Questões de Concurso Para técnico de enfermagem

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Q3164238 Português
O tempo passa mais devagar para crianças?
Teresa McCormack pesquisa há muito tempo se existe algo essencialmente distinto no processamento do tempo das crianças, como um relógio interno que funciona em uma velocidade em relação à dos adultos. "É estranho que não saibamos realmente as respostas para perguntas como quando as crianças passam a fazer uma distinção adequada entre o passado e o futuro, já que isso estrutura toda a maneira como pensamos sobre nossas vidas como adultos".
Ela explica que, embora não tenhamos uma compreensão clara de quando as crianças entendem o sentido de tempo linear, sabemos que, desde cedo no desenvolvimento, as crianças são sensíveis a eventos rotineiros, como a hora das refeições e de dormir. Ela enfatiza que isso não é o mesmo que ter um senso adulto de tempo linear.
Diferente das crianças, os adultos têm a capacidade de pensar em pontos no tempo, independentemente de quando um evento acontece, devido ao seu conhecimento do sistema convencional de horário e calendário. A semântica também desempenha um papel importante nesse sistema. "Leva tempo para que as crianças se tornem usuárias competentes da linguagem temporal, usando termos como antes, depois, amanhã e ontem".
Ela acrescenta que nossa compreensão das passagens de tempo também se baseia no momento em que as pessoas são solicitadas a fazer essas avaliações em relação ao tempo. "Você faz a pergunta enquanto o evento acontece ou após ele ter acontecido?", ela questiona, dando um exemplo com o qual muita gente se identificará.
"O tempo entre o nascimento do meu filho e quando ele saiu de casa, agora parece ter passado em um piscar de olhos. Mas, durante o período em que você está realmente envolvido na tarefa de criar filhos, um único dia dura uma eternidade."
https://www.bbc.com/portuguese/articles/ckg1jld22gzo.adaptado.
Mas, durante o período em que você está realmente envolvido na tarefa de criar filhos, um único dia dura uma eternidade.
De acordo com as regras de acentuação, é correto afirmar que:
Alternativas
Q3164236 Português
O tempo passa mais devagar para crianças?
Teresa McCormack pesquisa há muito tempo se existe algo essencialmente distinto no processamento do tempo das crianças, como um relógio interno que funciona em uma velocidade em relação à dos adultos. "É estranho que não saibamos realmente as respostas para perguntas como quando as crianças passam a fazer uma distinção adequada entre o passado e o futuro, já que isso estrutura toda a maneira como pensamos sobre nossas vidas como adultos".
Ela explica que, embora não tenhamos uma compreensão clara de quando as crianças entendem o sentido de tempo linear, sabemos que, desde cedo no desenvolvimento, as crianças são sensíveis a eventos rotineiros, como a hora das refeições e de dormir. Ela enfatiza que isso não é o mesmo que ter um senso adulto de tempo linear.
Diferente das crianças, os adultos têm a capacidade de pensar em pontos no tempo, independentemente de quando um evento acontece, devido ao seu conhecimento do sistema convencional de horário e calendário. A semântica também desempenha um papel importante nesse sistema. "Leva tempo para que as crianças se tornem usuárias competentes da linguagem temporal, usando termos como antes, depois, amanhã e ontem".
Ela acrescenta que nossa compreensão das passagens de tempo também se baseia no momento em que as pessoas são solicitadas a fazer essas avaliações em relação ao tempo. "Você faz a pergunta enquanto o evento acontece ou após ele ter acontecido?", ela questiona, dando um exemplo com o qual muita gente se identificará.
"O tempo entre o nascimento do meu filho e quando ele saiu de casa, agora parece ter passado em um piscar de olhos. Mas, durante o período em que você está realmente envolvido na tarefa de criar filhos, um único dia dura uma eternidade."
https://www.bbc.com/portuguese/articles/ckg1jld22gzo.adaptado.
Desde cedo no desenvolvimento, as crianças são sensíveis a eventos rotineiros.
Sintaticamente, é correto afirmar que, nesta frase:
