Questões de Concurso Para motorista

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Q2743139 Português

Releia o trecho abaixo para responder às questões 07 e 08


Medidas simples garantem mais segurança no trânsito



Em um clássico desenho da Disney, ao assumir a direção de um carro, o pacato e humilde senhor Andante se transforma

no terrível senhor Volante, modelo de arrogância e violência. Essa cena ilustra uma situação comum até hoje no trânsito, onde

os motoristas descarregam toda sorte de frustração.

Não por acaso, o fator humano é responsável pela maioria dos acidentes. Dirigir defensivamente é essencial para prevenir os

5 desastres ou pelo menos minimizar suas consequências. De acordo com o professor Adilson Lombardo, especialista em segurança

no trânsito, na direção defensiva “é preciso avaliar riscos, reduzir a velocidade perto de escolas, não fazer ultrapassagens

perigosas”. Na prática, são medidas simples, que podem ser resumidas em duas: respeito às normas e bom senso.

Lombardo frisa que não se deve confundir direção defensiva com técnicas de pilotagem, que também podem ajudar a

prevenir acidentes. “Os cursos de pilotagem ensinam a sair da aquaplanagem, a fazer uma frenagem segura e a desviar de

10 obstáculos”, explica. “As autoescolas não dão essa formação, que é essencial, por exemplo, para funcionários de empresas.”

Ele destaca ainda a função educativa da multa: “Todos sabemos que a cultura da impunidade é perigosa.”

Ari Silveira

Adaptado de gazetadopovo.com.br, 22/08/2009




Dirigir defensivamente é essencial para prevenir os desastres ou pelo menos minimizar suas consequências. (l. 4-5)

O trecho sublinhado indica ideia de:


Alternativas
Q2743138 Português

Releia o trecho abaixo para responder às questões 05 e 06.



Medidas simples garantem mais segurança no trânsito



Em um clássico desenho da Disney, ao assumir a direção de um carro, o pacato e humilde senhor Andante se transforma

no terrível senhor Volante, modelo de arrogância e violência. Essa cena ilustra uma situação comum até hoje no trânsito, onde

os motoristas descarregam toda sorte de frustração.

Não por acaso, o fator humano é responsável pela maioria dos acidentes. Dirigir defensivamente é essencial para prevenir os

5 desastres ou pelo menos minimizar suas consequências. De acordo com o professor Adilson Lombardo, especialista em segurança

no trânsito, na direção defensiva “é preciso avaliar riscos, reduzir a velocidade perto de escolas, não fazer ultrapassagens

perigosas”. Na prática, são medidas simples, que podem ser resumidas em duas: respeito às normas e bom senso.

Lombardo frisa que não se deve confundir direção defensiva com técnicas de pilotagem, que também podem ajudar a

prevenir acidentes. “Os cursos de pilotagem ensinam a sair da aquaplanagem, a fazer uma frenagem segura e a desviar de

10 obstáculos”, explica. “As autoescolas não dão essa formação, que é essencial, por exemplo, para funcionários de empresas.”

Ele destaca ainda a função educativa da multa: “Todos sabemos que a cultura da impunidade é perigosa.”

Ari Silveira

Adaptado de gazetadopovo.com.br, 22/08/2009



uma situação comum até hoje no trânsito, onde os motoristas descarregam toda sorte de frustração. (l. 2-3)

No trecho, uma palavra em sentido conotativo, ou seja, que não está em seu sentido literal, é:

Alternativas
Q2743137 Português

Releia o trecho abaixo para responder às questões 05 e 06.



Medidas simples garantem mais segurança no trânsito



Em um clássico desenho da Disney, ao assumir a direção de um carro, o pacato e humilde senhor Andante se transforma

no terrível senhor Volante, modelo de arrogância e violência. Essa cena ilustra uma situação comum até hoje no trânsito, onde

os motoristas descarregam toda sorte de frustração.

Não por acaso, o fator humano é responsável pela maioria dos acidentes. Dirigir defensivamente é essencial para prevenir os

5 desastres ou pelo menos minimizar suas consequências. De acordo com o professor Adilson Lombardo, especialista em segurança

no trânsito, na direção defensiva “é preciso avaliar riscos, reduzir a velocidade perto de escolas, não fazer ultrapassagens

perigosas”. Na prática, são medidas simples, que podem ser resumidas em duas: respeito às normas e bom senso.

