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Q2633465 Português

Ninguém mais elege o “pra sempre” como meta


Por Martha Medeiros


  1. Nunca imaginei que um dia subiria ao palco do Theatro São Pedro, mas aconteceu – é
  2. a literatura cumprindo a promessa de me levar aonde nunca estive. Mesmo não sendo atriz,
  3. “contracenei” com o psicanalista Christian Dunker durante a gravação comemorativa dos 20 anos
  4. do programa Café Filosófico, onde debatemos, diante de numerosa plateia, um tema que a todos
  5. interessa: o amor.
  6. Durante a nossa troca de reflexões, condenei ___ antiga cultura dos contos de fada, que
  7. apresentava o amor como salvação da vida de son...as princesas. Uma vez despertadas por um
  8. beijo, elas se acomodavam a um enigmático “pra sempre” que antecipava o ponto final de suas
  9. histórias, como se, a partir dali, nada de mais interessante pudesse acontecer. Este romantismo
  10. nunca foi aliado do amor: colocou na cabeça das mulheres que, se elas não cumprissem a missão
  11. de formar um par, de pouco valeriam.
  12. Hoje, personagens guerreiras e ativistas substituíram as princesas como modelos de
  13. heroínas, e ninguém mais elege o “pra sempre” como meta – o que tem que durar é o entusiasmo
  14. em realizar os próprios desejos, que mudam com o tempo. Não é o fim do amor, e sim um
  15. recomeço menos idealizado. O amor sem o dramalhão incluído. O amor como recompensa por
  16. diminuirmos a ansiedade e buscarmos autoconhecimento e autoestima, que é o que faz o amor
  17. se aproximar. Sem rufar de tambores.
  18. A meu ver, a melhor frase da noite não foi minha nem de Dunker, mas a do publicitário e
  19. poeta Marcelo Pires, que durante uma pergunta dirigida a nós sobre a razão deste sentimento
  20. ser tão superlativo, conjecturou: “___ vezes, parece que o amor atrapalha o amar”. Exato. Se
  21. nossa solidão tivesse o mesmo prestígio que namoros e casamentos, não cederíamos ___
  22. cobrança de “ter que” amar alguém, as relações seriam mais espontâneas.
  23. Se o amor romântico descesse do pedestal em que foi colocado e circulasse no meio da
  24. multidão, não seria tão divinizado. O amor ainda é visto como coisa de Deus e o sexo como coisa
  25. do Diabo. Só que é do sexo o encargo de manter a continuidade da espécie, então o amor tornou-
  26. se um álibi providencial para que o processo pareça sublime, em vez de ob...eno. O amor como
  27. elevação dos hábitos mundanos.
  28. Bonito, mas prefiro o amor rés do chão, mais maduro e livre. A simples alegria de estar
  29. junto, a dispensa do grude, a paciência com as diferenças do outro, planos imediatos em vez de
  30. aposta na eternidade, o apoio necessário, a amizade erótica prevalecendo sobre os desatinos.
  31. Algum sofrimento surge, mas os momentos difíceis não precisam ser glorificados como sacrifícios
  32. inerentes ao amor. Zero tolerância para a violência, bom humor, mesa farta e, se for
  33. impre...indível alguma coisa grandiosa que inspire um poema épico, que seja o rótulo do vinho.


(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando o emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas das linhas 06, 20 e 21.

