Questões de Concurso Para assistente social

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Q2694619 Português

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.


Felicidade

Felicidade é pássaro irrequieto concebido para a liberdade. Mal pousa em nosso espírito, já bate as asas. Contra todas as evidências, no entanto, vivemos na ilusão de um dia aprisioná-lo.

Na infância, a felicidade faz visitas mais demoradas. É a única fase em que conseguimos acordar, passar o dia inteiro e ir para a cama felizes, por dias consecutivos. A primeira da qual tenho lembrança aconteceu aos 7 anos. Nasci num bairro cinzento em que o apito das fábricas marcava a rotina das famílias. Para avistar uma árvore, era preciso andar até o largo na frente da Igreja de Santo Antônio, a vários quarteirões de distância. Naquelas férias de janeiro, meus tios me levaram com meu irmão para uma fazenda a muitas horas de São Paulo, na companhia de seis primos com idades próximas às nossas. Pela primeira vez montei num cavalo, nadei em riacho, senti nos ombros o impacto de uma cachoeira, chupei manga trepado na árvore e joguei bola num gramado.

Como as memórias carregadas de emoção ficam impregnadas nas profundezas da consciência, tendemos a esquecer experiências que trouxeram prazer, para dar prioridade às que nos fizeram sofrer. Lembro de detalhes do dia da morte de minha mãe, com mais nitidez do que da viagem a trabalho que fiz ao Acre, três semanas atrás.

Na vida adulta, a felicidade costuma nos visitar em situações que veem ao encontro de expectativas íntimas. A duração da visita dependerá da intensidade do desejo, do esforço para atingir aquele objetivo, do valor dado a ele e da ansiedade com que aguardávamos o desfecho. Nos adultos, a felicidade chega em ondas de cristas à meia altura, contidas pelo entulho das contradições mesquinhas do cotidiano. Explosões que levam às fronteiras com a loucura, só conhecem os que vivem uma paixão amorosa ou situações excepcionais como a do nascimento de um filho, de uma neta ou a do jogador que faz o gol da vitória na final do campeonato.

A maturidade, no entanto, não me fez desistir de correr atrás da felicidade suprema, embora saiba que ela será episódica e fugaz, fatalmente turvada por pensamentos invasores e pela maldita insatisfação humana, até acabar confinada ao quarto de despejo do subconsciente.

(Drauzio Varella. https://drauziovarella.uol.com.br. Adaptado)

No contexto em que se insere, a forma verbal, flexionada na primeira pessoa do singular, que contribui para imprimir subjetividade ao texto está destacada em:

Alternativas
Q2694618 Português

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.


Felicidade

Felicidade é pássaro irrequieto concebido para a liberdade. Mal pousa em nosso espírito, já bate as asas. Contra todas as evidências, no entanto, vivemos na ilusão de um dia aprisioná-lo.

Na infância, a felicidade faz visitas mais demoradas. É a única fase em que conseguimos acordar, passar o dia inteiro e ir para a cama felizes, por dias consecutivos. A primeira da qual tenho lembrança aconteceu aos 7 anos. Nasci num bairro cinzento em que o apito das fábricas marcava a rotina das famílias. Para avistar uma árvore, era preciso andar até o largo na frente da Igreja de Santo Antônio, a vários quarteirões de distância. Naquelas férias de janeiro, meus tios me levaram com meu irmão para uma fazenda a muitas horas de São Paulo, na companhia de seis primos com idades próximas às nossas. Pela primeira vez montei num cavalo, nadei em riacho, senti nos ombros o impacto de uma cachoeira, chupei manga trepado na árvore e joguei bola num gramado.

Como as memórias carregadas de emoção ficam impregnadas nas profundezas da consciência, tendemos a esquecer experiências que trouxeram prazer, para dar prioridade às que nos fizeram sofrer. Lembro de detalhes do dia da morte de minha mãe, com mais nitidez do que da viagem a trabalho que fiz ao Acre, três semanas atrás.

