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Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Auxiliar de Serviços Gerais
|
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Cozinheiro |
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Motorista |
Q3067887
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Um quadro
(Sérgio Porto)
Até bem pouco caminhava de um lado para o outro. Depois
sentou-se algum tempo e deixou-se ficar, respirando fundo a cada
instante, em pleno estado de expectativa. Mas já agora levantase, vai ao bar e começa a preparar uma bebida. Mede a dose
(forte) e atravessa a sala em direção à cozinha, em busca de gelo
e água.
Faz tudo isso automaticamente, sem pensar. E volta a sentar-se
no sofá da sala; desta vez de pernas cruzadas e copo na mão.
Sorve um gole grande e desce-lhe pelo corpo uma dormência boa,
uma quase carícia.
Nervoso? Não, não está nervoso. Apenas – é claro – este não é
um momento qualquer.
Ao segundo copo está, por assim dizer, ouvindo o silêncio. Há
barulhos que aumentam a quietude da noite: piano bem longe,
assovio de alguém que passa, buzina numa esquina distante,
latido de cachorro no morro, pio de ave, o mar.
As luzes estão apagadas e a claridade que vem de fora projeta-se
contra a parede e ilumina o quadro.
É um velho quadro a óleo, representando um homem de meiaidade, com barbas grisalhas e basto bigode. Está há tanto tempo pendurado na parede que raramente repara nele. Um dia – faz
muitos anos – perguntou quem era. Disseram-lhe que era o
fundador da família, um antepassado perdido no tempo, que um
pintor da época retratara sabe lá Deus por quantos patacos.
“Ele é o pai do pai do pai do pai do pai de meu pai”, pensou.
Por que, na partilha dos bens, sobrara-lhe o quadro é coisa que
não sabe explicar. Quando os irmãos se separaram e deixaram a
casa que seria demolida, talvez tivesse apanhado o “velho dos
bigodes” (que é como o chamavam os meninos) e metido em um
dos caixotes.
Agora estava ali a fazer-lhe companhia, espiando-o com seus
olhos mansos em nada diferentes dos de seus semelhantes,
outros avós, de outras famílias, em outras molduras.
Seu olhar calmo, de uma meiguice que os homens de hoje
esqueceram de conservar, quanta coisa já contemplou? Quantos
dramas, comédias, gestos, atitudes, festas, velórios? Quantas
famílias de sua família?
Por certo viu moças que feneceram, homens que já não são mais.
Assistiu impávido a batizados e casamentos, beijos furtivos,
formaturas. Na sua longa experiência de emoldurado
provavelmente pouco se comoveu com as comemorações e os
lamentos, fracassos ou júbilos dos que transitaram, através dos
tempos, frente às muitas paredes em que o colocaram.
Em 1850 morava numa fazenda, casa do bisavô. Depois, ao findar
o século, noutra fazenda, de terras menos pródigas, foi
testemunha muda e permanente de um lento caso de morte.
“Meu avô”, pensou o que esperava, dando mais um gole na
bebida. Será que pressentira a chegada da morte? A saúde do
velho esvaindo-se, apagando-se lentamente, como um chio. As
intermináveis noites de apreensão, a tosse quebrando o silêncio,
angustiando os que esperavam. Depois não foi preciso esperar
mais. Depois mais nada.
Mais nada ou tudo outra vez, que um dos filhos levou consigo o
“velho dos bigodes” para novas contemplações; de outras paredes
para outros descendentes.
O telefone toca violentamente. O que aguarda a notícia salta para
ele e com voz rouca atende:
- Seu filho já nasceu – informa a voz do outro lado. E acrescenta:
- Tudo vai bem.
O homem volta sereno para o bar. Enche novamente o copo,
agora a título de comemoração. Levanta-o à altura do peito, mas
na hora de beber lembra-se do velho do quadro e saúda-o sem
dizer qualquer palavra.
Não fosse o nervosismo de há pouco e também os uísques que
tomara, seria capaz de jurar que o “velho dos bigodes” sorrira.
Manchete, 23/01/1957.
PORTO, Sérgio. O homem ao lado: crônicas / Sérgio Porto 1ª
edição. – São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
Releia e responda: “Mas já agora levanta-se, vai ao bar e
começa a preparar uma bebida.” Dê a função sintática da
palavra em destaque:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
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Q3067886
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Um quadro
(Sérgio Porto)
Até bem pouco caminhava de um lado para o outro. Depois
sentou-se algum tempo e deixou-se ficar, respirando fundo a cada
instante, em pleno estado de expectativa. Mas já agora levantase, vai ao bar e começa a preparar uma bebida. Mede a dose
(forte) e atravessa a sala em direção à cozinha, em busca de gelo
e água.