Lombardo frisa que não se deve confundir direção defensiva com técnicas de pilotagem, que também podem ajudar a

prevenir acidentes. “Os cursos de pilotagem ensinam a sair da aquaplanagem, a fazer uma frenagem segura e a desviar de

10 obstáculos”, explica. “As autoescolas não dão essa formação, que é essencial, por exemplo, para funcionários de empresas.”

Ele destaca ainda a função educativa da multa: “Todos sabemos que a cultura da impunidade é perigosa.”

Ari Silveira

Adaptado de gazetadopovo.com.br, 22/08/2009



uma situação comum até hoje no trânsito, onde os motoristas descarregam toda sorte de frustração. (l. 2-3)

No trecho, a palavra frustração tem significado diferente de:

Alternativas
Q2743136 Português

Medidas simples garantem mais segurança no trânsito



Em um clássico desenho da Disney, ao assumir a direção de um carro, o pacato e humilde senhor Andante se transforma

no terrível senhor Volante, modelo de arrogância e violência. Essa cena ilustra uma situação comum até hoje no trânsito, onde

os motoristas descarregam toda sorte de frustração.

Não por acaso, o fator humano é responsável pela maioria dos acidentes. Dirigir defensivamente é essencial para prevenir os

5 desastres ou pelo menos minimizar suas consequências. De acordo com o professor Adilson Lombardo, especialista em segurança

no trânsito, na direção defensiva “é preciso avaliar riscos, reduzir a velocidade perto de escolas, não fazer ultrapassagens

perigosas”. Na prática, são medidas simples, que podem ser resumidas em duas: respeito às normas e bom senso.

Lombardo frisa que não se deve confundir direção defensiva com técnicas de pilotagem, que também podem ajudar a

prevenir acidentes. “Os cursos de pilotagem ensinam a sair da aquaplanagem, a fazer uma frenagem segura e a desviar de

10 obstáculos”, explica. “As autoescolas não dão essa formação, que é essencial, por exemplo, para funcionários de empresas.” Ele

destaca ainda a função educativa da multa: “Todos sabemos que a cultura da impunidade é perigosa.”

Ari Silveira

Adaptado de gazetadopovo.com.br, 22/08/2009

O autor cita um personagem de um desenho da Disney que se transforma ao dirigir. De acordo com o primeiro parágrafo, o senhor Andante pode ser definido como:

Alternativas
Q2743135 Português

Releia o título do texto para responder às questões 02 e 03.


Medidas simples garantem mais segurança no trânsito



Em um clássico desenho da Disney, ao assumir a direção de um carro, o pacato e humilde senhor Andante se transforma

no terrível senhor Volante, modelo de arrogância e violência. Essa cena ilustra uma situação comum até hoje no trânsito, onde

os motoristas descarregam toda sorte de frustração.

Não por acaso, o fator humano é responsável pela maioria dos acidentes. Dirigir defensivamente é essencial para prevenir os

5 desastres ou pelo menos minimizar suas consequências. De acordo com o professor Adilson Lombardo, especialista em segurança

no trânsito, na direção defensiva “é preciso avaliar riscos, reduzir a velocidade perto de escolas, não fazer ultrapassagens

perigosas”. Na prática, são medidas simples, que podem ser resumidas em duas: respeito às normas e bom senso.

Lombardo frisa que não se deve confundir direção defensiva com técnicas de pilotagem, que também podem ajudar a

prevenir acidentes. “Os cursos de pilotagem ensinam a sair da aquaplanagem, a fazer uma frenagem segura e a desviar de

10 obstáculos”, explica. “As autoescolas não dão essa formação, que é essencial, por exemplo, para funcionários de empresas.” Ele

destaca ainda a função educativa da multa: “Todos sabemos que a cultura da impunidade é perigosa.”

Ari Silveira

Adaptado de gazetadopovo.com.br, 22/08/2009



A palavra mais não sofre alteração, nem de gênero, nem de número. Outra palavra que também não sofre alteração é:

Alternativas
Q2743134 Português

Releia o título do texto para responder às questões 02 e 03.