Na vida adulta, a felicidade costuma nos visitar em situações que veem ao encontro de expectativas íntimas. A duração da visita dependerá da intensidade do desejo, do esforço para atingir aquele objetivo, do valor dado a ele e da ansiedade com que aguardávamos o desfecho. Nos adultos, a felicidade chega em ondas de cristas à meia altura, contidas pelo entulho das contradições mesquinhas do cotidiano. Explosões que levam às fronteiras com a loucura, só conhecem os que vivem uma paixão amorosa ou situações excepcionais como a do nascimento de um filho, de uma neta ou a do jogador que faz o gol da vitória na final do campeonato.

A maturidade, no entanto, não me fez desistir de correr atrás da felicidade suprema, embora saiba que ela será episódica e fugaz, fatalmente turvada por pensamentos invasores e pela maldita insatisfação humana, até acabar confinada ao quarto de despejo do subconsciente.

(Drauzio Varella. https://drauziovarella.uol.com.br. Adaptado)

No contexto do primeiro parágrafo, a expressão destacada em “Contra todas as evidências...” pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por

Alternativas
Q2694617 Português

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.


Felicidade

Felicidade é pássaro irrequieto concebido para a liberdade. Mal pousa em nosso espírito, já bate as asas. Contra todas as evidências, no entanto, vivemos na ilusão de um dia aprisioná-lo.

Na infância, a felicidade faz visitas mais demoradas. É a única fase em que conseguimos acordar, passar o dia inteiro e ir para a cama felizes, por dias consecutivos. A primeira da qual tenho lembrança aconteceu aos 7 anos. Nasci num bairro cinzento em que o apito das fábricas marcava a rotina das famílias. Para avistar uma árvore, era preciso andar até o largo na frente da Igreja de Santo Antônio, a vários quarteirões de distância. Naquelas férias de janeiro, meus tios me levaram com meu irmão para uma fazenda a muitas horas de São Paulo, na companhia de seis primos com idades próximas às nossas. Pela primeira vez montei num cavalo, nadei em riacho, senti nos ombros o impacto de uma cachoeira, chupei manga trepado na árvore e joguei bola num gramado.

Como as memórias carregadas de emoção ficam impregnadas nas profundezas da consciência, tendemos a esquecer experiências que trouxeram prazer, para dar prioridade às que nos fizeram sofrer. Lembro de detalhes do dia da morte de minha mãe, com mais nitidez do que da viagem a trabalho que fiz ao Acre, três semanas atrás.

Na vida adulta, a felicidade costuma nos visitar em situações que veem ao encontro de expectativas íntimas. A duração da visita dependerá da intensidade do desejo, do esforço para atingir aquele objetivo, do valor dado a ele e da ansiedade com que aguardávamos o desfecho. Nos adultos, a felicidade chega em ondas de cristas à meia altura, contidas pelo entulho das contradições mesquinhas do cotidiano. Explosões que levam às fronteiras com a loucura, só conhecem os que vivem uma paixão amorosa ou situações excepcionais como a do nascimento de um filho, de uma neta ou a do jogador que faz o gol da vitória na final do campeonato.

A maturidade, no entanto, não me fez desistir de correr atrás da felicidade suprema, embora saiba que ela será episódica e fugaz, fatalmente turvada por pensamentos invasores e pela maldita insatisfação humana, até acabar confinada ao quarto de despejo do subconsciente.

(Drauzio Varella. https://drauziovarella.uol.com.br. Adaptado)

Na frase “Mal pousa em nosso espírito, já bate as asas.” (1o parágrafo), o vocábulo destacado estabelece relação de

Alternativas
Q2694616 Português

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Felicidade

Felicidade é pássaro irrequieto concebido para a liberdade. Mal pousa em nosso espírito, já bate as asas. Contra todas as evidências, no entanto, vivemos na ilusão de um dia aprisioná-lo.

Na infância, a felicidade faz visitas mais demoradas. É a única fase em que conseguimos acordar, passar o dia inteiro e ir para a cama felizes, por dias consecutivos. A primeira da qual tenho lembrança aconteceu aos 7 anos. Nasci num bairro cinzento em que o apito das fábricas marcava a rotina das famílias. Para avistar uma árvore, era preciso andar até o largo na frente da Igreja de Santo Antônio, a vários quarteirões de distância. Naquelas férias de janeiro, meus tios me levaram com meu irmão para uma fazenda a muitas horas de São Paulo, na companhia de seis primos com idades próximas às nossas. Pela primeira vez montei num cavalo, nadei em riacho, senti nos ombros o impacto de uma cachoeira, chupei manga trepado na árvore e joguei bola num gramado.

