Questões de Concurso Para técnico de laboratório - industrial

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Q2692638 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões 4, 5 e 6.

‘PERDI A CONDUÇÃO, MAS DESCOBRI OS GRUPOS DE WHATSAPP DE ÔNIBUS’

Havia saído de casa adiantado para o encontro do meu clube do livro porque não conhecia bem o caminho do Engenho Novo, na zona norte do Rio de Janeiro, para o Barra Shopping, zona oeste. Abri o Google Maps, meu fiel escudeiro na arte de me locomover de ônibus, tracei a rota, descobri que precisaria pegar o 693 (Méier x Alvorada) e fui. Nunca tinha ouvido falar dessa linha antes, mas, nesses aplicativos de ônibus, eu acredito. Não deveria, até porque já me deixaram na mão diversas vezes, mas a gente trabalha com o que tem.

Fiquei 50 minutos ou 50 anos, difícil dizer agora, no ponto esperando o 693 e nada do ônibus aparecer. Foi impressionante que eu cheguei num ponto de ônibus cheio de gente e me vi sozinho em questão de minutos. Passavam muitas linhas por ali, mas eu era o único azarado esperando o ônibus mais atrasado do Rio. Não havia me ajudado em nada ter saído com antecedência de casa, os minutos que ganhei já tinham escoado junto com a minha paciência.

Comecei a duvidar da existência do 693. Talvez tenha sido um delírio meu no momento que olhei no Google Maps, pensei. De vez em quando acontece de uma linha ter mudado de nome ou de número ou, pior ainda, trocado de rota, e os aplicativos demoram a perceber. Se não apelarmos para o boca a boca, podemos esperar sentados por um ônibus que jamais virá.

Perguntei para um senhor no ponto comigo se ali realmente passava o 693. Ele riu. “Passar até passa, mas só quando quer”, disse. Eu não tinha como ficar à mercê de um ônibus com vontade própria, então cancelei meu compromisso.

Saí do ponto bastante chateado, olhei no Google Maps para saber como voltar para casa (a gente não aprende) e caminhei até uma outra quadra para esperar de novo por um ônibus. Adivinha quem vi passando ao longe assim que cheguei no outro ponto? Ele mesmo, o 693 Méier x Alvorada, provavelmente dando uma gargalhada gostosa e me chamando de otário.

Depois de um tempo, contei essa história para a amiga que divide a casa comigo no Engenho Novo. Foi aí que fui apresentado ao conceito de grupo do WhatsApp do ônibus. Isso mesmo que você acabou de ler. Acho que todo mundo faz parte de um grupo da família, dos amigos e do trabalho, mas fiquei bastante intrigado com esse novo tipo. Sim, era exatamente isso: um grupo com todas as pessoas que pegam o 693, em todos os horários, incluindo alguns motoristas e cobradores.

A utilidade do grupo, minha amiga Lourrane me explicou, são na verdade várias: 1) os usuários perguntam onde o ônibus está e quem está nele responde – mandam localização e dá até para se programar antes de sair de casa, 2) os passageiros informam se o ônibus está cheio, se tem lugar pra sentar, quem é o motorista, 3) pessoas atrasadas podem implorar para o motorista ir mais devagar para dar tempo dela embarcar – às vezes cola pois estamos no Rio de Janeiro, né? Terra onde tudo é possível. E essa é uma função que nenhum aplicativo de mobilidade urbana oferece. O grande teste de iniciação é você conseguir descobrir que o grupo existe.

Uma amiga curitibana me informou que, na capital paranaense, isso jamais aconteceria porque falta o molejo carioca. Mas descobri que o pessoal de outros estados já dá seus passinhos. Não me surpreenderei quando surgir um em Curitiba. As histórias envolvendo grupos são muitas: desde o motorista que para na padaria para os passageiros comprarem pão até festas juninas, chás de bebês e outras comemorações organizadas pelos membros.

Parece que os grupos de WhatsApp de ônibus vieram para ficar e, quando você menos suspeita, a condução que você pega todo dia tem um e você está por fora. É complicado pensar que as pessoas precisam se virar para facilitar a experiência de pegar ônibus – algo corriqueiro que deveria funcionar bem, mas que pode se tornar um transtorno.