Medidas simples garantem mais segurança no trânsito



Em um clássico desenho da Disney, ao assumir a direção de um carro, o pacato e humilde senhor Andante se transforma

no terrível senhor Volante, modelo de arrogância e violência. Essa cena ilustra uma situação comum até hoje no trânsito, onde

os motoristas descarregam toda sorte de frustração.

Não por acaso, o fator humano é responsável pela maioria dos acidentes. Dirigir defensivamente é essencial para prevenir os

5 desastres ou pelo menos minimizar suas consequências. De acordo com o professor Adilson Lombardo, especialista em segurança

no trânsito, na direção defensiva “é preciso avaliar riscos, reduzir a velocidade perto de escolas, não fazer ultrapassagens

perigosas”. Na prática, são medidas simples, que podem ser resumidas em duas: respeito às normas e bom senso.

Lombardo frisa que não se deve confundir direção defensiva com técnicas de pilotagem, que também podem ajudar a

prevenir acidentes. “Os cursos de pilotagem ensinam a sair da aquaplanagem, a fazer uma frenagem segura e a desviar de

10 obstáculos”, explica. “As autoescolas não dão essa formação, que é essencial, por exemplo, para funcionários de empresas.” Ele

destaca ainda a função educativa da multa: “Todos sabemos que a cultura da impunidade é perigosa.”

Ari Silveira

Adaptado de gazetadopovo.com.br, 22/08/2009



Ao passar a palavra sublinhada para o singular, o verbo “garantir” deverá ser escrito assim:

Alternativas
Q2743133 Português

Medidas simples garantem mais segurança no trânsito



Em um clássico desenho da Disney, ao assumir a direção de um carro, o pacato e humilde senhor Andante se transforma

no terrível senhor Volante, modelo de arrogância e violência. Essa cena ilustra uma situação comum até hoje no trânsito, onde

os motoristas descarregam toda sorte de frustração.

Não por acaso, o fator humano é responsável pela maioria dos acidentes. Dirigir defensivamente é essencial para prevenir os

5 desastres ou pelo menos minimizar suas consequências. De acordo com o professor Adilson Lombardo, especialista em segurança

no trânsito, na direção defensiva “é preciso avaliar riscos, reduzir a velocidade perto de escolas, não fazer ultrapassagens

perigosas”. Na prática, são medidas simples, que podem ser resumidas em duas: respeito às normas e bom senso.

Lombardo frisa que não se deve confundir direção defensiva com técnicas de pilotagem, que também podem ajudar a

prevenir acidentes. “Os cursos de pilotagem ensinam a sair da aquaplanagem, a fazer uma frenagem segura e a desviar de

10 obstáculos”, explica. “As autoescolas não dão essa formação, que é essencial, por exemplo, para funcionários de empresas.”

Ele destaca ainda a função educativa da multa: “Todos sabemos que a cultura da impunidade é perigosa.”

Ari Silveira

Adaptado de gazetadopovo.com.br, 22/08/2009

Por suas características, o texto lido pode ser classificado como:

Alternativas
Q2737504 Matemática

O gráfico abaixo apresenta o consumo de água de uma residência no primeiro semestre de 2016.

Imagem associada para resolução da questão

Com base nas informações apresentadas no quadro, é correto afirmar que

Alternativas
Q2737494 Geografia

O parâmetro DBO é utilizado no tratamento de esgoto para determinar a quantidade de matéria orgânica presente. Com base em seus conceitos, é correto afirmar que

Alternativas
Q2727690 Noções de Informática

No Word, os atalhos apresentados a seguir têm as seguintes funções, respectivamente.

Imagem associada para resolução da questão

Marque a alternativa correta.

Alternativas
Q2727689 Noções de Informática

Observe a barra de ferramentas e identifique corretamente suas funções:


[ ] Imagem associada para resolução da questão

[ ] Imagem associada para resolução da questão

[ ] Imagem associada para resolução da questão

[ ] Imagem associada para resolução da questão

[ ] Imagem associada para resolução da questão

[ ] Imagem associada para resolução da questão

[ ] Imagem associada para resolução da questão


1. Estilo de Porcentagem - Aplica formato de porcentagem às células selecionadas.

2. Efeito Itálico - Ativa ou desativa o efeito itálico.

3. Tamanho - Altera o tamanho da fonte.

4. Diminui recuo - possibilita diminuir ou remover o recuo.

5. Bordas - Insere borda à célula selecionada ou ao intervalo selecionado.

6. Cor da Fonte - Formata o texto selecionado com a cor desejada.

7. Efeito Negrito - Ativa ou desativa o efeito negrito.


Marque a sequência correta.