Como as memórias carregadas de emoção ficam impregnadas nas profundezas da consciência, tendemos a esquecer experiências que trouxeram prazer, para dar prioridade às que nos fizeram sofrer. Lembro de detalhes do dia da morte de minha mãe, com mais nitidez do que da viagem a trabalho que fiz ao Acre, três semanas atrás.

Na vida adulta, a felicidade costuma nos visitar em situações que veem ao encontro de expectativas íntimas. A duração da visita dependerá da intensidade do desejo, do esforço para atingir aquele objetivo, do valor dado a ele e da ansiedade com que aguardávamos o desfecho. Nos adultos, a felicidade chega em ondas de cristas à meia altura, contidas pelo entulho das contradições mesquinhas do cotidiano. Explosões que levam às fronteiras com a loucura, só conhecem os que vivem uma paixão amorosa ou situações excepcionais como a do nascimento de um filho, de uma neta ou a do jogador que faz o gol da vitória na final do campeonato.

A maturidade, no entanto, não me fez desistir de correr atrás da felicidade suprema, embora saiba que ela será episódica e fugaz, fatalmente turvada por pensamentos invasores e pela maldita insatisfação humana, até acabar confinada ao quarto de despejo do subconsciente.

(Drauzio Varella. https://drauziovarella.uol.com.br. Adaptado)

Ao afirmar que “a felicidade chega em ondas de cristas à meia altura” (4o parágrafo), o autor defende que

Alternativas
Q2694615 Português

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.


Felicidade

Felicidade é pássaro irrequieto concebido para a liberdade. Mal pousa em nosso espírito, já bate as asas. Contra todas as evidências, no entanto, vivemos na ilusão de um dia aprisioná-lo.

Na infância, a felicidade faz visitas mais demoradas. É a única fase em que conseguimos acordar, passar o dia inteiro e ir para a cama felizes, por dias consecutivos. A primeira da qual tenho lembrança aconteceu aos 7 anos. Nasci num bairro cinzento em que o apito das fábricas marcava a rotina das famílias. Para avistar uma árvore, era preciso andar até o largo na frente da Igreja de Santo Antônio, a vários quarteirões de distância. Naquelas férias de janeiro, meus tios me levaram com meu irmão para uma fazenda a muitas horas de São Paulo, na companhia de seis primos com idades próximas às nossas. Pela primeira vez montei num cavalo, nadei em riacho, senti nos ombros o impacto de uma cachoeira, chupei manga trepado na árvore e joguei bola num gramado.

Como as memórias carregadas de emoção ficam impregnadas nas profundezas da consciência, tendemos a esquecer experiências que trouxeram prazer, para dar prioridade às que nos fizeram sofrer. Lembro de detalhes do dia da morte de minha mãe, com mais nitidez do que da viagem a trabalho que fiz ao Acre, três semanas atrás.

Na vida adulta, a felicidade costuma nos visitar em situações que veem ao encontro de expectativas íntimas. A duração da visita dependerá da intensidade do desejo, do esforço para atingir aquele objetivo, do valor dado a ele e da ansiedade com que aguardávamos o desfecho. Nos adultos, a felicidade chega em ondas de cristas à meia altura, contidas pelo entulho das contradições mesquinhas do cotidiano. Explosões que levam às fronteiras com a loucura, só conhecem os que vivem uma paixão amorosa ou situações excepcionais como a do nascimento de um filho, de uma neta ou a do jogador que faz o gol da vitória na final do campeonato.

A maturidade, no entanto, não me fez desistir de correr atrás da felicidade suprema, embora saiba que ela será episódica e fugaz, fatalmente turvada por pensamentos invasores e pela maldita insatisfação humana, até acabar confinada ao quarto de despejo do subconsciente.