Faz tudo isso automaticamente, sem pensar. E volta a sentar-se
no sofá da sala; desta vez de pernas cruzadas e copo na mão.
Sorve um gole grande e desce-lhe pelo corpo uma dormência boa,
uma quase carícia.
Nervoso? Não, não está nervoso. Apenas – é claro – este não é
um momento qualquer.
Ao segundo copo está, por assim dizer, ouvindo o silêncio. Há
barulhos que aumentam a quietude da noite: piano bem longe,
assovio de alguém que passa, buzina numa esquina distante,
latido de cachorro no morro, pio de ave, o mar.
As luzes estão apagadas e a claridade que vem de fora projeta-se
contra a parede e ilumina o quadro.
É um velho quadro a óleo, representando um homem de meiaidade, com barbas grisalhas e basto bigode. Está há tanto tempo pendurado na parede que raramente repara nele. Um dia – faz
muitos anos – perguntou quem era. Disseram-lhe que era o
fundador da família, um antepassado perdido no tempo, que um
pintor da época retratara sabe lá Deus por quantos patacos.
“Ele é o pai do pai do pai do pai do pai de meu pai”, pensou.
Por que, na partilha dos bens, sobrara-lhe o quadro é coisa que
não sabe explicar. Quando os irmãos se separaram e deixaram a
casa que seria demolida, talvez tivesse apanhado o “velho dos
bigodes” (que é como o chamavam os meninos) e metido em um
dos caixotes.
Agora estava ali a fazer-lhe companhia, espiando-o com seus
olhos mansos em nada diferentes dos de seus semelhantes,
outros avós, de outras famílias, em outras molduras.
Seu olhar calmo, de uma meiguice que os homens de hoje
esqueceram de conservar, quanta coisa já contemplou? Quantos
dramas, comédias, gestos, atitudes, festas, velórios? Quantas
famílias de sua família?
Por certo viu moças que feneceram, homens que já não são mais.
Assistiu impávido a batizados e casamentos, beijos furtivos,
formaturas. Na sua longa experiência de emoldurado
provavelmente pouco se comoveu com as comemorações e os
lamentos, fracassos ou júbilos dos que transitaram, através dos
tempos, frente às muitas paredes em que o colocaram.
Em 1850 morava numa fazenda, casa do bisavô. Depois, ao findar
o século, noutra fazenda, de terras menos pródigas, foi
testemunha muda e permanente de um lento caso de morte.
“Meu avô”, pensou o que esperava, dando mais um gole na
bebida. Será que pressentira a chegada da morte? A saúde do
velho esvaindo-se, apagando-se lentamente, como um chio. As
intermináveis noites de apreensão, a tosse quebrando o silêncio,
angustiando os que esperavam. Depois não foi preciso esperar
mais. Depois mais nada.
Mais nada ou tudo outra vez, que um dos filhos levou consigo o
“velho dos bigodes” para novas contemplações; de outras paredes
para outros descendentes.
O telefone toca violentamente. O que aguarda a notícia salta para
ele e com voz rouca atende:
- Seu filho já nasceu – informa a voz do outro lado. E acrescenta:
- Tudo vai bem.
O homem volta sereno para o bar. Enche novamente o copo,
agora a título de comemoração. Levanta-o à altura do peito, mas
na hora de beber lembra-se do velho do quadro e saúda-o sem
dizer qualquer palavra.
Não fosse o nervosismo de há pouco e também os uísques que
tomara, seria capaz de jurar que o “velho dos bigodes” sorrira.
Manchete, 23/01/1957.
PORTO, Sérgio. O homem ao lado: crônicas / Sérgio Porto 1ª
edição. – São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
Releia e responda: “Assistiu impávido a batizados e
casamentos, beijos furtivos, formaturas.” Dê a classe
gramatical da palavra grifada:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Auxiliar de Serviços Gerais
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FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Cozinheiro |
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Motorista |
Q3067885
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Um quadro
(Sérgio Porto)
Até bem pouco caminhava de um lado para o outro. Depois
sentou-se algum tempo e deixou-se ficar, respirando fundo a cada
instante, em pleno estado de expectativa. Mas já agora levantase, vai ao bar e começa a preparar uma bebida. Mede a dose
(forte) e atravessa a sala em direção à cozinha, em busca de gelo
e água.
