Questões de Concurso
Para auxiliar administrativo
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O selo abaixo identifica os produtos orgânicos no Brasil.
Ao adquirir um produto com esse selo, o consumidor saberá que aquele alimento:
I. Foi cultivado sem agrotóxicos nocivos.
II. Foi produzido sem causar danos ao meio ambiente.
III. É transgênico, ou seja, geneticamente modificado.
Está(ão) CORRETO(S):
Quando os países negociam entre si, qual é a principal moeda usada para liquidar suas transações?
Considerando-se uma progressão aritmética com razão igual a 6 e oitavo termo igual a 135, assinalar a alternativa que apresenta o valor da soma dos 5 primeiros termos da progressão:
Pedro investiu uma quantia de R$ 5.000,00 em uma aplicação que rende 0,5% ao mês em regime de capitalização simples. Sendo assim, qual montante será recebido por Pedro após 24 meses?
Sabe-se que a idade de dois irmãos corresponde às raízes da equação abaixo. Sendo assim, assinalar a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a idade deles:
x² - 17x + 60 = 0
Raul, Tarso e Márcio são três amigos cujas profissões são dentista, engenheiro e artista, não necessariamente nessa ordem. O mais novo é artista. Raul não é dentista e é mais velho que Márcio. O mais velho é engenheiro. Tarso é o amigo cuja idade fica no meio das idades dos outros dois amigos. Desse modo, assinalar a alternativa CORRETA:
Sobre conjuntos, assinalar a alternativa INCORRETA:
Uma merendeira de determinada escola precisa armazenar 50kg de alimentos para uso posterior. Sabendo-se que ela utiliza duas caixas para armazenar 10kg, ao todo, quantas caixas iguais as anteriores ela deverá utilizar para armazenar os 50kg?
Em uma urna, há três bolas vermelhas e duas bolas amarelas. Sendo assim, assinalar a alternativa que indica a probabilidade de que, em duas retiradas, sem reposição, saiam uma bola vermelha e uma bola amarela nessa ordem:
A circunferência a seguir tem raio igual a 25 metros. Assinalar a alternativa que apresenta a área da figura ilustrada (considerar π = 3,14):
Considerando-se o emprego dos porquês, assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:
Carlos disse que não sabia o __________ do atraso de sua mãe à consulta médica.
Considerando-se a polissemia do vocábulo “banco”, analisar os itens abaixo:
I. Assento estreito, provido ou não de encosto.
II. Estabelecimento mercantil de crédito.
III. Conjunto de pessoas que trabalham com o mesmo fim.
IV. Elevação de areia do fundo do mar que às vezes chega à superfície.
Está(ão) CORRETO(S):
Analisando o período “Roberto falou que, caso não chova, ele e seus amigos irão à praia após o almoço.”, é CORRETO afirmar que a oração isolada por vírgulas estabelece com o restante do período uma relação de:
Sobre o emprego do hífen, analisar os itens abaixo:
I. Mais-que-perfeito.
II. Super-homem.
III. Semi-círculo.
Está(ão) CORRETO(S):
Considerando-se as classes de palavras invariáveis, assinalar a alternativa cuja palavra sublinhada pode ser classificada como uma interjeição:
Sobre os verbos do excerto a seguir, analisar os itens abaixo: Dados da Nielsen evidenciam que em 2015 as receitas do vinho em lata chegaram perto de US$ 15 milhões nos Estados Unidos, um crescimento vertiginoso de 125% em relação ao ano anterior.
I. A forma verbal “evidenciam” se encontra no tempo presente do modo indicativo e, para concordar com o sujeito a que se refere, na 3ª pessoa do plural.
II. Caso “as receitas” fosse substituído por “a receita”, o verbo, que, originalmente, está na 3ª pessoa do plural, deveria ser flexionado na 3ª pessoa do singular. Mantendo-se o mesmo tempo verbal, teríamos a forma verbal “chegava”.