(Drauzio Varella. https://drauziovarella.uol.com.br. Adaptado)

Duas expressões que se referem a ideias análogas no texto são:

Alternativas
Q2694413 Noções de Informática

As memórias de um computador são dispositivos que armazenam temporária ou permanentemente informações. Pelo fato de o processador do computador ter uma velocidade muito maior que a memória principal, haverá um tempo de espera por parte do processador, sempre que ele fizer uma solicitação à essa memória principal. Para reduzir esse tempo de espera foi criado:

Alternativas
Q2694343 Português

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.


Felicidade

Felicidade é pássaro irrequieto concebido para a liberdade. Mal pousa em nosso espírito, já bate as asas. Contra todas as evidências, no entanto, vivemos na ilusão de um dia aprisioná-lo.

Na infância, a felicidade faz visitas mais demoradas. É a única fase em que conseguimos acordar, passar o dia inteiro e ir para a cama felizes, por dias consecutivos. A primeira da qual tenho lembrança aconteceu aos 7 anos. Nasci num bairro cinzento em que o apito das fábricas marcava a rotina das famílias. Para avistar uma árvore, era preciso andar até o largo na frente da Igreja de Santo Antônio, a vários quarteirões de distância. Naquelas férias de janeiro, meus tios me levaram com meu irmão para uma fazenda a muitas horas de São Paulo, na companhia de seis primos com idades próximas às nossas. Pela primeira vez montei num cavalo, nadei em riacho, senti nos ombros o impacto de uma cachoeira, chupei manga trepado na árvore e joguei bola num gramado.

Como as memórias carregadas de emoção ficam impregnadas nas profundezas da consciência, tendemos a esquecer experiências que trouxeram prazer, para dar prioridade às que nos fizeram sofrer. Lembro de detalhes do dia da morte de minha mãe, com mais nitidez do que da viagem a trabalho que fiz ao Acre, três semanas atrás.

Na vida adulta, a felicidade costuma nos visitar em situações que veem ao encontro de expectativas íntimas. A duração da visita dependerá da intensidade do desejo, do esforço para atingir aquele objetivo, do valor dado a ele e da ansiedade com que aguardávamos o desfecho. Nos adultos, a felicidade chega em ondas de cristas à meia altura, contidas pelo entulho das contradições mesquinhas do cotidiano. Explosões que levam às fronteiras com a loucura, só conhecem os que vivem uma paixão amorosa ou situações excepcionais como a do nascimento de um filho, de uma neta ou a do jogador que faz o gol da vitória na final do campeonato.

A maturidade, no entanto, não me fez desistir de correr atrás da felicidade suprema, embora saiba que ela será episódica e fugaz, fatalmente turvada por pensamentos invasores e pela maldita insatisfação humana, até acabar confinada ao quarto de despejo do subconsciente.

(Drauzio Varella. https://drauziovarella.uol.com.br. Adaptado)

Um dos assuntos explorados no texto diz respeito

Alternativas
Q2694330 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa

2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado

3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de

4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.

5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um

6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado

7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da

8 lei.

9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem

10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.

11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”

12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais

13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não

14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.

15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o

16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e

17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das

18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível

19 educacional e riqueza passada de geração para geração.

20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada

21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros

22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.

23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes

24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de

25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te

26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”

27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus

28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as

29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes

30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo

31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças

32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.

33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”

34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,

35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os

36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.

37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,

38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de

39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.

40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior

41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de

42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos

43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há

44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices

45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o

46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.

47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a

48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida

49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:

50 [...]

51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender

52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser

53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa

54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram

55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.


DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/

No texto,

Alternativas
Q2694329 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa

2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado

3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de

4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.

5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um

6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado

7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da

8 lei.

9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem

10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.

11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”

12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais

13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não

14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.

15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o

16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e

17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das

18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível

19 educacional e riqueza passada de geração para geração.

20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada

21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros

22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.

23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes

24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de

25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te

26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”

27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus

28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as

29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes

30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo

31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças

32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.

33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”

34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,

35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os

36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.

37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,

38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de

39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.

40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior

41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de

42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos

43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há

44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices

45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o

46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.

47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a

48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida

49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:

50 [...]

51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender

52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser

53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa

54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram

55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.


DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/

Exerce a mesma função de “de classes” (L.12) a expressão

Alternativas
Q2694328 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa

2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado

3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de

4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.

5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um

6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado

7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da

8 lei.