Faz tudo isso automaticamente, sem pensar. E volta a sentar-se
no sofá da sala; desta vez de pernas cruzadas e copo na mão.
Sorve um gole grande e desce-lhe pelo corpo uma dormência boa,
uma quase carícia.
Nervoso? Não, não está nervoso. Apenas – é claro – este não é
um momento qualquer.
Ao segundo copo está, por assim dizer, ouvindo o silêncio. Há
barulhos que aumentam a quietude da noite: piano bem longe,
assovio de alguém que passa, buzina numa esquina distante,
latido de cachorro no morro, pio de ave, o mar.
As luzes estão apagadas e a claridade que vem de fora projeta-se
contra a parede e ilumina o quadro.
É um velho quadro a óleo, representando um homem de meiaidade, com barbas grisalhas e basto bigode. Está há tanto tempo pendurado na parede que raramente repara nele. Um dia – faz
muitos anos – perguntou quem era. Disseram-lhe que era o
fundador da família, um antepassado perdido no tempo, que um
pintor da época retratara sabe lá Deus por quantos patacos.
“Ele é o pai do pai do pai do pai do pai de meu pai”, pensou.
Por que, na partilha dos bens, sobrara-lhe o quadro é coisa que
não sabe explicar. Quando os irmãos se separaram e deixaram a
casa que seria demolida, talvez tivesse apanhado o “velho dos
bigodes” (que é como o chamavam os meninos) e metido em um
dos caixotes.
Agora estava ali a fazer-lhe companhia, espiando-o com seus
olhos mansos em nada diferentes dos de seus semelhantes,
outros avós, de outras famílias, em outras molduras.
Seu olhar calmo, de uma meiguice que os homens de hoje
esqueceram de conservar, quanta coisa já contemplou? Quantos
dramas, comédias, gestos, atitudes, festas, velórios? Quantas
famílias de sua família?
Por certo viu moças que feneceram, homens que já não são mais.
Assistiu impávido a batizados e casamentos, beijos furtivos,
formaturas. Na sua longa experiência de emoldurado
provavelmente pouco se comoveu com as comemorações e os
lamentos, fracassos ou júbilos dos que transitaram, através dos
tempos, frente às muitas paredes em que o colocaram.
Em 1850 morava numa fazenda, casa do bisavô. Depois, ao findar
o século, noutra fazenda, de terras menos pródigas, foi
testemunha muda e permanente de um lento caso de morte.
“Meu avô”, pensou o que esperava, dando mais um gole na
bebida. Será que pressentira a chegada da morte? A saúde do
velho esvaindo-se, apagando-se lentamente, como um chio. As
intermináveis noites de apreensão, a tosse quebrando o silêncio,
angustiando os que esperavam. Depois não foi preciso esperar
mais. Depois mais nada.
Mais nada ou tudo outra vez, que um dos filhos levou consigo o
“velho dos bigodes” para novas contemplações; de outras paredes
para outros descendentes.
O telefone toca violentamente. O que aguarda a notícia salta para
ele e com voz rouca atende:
- Seu filho já nasceu – informa a voz do outro lado. E acrescenta:
- Tudo vai bem.
O homem volta sereno para o bar. Enche novamente o copo,
agora a título de comemoração. Levanta-o à altura do peito, mas
na hora de beber lembra-se do velho do quadro e saúda-o sem
dizer qualquer palavra.
Não fosse o nervosismo de há pouco e também os uísques que
tomara, seria capaz de jurar que o “velho dos bigodes” sorrira.
Manchete, 23/01/1957.
PORTO, Sérgio. O homem ao lado: crônicas / Sérgio Porto 1ª
edição. – São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
Releia e responda: “Mais nada ou tudo outra vez, que um dos
filhos levou consigo o “velho dos bigodes” para novas
contemplações; de outras paredes para outros descendentes.”
Os pronomes sublinhados, respectivamente, são:
Os pronomes sublinhados, respectivamente, são:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
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Q3067884
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Um quadro
(Sérgio Porto)
Até bem pouco caminhava de um lado para o outro. Depois
sentou-se algum tempo e deixou-se ficar, respirando fundo a cada
instante, em pleno estado de expectativa. Mas já agora levantase, vai ao bar e começa a preparar uma bebida. Mede a dose
(forte) e atravessa a sala em direção à cozinha, em busca de gelo
e água.
