Questões de Concurso
Para técnico em radiologia
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Releia o trecho a seguir.
“Segunda-feira depois do jantar, os filhos foram vê-la. Com ar consternado, revelaram estar preocupadíssimos com o comportamento materno [...].”
A palavra destacada não pode ser substituída, nesse contexto, por:
1 Você pode até ser insensível, mas seus neurônios são solidários
2 por Vanessa Vieira
3 Se a visão de um colchão com pulgas provoca coceira alheia e um acidente
4 de trânsito gera dor alheia, natural que testemunhar uma situação
5 embaraçosa cause a famosa vergonha alheia. Por trás dessas sensações
6 solidárias estão as estrelas da neurologia contemporânea:o neurôniosespelho.
7 Essas células são especialistas em copiar: simulam no nosso
8 cérebro o que está acontecendo com outra pessoa. E isso vale para
9movimentos e emoções. Foi o que mostrou uma pesquisa do Institut de
10Neurosciences Physiologiques et Cognitives de la Méditerranée, na França,
11que escaneou o cérebro de voluntários enquanto sentiam um odor
12desagradável e enquanto apenas assistiam a um vídeo de outras pessoas
13sentindo nojo. Em ambas as situações, as áreas ativadas no cérebro foram
14as mesmas.
15O resultado é que, ao ver alguém experimentando uma emoção, nossa
16tendência é simular em nós mesmos o mesmo medo, tesão, alegria e, claro,
17a mesma vergonha. Isso vale inclusive para aquelas vezes em que aquela
18que consideramos a vítima não está nem aí, mas você está. "É como se
19nosso cérebro, ao identificar uma situação desafiadora, nos desse uma
20provinha para degustação", diz Renata Pereira Lima, pesquisadora do
21Laboratório de Neurociência e Comportamento da USP. Ou seja, se você
22vê alguém pagando mico em um reality show e sente vergonha alheia, é
23seu inconsciente avisando: "não é pra você".
A palavra “alheia”, no título do texto, significa
Durante a utilização de avental plumbífero, o dosímetro individual deve ser colocado sob o avental.
Nos casos de exposição ocupacional, a dose de radiação efetiva média anual não deve exceder 20 mSv em qualquer período de cinco anos consecutivos, não podendo exceder 50 mSv no ano.
Os serviços de radiologia devem contar com um auxiliar de enfermagem treinado para conter, confortar ou ajudar pacientes durante os procedimentos radiológicos, o qual deve usar, obrigatoriamente, vestimentas de proteção individual.
Um dos fundamentos para proteger-se contra as radiações ionizantes, é manter-se o mais afastado possível da fonte, pois o nível da exposição é inversamente proporcional ao quadrado da distância.
O princípio da justificação refere-se à necessidade de existir, em uma exposição radiológica, um benefício real para o indivíduo ou para a sociedade, em comparação com o prejuízo que possa ser causado pela radiação ao indivíduo.
Os limites de dose de radiação individuais para exposição ocupacional incluem exposições médicas, ou seja, exposições decorrentes de exames aos quais o trabalhador seja, ele próprio, submetido.
O princípio da otimização estabelece que as doses de radiação individuais, o número de pessoas expostas e a probabilidade de exposições acidentais sejam tão baixos quanto razoavelmente exeqüíveis.
A dose de radiação é inversamente proporcional ao tempo de exposição.
Desde o fim da década de 1930, a comunidade médica detectou com clareza maior concentração de casos de enfarte em algumas famílias, levando à teoria da predisposição genética para a ocorrência de doenças cardiovasculares. Parentes de pacientes que foram diagnosticados com enfarte ou derrame tinham maiores chances de eles mesmos apresentarem o quadro durante sua vida. Nas décadas subsequentes, vários estudos correlacionaram os hábitos dos pacientes como fatores de risco para doenças cardiovasculares. Sedentarismo, tabagismo, obesidade, entre outros, aumentam drasticamente as chances de enfarte. Depois, vários cientistas passaram a estudar a correlação dos riscos genéticos com os comportamentais, na tentativa de avaliar o peso que cada risco tinha na determinação do destino do coração dos indivíduos. Dúvidas como se filhos de pacientes com enfarte, com genética comprometida, teriam algum benefício em modificar seus hábitos pessoais e controlar os outros fatores de risco, ou seriam predestinados ao desastre independentemente de qualquer manobra. Pesquisadores da Universidade de Harvard, em Boston, liderados pelo doutor Amit Khera, concluíram recentemente um estudo extenso que envolveu mais de 55 mil pessoas em vários países e que avaliou a relação entre fatores genéticos e hábitos na determinação do risco de enfarte durante dez anos de seguimento. O estudo foi publicado esta semana na prestigiosa revista médica New England Journal of Medicine. Os especialistas analisaram o perfil genético e os hábitos pessoais dos voluntários e classificaram seus achados em categorias de baixo risco ou favorável, risco intermediário ou elevado, ou desfavorável. Dos fatores de risco relacionados ao estilo de vida, os indivíduos foram separados de acordo com a ausência de um ou mais dos seguintes fatores: tabagismo, obesidade, sedentarismo e dieta de risco. Quem não tinha três ou mais desses fatores era considerado de baixo risco para enfarte. Pacientes com três ou mais desses fatores foram classificados de risco elevado para doença cardiovascular. Os outros teriam risco intermediário. Os resultados do estudo deixaram evidente a relação direta entre aumento do número de fatores de risco ligados ao estilo de vida com a elevação do risco de enfarte em dez anos. Também ficou clara a correlação entre alterações genéticas detectadas no Projeto Genoma e as chances de enfarte. O mais interessante, nesse estudo, foi a total independência dos riscos genéticos daqueles relativos ao estilo de vida. Em outras palavras, mesmo as pessoas com alto risco genético e familiar podem beneficiar-se do controle eficiente da obesidade, do tabagismo, do sedentarismo e do consumo regular de dieta nociva. As pessoas consideradas de alto risco genético, que praticam hábitos saudáveis, tiveram suas chances de enfarte reduzidas pela metade, independentemente de medicamentos ou outras manobras químicas para controle do colesterol. O gráfico mostra o impacto de cada fator sobre cada grupo de risco genético. Os cientistas recomendam para todas as pessoas, principalmente para aquelas com carga genética desfavorável, a aderência intensiva a programas de controle dos hábitos deletérios. A orientação médica é fundamental para evitar enfartes e derrames de forma significativa. Vale a pena insistir. Disponível em: <www.cartacapital.com.br>. Acesso em: 14 dez. 2017. [Adaptado]
Depois, vários cientistas passaram a estudar a correlação dos riscos genéticos com os comportamentais, na tentativa de avaliar o peso[1] que[2] cada risco tinha na determinação do destino do coração dos indivíduos.
O elemento linguístico [1] foi usado em sentido