Alternativas
Q3164234 Português
O tempo passa mais devagar para crianças?
Teresa McCormack pesquisa há muito tempo se existe algo essencialmente distinto no processamento do tempo das crianças, como um relógio interno que funciona em uma velocidade em relação à dos adultos. "É estranho que não saibamos realmente as respostas para perguntas como quando as crianças passam a fazer uma distinção adequada entre o passado e o futuro, já que isso estrutura toda a maneira como pensamos sobre nossas vidas como adultos".
Ela explica que, embora não tenhamos uma compreensão clara de quando as crianças entendem o sentido de tempo linear, sabemos que, desde cedo no desenvolvimento, as crianças são sensíveis a eventos rotineiros, como a hora das refeições e de dormir. Ela enfatiza que isso não é o mesmo que ter um senso adulto de tempo linear.
Diferente das crianças, os adultos têm a capacidade de pensar em pontos no tempo, independentemente de quando um evento acontece, devido ao seu conhecimento do sistema convencional de horário e calendário. A semântica também desempenha um papel importante nesse sistema. "Leva tempo para que as crianças se tornem usuárias competentes da linguagem temporal, usando termos como antes, depois, amanhã e ontem".
Ela acrescenta que nossa compreensão das passagens de tempo também se baseia no momento em que as pessoas são solicitadas a fazer essas avaliações em relação ao tempo. "Você faz a pergunta enquanto o evento acontece ou após ele ter acontecido?", ela questiona, dando um exemplo com o qual muita gente se identificará.
"O tempo entre o nascimento do meu filho e quando ele saiu de casa, agora parece ter passado em um piscar de olhos. Mas, durante o período em que você está realmente envolvido na tarefa de criar filhos, um único dia dura uma eternidade."
https://www.bbc.com/portuguese/articles/ckg1jld22gzo.adaptado.
A semântica também desempenha um papel importante nesse sistema.
Assinale a opção correta quanto à nova pontuação sem alteração do sentido original da frase.
Alternativas
Q3164233 Português
O tempo passa mais devagar para crianças?
Teresa McCormack pesquisa há muito tempo se existe algo essencialmente distinto no processamento do tempo das crianças, como um relógio interno que funciona em uma velocidade em relação à dos adultos. "É estranho que não saibamos realmente as respostas para perguntas como quando as crianças passam a fazer uma distinção adequada entre o passado e o futuro, já que isso estrutura toda a maneira como pensamos sobre nossas vidas como adultos".
Ela explica que, embora não tenhamos uma compreensão clara de quando as crianças entendem o sentido de tempo linear, sabemos que, desde cedo no desenvolvimento, as crianças são sensíveis a eventos rotineiros, como a hora das refeições e de dormir. Ela enfatiza que isso não é o mesmo que ter um senso adulto de tempo linear.
Diferente das crianças, os adultos têm a capacidade de pensar em pontos no tempo, independentemente de quando um evento acontece, devido ao seu conhecimento do sistema convencional de horário e calendário. A semântica também desempenha um papel importante nesse sistema. "Leva tempo para que as crianças se tornem usuárias competentes da linguagem temporal, usando termos como antes, depois, amanhã e ontem".
Ela acrescenta que nossa compreensão das passagens de tempo também se baseia no momento em que as pessoas são solicitadas a fazer essas avaliações em relação ao tempo. "Você faz a pergunta enquanto o evento acontece ou após ele ter acontecido?", ela questiona, dando um exemplo com o qual muita gente se identificará.
"O tempo entre o nascimento do meu filho e quando ele saiu de casa, agora parece ter passado em um piscar de olhos. Mas, durante o período em que você está realmente envolvido na tarefa de criar filhos, um único dia dura uma eternidade."
https://www.bbc.com/portuguese/articles/ckg1jld22gzo.adaptado.
Teresa McCormack pesquisa há muito tempo se existe algo 'essencialmente' distinto no 'processamento' do tempo das crianças.
Os vocábulos destacados são formados pelos processos de, respectivamente:
Alternativas
Q3163790 Português