Faz tudo isso automaticamente, sem pensar. E volta a sentar-se
no sofá da sala; desta vez de pernas cruzadas e copo na mão.
Sorve um gole grande e desce-lhe pelo corpo uma dormência boa,
uma quase carícia.
Nervoso? Não, não está nervoso. Apenas – é claro – este não é
um momento qualquer.
Ao segundo copo está, por assim dizer, ouvindo o silêncio. Há
barulhos que aumentam a quietude da noite: piano bem longe,
assovio de alguém que passa, buzina numa esquina distante,
latido de cachorro no morro, pio de ave, o mar.
As luzes estão apagadas e a claridade que vem de fora projeta-se
contra a parede e ilumina o quadro.
É um velho quadro a óleo, representando um homem de meiaidade, com barbas grisalhas e basto bigode. Está há tanto tempo pendurado na parede que raramente repara nele. Um dia – faz
muitos anos – perguntou quem era. Disseram-lhe que era o
fundador da família, um antepassado perdido no tempo, que um
pintor da época retratara sabe lá Deus por quantos patacos.
“Ele é o pai do pai do pai do pai do pai de meu pai”, pensou.
Por que, na partilha dos bens, sobrara-lhe o quadro é coisa que
não sabe explicar. Quando os irmãos se separaram e deixaram a
casa que seria demolida, talvez tivesse apanhado o “velho dos
bigodes” (que é como o chamavam os meninos) e metido em um
dos caixotes.
Agora estava ali a fazer-lhe companhia, espiando-o com seus
olhos mansos em nada diferentes dos de seus semelhantes,
outros avós, de outras famílias, em outras molduras.
Seu olhar calmo, de uma meiguice que os homens de hoje
esqueceram de conservar, quanta coisa já contemplou? Quantos
dramas, comédias, gestos, atitudes, festas, velórios? Quantas
famílias de sua família?
Por certo viu moças que feneceram, homens que já não são mais.
Assistiu impávido a batizados e casamentos, beijos furtivos,
formaturas. Na sua longa experiência de emoldurado
provavelmente pouco se comoveu com as comemorações e os
lamentos, fracassos ou júbilos dos que transitaram, através dos
tempos, frente às muitas paredes em que o colocaram.
Em 1850 morava numa fazenda, casa do bisavô. Depois, ao findar
o século, noutra fazenda, de terras menos pródigas, foi
testemunha muda e permanente de um lento caso de morte.
“Meu avô”, pensou o que esperava, dando mais um gole na
bebida. Será que pressentira a chegada da morte? A saúde do
velho esvaindo-se, apagando-se lentamente, como um chio. As
intermináveis noites de apreensão, a tosse quebrando o silêncio,
angustiando os que esperavam. Depois não foi preciso esperar
mais. Depois mais nada.
Mais nada ou tudo outra vez, que um dos filhos levou consigo o
“velho dos bigodes” para novas contemplações; de outras paredes
para outros descendentes.
O telefone toca violentamente. O que aguarda a notícia salta para
ele e com voz rouca atende:
- Seu filho já nasceu – informa a voz do outro lado. E acrescenta:
- Tudo vai bem.
O homem volta sereno para o bar. Enche novamente o copo,
agora a título de comemoração. Levanta-o à altura do peito, mas
na hora de beber lembra-se do velho do quadro e saúda-o sem
dizer qualquer palavra.
Não fosse o nervosismo de há pouco e também os uísques que
tomara, seria capaz de jurar que o “velho dos bigodes” sorrira.
Manchete, 23/01/1957.
PORTO, Sérgio. O homem ao lado: crônicas / Sérgio Porto 1ª
edição. – São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
Marque a alternativa INCORRETA, de acordo com o texto:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
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FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Cozinheiro |
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Motorista |
Q3067883
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Um quadro
(Sérgio Porto)
Até bem pouco caminhava de um lado para o outro. Depois
sentou-se algum tempo e deixou-se ficar, respirando fundo a cada
instante, em pleno estado de expectativa. Mas já agora levantase, vai ao bar e começa a preparar uma bebida. Mede a dose
(forte) e atravessa a sala em direção à cozinha, em busca de gelo
e água.
Faz tudo isso automaticamente, sem pensar. E volta a sentar-se
no sofá da sala; desta vez de pernas cruzadas e copo na mão.