Alternativas
Q2727688 Noções de Informática

O recurso de ‘AUTOSOMA’ é uma função muito utilizada na execução de cálculos, permitindo maior rapidez e facilidade. Marque corretamente a sua representação.

Alternativas
Q2727687 Noções de Informática
No Microsoft Word, o botão PINCEL DE FORMATAÇÃO que consta na barra de ferramentas padrão possui a função de

Alternativas
Q2727662 Português

O QUE É... DEMISSÃO

É cuidar da carreira em outra empresa e descobrir que seus amigos do trabalho não eram tão amigos assim.

(1º§) No início de maio, o São Paulo Futebol Clube dispensou o técnico Oswaldo de Oliveira. Convidados a opinar sobre os potenciais substitutos, os conselheiros do clube elaboraram uma lista de 30 técnicos renomados. E nela não constava o nome do técnico do Cruzeiro, Wanderlei Luxemburgo. Numa entrevista ao UOL, o diretor de futebol do São Paulo, o senhor Carlos Augusto Barros e Silva, explicava por quê: "Há rejeição a ele no clube. Acho ruim essa cultura dos técnicos de trocar de emprego durante a vigência de seus contratos". Traduzindo: em 2002, Luxemburgo havia pedido demissão do Palmeiras, apesar do prestígio de que gozava no clube e de um bom ambiente de trabalho. Mais adiante, na mesma entrevista, o senhor Carlos Augusto comentava a importância que qualquer técnico brasileiro daria a um possível convite para dirigir o São Paulo: "Da lista de 30 nomes, 20 estão empregados e aceitariam deixar seus clubes para vir para cá". Ou seja, nas próprias palavras do senhor diretor, a "cultura" de romper contratos em vigência não seria um empecilho para contratar um técnico que estivesse regularmente empregado em outro clube, mas seria vista como "ruim" caso um técnico resolvesse deixar o São Paulo pelo mesmo motivo. Isso é típico do futebol? Ao contrário. O senhor diretor estava verbalizando uma opinião corrente no mercado de trabalho: ainda existem empresas que reagem emocionalmente quando seus bons funcionários pedem demissão.

(2º§) Se você está bem empregado e, de repente, recebe um convite melhor, certamente começará a pensar: "Como a empresa reagirá? Qual será o efeito de médio prazo em minha carreira?" E, caso você nunca tenha passado por uma situação dessas, acredite: um dia você passará. E as respostas, como você descobrirá (ou já descobriu), são: De cada dez "amigos do peito" de sua ex-empresa, nove mandarão dizer que estão em reunião quando você telefonar.

(3º§) Quais nove você só irá descobrir depois de sair.

(4º§) Palavras que você nunca ouvira, como "ingrato" ou "mercenário", passarão a acompanhar seu nome nas conversas de corredor. Caso você vá para uma empresa concorrente, o termo usado para defini-lo será "traidor". Na melhor das hipóteses, seu nome deixará de ser mencionado, como se você nunca tivesse trabalhado ali.

(5º§) A maioria de suas realizações pessoais será atribuída a outros ou ao sistema. Suas falhas serão amplificadas. O que antes era mérito vira culpa. Empresas que solicitarem informações sobre você irão esbarrar nas reticências: "Não, ele era um funcionário até que razoável, mas..."

(6º§) Sua ex-empresa estará torcendo pelo seu fracasso. Ele será o melhor exemplo a ser usado internamente de que pedir demissão é um erro.

(7º§) Vale chorar na saída, declarar amor eterno, tentar deixar as portas abertas? Bom, se fosse numa empresa profissional, manifestações sentimentais como essas não fariam nenhum sentido. Já para empresas emocionais, declarações do tipo "Eu adoraria ficar, mas tenho de ir" soam irremediavelmente falsas, quando não ofensivas. Logo, o melhor, sempre, é sair bem quietinho. Mas há uma última dica, a mais importante: nunca, em circunstância nenhuma, fale mal de sua ex empresa. Às vezes, o mercado de trabalho pode até emudecer. Mas jamais ficará surdo.

