ah, ah!!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa...
- Desculpe-me, mas se você quiser, eu posso apresentar a prova da minha tese. Você gostaria de me acompanhar à minha toca?
O lobo não consegue acreditar na sua sorte. Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois, ouvem-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e silêncio. Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta a dedilhar o teclado de seu laptop, como se nada tivesse acontecido...
Dentro da toca do coelho, vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e peles de diversas exraposas e, ao lado destas, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos. Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem alimentado e sonolento, a palitar os dentes.
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MORAL DA HISTÓRIA:
Não importa quão absurdo é o tema de sua tese.
Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico.
Não importa se os seus experimentos nunca chegarem a provar sua teoria.
Não importa nem mesmo se suas ideias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos.
O que importa é quem é o seu orientador.
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Autor desconhecido
Em relação à formação lexical da palavra ensolarado é correto dizer:
João, Carlos e Mariana se propuseram a serem líderes de turma de uma sala. Ao ser realizada a votação, os responsáveis pela eleição elaboraram um diagrama para análises mais completas. O diagrama segue o conhecido diagrama de Venn, em que as intersecções de grupos representam elementos que estão inclusos em ambos os grupos.
Diante das informações e considerando que todos os alunos da sala votaram e ainda, que alguns votaram em mais de um candidato, é CORRETO afirmar que:
Na oração “A vida é bastante delicada”, o termo sublinhado é classificado como:
Marque a alternativa correta sobre as funções do botão Aa, constante da barra de ferramentas do Word.
O recurso de ‘AUTOSOMA’ é uma função muito utilizada na execução de cálculos, permitindo maior rapidez e facilidade. Marque corretamente a sua representação.
Um usuário está navegando na Internet com o Microsoft Internet Explorer 11, em sua configuração original, e tem 3 abas abertas, como apresentado a seguir, com a Fundação Vunesp ativa.
Assinale a alternativa que contém o resultado ao se pressionar CTRL+F4.
Com relação ao Microsoft PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, assinale a alternativa que apresenta um tipo de preenchimento de plano de fundo válido.
No Microsoft Excel 2010, em sua configuração padrão, um usuário criou uma planilha como apresentado a seguir.
A |
B |
C |
D |
|
1 |
Nome |
Idade |
||
2 |
Paula |
30 |
||
3 |
Vitor |
34 |
||
4 |
Felipe |
46 |
||
5 |
Se o usuário selecionar as células de B2 até B4, clicar em Pincel de Formatação para copiar a formatação e aplicar sobre a seleção de células de D2 até D4, o resultado nessas células será
Em relação ao gráfico a seguir, criado no Microsoft Excel 2010, em sua configuração padrão, a partir da tabela demonstrada em seguida, assinale a alternativa que apresenta corretamente a quantidade de série de dados.
A |
B |
C |
D |
|
1 |
2015 |
2016 |
||
2 |
Semana 1 |
5 |
8 |
|
3 |
Semana 2 |
9 |
6 |
|
4 |
Semana 3 |
2 |
5 |
|
5 |
Semana 4 |
8 |
2 |
|
6 |
Semana 5 |
7 |
8 |
|
7 |
Semana 6 |
7 |
10 |
|
8 |
Semana 7 |
7 |
5 |
|
9 |
No Microsoft Word 2010, em sua configuração original, um usuário fez uma pesquisa pelo termo “relatório” e obteve o resultado apresentado na imagem a seguir.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente a quantidade de ocorrências encontradas.
No aplicativo Paint, do Microsoft Windows 7, em sua configuração padrão, um usuário abriu uma imagem e deseja desenhar uma linha, porém com a mesma cor de um elemento da imagem. Assinale a alternativa que apresenta o ícone que deve ser selecionado para definir a cor do primeiro plano a partir de uma cor dessa imagem.
Um recipiente com o formato de um prisma reto de base retangular com 12 cm de largura por 18 cm de comprimento encontra-se vazio, conforme mostra a figura.