Sorve um gole grande e desce-lhe pelo corpo uma dormência boa,
uma quase carícia.
Nervoso? Não, não está nervoso. Apenas – é claro – este não é
um momento qualquer.
Ao segundo copo está, por assim dizer, ouvindo o silêncio. Há
barulhos que aumentam a quietude da noite: piano bem longe,
assovio de alguém que passa, buzina numa esquina distante,
latido de cachorro no morro, pio de ave, o mar.
As luzes estão apagadas e a claridade que vem de fora projeta-se
contra a parede e ilumina o quadro.
É um velho quadro a óleo, representando um homem de meiaidade, com barbas grisalhas e basto bigode. Está há tanto tempo pendurado na parede que raramente repara nele. Um dia – faz
muitos anos – perguntou quem era. Disseram-lhe que era o
fundador da família, um antepassado perdido no tempo, que um
pintor da época retratara sabe lá Deus por quantos patacos.
“Ele é o pai do pai do pai do pai do pai de meu pai”, pensou.
Por que, na partilha dos bens, sobrara-lhe o quadro é coisa que
não sabe explicar. Quando os irmãos se separaram e deixaram a
casa que seria demolida, talvez tivesse apanhado o “velho dos
bigodes” (que é como o chamavam os meninos) e metido em um
dos caixotes.
Agora estava ali a fazer-lhe companhia, espiando-o com seus
olhos mansos em nada diferentes dos de seus semelhantes,
outros avós, de outras famílias, em outras molduras.
Seu olhar calmo, de uma meiguice que os homens de hoje
esqueceram de conservar, quanta coisa já contemplou? Quantos
dramas, comédias, gestos, atitudes, festas, velórios? Quantas
famílias de sua família?
Por certo viu moças que feneceram, homens que já não são mais.
Assistiu impávido a batizados e casamentos, beijos furtivos,
formaturas. Na sua longa experiência de emoldurado
provavelmente pouco se comoveu com as comemorações e os
lamentos, fracassos ou júbilos dos que transitaram, através dos
tempos, frente às muitas paredes em que o colocaram.
Em 1850 morava numa fazenda, casa do bisavô. Depois, ao findar
o século, noutra fazenda, de terras menos pródigas, foi
testemunha muda e permanente de um lento caso de morte.
“Meu avô”, pensou o que esperava, dando mais um gole na
bebida. Será que pressentira a chegada da morte? A saúde do
velho esvaindo-se, apagando-se lentamente, como um chio. As
intermináveis noites de apreensão, a tosse quebrando o silêncio,
angustiando os que esperavam. Depois não foi preciso esperar
mais. Depois mais nada.
Mais nada ou tudo outra vez, que um dos filhos levou consigo o
“velho dos bigodes” para novas contemplações; de outras paredes
para outros descendentes.
O telefone toca violentamente. O que aguarda a notícia salta para
ele e com voz rouca atende:
- Seu filho já nasceu – informa a voz do outro lado. E acrescenta:
- Tudo vai bem.
O homem volta sereno para o bar. Enche novamente o copo,
agora a título de comemoração. Levanta-o à altura do peito, mas
na hora de beber lembra-se do velho do quadro e saúda-o sem
dizer qualquer palavra.
Não fosse o nervosismo de há pouco e também os uísques que
tomara, seria capaz de jurar que o “velho dos bigodes” sorrira.
Manchete, 23/01/1957.
PORTO, Sérgio. O homem ao lado: crônicas / Sérgio Porto 1ª
edição. – São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
Marque a alternativa CORRETA, de acordo com o texto:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Auxiliar de Serviços Gerais
|
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Cozinheiro |
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Motorista |
Q3067882
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Um quadro
(Sérgio Porto)
Até bem pouco caminhava de um lado para o outro. Depois
sentou-se algum tempo e deixou-se ficar, respirando fundo a cada
instante, em pleno estado de expectativa. Mas já agora levantase, vai ao bar e começa a preparar uma bebida. Mede a dose
(forte) e atravessa a sala em direção à cozinha, em busca de gelo
e água.
Faz tudo isso automaticamente, sem pensar. E volta a sentar-se
no sofá da sala; desta vez de pernas cruzadas e copo na mão.
Sorve um gole grande e desce-lhe pelo corpo uma dormência boa,
uma quase carícia.
Nervoso? Não, não está nervoso. Apenas – é claro – este não é
um momento qualquer.