Max Gehringer é administrador de empresas e escritor, autor de diversos livros sobre carreiras e gestão empresarial.

As questões 09 e 10 referem-se ao conteúdo do (7º§).

Analise as proposições com o código V(Verdadeiro) ou F(Falso). Em seguida, marque a sequência correta.

Em:“Logo, o melhor, sempre, é sair bem quietinho”, temos: “logo” com ideia de “assim”; “sempre”; “bem” e “quietinho” exemplificando adjuntos adverbiais.( )

A crase de “Às vezes” faz parte da expressão adverbial. ( )

Em: “soam irremediavelmente falsas, quando não ofensivas” concordam em pessoa e número com “declarações do tipo”. ( )

Em: “sentimentais” e “irremediavelmente”, temos exemplos respectivos de ditongos decrescente e crescente, ambos orais. ( )

As palavras: “circunstância e última” pertencem à mesma regra de acentuação. ( )

Alternativas
Q2727660 Português

O QUE É... DEMISSÃO

É cuidar da carreira em outra empresa e descobrir que seus amigos do trabalho não eram tão amigos assim.

(1º§) No início de maio, o São Paulo Futebol Clube dispensou o técnico Oswaldo de Oliveira. Convidados a opinar sobre os potenciais substitutos, os conselheiros do clube elaboraram uma lista de 30 técnicos renomados. E nela não constava o nome do técnico do Cruzeiro, Wanderlei Luxemburgo. Numa entrevista ao UOL, o diretor de futebol do São Paulo, o senhor Carlos Augusto Barros e Silva, explicava por quê: "Há rejeição a ele no clube. Acho ruim essa cultura dos técnicos de trocar de emprego durante a vigência de seus contratos". Traduzindo: em 2002, Luxemburgo havia pedido demissão do Palmeiras, apesar do prestígio de que gozava no clube e de um bom ambiente de trabalho. Mais adiante, na mesma entrevista, o senhor Carlos Augusto comentava a importância que qualquer técnico brasileiro daria a um possível convite para dirigir o São Paulo: "Da lista de 30 nomes, 20 estão empregados e aceitariam deixar seus clubes para vir para cá". Ou seja, nas próprias palavras do senhor diretor, a "cultura" de romper contratos em vigência não seria um empecilho para contratar um técnico que estivesse regularmente empregado em outro clube, mas seria vista como "ruim" caso um técnico resolvesse deixar o São Paulo pelo mesmo motivo. Isso é típico do futebol? Ao contrário. O senhor diretor estava verbalizando uma opinião corrente no mercado de trabalho: ainda existem empresas que reagem emocionalmente quando seus bons funcionários pedem demissão.

(2º§) Se você está bem empregado e, de repente, recebe um convite melhor, certamente começará a pensar: "Como a empresa reagirá? Qual será o efeito de médio prazo em minha carreira?" E, caso você nunca tenha passado por uma situação dessas, acredite: um dia você passará. E as respostas, como você descobrirá (ou já descobriu), são: De cada dez "amigos do peito" de sua ex-empresa, nove mandarão dizer que estão em reunião quando você telefonar.

(3º§) Quais nove você só irá descobrir depois de sair.

(4º§) Palavras que você nunca ouvira, como "ingrato" ou "mercenário", passarão a acompanhar seu nome nas conversas de corredor. Caso você vá para uma empresa concorrente, o termo usado para defini-lo será "traidor". Na melhor das hipóteses, seu nome deixará de ser mencionado, como se você nunca tivesse trabalhado ali.

(5º§) A maioria de suas realizações pessoais será atribuída a outros ou ao sistema. Suas falhas serão amplificadas. O que antes era mérito vira culpa. Empresas que solicitarem informações sobre você irão esbarrar nas reticências: "Não, ele era um funcionário até que razoável, mas..."

(6º§) Sua ex-empresa estará torcendo pelo seu fracasso. Ele será o melhor exemplo a ser usado internamente de que pedir demissão é um erro.

(7º§) Vale chorar na saída, declarar amor eterno, tentar deixar as portas abertas? Bom, se fosse numa empresa profissional, manifestações sentimentais como essas não fariam nenhum sentido. Já para empresas emocionais, declarações do tipo "Eu adoraria ficar, mas tenho de ir" soam irremediavelmente falsas, quando não ofensivas. Logo, o melhor, sempre, é sair bem quietinho. Mas há uma última dica, a mais importante: nunca, em circunstância nenhuma, fale mal de sua ex empresa. Às vezes, o mercado de trabalho pode até emudecer. Mas jamais ficará surdo.