Visão do Correio: nova temporada da dengue requer atenção 


Mal saiu de uma das maiores crises de dengue da história, o país acumula uma série de fatores que podem mergulhá-lo em um novo quadro de disseminação exacerbada da doença e, consequentemente, mais mortes 

05/01/2025 


      O saber científico acumulado indica que as grandes epidemias de dengue são espaçadas, dão-se em ciclos separados por dois a cinco anos. Esses mesmos estudiosos alertam para a importância de considerar as excepcionalidades. Os vírus surpreendem. E os humanos, também. Ao que parece, o Brasil começa 2025 imerso em um cenário que foge à normalidade sanitária. Mal saiu de uma das maiores crises de dengue da história, o país acumula uma série de fatores que podem mergulhá-lo em um novo quadro de disseminação exacerbada da doença e, consequentemente, mais mortes.


     O primeiro deles é o ressurgimento do sorotipo 3 do vírus da dengue. A Fiocruz detectou em 2023 a recirculação no país da variante que estava fora de circuito havia cerca de 15 anos. Sabe-se que a reinfeção por vírus diferentes aumenta o risco de agravamento da doença. Portanto, ao menos 6,4 milhões de brasileiros estão, agora, mais suscetíveis. Segundo o Ministério da Saúde (MS), ao longo de 2024, o Brasil registrou 6.484.890 casos prováveis de dengue — um aumento de 293% quando comparado a 2023. Considerando o apagão de diagnósticos e assistência no auge da última crise, o grupo de vulneráveis é certamente bem maior.


    Também é desafiante a nova realidade climática, resultante de uma combinação de eventos extremos que favorecem a dengue. Um estudo da Universidade de Stanford divulgado em novembro indica que, hoje, quase 20% dos casos da doença registrados no mundo podem ser decorrentes da crise ambiental. Em áreas endêmicas com temperaturas entre 20ºC e 29ºC, que aceleram a reprodução do Aedes aegypti, pode haver um aumento de 150% a 200% nos casos de infecção nos próximos anos. O Brasil quebrou o recorde de temperatura em 2024, com a média de 25,02°C, teve um 2023 com 24,92°C e, analisando os esforços locais e internacionais pela sustentabilidade do planeta, não deve ver os termômetros arrefecerem em 2025.


       Entra aí um terceiro fator que merece alerta neste começo de ano. Trata-se também de um período de trocas de lideranças em áreas estratégicas para o combate [____] dengue. De forma geral, 8% dos secretários de saúde são substituídos mensalmente no país, segundo cálculos do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Logo após as eleições municipais, a taxa de rotatividade aumenta, o que pode comprometer a continuidade de ações preventivas e de assistência aos infectados. Não à toa, em um encontro em outubro para discutir a temporada da dengue de 2025, especialistas brasileiros (Fiocruz, FGV e MS) e estrangeiros defenderam a criação de um sistema nacional de monitoramento do mosquito, buscando padronizar a coleta de dados e a atuação de agentes públicos.


      Empossados, os gestores se depararam ainda com a baixa cobertura vacinal — a média é de que sete em cada 10 pessoas que aderiram à imunização contra a dengue não estão com a carteira atualizada. A imunização reduz o risco de hospitalização e óbito, que também bateu recorde em 2024: foram 5.972, um crescimento de 406% em relação ao ano anterior. Ainda que modelos preditivos indiquem que este verão será de queda nas curvas da dengue, não há margens para relaxamento. Ao contrário. Sobram elementos capazes de fazer com que, desta vez, a doença tenha um sabático encurtado. Mesmo que atípicos, são fatores conhecidos; [_______], passíveis de intervenção.



NOVA temporada da dengue requer atenção.

Correio Braziliense, 05 de janeiro de 2025.

Disponível em:

https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2

025/01/7026676-visao-do-correio-novatemporada-da-dengue-requer-atencao.html.

Acesso em: 05 jan. 2025. Adaptado.