Ao segundo copo está, por assim dizer, ouvindo o silêncio. Há
barulhos que aumentam a quietude da noite: piano bem longe,
assovio de alguém que passa, buzina numa esquina distante,
latido de cachorro no morro, pio de ave, o mar.
As luzes estão apagadas e a claridade que vem de fora projeta-se
contra a parede e ilumina o quadro.
É um velho quadro a óleo, representando um homem de meiaidade, com barbas grisalhas e basto bigode. Está há tanto tempo pendurado na parede que raramente repara nele. Um dia – faz
muitos anos – perguntou quem era. Disseram-lhe que era o
fundador da família, um antepassado perdido no tempo, que um
pintor da época retratara sabe lá Deus por quantos patacos.
“Ele é o pai do pai do pai do pai do pai de meu pai”, pensou.
Por que, na partilha dos bens, sobrara-lhe o quadro é coisa que
não sabe explicar. Quando os irmãos se separaram e deixaram a
casa que seria demolida, talvez tivesse apanhado o “velho dos
bigodes” (que é como o chamavam os meninos) e metido em um
dos caixotes.
Agora estava ali a fazer-lhe companhia, espiando-o com seus
olhos mansos em nada diferentes dos de seus semelhantes,
outros avós, de outras famílias, em outras molduras.
Seu olhar calmo, de uma meiguice que os homens de hoje
esqueceram de conservar, quanta coisa já contemplou? Quantos
dramas, comédias, gestos, atitudes, festas, velórios? Quantas
famílias de sua família?
Por certo viu moças que feneceram, homens que já não são mais.
Assistiu impávido a batizados e casamentos, beijos furtivos,
formaturas. Na sua longa experiência de emoldurado
provavelmente pouco se comoveu com as comemorações e os
lamentos, fracassos ou júbilos dos que transitaram, através dos
tempos, frente às muitas paredes em que o colocaram.
Em 1850 morava numa fazenda, casa do bisavô. Depois, ao findar
o século, noutra fazenda, de terras menos pródigas, foi
testemunha muda e permanente de um lento caso de morte.
“Meu avô”, pensou o que esperava, dando mais um gole na
bebida. Será que pressentira a chegada da morte? A saúde do
velho esvaindo-se, apagando-se lentamente, como um chio. As
intermináveis noites de apreensão, a tosse quebrando o silêncio,
angustiando os que esperavam. Depois não foi preciso esperar
mais. Depois mais nada.
Mais nada ou tudo outra vez, que um dos filhos levou consigo o
“velho dos bigodes” para novas contemplações; de outras paredes
para outros descendentes.
O telefone toca violentamente. O que aguarda a notícia salta para
ele e com voz rouca atende:
- Seu filho já nasceu – informa a voz do outro lado. E acrescenta:
- Tudo vai bem.
O homem volta sereno para o bar. Enche novamente o copo,
agora a título de comemoração. Levanta-o à altura do peito, mas
na hora de beber lembra-se do velho do quadro e saúda-o sem
dizer qualquer palavra.
Não fosse o nervosismo de há pouco e também os uísques que
tomara, seria capaz de jurar que o “velho dos bigodes” sorrira.
Manchete, 23/01/1957.
PORTO, Sérgio. O homem ao lado: crônicas / Sérgio Porto 1ª
edição. – São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
Coloque V para Verdadeiro e F para Falso e, em seguida,
indique a sequência CORRETA:
( ) A meiguice que os homens de hoje têm foi esquecida pelo “velho dos bigodes” do quadro.
( ) O piano, o assovio, a buzina, o latido de um cachorro, o pio de ave e o mar emitem barulhos que “intensificam” o silêncio da noite.
( ) O “velho dos bigodes” era um ancestral do narrador.
( ) O narrador se condoeu por ter a convicção de que o seu “avô” havia pressentido a chegada da morte.
( ) A meiguice que os homens de hoje têm foi esquecida pelo “velho dos bigodes” do quadro.
( ) O piano, o assovio, a buzina, o latido de um cachorro, o pio de ave e o mar emitem barulhos que “intensificam” o silêncio da noite.
( ) O “velho dos bigodes” era um ancestral do narrador.
( ) O narrador se condoeu por ter a convicção de que o seu “avô” havia pressentido a chegada da morte.