Max Gehringer é administrador de empresas e escritor, autor de diversos livros sobre carreiras e gestão empresarial.

As questões 09 e 10 referem-se ao conteúdo do (7º§).


Marque a afirmação incorreta.

Alternativas
Q2727659 Português

O QUE É... DEMISSÃO

É cuidar da carreira em outra empresa e descobrir que seus amigos do trabalho não eram tão amigos assim.

(1º§) No início de maio, o São Paulo Futebol Clube dispensou o técnico Oswaldo de Oliveira. Convidados a opinar sobre os potenciais substitutos, os conselheiros do clube elaboraram uma lista de 30 técnicos renomados. E nela não constava o nome do técnico do Cruzeiro, Wanderlei Luxemburgo. Numa entrevista ao UOL, o diretor de futebol do São Paulo, o senhor Carlos Augusto Barros e Silva, explicava por quê: "Há rejeição a ele no clube. Acho ruim essa cultura dos técnicos de trocar de emprego durante a vigência de seus contratos". Traduzindo: em 2002, Luxemburgo havia pedido demissão do Palmeiras, apesar do prestígio de que gozava no clube e de um bom ambiente de trabalho. Mais adiante, na mesma entrevista, o senhor Carlos Augusto comentava a importância que qualquer técnico brasileiro daria a um possível convite para dirigir o São Paulo: "Da lista de 30 nomes, 20 estão empregados e aceitariam deixar seus clubes para vir para cá". Ou seja, nas próprias palavras do senhor diretor, a "cultura" de romper contratos em vigência não seria um empecilho para contratar um técnico que estivesse regularmente empregado em outro clube, mas seria vista como "ruim" caso um técnico resolvesse deixar o São Paulo pelo mesmo motivo. Isso é típico do futebol? Ao contrário. O senhor diretor estava verbalizando uma opinião corrente no mercado de trabalho: ainda existem empresas que reagem emocionalmente quando seus bons funcionários pedem demissão.

(2º§) Se você está bem empregado e, de repente, recebe um convite melhor, certamente começará a pensar: "Como a empresa reagirá? Qual será o efeito de médio prazo em minha carreira?" E, caso você nunca tenha passado por uma situação dessas, acredite: um dia você passará. E as respostas, como você descobrirá (ou já descobriu), são: De cada dez "amigos do peito" de sua ex-empresa, nove mandarão dizer que estão em reunião quando você telefonar.

(3º§) Quais nove você só irá descobrir depois de sair.

(4º§) Palavras que você nunca ouvira, como "ingrato" ou "mercenário", passarão a acompanhar seu nome nas conversas de corredor. Caso você vá para uma empresa concorrente, o termo usado para defini-lo será "traidor". Na melhor das hipóteses, seu nome deixará de ser mencionado, como se você nunca tivesse trabalhado ali.

(5º§) A maioria de suas realizações pessoais será atribuída a outros ou ao sistema. Suas falhas serão amplificadas. O que antes era mérito vira culpa. Empresas que solicitarem informações sobre você irão esbarrar nas reticências: "Não, ele era um funcionário até que razoável, mas..."

(6º§) Sua ex-empresa estará torcendo pelo seu fracasso. Ele será o melhor exemplo a ser usado internamente de que pedir demissão é um erro.

(7º§) Vale chorar na saída, declarar amor eterno, tentar deixar as portas abertas? Bom, se fosse numa empresa profissional, manifestações sentimentais como essas não fariam nenhum sentido. Já para empresas emocionais, declarações do tipo "Eu adoraria ficar, mas tenho de ir" soam irremediavelmente falsas, quando não ofensivas. Logo, o melhor, sempre, é sair bem quietinho. Mas há uma última dica, a mais importante: nunca, em circunstância nenhuma, fale mal de sua ex empresa. Às vezes, o mercado de trabalho pode até emudecer. Mas jamais ficará surdo.

Max Gehringer é administrador de empresas e escritor, autor de diversos livros sobre carreiras e gestão empresarial.

Sobre a estrutura do (6º§), marque a afirmação correta.