Para encher completamente esse prisma, são necessários 16 copos, cada um deles contendo 270 mL de água. A altura desse prisma, em cm, é
Com 400 m de arame, é possível cercar com 3 voltas completas um terreno ABCD, conforme mostra a figura, cujas medidas estão em metros, e ainda sobram 10 metros de arame.
O maior lado desse terreno mede
Leia o texto a seguir para responder às questões de números 14 a 20.
Eu fico realmente impressionado ao perceber como os colunistas políticos da grande mídia sentem prazer em pintar o país em cores sombrias: tudo está sempre “terrível”, “desesperador”. Nunca estivemos “tão mal” ou numa crise “tão grande”.
Em primeiro lugar, é preciso perguntar: estes colunistas não viveram os anos 90?! Mas, mesmo que não tenham vivido e realmente acreditem que “crise” é o que o Brasil enfrenta hoje, outra indagação se faz necessária: não leem as informações que seus próprios jornais publicam, mesmo que escondidas em pequenas notas no meio dos cadernos?
Vejamos: a safra agrícola é recordista, o setor automobilístico tem imensas filas de espera por produtos, e os aeroportos estão lotados. Passe diante dos melhores bares e restaurantes de sua cidade no fim de semana e perceberá que seguem lotados.
Aliás, isso é sintomático: quando um país se encontra realmente em crise econômica, as primeiras indústrias que sofrem são as de entretenimento. Sempre. Famílias com o bolso vazio não gastam com o que é supérfluo – e o entretenimento não consegue competir com a necessidade de economizar para gastos em supermercado, escola, saúde, água, luz etc. Portanto, é revelador notar, por exemplo, como os cinemas brasileiros estão tendo seu melhor ano desde 2011. Público recorde. “Apesar da crise”. A venda de livros aumentou 7% no primeiro semestre. “Apesar da crise”.
Se banissem a expressão “apesar da crise” do jornalismo brasileiro, a mídia não teria mais o que publicar. Faça uma rápida pesquisa no Google pela expressão “apesar da crise”: quase 400 mil resultados.
“Apesar da crise, produção de batatas atrai investimentos em Minas”
“Apesar da crise, brasileiros pretendem fazer mais viagens internacionais.”
“Apesar da crise, Piauí registra crescimento na abertura de empresas.”
Apesar da crise. Apesar da crise. Apesar da crise.
Uma coisa é dizer que o país está em situação maravilhosa, pois não está; outra é inventar um caos que não corresponde à realidade. A verdade, como de hábito, reside no meio do caminho: o país enfrenta problemas sérios, mas está longe de viver “em crise”. E certamente teria mais facilidade para evitá-la caso a mídia em peso não insistisse em semear o pânico na mente da população – o que, aí, sim, tem potencial de provocar uma crise real.
(Apesar da crise. Disponível em: www.pragmatismopolítico. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase e a colocação pronominal foram empregados de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.
Leia o texto a seguir para responder às questões de números 14 a 20.
Eu fico realmente impressionado ao perceber como os colunistas políticos da grande mídia sentem prazer em pintar o país em cores sombrias: tudo está sempre “terrível”, “desesperador”. Nunca estivemos “tão mal” ou numa crise “tão grande”.
Em primeiro lugar, é preciso perguntar: estes colunistas não viveram os anos 90?! Mas, mesmo que não tenham vivido e realmente acreditem que “crise” é o que o Brasil enfrenta hoje, outra indagação se faz necessária: não leem as informações que seus próprios jornais publicam, mesmo que escondidas em pequenas notas no meio dos cadernos?
Vejamos: a safra agrícola é recordista, o setor automobilístico tem imensas filas de espera por produtos, e os aeroportos estão lotados. Passe diante dos melhores bares e restaurantes de sua cidade no fim de semana e perceberá que seguem lotados.