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
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Q3067881
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Um quadro
(Sérgio Porto)
Até bem pouco caminhava de um lado para o outro. Depois
sentou-se algum tempo e deixou-se ficar, respirando fundo a cada
instante, em pleno estado de expectativa. Mas já agora levantase, vai ao bar e começa a preparar uma bebida. Mede a dose
(forte) e atravessa a sala em direção à cozinha, em busca de gelo
e água.
Faz tudo isso automaticamente, sem pensar. E volta a sentar-se
no sofá da sala; desta vez de pernas cruzadas e copo na mão.
Sorve um gole grande e desce-lhe pelo corpo uma dormência boa,
uma quase carícia.
Nervoso? Não, não está nervoso. Apenas – é claro – este não é
um momento qualquer.
Ao segundo copo está, por assim dizer, ouvindo o silêncio. Há
barulhos que aumentam a quietude da noite: piano bem longe,
assovio de alguém que passa, buzina numa esquina distante,
latido de cachorro no morro, pio de ave, o mar.
As luzes estão apagadas e a claridade que vem de fora projeta-se
contra a parede e ilumina o quadro.
É um velho quadro a óleo, representando um homem de meiaidade, com barbas grisalhas e basto bigode. Está há tanto tempo pendurado na parede que raramente repara nele. Um dia – faz
muitos anos – perguntou quem era. Disseram-lhe que era o
fundador da família, um antepassado perdido no tempo, que um
pintor da época retratara sabe lá Deus por quantos patacos.
“Ele é o pai do pai do pai do pai do pai de meu pai”, pensou.
Por que, na partilha dos bens, sobrara-lhe o quadro é coisa que
não sabe explicar. Quando os irmãos se separaram e deixaram a
casa que seria demolida, talvez tivesse apanhado o “velho dos
bigodes” (que é como o chamavam os meninos) e metido em um
dos caixotes.
Agora estava ali a fazer-lhe companhia, espiando-o com seus
olhos mansos em nada diferentes dos de seus semelhantes,
outros avós, de outras famílias, em outras molduras.
Seu olhar calmo, de uma meiguice que os homens de hoje
esqueceram de conservar, quanta coisa já contemplou? Quantos
dramas, comédias, gestos, atitudes, festas, velórios? Quantas
famílias de sua família?
Por certo viu moças que feneceram, homens que já não são mais.
Assistiu impávido a batizados e casamentos, beijos furtivos,
formaturas. Na sua longa experiência de emoldurado
provavelmente pouco se comoveu com as comemorações e os
lamentos, fracassos ou júbilos dos que transitaram, através dos
tempos, frente às muitas paredes em que o colocaram.
Em 1850 morava numa fazenda, casa do bisavô. Depois, ao findar
o século, noutra fazenda, de terras menos pródigas, foi
testemunha muda e permanente de um lento caso de morte.
“Meu avô”, pensou o que esperava, dando mais um gole na
bebida. Será que pressentira a chegada da morte? A saúde do
velho esvaindo-se, apagando-se lentamente, como um chio. As
intermináveis noites de apreensão, a tosse quebrando o silêncio,
angustiando os que esperavam. Depois não foi preciso esperar
mais. Depois mais nada.
Mais nada ou tudo outra vez, que um dos filhos levou consigo o
“velho dos bigodes” para novas contemplações; de outras paredes
para outros descendentes.
O telefone toca violentamente. O que aguarda a notícia salta para
ele e com voz rouca atende:
- Seu filho já nasceu – informa a voz do outro lado. E acrescenta:
- Tudo vai bem.
O homem volta sereno para o bar. Enche novamente o copo,
agora a título de comemoração. Levanta-o à altura do peito, mas
na hora de beber lembra-se do velho do quadro e saúda-o sem
dizer qualquer palavra.
Não fosse o nervosismo de há pouco e também os uísques que
tomara, seria capaz de jurar que o “velho dos bigodes” sorrira.
Manchete, 23/01/1957.
PORTO, Sérgio. O homem ao lado: crônicas / Sérgio Porto 1ª
edição. – São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
Dadas as assertivas:
I. O quadro do “velho dos bigodes” fazia parte da vida do narrador, desde há muito tempo, dele se fazendo íntimo e se integrando à sua rotina;
II. O narrador tinha o hábito de “conversar” com o homem do quadro, especialmente em momentos de dificuldades; e
III. O “velho de bigodes”, comprovadamente, havia sido testemunha, impávido, de muitos casamentos, batizados, beijos furtivos e formaturas.