Qual das palavras abaixo NÃO conecta adequadamente as ideias do último período do editorial? 
Alternativas
Q3163789 Português

Visão do Correio: nova temporada da dengue requer atenção 


Mal saiu de uma das maiores crises de dengue da história, o país acumula uma série de fatores que podem mergulhá-lo em um novo quadro de disseminação exacerbada da doença e, consequentemente, mais mortes 

05/01/2025 


      O saber científico acumulado indica que as grandes epidemias de dengue são espaçadas, dão-se em ciclos separados por dois a cinco anos. Esses mesmos estudiosos alertam para a importância de considerar as excepcionalidades. Os vírus surpreendem. E os humanos, também. Ao que parece, o Brasil começa 2025 imerso em um cenário que foge à normalidade sanitária. Mal saiu de uma das maiores crises de dengue da história, o país acumula uma série de fatores que podem mergulhá-lo em um novo quadro de disseminação exacerbada da doença e, consequentemente, mais mortes.


     O primeiro deles é o ressurgimento do sorotipo 3 do vírus da dengue. A Fiocruz detectou em 2023 a recirculação no país da variante que estava fora de circuito havia cerca de 15 anos. Sabe-se que a reinfeção por vírus diferentes aumenta o risco de agravamento da doença. Portanto, ao menos 6,4 milhões de brasileiros estão, agora, mais suscetíveis. Segundo o Ministério da Saúde (MS), ao longo de 2024, o Brasil registrou 6.484.890 casos prováveis de dengue — um aumento de 293% quando comparado a 2023. Considerando o apagão de diagnósticos e assistência no auge da última crise, o grupo de vulneráveis é certamente bem maior.


    Também é desafiante a nova realidade climática, resultante de uma combinação de eventos extremos que favorecem a dengue. Um estudo da Universidade de Stanford divulgado em novembro indica que, hoje, quase 20% dos casos da doença registrados no mundo podem ser decorrentes da crise ambiental. Em áreas endêmicas com temperaturas entre 20ºC e 29ºC, que aceleram a reprodução do Aedes aegypti, pode haver um aumento de 150% a 200% nos casos de infecção nos próximos anos. O Brasil quebrou o recorde de temperatura em 2024, com a média de 25,02°C, teve um 2023 com 24,92°C e, analisando os esforços locais e internacionais pela sustentabilidade do planeta, não deve ver os termômetros arrefecerem em 2025.


       Entra aí um terceiro fator que merece alerta neste começo de ano. Trata-se também de um período de trocas de lideranças em áreas estratégicas para o combate [____] dengue. De forma geral, 8% dos secretários de saúde são substituídos mensalmente no país, segundo cálculos do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Logo após as eleições municipais, a taxa de rotatividade aumenta, o que pode comprometer a continuidade de ações preventivas e de assistência aos infectados. Não à toa, em um encontro em outubro para discutir a temporada da dengue de 2025, especialistas brasileiros (Fiocruz, FGV e MS) e estrangeiros defenderam a criação de um sistema nacional de monitoramento do mosquito, buscando padronizar a coleta de dados e a atuação de agentes públicos.


      Empossados, os gestores se depararam ainda com a baixa cobertura vacinal — a média é de que sete em cada 10 pessoas que aderiram à imunização contra a dengue não estão com a carteira atualizada. A imunização reduz o risco de hospitalização e óbito, que também bateu recorde em 2024: foram 5.972, um crescimento de 406% em relação ao ano anterior. Ainda que modelos preditivos indiquem que este verão será de queda nas curvas da dengue, não há margens para relaxamento. Ao contrário. Sobram elementos capazes de fazer com que, desta vez, a doença tenha um sabático encurtado. Mesmo que atípicos, são fatores conhecidos; [_______], passíveis de intervenção.



NOVA temporada da dengue requer atenção.

Correio Braziliense, 05 de janeiro de 2025.

Disponível em:

https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2

025/01/7026676-visao-do-correio-novatemporada-da-dengue-requer-atencao.html.

Acesso em: 05 jan. 2025. Adaptado.


Em qual dos trechos a seguir a palavra grifada veicula, dentre outros sentidos, a ideia de tempo?  
Alternativas
Q3163788 Português

Visão do Correio: nova temporada da dengue requer atenção 


Mal saiu de uma das maiores crises de dengue da história, o país acumula uma série de fatores que podem mergulhá-lo em um novo quadro de disseminação exacerbada da doença e, consequentemente, mais mortes 

05/01/2025 


      O saber científico acumulado indica que as grandes epidemias de dengue são espaçadas, dão-se em ciclos separados por dois a cinco anos. Esses mesmos estudiosos alertam para a importância de considerar as excepcionalidades. Os vírus surpreendem. E os humanos, também. Ao que parece, o Brasil começa 2025 imerso em um cenário que foge à normalidade sanitária. Mal saiu de uma das maiores crises de dengue da história, o país acumula uma série de fatores que podem mergulhá-lo em um novo quadro de disseminação exacerbada da doença e, consequentemente, mais mortes.