III. Substituindo-se “Dados da Nielsen” por “Um estudo recente”, a forma verbal “evidenciam” deveria ser substituída por “evidenciou”, caso desejássemos manter também o mesmo tempo e modo verbais.
IV. A forma verbal “chegaram” se encontra no pretérito perfeito do modo indicativo, apontando para um fato concluído no passado.
Estão CORRETOS:
Em relação ao uso do acento indicativo de crase, assinalar a alternativa CORRETA:
Os “novos quilombos” e os desafios da “velha escola”
Para fugir da exploração, das violências e do sofrimento impostos pela estrutura socioeconômica escravista do Brasil colonial, grupos de africanos escravizados estabeleciam esconderijos no meio da floresta: os quilombos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, que, segundo alguns historiadores, chegou a reunir cerca de 20 mil habitantes, sob a liderança de Zumbi, morto numa emboscada em 1695 e contemporaneamente alçado ao panteão dos heróis nacionais. Durante os mais de 300 anos de escravidão no Brasil, inúmeros quilombos foram iniciados e dissolvidos.
Com a lei que aboliu a escravatura, em 1888, os quilombos deixaram de se caracterizar como comunidades clandestinas. Sem escravidão oficial, não havia como se falar em “escravos fugidos”. Em decorrência do esfacelamento da sociedade colonial escravista, a categoria quilombo não definia mais as situações daquelas comunidades, mas as pessoas que as formaram, bem como as gerações de seus descendentes não deixaram de existir e de habitar aqueles territórios.
Durante boa parte do século 20, historiadores e antropólogos entraram em contato e pesquisaram aquilo que denominaram “comunidades negras rurais” ou “terras de preto”, como eram chamados os grupos que, julgava-se, descendiam diretamente dos quilombos, tais como Kalunga (Goiás) e Conceição das Crioulas (Pernambuco), para citar algumas das mais conhecidas. Em comum, essas coletividades eram compostas de lavradores com práticas econômicas rurais de subsistência ou atividades econômicas de baixa intensidade. As populações apresentavam baixa escolaridade e acesso reduzido a serviços e bens públicos, como educação, saúde e saneamento.
Muitas conservavam manifestações culturais antigas e tradicionais, como jongo e capoeira, em geral associadas ao patrimônio cultural de origem africana. Outra característica comum era a luta pela manutenção de suas famílias nas terras que habitavam e onde trabalhavam. Durante boa parte do século 20, essas terras foram objeto de conflitos e violações, gerando, em muitos casos, litígios judiciais, uma vez que, em sua maioria, essas pessoas não possuíam titulação das propriedades [...].
(Fonte: Ciência Hoje — adaptado.)
No fragmento “Durante boa parte do século 20, essas terras foram objeto de conflitos e violações [...]”, a vírgula foi empregada para:
Os “novos quilombos” e os desafios da “velha escola”
Para fugir da exploração, das violências e do sofrimento impostos pela estrutura socioeconômica escravista do Brasil colonial, grupos de africanos escravizados estabeleciam esconderijos no meio da floresta: os quilombos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, que, segundo alguns historiadores, chegou a reunir cerca de 20 mil habitantes, sob a liderança de Zumbi, morto numa emboscada em 1695 e contemporaneamente alçado ao panteão dos heróis nacionais. Durante os mais de 300 anos de escravidão no Brasil, inúmeros quilombos foram iniciados e dissolvidos.
Com a lei que aboliu a escravatura, em 1888, os quilombos deixaram de se caracterizar como comunidades clandestinas. Sem escravidão oficial, não havia como se falar em “escravos fugidos”. Em decorrência do esfacelamento da sociedade colonial escravista, a categoria quilombo não definia mais as situações daquelas comunidades, mas as pessoas que as formaram, bem como as gerações de seus descendentes não deixaram de existir e de habitar aqueles territórios.