Está(Estão) correta(s) a(s) seguinte(s) assertiva(s):
I. O quadro do “velho dos bigodes” fazia parte da vida do narrador, desde há muito tempo, dele se fazendo íntimo e se integrando à sua rotina;
II. O narrador tinha o hábito de “conversar” com o homem do quadro, especialmente em momentos de dificuldades; e
III. O “velho de bigodes”, comprovadamente, havia sido testemunha, impávido, de muitos casamentos, batizados, beijos furtivos e formaturas.
Está(Estão) correta(s) a(s) seguinte(s) assertiva(s):
Ano: 2024
Banca:
Itame
Órgão:
Prefeitura de Baliza - GO
Provas:
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Q3061464
História e Geografia de Estados e Municípios
O estado de Goiás, localizado na região Centro-Oeste do Brasil, possui características geográficas e
climáticas diversas, influenciadas por sua posição no
território nacional. O estado é conhecido por sua
vegetação típica, que desempenha um papel importante
na conservação da biodiversidade e no equilíbrio
ambiental da região. Qual é o bioma predominante no
estado de Goiás?
Ano: 2024
Banca:
Itame
Órgão:
Prefeitura de Baliza - GO
Provas:
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Q3061463
História e Geografia de Estados e Municípios
Os símbolos municipais desempenham um papel
crucial na identidade de um povo e na preservação de
sua história. Entre esses símbolos estão a bandeira, o
hino e o brasão. No caso da bandeira do município de
Baliza (GO), é correto afirmar que:
Ano: 2024
Banca:
Itame
Órgão:
Prefeitura de Baliza - GO
Provas:
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Q3061462
História e Geografia de Estados e Municípios
Assinale a alternativa que preencha corretamente o hino do município de Baliza (GO):
As margens de um rio _______
Que suas ___ com o vento se deslizam
Ostentando sua beleza seu primor
Vinde ver _____ à Baliza.
Ano: 2024
Banca:
Itame
Órgão:
Prefeitura de Baliza - GO
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Q3061461
História e Geografia de Estados e Municípios
A história de Baliza (GO) começou muito antes do
decreto que a elevou à categoria de município em 1936.
Seu surgimento se deu com a chegada de grupos
migratórios, cujo principal interesse estava voltado para
qual atividade econômica?
Ano: 2024
Banca:
Itame
Órgão:
Prefeitura de Baliza - GO
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Q3061460
Matemática
Fernando e Thiago participaram do sorteio de um
prêmio em dinheiro. Eles combinaram que, se um dos
dois fosse sorteado, eles dividiriam o prêmio na razão 6
para 4, respectivamente. Thiago foi sorteado e ficou
com R$ 3.000,00. Então, Fernando ficou com:
Ano: 2024
Banca:
Itame
Órgão:
Prefeitura de Baliza - GO
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Q3061459
Matemática
Se 12 lápis custam R$ 36,00, podemos afirmar que
4 lápis custam:
Ano: 2024
Banca:
Itame
Órgão:
Prefeitura de Baliza - GO
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Q3061458
Matemática
João comprou 4 cadernos por R$ 8,00 cada. Quanto
ele pagou no total?
Ano: 2024
Banca:
Itame
Órgão:
Prefeitura de Baliza - GO
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Q3061457
Matemática
O resultado da subtração 920 - 487 é:
Ano: 2024
Banca:
Itame
Órgão:
Prefeitura de Baliza - GO
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Q3061456
Raciocínio Lógico
Se Maria tem o dobro da idade de Pedro, e Pedro
tem 6 anos, Maria possui:
Ano: 2024
Banca:
Itame
Órgão:
Prefeitura de Baliza - GO
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Q3061455
Raciocínio Lógico
Qual é o próximo número da sequência: 2, 4, 8, 16,
__?
Ano: 2024
Banca:
Itame
Órgão:
Prefeitura de Baliza - GO
Provas:
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Q3061454
Matemática
A área de um retângulo com 6 metros de
comprimento e 4 metros de largura é:
Ano: 2024
Banca:
Itame
Órgão:
Prefeitura de Baliza - GO
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Q3061453
Matemática
Uma pizza foi dividida em 8 fatias. João comeu 3
fatias. Qual fração representa o que ele comeu?
Ano: 2024
Banca:
Itame
Órgão:
Prefeitura de Baliza - GO
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Q3061452
Matemática
Observe a reta numérica abaixo. Ela está dividida em segmentos de mesma medida:
Qual é o ponto que melhor representa a localização do número 4/3 nessa reta é:
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