Atrasos, vias precárias, sucateamento dos veículos, superlotação e falta de segurança são problemas que deveriam ter mais atenção do poder público, mas que infelizmente acabam sobrando para os cidadãos comuns. A sorte do brasileiro é que ele sabe se adaptar. Para os cariocas, isso é uma necessidade.

FAGUNDES, Felipe. 7 jun. 2019. Disponível em: https://theintercept.com/2019/06/06/descobri-grupos-de-whatsapp-de-onibus/. Acesso em: 20 jun. 2019. Adaptado.

O objetivo principal desse texto é

Alternativas
Q2692637 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões 1, 2 e 3.

Cheiro das coisas

Flávia Boggio

Já repararam que existe documentário sobre absolutamente tudo? "A Verdade Por Trás da Indústria da Carne." "A Verdade Por Trás da Indústria." "A Verdade Por Trás da Carne." É tanta verdade, que não me espantaria se lançassem o documentário contando "a verdade por trás da indústria de documentários que falam toda a verdade".

Outro dia, assisti ao documentário "O Nariz" que, obviamente, mostra toda a verdade por trás dessa parte do corpo.

O documentário conta como o olfato nos leva às memórias mais antigas e permanentes. Bebês podem reconhecer a mãe poucos dias após o nascimento. Pacientes com Alzheimer em estágio avançado conseguem relembrar pessoas e momentos. Só pelo cheiro.

Fiquei tão fascinada que comecei a cheirar tudo para acessar minha memória olfativa. Alimentos, objetos e lugares. Me peguei farejando uma parede, o sofá de casa, até mesmo o cabelo de uma mulher na fila da farmácia. Eis algumas conclusões fascinantes:

Cheiro de sabonete Phebo me remete a anestesia e brocas. Isso porque meu dentista lavava mãos com esse item de higiene. E não usava luvas.

Xixi de gato me lembra a pracinha do lado da casa da minha mãe. Durante o dia, playground. À noite, toalete e motel de felinos.

Cheiro de cigarro, mesmo depois de conviver com milhares de fumantes (e tendo sido eu mesma uma), ainda me leva ao jardim de infância. Minha primeira professora era fumante. O que me lembra também que sobrevivi aos anos 1980. E à toxoplasmose.

Além de saudosista, o olfato é nosso sentido mais primitivo. É ele que nos conecta a outros animais, que sobrevivem e se reproduzem por meio dos cheiros. É aí que volto ao "O Nariz".

No documentário, perfumistas falam sobre uma das fontes dos melhores perfumes, o âmbar cinzento. Trata-se do nome gourmet de uma pedra encontrada no intestino de cetáceos. Ou seja, o cheiro mais gostoso do mundo é: excremento de baleia.

A gente tenta se sofisticar com perfumes, essências e fragrâncias, mas, no fundo, somos todos bichos. O ser humano gosta mesmo é de um cheiro de cocô. Fiquem com essa verdade.

Para os bichos farejadores que se interessarem, "O Nariz" está no catálogo da Netflix.

(Folha de S. Paulo – 18 abr. 2019)

Assinale a opção em que o sujeito da oração destacada está corretamente classificado entre parênteses.

Alternativas
Q2692636 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões 1, 2 e 3.

Cheiro das coisas

Flávia Boggio

Já repararam que existe documentário sobre absolutamente tudo? "A Verdade Por Trás da Indústria da Carne." "A Verdade Por Trás da Indústria." "A Verdade Por Trás da Carne." É tanta verdade, que não me espantaria se lançassem o documentário contando "a verdade por trás da indústria de documentários que falam toda a verdade".

Outro dia, assisti ao documentário "O Nariz" que, obviamente, mostra toda a verdade por trás dessa parte do corpo.

O documentário conta como o olfato nos leva às memórias mais antigas e permanentes. Bebês podem reconhecer a mãe poucos dias após o nascimento. Pacientes com Alzheimer em estágio avançado conseguem relembrar pessoas e momentos. Só pelo cheiro.

Fiquei tão fascinada que comecei a cheirar tudo para acessar minha memória olfativa. Alimentos, objetos e lugares. Me peguei farejando uma parede, o sofá de casa, até mesmo o cabelo de uma mulher na fila da farmácia. Eis algumas conclusões fascinantes:

Cheiro de sabonete Phebo me remete a anestesia e brocas. Isso porque meu dentista lavava mãos com esse item de higiene. E não usava luvas.