Alternativas
Q2633464 Português

Ninguém mais elege o “pra sempre” como meta


Por Martha Medeiros


  1. Nunca imaginei que um dia subiria ao palco do Theatro São Pedro, mas aconteceu – é
  2. a literatura cumprindo a promessa de me levar aonde nunca estive. Mesmo não sendo atriz,
  3. “contracenei” com o psicanalista Christian Dunker durante a gravação comemorativa dos 20 anos
  4. do programa Café Filosófico, onde debatemos, diante de numerosa plateia, um tema que a todos
  5. interessa: o amor.
  6. Durante a nossa troca de reflexões, condenei ___ antiga cultura dos contos de fada, que
  7. apresentava o amor como salvação da vida de son...as princesas. Uma vez despertadas por um
  8. beijo, elas se acomodavam a um enigmático “pra sempre” que antecipava o ponto final de suas
  9. histórias, como se, a partir dali, nada de mais interessante pudesse acontecer. Este romantismo
  10. nunca foi aliado do amor: colocou na cabeça das mulheres que, se elas não cumprissem a missão
  11. de formar um par, de pouco valeriam.
  12. Hoje, personagens guerreiras e ativistas substituíram as princesas como modelos de
  13. heroínas, e ninguém mais elege o “pra sempre” como meta – o que tem que durar é o entusiasmo
  14. em realizar os próprios desejos, que mudam com o tempo. Não é o fim do amor, e sim um
  15. recomeço menos idealizado. O amor sem o dramalhão incluído. O amor como recompensa por
  16. diminuirmos a ansiedade e buscarmos autoconhecimento e autoestima, que é o que faz o amor
  17. se aproximar. Sem rufar de tambores.
  18. A meu ver, a melhor frase da noite não foi minha nem de Dunker, mas a do publicitário e
  19. poeta Marcelo Pires, que durante uma pergunta dirigida a nós sobre a razão deste sentimento
  20. ser tão superlativo, conjecturou: “___ vezes, parece que o amor atrapalha o amar”. Exato. Se
  21. nossa solidão tivesse o mesmo prestígio que namoros e casamentos, não cederíamos ___
  22. cobrança de “ter que” amar alguém, as relações seriam mais espontâneas.
  23. Se o amor romântico descesse do pedestal em que foi colocado e circulasse no meio da
  24. multidão, não seria tão divinizado. O amor ainda é visto como coisa de Deus e o sexo como coisa
  25. do Diabo. Só que é do sexo o encargo de manter a continuidade da espécie, então o amor tornou-
  26. se um álibi providencial para que o processo pareça sublime, em vez de ob...eno. O amor como
  27. elevação dos hábitos mundanos.
  28. Bonito, mas prefiro o amor rés do chão, mais maduro e livre. A simples alegria de estar
  29. junto, a dispensa do grude, a paciência com as diferenças do outro, planos imediatos em vez de
  30. aposta na eternidade, o apoio necessário, a amizade erótica prevalecendo sobre os desatinos.
  31. Algum sofrimento surge, mas os momentos difíceis não precisam ser glorificados como sacrifícios
  32. inerentes ao amor. Zero tolerância para a violência, bom humor, mesa farta e, se for
  33. impre...indível alguma coisa grandiosa que inspire um poema épico, que seja o rótulo do vinho.


(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando a correta ortografia das palavras em Língua Portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 07, 26 e 33.

Alternativas
Q2633463 Português

Ninguém mais elege o “pra sempre” como meta


Por Martha Medeiros


  1. Nunca imaginei que um dia subiria ao palco do Theatro São Pedro, mas aconteceu – é
  2. a literatura cumprindo a promessa de me levar aonde nunca estive. Mesmo não sendo atriz,
  3. “contracenei” com o psicanalista Christian Dunker durante a gravação comemorativa dos 20 anos
  4. do programa Café Filosófico, onde debatemos, diante de numerosa plateia, um tema que a todos
  5. interessa: o amor.
  6. Durante a nossa troca de reflexões, condenei ___ antiga cultura dos contos de fada, que
  7. apresentava o amor como salvação da vida de son...as princesas. Uma vez despertadas por um
  8. beijo, elas se acomodavam a um enigmático “pra sempre” que antecipava o ponto final de suas
  9. histórias, como se, a partir dali, nada de mais interessante pudesse acontecer. Este romantismo
  10. nunca foi aliado do amor: colocou na cabeça das mulheres que, se elas não cumprissem a missão
  11. de formar um par, de pouco valeriam.
  12. Hoje, personagens guerreiras e ativistas substituíram as princesas como modelos de
  13. heroínas, e ninguém mais elege o “pra sempre” como meta – o que tem que durar é o entusiasmo
  14. em realizar os próprios desejos, que mudam com o tempo. Não é o fim do amor, e sim um
  15. recomeço menos idealizado. O amor sem o dramalhão incluído. O amor como recompensa por
  16. diminuirmos a ansiedade e buscarmos autoconhecimento e autoestima, que é o que faz o amor
  17. se aproximar. Sem rufar de tambores.
  18. A meu ver, a melhor frase da noite não foi minha nem de Dunker, mas a do publicitário e
  19. poeta Marcelo Pires, que durante uma pergunta dirigida a nós sobre a razão deste sentimento
  20. ser tão superlativo, conjecturou: “___ vezes, parece que o amor atrapalha o amar”. Exato. Se
  21. nossa solidão tivesse o mesmo prestígio que namoros e casamentos, não cederíamos ___
  22. cobrança de “ter que” amar alguém, as relações seriam mais espontâneas.
  23. Se o amor romântico descesse do pedestal em que foi colocado e circulasse no meio da
  24. multidão, não seria tão divinizado. O amor ainda é visto como coisa de Deus e o sexo como coisa
  25. do Diabo. Só que é do sexo o encargo de manter a continuidade da espécie, então o amor tornou-
  26. se um álibi providencial para que o processo pareça sublime, em vez de ob...eno. O amor como
  27. elevação dos hábitos mundanos.
  28. Bonito, mas prefiro o amor rés do chão, mais maduro e livre. A simples alegria de estar
  29. junto, a dispensa do grude, a paciência com as diferenças do outro, planos imediatos em vez de
  30. aposta na eternidade, o apoio necessário, a amizade erótica prevalecendo sobre os desatinos.
  31. Algum sofrimento surge, mas os momentos difíceis não precisam ser glorificados como sacrifícios
  32. inerentes ao amor. Zero tolerância para a violência, bom humor, mesa farta e, se for
  33. impre...indível alguma coisa grandiosa que inspire um poema épico, que seja o rótulo do vinho.