Aliás, isso é sintomático: quando um país se encontra realmente em crise econômica, as primeiras indústrias que sofrem são as de entretenimento. Sempre. Famílias com o bolso vazio não gastam com o que é supérfluo – e o entretenimento não consegue competir com a necessidade de economizar para gastos em supermercado, escola, saúde, água, luz etc. Portanto, é revelador notar, por exemplo, como os cinemas brasileiros estão tendo seu melhor ano desde 2011. Público recorde. “Apesar da crise”. A venda de livros aumentou 7% no primeiro semestre. “Apesar da crise”.
Se banissem a expressão “apesar da crise” do jornalismo brasileiro, a mídia não teria mais o que publicar. Faça uma rápida pesquisa no Google pela expressão “apesar da crise”: quase 400 mil resultados.
“Apesar da crise, produção de batatas atrai investimentos em Minas”
“Apesar da crise, brasileiros pretendem fazer mais viagens internacionais.”
“Apesar da crise, Piauí registra crescimento na abertura de empresas.”
Apesar da crise. Apesar da crise. Apesar da crise.
Uma coisa é dizer que o país está em situação maravilhosa, pois não está; outra é inventar um caos que não corresponde à realidade. A verdade, como de hábito, reside no meio do caminho: o país enfrenta problemas sérios, mas está longe de viver “em crise”. E certamente teria mais facilidade para evitá-la caso a mídia em peso não insistisse em semear o pânico na mente da população – o que, aí, sim, tem potencial de provocar uma crise real.
(Apesar da crise. Disponível em: www.pragmatismopolítico. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a expressão “apesar da crise”, foi corretamente substituída, mantendo-se seu sentido original.
Leia o texto a seguir para responder às questões de números 14 a 20.
Eu fico realmente impressionado ao perceber como os colunistas políticos da grande mídia sentem prazer em pintar o país em cores sombrias: tudo está sempre “terrível”, “desesperador”. Nunca estivemos “tão mal” ou numa crise “tão grande”.
Em primeiro lugar, é preciso perguntar: estes colunistas não viveram os anos 90?! Mas, mesmo que não tenham vivido e realmente acreditem que “crise” é o que o Brasil enfrenta hoje, outra indagação se faz necessária: não leem as informações que seus próprios jornais publicam, mesmo que escondidas em pequenas notas no meio dos cadernos?
Vejamos: a safra agrícola é recordista, o setor automobilístico tem imensas filas de espera por produtos, e os aeroportos estão lotados. Passe diante dos melhores bares e restaurantes de sua cidade no fim de semana e perceberá que seguem lotados.
Aliás, isso é sintomático: quando um país se encontra realmente em crise econômica, as primeiras indústrias que sofrem são as de entretenimento. Sempre. Famílias com o bolso vazio não gastam com o que é supérfluo – e o entretenimento não consegue competir com a necessidade de economizar para gastos em supermercado, escola, saúde, água, luz etc. Portanto, é revelador notar, por exemplo, como os cinemas brasileiros estão tendo seu melhor ano desde 2011. Público recorde. “Apesar da crise”. A venda de livros aumentou 7% no primeiro semestre. “Apesar da crise”.
Se banissem a expressão “apesar da crise” do jornalismo brasileiro, a mídia não teria mais o que publicar. Faça uma rápida pesquisa no Google pela expressão “apesar da crise”: quase 400 mil resultados.
“Apesar da crise, produção de batatas atrai investimentos em Minas”
“Apesar da crise, brasileiros pretendem fazer mais viagens internacionais.”
“Apesar da crise, Piauí registra crescimento na abertura de empresas.”
Apesar da crise. Apesar da crise. Apesar da crise.
Uma coisa é dizer que o país está em situação maravilhosa, pois não está; outra é inventar um caos que não corresponde à realidade. A verdade, como de hábito, reside no meio do caminho: o país enfrenta problemas sérios, mas está longe de viver “em crise”. E certamente teria mais facilidade para evitá-la caso a mídia em peso não insistisse em semear o pânico na mente da população – o que, aí, sim, tem potencial de provocar uma crise real.
(Apesar da crise. Disponível em: www.pragmatismopolítico. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o pessimismo ao qual o autor do texto se refere foi ilustrado em sentido figurado.