     O primeiro deles é o ressurgimento do sorotipo 3 do vírus da dengue. A Fiocruz detectou em 2023 a recirculação no país da variante que estava fora de circuito havia cerca de 15 anos. Sabe-se que a reinfeção por vírus diferentes aumenta o risco de agravamento da doença. Portanto, ao menos 6,4 milhões de brasileiros estão, agora, mais suscetíveis. Segundo o Ministério da Saúde (MS), ao longo de 2024, o Brasil registrou 6.484.890 casos prováveis de dengue — um aumento de 293% quando comparado a 2023. Considerando o apagão de diagnósticos e assistência no auge da última crise, o grupo de vulneráveis é certamente bem maior.


    Também é desafiante a nova realidade climática, resultante de uma combinação de eventos extremos que favorecem a dengue. Um estudo da Universidade de Stanford divulgado em novembro indica que, hoje, quase 20% dos casos da doença registrados no mundo podem ser decorrentes da crise ambiental. Em áreas endêmicas com temperaturas entre 20ºC e 29ºC, que aceleram a reprodução do Aedes aegypti, pode haver um aumento de 150% a 200% nos casos de infecção nos próximos anos. O Brasil quebrou o recorde de temperatura em 2024, com a média de 25,02°C, teve um 2023 com 24,92°C e, analisando os esforços locais e internacionais pela sustentabilidade do planeta, não deve ver os termômetros arrefecerem em 2025.


       Entra aí um terceiro fator que merece alerta neste começo de ano. Trata-se também de um período de trocas de lideranças em áreas estratégicas para o combate [____] dengue. De forma geral, 8% dos secretários de saúde são substituídos mensalmente no país, segundo cálculos do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Logo após as eleições municipais, a taxa de rotatividade aumenta, o que pode comprometer a continuidade de ações preventivas e de assistência aos infectados. Não à toa, em um encontro em outubro para discutir a temporada da dengue de 2025, especialistas brasileiros (Fiocruz, FGV e MS) e estrangeiros defenderam a criação de um sistema nacional de monitoramento do mosquito, buscando padronizar a coleta de dados e a atuação de agentes públicos.


      Empossados, os gestores se depararam ainda com a baixa cobertura vacinal — a média é de que sete em cada 10 pessoas que aderiram à imunização contra a dengue não estão com a carteira atualizada. A imunização reduz o risco de hospitalização e óbito, que também bateu recorde em 2024: foram 5.972, um crescimento de 406% em relação ao ano anterior. Ainda que modelos preditivos indiquem que este verão será de queda nas curvas da dengue, não há margens para relaxamento. Ao contrário. Sobram elementos capazes de fazer com que, desta vez, a doença tenha um sabático encurtado. Mesmo que atípicos, são fatores conhecidos; [_______], passíveis de intervenção.



NOVA temporada da dengue requer atenção.

Correio Braziliense, 05 de janeiro de 2025.

Disponível em:

https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2

025/01/7026676-visao-do-correio-novatemporada-da-dengue-requer-atencao.html.

Acesso em: 05 jan. 2025. Adaptado.


O vocábulo “arrefecerem”, empregado no terceiro parágrafo do texto, significa: 
Alternativas
Q3163787 Português

Visão do Correio: nova temporada da dengue requer atenção 


Mal saiu de uma das maiores crises de dengue da história, o país acumula uma série de fatores que podem mergulhá-lo em um novo quadro de disseminação exacerbada da doença e, consequentemente, mais mortes 

05/01/2025 


      O saber científico acumulado indica que as grandes epidemias de dengue são espaçadas, dão-se em ciclos separados por dois a cinco anos. Esses mesmos estudiosos alertam para a importância de considerar as excepcionalidades. Os vírus surpreendem. E os humanos, também. Ao que parece, o Brasil começa 2025 imerso em um cenário que foge à normalidade sanitária. Mal saiu de uma das maiores crises de dengue da história, o país acumula uma série de fatores que podem mergulhá-lo em um novo quadro de disseminação exacerbada da doença e, consequentemente, mais mortes.