Sua ex-empresa estará torcendo pelo seu fracasso. Ele será o melhor exemplo a ser usado internamente de que pedir demissão é um erro.”

Alternativas
Q2727654 Português

O QUE É... DEMISSÃO

É cuidar da carreira em outra empresa e descobrir que seus amigos do trabalho não eram tão amigos assim.

(1º§) No início de maio, o São Paulo Futebol Clube dispensou o técnico Oswaldo de Oliveira. Convidados a opinar sobre os potenciais substitutos, os conselheiros do clube elaboraram uma lista de 30 técnicos renomados. E nela não constava o nome do técnico do Cruzeiro, Wanderlei Luxemburgo. Numa entrevista ao UOL, o diretor de futebol do São Paulo, o senhor Carlos Augusto Barros e Silva, explicava por quê: "Há rejeição a ele no clube. Acho ruim essa cultura dos técnicos de trocar de emprego durante a vigência de seus contratos". Traduzindo: em 2002, Luxemburgo havia pedido demissão do Palmeiras, apesar do prestígio de que gozava no clube e de um bom ambiente de trabalho. Mais adiante, na mesma entrevista, o senhor Carlos Augusto comentava a importância que qualquer técnico brasileiro daria a um possível convite para dirigir o São Paulo: "Da lista de 30 nomes, 20 estão empregados e aceitariam deixar seus clubes para vir para cá". Ou seja, nas próprias palavras do senhor diretor, a "cultura" de romper contratos em vigência não seria um empecilho para contratar um técnico que estivesse regularmente empregado em outro clube, mas seria vista como "ruim" caso um técnico resolvesse deixar o São Paulo pelo mesmo motivo. Isso é típico do futebol? Ao contrário. O senhor diretor estava verbalizando uma opinião corrente no mercado de trabalho: ainda existem empresas que reagem emocionalmente quando seus bons funcionários pedem demissão.

(2º§) Se você está bem empregado e, de repente, recebe um convite melhor, certamente começará a pensar: "Como a empresa reagirá? Qual será o efeito de médio prazo em minha carreira?" E, caso você nunca tenha passado por uma situação dessas, acredite: um dia você passará. E as respostas, como você descobrirá (ou já descobriu), são: De cada dez "amigos do peito" de sua ex-empresa, nove mandarão dizer que estão em reunião quando você telefonar.

(3º§) Quais nove você só irá descobrir depois de sair.

(4º§) Palavras que você nunca ouvira, como "ingrato" ou "mercenário", passarão a acompanhar seu nome nas conversas de corredor. Caso você vá para uma empresa concorrente, o termo usado para defini-lo será "traidor". Na melhor das hipóteses, seu nome deixará de ser mencionado, como se você nunca tivesse trabalhado ali.

(5º§) A maioria de suas realizações pessoais será atribuída a outros ou ao sistema. Suas falhas serão amplificadas. O que antes era mérito vira culpa. Empresas que solicitarem informações sobre você irão esbarrar nas reticências: "Não, ele era um funcionário até que razoável, mas..."

(6º§) Sua ex-empresa estará torcendo pelo seu fracasso. Ele será o melhor exemplo a ser usado internamente de que pedir demissão é um erro.

(7º§) Vale chorar na saída, declarar amor eterno, tentar deixar as portas abertas? Bom, se fosse numa empresa profissional, manifestações sentimentais como essas não fariam nenhum sentido. Já para empresas emocionais, declarações do tipo "Eu adoraria ficar, mas tenho de ir" soam irremediavelmente falsas, quando não ofensivas. Logo, o melhor, sempre, é sair bem quietinho. Mas há uma última dica, a mais importante: nunca, em circunstância nenhuma, fale mal de sua ex empresa. Às vezes, o mercado de trabalho pode até emudecer. Mas jamais ficará surdo.

Max Gehringer é administrador de empresas e escritor, autor de diversos livros sobre carreiras e gestão empresarial.

As questões 06 e 07 referem-se ao conteúdo do (2º§).


Marque a afirmação incorreta.

Alternativas
Respostas
1341: D
1342: D
1343: C
1344: A
1345: C
1346: B
1347: C
1348: D
1349: A
1350: B
1351: B
1352: B
1353: D
1354: A
1355: C
1356: D
1357: C
1358: C
1359: E
1360: C