Leia o texto a seguir para responder às questões de números 14 a 20.
Eu fico realmente impressionado ao perceber como os colunistas políticos da grande mídia sentem prazer em pintar o país em cores sombrias: tudo está sempre “terrível”, “desesperador”. Nunca estivemos “tão mal” ou numa crise “tão grande”.
Em primeiro lugar, é preciso perguntar: estes colunistas não viveram os anos 90?! Mas, mesmo que não tenham vivido e realmente acreditem que “crise” é o que o Brasil enfrenta hoje, outra indagação se faz necessária: não leem as informações que seus próprios jornais publicam, mesmo que escondidas em pequenas notas no meio dos cadernos?
Vejamos: a safra agrícola é recordista, o setor automobilístico tem imensas filas de espera por produtos, e os aeroportos estão lotados. Passe diante dos melhores bares e restaurantes de sua cidade no fim de semana e perceberá que seguem lotados.
Aliás, isso é sintomático: quando um país se encontra realmente em crise econômica, as primeiras indústrias que sofrem são as de entretenimento. Sempre. Famílias com o bolso vazio não gastam com o que é supérfluo – e o entretenimento não consegue competir com a necessidade de economizar para gastos em supermercado, escola, saúde, água, luz etc. Portanto, é revelador notar, por exemplo, como os cinemas brasileiros estão tendo seu melhor ano desde 2011. Público recorde. “Apesar da crise”. A venda de livros aumentou 7% no primeiro semestre. “Apesar da crise”.
Se banissem a expressão “apesar da crise” do jornalismo brasileiro, a mídia não teria mais o que publicar. Faça uma rápida pesquisa no Google pela expressão “apesar da crise”: quase 400 mil resultados.
“Apesar da crise, produção de batatas atrai investimentos em Minas”
“Apesar da crise, brasileiros pretendem fazer mais viagens internacionais.”
“Apesar da crise, Piauí registra crescimento na abertura de empresas.”
Apesar da crise. Apesar da crise. Apesar da crise.
Uma coisa é dizer que o país está em situação maravilhosa, pois não está; outra é inventar um caos que não corresponde à realidade. A verdade, como de hábito, reside no meio do caminho: o país enfrenta problemas sérios, mas está longe de viver “em crise”. E certamente teria mais facilidade para evitá-la caso a mídia em peso não insistisse em semear o pânico na mente da população – o que, aí, sim, tem potencial de provocar uma crise real.
(Apesar da crise. Disponível em: www.pragmatismopolítico. Adaptado)
De acordo com o texto, o aumento da venda de livros e do público dos cinemas traz indícios de que o Brasil
Leia o texto a seguir para responder às questões de números 14 a 20.
Eu fico realmente impressionado ao perceber como os colunistas políticos da grande mídia sentem prazer em pintar o país em cores sombrias: tudo está sempre “terrível”, “desesperador”. Nunca estivemos “tão mal” ou numa crise “tão grande”.
Em primeiro lugar, é preciso perguntar: estes colunistas não viveram os anos 90?! Mas, mesmo que não tenham vivido e realmente acreditem que “crise” é o que o Brasil enfrenta hoje, outra indagação se faz necessária: não leem as informações que seus próprios jornais publicam, mesmo que escondidas em pequenas notas no meio dos cadernos?
Vejamos: a safra agrícola é recordista, o setor automobilístico tem imensas filas de espera por produtos, e os aeroportos estão lotados. Passe diante dos melhores bares e restaurantes de sua cidade no fim de semana e perceberá que seguem lotados.
Aliás, isso é sintomático: quando um país se encontra realmente em crise econômica, as primeiras indústrias que sofrem são as de entretenimento. Sempre. Famílias com o bolso vazio não gastam com o que é supérfluo – e o entretenimento não consegue competir com a necessidade de economizar para gastos em supermercado, escola, saúde, água, luz etc. Portanto, é revelador notar, por exemplo, como os cinemas brasileiros estão tendo seu melhor ano desde 2011. Público recorde. “Apesar da crise”. A venda de livros aumentou 7% no primeiro semestre. “Apesar da crise”.