     O primeiro deles é o ressurgimento do sorotipo 3 do vírus da dengue. A Fiocruz detectou em 2023 a recirculação no país da variante que estava fora de circuito havia cerca de 15 anos. Sabe-se que a reinfeção por vírus diferentes aumenta o risco de agravamento da doença. Portanto, ao menos 6,4 milhões de brasileiros estão, agora, mais suscetíveis. Segundo o Ministério da Saúde (MS), ao longo de 2024, o Brasil registrou 6.484.890 casos prováveis de dengue — um aumento de 293% quando comparado a 2023. Considerando o apagão de diagnósticos e assistência no auge da última crise, o grupo de vulneráveis é certamente bem maior.


    Também é desafiante a nova realidade climática, resultante de uma combinação de eventos extremos que favorecem a dengue. Um estudo da Universidade de Stanford divulgado em novembro indica que, hoje, quase 20% dos casos da doença registrados no mundo podem ser decorrentes da crise ambiental. Em áreas endêmicas com temperaturas entre 20ºC e 29ºC, que aceleram a reprodução do Aedes aegypti, pode haver um aumento de 150% a 200% nos casos de infecção nos próximos anos. O Brasil quebrou o recorde de temperatura em 2024, com a média de 25,02°C, teve um 2023 com 24,92°C e, analisando os esforços locais e internacionais pela sustentabilidade do planeta, não deve ver os termômetros arrefecerem em 2025.


       Entra aí um terceiro fator que merece alerta neste começo de ano. Trata-se também de um período de trocas de lideranças em áreas estratégicas para o combate [____] dengue. De forma geral, 8% dos secretários de saúde são substituídos mensalmente no país, segundo cálculos do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Logo após as eleições municipais, a taxa de rotatividade aumenta, o que pode comprometer a continuidade de ações preventivas e de assistência aos infectados. Não à toa, em um encontro em outubro para discutir a temporada da dengue de 2025, especialistas brasileiros (Fiocruz, FGV e MS) e estrangeiros defenderam a criação de um sistema nacional de monitoramento do mosquito, buscando padronizar a coleta de dados e a atuação de agentes públicos.


      Empossados, os gestores se depararam ainda com a baixa cobertura vacinal — a média é de que sete em cada 10 pessoas que aderiram à imunização contra a dengue não estão com a carteira atualizada. A imunização reduz o risco de hospitalização e óbito, que também bateu recorde em 2024: foram 5.972, um crescimento de 406% em relação ao ano anterior. Ainda que modelos preditivos indiquem que este verão será de queda nas curvas da dengue, não há margens para relaxamento. Ao contrário. Sobram elementos capazes de fazer com que, desta vez, a doença tenha um sabático encurtado. Mesmo que atípicos, são fatores conhecidos; [_______], passíveis de intervenção.



NOVA temporada da dengue requer atenção.

Correio Braziliense, 05 de janeiro de 2025.

Disponível em:

https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2

025/01/7026676-visao-do-correio-novatemporada-da-dengue-requer-atencao.html.

Acesso em: 05 jan. 2025. Adaptado.


Por “apagão de diagnósticos e assistência” (2º parágrafo), subentende-se que o número de pessoas infectadas pelo vírus da dengue no Brasil, em 2024,
Alternativas
Q3163786 Português

Visão do Correio: nova temporada da dengue requer atenção 


Mal saiu de uma das maiores crises de dengue da história, o país acumula uma série de fatores que podem mergulhá-lo em um novo quadro de disseminação exacerbada da doença e, consequentemente, mais mortes 

05/01/2025 


      O saber científico acumulado indica que as grandes epidemias de dengue são espaçadas, dão-se em ciclos separados por dois a cinco anos. Esses mesmos estudiosos alertam para a importância de considerar as excepcionalidades. Os vírus surpreendem. E os humanos, também. Ao que parece, o Brasil começa 2025 imerso em um cenário que foge à normalidade sanitária. Mal saiu de uma das maiores crises de dengue da história, o país acumula uma série de fatores que podem mergulhá-lo em um novo quadro de disseminação exacerbada da doença e, consequentemente, mais mortes.