Xixi de gato me lembra a pracinha do lado da casa da minha mãe. Durante o dia, playground. À noite, toalete e motel de felinos.

Cheiro de cigarro, mesmo depois de conviver com milhares de fumantes (e tendo sido eu mesma uma), ainda me leva ao jardim de infância. Minha primeira professora era fumante. O que me lembra também que sobrevivi aos anos 1980. E à toxoplasmose.

Além de saudosista, o olfato é nosso sentido mais primitivo. É ele que nos conecta a outros animais, que sobrevivem e se reproduzem por meio dos cheiros. É aí que volto ao "O Nariz".

No documentário, perfumistas falam sobre uma das fontes dos melhores perfumes, o âmbar cinzento. Trata-se do nome gourmet de uma pedra encontrada no intestino de cetáceos. Ou seja, o cheiro mais gostoso do mundo é: excremento de baleia.

A gente tenta se sofisticar com perfumes, essências e fragrâncias, mas, no fundo, somos todos bichos. O ser humano gosta mesmo é de um cheiro de cocô. Fiquem com essa verdade.

Para os bichos farejadores que se interessarem, "O Nariz" está no catálogo da Netflix.

(Folha de S. Paulo – 18 abr. 2019)

Nas opções a seguir, foram feitas alterações nos sinais de pontuação de cada trecho. Assinale aquela em que a alteração provoca mudança de sentido.

Alternativas
Q2692251 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões 1, 2 e 3.

Cheiro das coisas

Flávia Boggio

Já repararam que existe documentário sobre absolutamente tudo? "A Verdade Por Trás da Indústria da Carne." "A Verdade Por Trás da Indústria." "A Verdade Por Trás da Carne." É tanta verdade, que não me espantaria se lançassem o documentário contando "a verdade por trás da indústria de documentários que falam toda a verdade".

Outro dia, assisti ao documentário "O Nariz" que, obviamente, mostra toda a verdade por trás dessa parte do corpo.

O documentário conta como o olfato nos leva às memórias mais antigas e permanentes. Bebês podem reconhecer a mãe poucos dias após o nascimento. Pacientes com Alzheimer em estágio avançado conseguem relembrar pessoas e momentos. Só pelo cheiro.

Fiquei tão fascinada que comecei a cheirar tudo para acessar minha memória olfativa. Alimentos, objetos e lugares. Me peguei farejando uma parede, o sofá de casa, até mesmo o cabelo de uma mulher na fila da farmácia. Eis algumas conclusões fascinantes:

Cheiro de sabonete Phebo me remete a anestesia e brocas. Isso porque meu dentista lavava mãos com esse item de higiene. E não usava luvas.

Xixi de gato me lembra a pracinha do lado da casa da minha mãe. Durante o dia, playground. À noite, toalete e motel de felinos.

Cheiro de cigarro, mesmo depois de conviver com milhares de fumantes (e tendo sido eu mesma uma), ainda me leva ao jardim de infância. Minha primeira professora era fumante. O que me lembra também que sobrevivi aos anos 1980. E à toxoplasmose.

Além de saudosista, o olfato é nosso sentido mais primitivo. É ele que nos conecta a outros animais, que sobrevivem e se reproduzem por meio dos cheiros. É aí que volto ao "O Nariz".

No documentário, perfumistas falam sobre uma das fontes dos melhores perfumes, o âmbar cinzento. Trata-se do nome gourmet de uma pedra encontrada no intestino de cetáceos. Ou seja, o cheiro mais gostoso do mundo é: excremento de baleia.

A gente tenta se sofisticar com perfumes, essências e fragrâncias, mas, no fundo, somos todos bichos. O ser humano gosta mesmo é de um cheiro de cocô. Fiquem com essa verdade.

Para os bichos farejadores que se interessarem, "O Nariz" está no catálogo da Netflix.

(Folha de S. Paulo – 18 abr. 2019)

Com base na leitura do texto, julgue as seguintes afirmações:

I. O texto é essencialmente dissertativo, uma vez que, além de defender um ponto de vista, não contém trechos descritivos ou narrativos.