Se banissem a expressão “apesar da crise” do jornalismo brasileiro, a mídia não teria mais o que publicar. Faça uma rápida pesquisa no Google pela expressão “apesar da crise”: quase 400 mil resultados.
“Apesar da crise, produção de batatas atrai investimentos em Minas”
“Apesar da crise, brasileiros pretendem fazer mais viagens internacionais.”
“Apesar da crise, Piauí registra crescimento na abertura de empresas.”
Apesar da crise. Apesar da crise. Apesar da crise.
Uma coisa é dizer que o país está em situação maravilhosa, pois não está; outra é inventar um caos que não corresponde à realidade. A verdade, como de hábito, reside no meio do caminho: o país enfrenta problemas sérios, mas está longe de viver “em crise”. E certamente teria mais facilidade para evitá-la caso a mídia em peso não insistisse em semear o pânico na mente da população – o que, aí, sim, tem potencial de provocar uma crise real.
(Apesar da crise. Disponível em: www.pragmatismopolítico. Adaptado)
Nos trechos do quarto parágrafo – Aliás, isso é sintomático… – e – Famílias com o bolso vazio não gastam com o que é supérfluo… –, os termos destacados podem, de acordo com o contexto em que estão inseridos, ser, correta e respectivamente, substituídos por:
Leia o texto a seguir para responder às questões de números 14 a 20.
Eu fico realmente impressionado ao perceber como os colunistas políticos da grande mídia sentem prazer em pintar o país em cores sombrias: tudo está sempre “terrível”, “desesperador”. Nunca estivemos “tão mal” ou numa crise “tão grande”.
Em primeiro lugar, é preciso perguntar: estes colunistas não viveram os anos 90?! Mas, mesmo que não tenham vivido e realmente acreditem que “crise” é o que o Brasil enfrenta hoje, outra indagação se faz necessária: não leem as informações que seus próprios jornais publicam, mesmo que escondidas em pequenas notas no meio dos cadernos?
Vejamos: a safra agrícola é recordista, o setor automobilístico tem imensas filas de espera por produtos, e os aeroportos estão lotados. Passe diante dos melhores bares e restaurantes de sua cidade no fim de semana e perceberá que seguem lotados.
Aliás, isso é sintomático: quando um país se encontra realmente em crise econômica, as primeiras indústrias que sofrem são as de entretenimento. Sempre. Famílias com o bolso vazio não gastam com o que é supérfluo – e o entretenimento não consegue competir com a necessidade de economizar para gastos em supermercado, escola, saúde, água, luz etc. Portanto, é revelador notar, por exemplo, como os cinemas brasileiros estão tendo seu melhor ano desde 2011. Público recorde. “Apesar da crise”. A venda de livros aumentou 7% no primeiro semestre. “Apesar da crise”.
Se banissem a expressão “apesar da crise” do jornalismo brasileiro, a mídia não teria mais o que publicar. Faça uma rápida pesquisa no Google pela expressão “apesar da crise”: quase 400 mil resultados.
“Apesar da crise, produção de batatas atrai investimentos em Minas”
“Apesar da crise, brasileiros pretendem fazer mais viagens internacionais.”
“Apesar da crise, Piauí registra crescimento na abertura de empresas.”
Apesar da crise. Apesar da crise. Apesar da crise.
Uma coisa é dizer que o país está em situação maravilhosa, pois não está; outra é inventar um caos que não corresponde à realidade. A verdade, como de hábito, reside no meio do caminho: o país enfrenta problemas sérios, mas está longe de viver “em crise”. E certamente teria mais facilidade para evitá-la caso a mídia em peso não insistisse em semear o pânico na mente da população – o que, aí, sim, tem potencial de provocar uma crise real.
(Apesar da crise. Disponível em: www.pragmatismopolítico. Adaptado)
Assinale a alternativa correta quanto à regência, nominal e verbal, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.