(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que NÃO indica uma característica do amor valorizada pela autora.

Alternativas
Q2633462 Português

Ninguém mais elege o “pra sempre” como meta


Por Martha Medeiros


  1. Nunca imaginei que um dia subiria ao palco do Theatro São Pedro, mas aconteceu – é
  2. a literatura cumprindo a promessa de me levar aonde nunca estive. Mesmo não sendo atriz,
  3. “contracenei” com o psicanalista Christian Dunker durante a gravação comemorativa dos 20 anos
  4. do programa Café Filosófico, onde debatemos, diante de numerosa plateia, um tema que a todos
  5. interessa: o amor.
  6. Durante a nossa troca de reflexões, condenei ___ antiga cultura dos contos de fada, que
  7. apresentava o amor como salvação da vida de son...as princesas. Uma vez despertadas por um
  8. beijo, elas se acomodavam a um enigmático “pra sempre” que antecipava o ponto final de suas
  9. histórias, como se, a partir dali, nada de mais interessante pudesse acontecer. Este romantismo
  10. nunca foi aliado do amor: colocou na cabeça das mulheres que, se elas não cumprissem a missão
  11. de formar um par, de pouco valeriam.
  12. Hoje, personagens guerreiras e ativistas substituíram as princesas como modelos de
  13. heroínas, e ninguém mais elege o “pra sempre” como meta – o que tem que durar é o entusiasmo
  14. em realizar os próprios desejos, que mudam com o tempo. Não é o fim do amor, e sim um
  15. recomeço menos idealizado. O amor sem o dramalhão incluído. O amor como recompensa por
  16. diminuirmos a ansiedade e buscarmos autoconhecimento e autoestima, que é o que faz o amor
  17. se aproximar. Sem rufar de tambores.
  18. A meu ver, a melhor frase da noite não foi minha nem de Dunker, mas a do publicitário e
  19. poeta Marcelo Pires, que durante uma pergunta dirigida a nós sobre a razão deste sentimento
  20. ser tão superlativo, conjecturou: “___ vezes, parece que o amor atrapalha o amar”. Exato. Se
  21. nossa solidão tivesse o mesmo prestígio que namoros e casamentos, não cederíamos ___
  22. cobrança de “ter que” amar alguém, as relações seriam mais espontâneas.
  23. Se o amor romântico descesse do pedestal em que foi colocado e circulasse no meio da
  24. multidão, não seria tão divinizado. O amor ainda é visto como coisa de Deus e o sexo como coisa
  25. do Diabo. Só que é do sexo o encargo de manter a continuidade da espécie, então o amor tornou-
  26. se um álibi providencial para que o processo pareça sublime, em vez de ob...eno. O amor como
  27. elevação dos hábitos mundanos.
  28. Bonito, mas prefiro o amor rés do chão, mais maduro e livre. A simples alegria de estar
  29. junto, a dispensa do grude, a paciência com as diferenças do outro, planos imediatos em vez de
  30. aposta na eternidade, o apoio necessário, a amizade erótica prevalecendo sobre os desatinos.
  31. Algum sofrimento surge, mas os momentos difíceis não precisam ser glorificados como sacrifícios
  32. inerentes ao amor. Zero tolerância para a violência, bom humor, mesa farta e, se for
  33. impre...indível alguma coisa grandiosa que inspire um poema épico, que seja o rótulo do vinho.


(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando o exposto pelo texto, analise as assertivas a seguir:


I. A autora mostra-se contra os contos de fadas, nos quais a princesa precisa do amor para ser salva.

II. A autora participou como atriz de um programa gravado no Theatro São Pedro.

III. Para Martha Medeiros, amor e romantismo são companheiros inseparáveis.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2608545 Farmácia

“Boas práticas em saúde”, conforme definido pela ANVISA, referem-se a ações adotadas por prestadores de serviços para garantir a uniformidade na implementação de políticas de qualidade. Essas políticas abrangem diversos aspectos, como estrutura, processos, segurança, prontuário e gestão de pessoas. As chamadas “boas práticas de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde”, visam normatizar com foco em minimizar os riscos inerentes ao gerenciamento de resíduos no País no que diz respeito à saúde humana e animal, bem como na proteção ao meio ambiente e aos recursos naturais renováveis. A Resolução da Diretoria Colegiada que ‘Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências” é:

Alternativas
Respostas
391: A
392: E
393: C
394: A
395: B