II. A propósito do gênero textual, trata-se de uma crônica, em que se apresenta uma discussão atual num tom de descontração.

III. O texto tem marcas de subjetividade, mas não promove uma interlocução com o leitor.

IV. No primeiro parágrafo, a autora anuncia o tema principal que pretende discutir.

V. A autora sugere que cheiros, apesar de marcantes, podem não ser tão refinados como parecem.

São corretas as afirmações

Alternativas
Q2255991 Eletrônica
Sobre conceitos básicos de eletrônica digital, é INCORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2255990 Eletrônica
Sobre o Circuito Integrado 555 (CI 555), é INCORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2255989 Engenharia Eletrônica
O Demultiplexador (DEMUX) é definido como: 
Alternativas
Q2255988 Eletrônica
O resultado da simplificação da seguinte expressão através de álgebra booleana AB + A(B + C) + B(B + C) está CORRETAMENTE representado em:
Alternativas
Q2255987 Eletroeletrônica
Sobre as operações básicas da álgebra booleana, é CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2255986 Eletrônica
Em relação às portas lógicas, é INCORRETO o que se afirma em: . 
Alternativas
Q2255985 Arquitetura de Computadores
Em relação aos dispositivos de armazenamento de dados para computadores atuais, é CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2255984 Sistemas Operacionais
Em relação ao Sistema Operacional Linux, é INCORRETO afirmar que ele 
Alternativas
Q2255983 Eletricidade

Considere a Figura 7, que apresenta uma Ponte de Wheatstone.


Q32.png (286×258)


Sobre esse circuito, é CORRETO afirmar que ele 

Alternativas
Q2255982 Eletricidade
Multímetros, fontes CC, geradores de sinais e osciloscópios são instrumentos básicos em uma bancada de trabalho envolvendo sistemas elétricos/eletrônicos. Em relação a tais equipamentos, é CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2255981 Eletrônica
Uma fonte de tensão CC foi ajustada em 12V, e sua corrente, limitada em 100mA. Quando essa fonte é conectada a um resistor de 12 ohms, a consequência é: 
Alternativas
Q2255980 Eletricidade
Para ajustar uma onda senoidal de 10Vpp com um valor médio de 5V, o acoplamento do osciloscópio foi comutado de CA para CC, e o nível de offset da onda de entrada foi alterado. Sobre a consequência no movimento da onda no osciloscópio, é CORRETO afirmar que ela se movimentou 
Alternativas
Q2255979 Eletrônica
O diagrama apresentado na Figura 6 representa um subcircuito de um robô seguidor de luz. O potenciômetro é ajustado inicialmente de modo que, à luz ambiente, o motor está parado, mas em condição próxima de iniciar a rotação. O resistor dependente de luz utilizado tem sua resistência variando inversamente com a incidência de luz sobre ele. O amplificador operacional utilizado é o modelo 741. A chave do relé se fecha quando sua bobina está energizada.

Imagem associada para resolução da questão


A partir do diagrama apresentado na Figura 6, é CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2255978 Eletricidade
Considere a Figura 5, que apresenta um circuito para exemplificar o acionamento de cargas em circuitos digitais a partir de circuitos integrados (CIs) de baixa corrente.
Imagem associada para resolução da questão

A partir do circuito e do diagrama do relé, é CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2255977 Eletricidade
Considere a configuração amplificadora apresentada na Figura 4, na qual uma fonte de sinal vsig(t) é acoplada à entrada do transistor e a saída é obtida sobre o resistor RL.

Imagem associada para resolução da questão


Sobre a configuração do circuito, é CORRETO afirmar que ela é 
Alternativas
Q2255976 Eletricidade

Analise o circuito retificador com transformador de derivação central, com os canais 1 e 2 do osciloscópio (CH1 e CH2, respectivamente) conectados como na Figura 3, e considere as distintas possibilidades de saída dos canais.


Imagem associada para resolução da questão

Imagem associada para resolução da questão


Sendo CH1 representado em linha contínua e CH2, em linha tracejada, a imagem que representa CORRETAMENTE a saída dos canais é: 

Alternativas
Respostas
61: B
62: E
63: A
64: B
65: C
66: E
67: B
68: D
69: D
70: B
71: A
72: C
73: D
74: E
75: A
76: C
77: A
78: B
79: E
80: D