     O primeiro deles é o ressurgimento do sorotipo 3 do vírus da dengue. A Fiocruz detectou em 2023 a recirculação no país da variante que estava fora de circuito havia cerca de 15 anos. Sabe-se que a reinfeção por vírus diferentes aumenta o risco de agravamento da doença. Portanto, ao menos 6,4 milhões de brasileiros estão, agora, mais suscetíveis. Segundo o Ministério da Saúde (MS), ao longo de 2024, o Brasil registrou 6.484.890 casos prováveis de dengue — um aumento de 293% quando comparado a 2023. Considerando o apagão de diagnósticos e assistência no auge da última crise, o grupo de vulneráveis é certamente bem maior.


    Também é desafiante a nova realidade climática, resultante de uma combinação de eventos extremos que favorecem a dengue. Um estudo da Universidade de Stanford divulgado em novembro indica que, hoje, quase 20% dos casos da doença registrados no mundo podem ser decorrentes da crise ambiental. Em áreas endêmicas com temperaturas entre 20ºC e 29ºC, que aceleram a reprodução do Aedes aegypti, pode haver um aumento de 150% a 200% nos casos de infecção nos próximos anos. O Brasil quebrou o recorde de temperatura em 2024, com a média de 25,02°C, teve um 2023 com 24,92°C e, analisando os esforços locais e internacionais pela sustentabilidade do planeta, não deve ver os termômetros arrefecerem em 2025.


       Entra aí um terceiro fator que merece alerta neste começo de ano. Trata-se também de um período de trocas de lideranças em áreas estratégicas para o combate [____] dengue. De forma geral, 8% dos secretários de saúde são substituídos mensalmente no país, segundo cálculos do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Logo após as eleições municipais, a taxa de rotatividade aumenta, o que pode comprometer a continuidade de ações preventivas e de assistência aos infectados. Não à toa, em um encontro em outubro para discutir a temporada da dengue de 2025, especialistas brasileiros (Fiocruz, FGV e MS) e estrangeiros defenderam a criação de um sistema nacional de monitoramento do mosquito, buscando padronizar a coleta de dados e a atuação de agentes públicos.


      Empossados, os gestores se depararam ainda com a baixa cobertura vacinal — a média é de que sete em cada 10 pessoas que aderiram à imunização contra a dengue não estão com a carteira atualizada. A imunização reduz o risco de hospitalização e óbito, que também bateu recorde em 2024: foram 5.972, um crescimento de 406% em relação ao ano anterior. Ainda que modelos preditivos indiquem que este verão será de queda nas curvas da dengue, não há margens para relaxamento. Ao contrário. Sobram elementos capazes de fazer com que, desta vez, a doença tenha um sabático encurtado. Mesmo que atípicos, são fatores conhecidos; [_______], passíveis de intervenção.



NOVA temporada da dengue requer atenção.

Correio Braziliense, 05 de janeiro de 2025.

Disponível em:

https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2

025/01/7026676-visao-do-correio-novatemporada-da-dengue-requer-atencao.html.

Acesso em: 05 jan. 2025. Adaptado.


Levando-se em consideração a regência nominal padrão e o contexto semântico em que se encontra a lacuna inserida no quarto parágrafo do texto, tal espaço fica corretamente preenchido pela seguinte alternativa:  
Alternativas
Q3163426 Enfermagem
O climatério é uma fase natural da vida da mulher, marcada por mudanças hormonais significativas e a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo. A assistência de enfermagem é fundamental para oferecer suporte físico, emocional e educativo durante essa fase. Com base nessas informações, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
221: B
222: D
223: B
224: A
225: D
226: C
227: D
228: B
229: A
230: A
231: A
232: B
233: C
234: D
235: A
236: A
237: D
238: B
239: C
240: D