Durante boa parte do século 20, historiadores e antropólogos entraram em contato e pesquisaram aquilo que denominaram “comunidades negras rurais” ou “terras de preto”, como eram chamados os grupos que, julgava-se, descendiam diretamente dos quilombos, tais como Kalunga (Goiás) e Conceição das Crioulas (Pernambuco), para citar algumas das mais conhecidas. Em comum, essas coletividades eram compostas de lavradores com práticas econômicas rurais de subsistência ou atividades econômicas de baixa intensidade. As populações apresentavam baixa escolaridade e acesso reduzido a serviços e bens públicos, como educação, saúde e saneamento.
Muitas conservavam manifestações culturais antigas e tradicionais, como jongo e capoeira, em geral associadas ao patrimônio cultural de origem africana. Outra característica comum era a luta pela manutenção de suas famílias nas terras que habitavam e onde trabalhavam. Durante boa parte do século 20, essas terras foram objeto de conflitos e violações, gerando, em muitos casos, litígios judiciais, uma vez que, em sua maioria, essas pessoas não possuíam titulação das propriedades [...].
(Fonte: Ciência Hoje — adaptado.)
No fragmento “O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, que, segundo alguns historiadores, chegou a reunir cerca de 20 mil habitantes, sob a liderança de Zumbi [...]”, o pronome relativo sublinhado pode ser substituído, sem alterar o sentido e mantendo a correção gramatical, por:
Os “novos quilombos” e os desafios da “velha escola”
Para fugir da exploração, das violências e do sofrimento impostos pela estrutura socioeconômica escravista do Brasil colonial, grupos de africanos escravizados estabeleciam esconderijos no meio da floresta: os quilombos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, que, segundo alguns historiadores, chegou a reunir cerca de 20 mil habitantes, sob a liderança de Zumbi, morto numa emboscada em 1695 e contemporaneamente alçado ao panteão dos heróis nacionais. Durante os mais de 300 anos de escravidão no Brasil, inúmeros quilombos foram iniciados e dissolvidos.
Com a lei que aboliu a escravatura, em 1888, os quilombos deixaram de se caracterizar como comunidades clandestinas. Sem escravidão oficial, não havia como se falar em “escravos fugidos”. Em decorrência do esfacelamento da sociedade colonial escravista, a categoria quilombo não definia mais as situações daquelas comunidades, mas as pessoas que as formaram, bem como as gerações de seus descendentes não deixaram de existir e de habitar aqueles territórios.
Durante boa parte do século 20, historiadores e antropólogos entraram em contato e pesquisaram aquilo que denominaram “comunidades negras rurais” ou “terras de preto”, como eram chamados os grupos que, julgava-se, descendiam diretamente dos quilombos, tais como Kalunga (Goiás) e Conceição das Crioulas (Pernambuco), para citar algumas das mais conhecidas. Em comum, essas coletividades eram compostas de lavradores com práticas econômicas rurais de subsistência ou atividades econômicas de baixa intensidade. As populações apresentavam baixa escolaridade e acesso reduzido a serviços e bens públicos, como educação, saúde e saneamento.
Muitas conservavam manifestações culturais antigas e tradicionais, como jongo e capoeira, em geral associadas ao patrimônio cultural de origem africana. Outra característica comum era a luta pela manutenção de suas famílias nas terras que habitavam e onde trabalhavam. Durante boa parte do século 20, essas terras foram objeto de conflitos e violações, gerando, em muitos casos, litígios judiciais, uma vez que, em sua maioria, essas pessoas não possuíam titulação das propriedades [...].
(Fonte: Ciência Hoje — adaptado.)
Em relação ao conceito de quilombo, bem como aos hábitos das comunidades negras rurais, analisar os itens abaixo:
I. A partir de 1888, com a Lei da Abolição da Escravatura, a escravidão no Brasil foi extinta integralmente.
II. Após 1888, os quilombos não mais designavam comunidades clandestinas de negros, bem como não definiam as situações daquelas comunidades.
III. Durante o século XX, historiadores e antropólogos pesquisaram as comunidades negras rurais e observaram que muitas dessas populações mantinham manifestações culturais antigas e tradicionais, geralmente associadas ao patrimônio cultural de origem africana.
Está(ão) CORRETO(S):