9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem

10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.

11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”

12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais

13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não

14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.

15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o

16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e

17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das

18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível

19 educacional e riqueza passada de geração para geração.

20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada

21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros

22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.

23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes

24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de

25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te

26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”

27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus

28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as

29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes

30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo

31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças

32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.

33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”

34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,

35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os

36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.

37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,

38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de

39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.

40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior

41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de

42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos

43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há

44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices

45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o

46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.

47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a

48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida

49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:

50 [...]

51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender

52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser

53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa

54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram

55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.


DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/

O período cuja sintaxe de concordância está incoerente é

Alternativas
Q2694327 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa

2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado

3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de

4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.

5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um

6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado

7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da

8 lei.

9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem

10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.

11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”

12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais

13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não

14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.

15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o

16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e

17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das

18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível

19 educacional e riqueza passada de geração para geração.

20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada

21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros

22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.

23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes

24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de

25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te

26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”

27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus

28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as

29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes

30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo

31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças

32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.

33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”

34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,

35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os

36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.

37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,

38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de

39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.

40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior

41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de

42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos

43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há

44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices

45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o

46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.

47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a

48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida

49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:

50 [...]

51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender

52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser

53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa

54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram

55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.


DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/

A alternativa cuja oração transcrita o verbo tem concordância facultativa é

Alternativas
Q2694326 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa

2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado

3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de

4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.

5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um

6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado

7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da

8 lei.

9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem

10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.

11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”

12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais

13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não

14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.

15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o

16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e

17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das

18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível

19 educacional e riqueza passada de geração para geração.

20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada

21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros

22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.

23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes

24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de

25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te

26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”

27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus

28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as

29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes

30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo

31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças

32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.

33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”

34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,

35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os

36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.

37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,

38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de

39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.

40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior

41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de

42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos

43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há

44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices

45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o

46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.

47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a

48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida

49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:

50 [...]

51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender

52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser

53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa

54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram

55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.


DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/

Sobre os elementos linguísticos do texto, a única informação incorreta é a que diz respeito ao termo transcrito na alternativa

Alternativas
Q2694325 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa

2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado

3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de

4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.

5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um

6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado

7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da

8 lei.

9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem

10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.

11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”

12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais

13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não

14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.

15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o

16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e

17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das

18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível

19 educacional e riqueza passada de geração para geração.

20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada

21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros

22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.

23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes

24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de

25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te

26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”

27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus

28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as

29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes

30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo

31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças

32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.

33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”

34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,

35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os

36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.

37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,

38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de

39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.

40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior

41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de

42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos

43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há

44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices

45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o

46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.

47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a

48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida

49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:

50 [...]

51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender

52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser

53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa

54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram

55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.


DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/

A base primitiva da qual procedem as palavras “meramente” (L.3) “ e “desigualdade” (L.15) é

Alternativas
Q2694324 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa

2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado

3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de

4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.

5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um

6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado

7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da

8 lei.

9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem

10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.

11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”

12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais

13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não

14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.

15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o

16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e

17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das

18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível

19 educacional e riqueza passada de geração para geração.

20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada

21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros

22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.

23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes

24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de

25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te

26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”

27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus

28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as

29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes

30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo

31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças

32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.

33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”

34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,

35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os

36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.

37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,

38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de

39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.

40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior

41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de

42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos

43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há

44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices

45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o

46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.

47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a

48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida

49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:

50 [...]

51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender

52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser

53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa

54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram

55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.


DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/

Sobre os elementos linguísticos usados no texto, é verdadeiro o que se afirma em

Alternativas
Q2694323 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa

2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado

3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de

4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.

5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um

6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado

7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da

8 lei.

9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem

10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.

11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”

12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais

13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não

14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.

15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o

16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e

17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das

18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível

19 educacional e riqueza passada de geração para geração.

20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada

21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros

22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.

23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes

24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de

25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te

26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”

27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus

28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as

29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes

30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo

31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças

32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.

33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”

34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,

35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os

36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.

37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,

38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de

39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.

40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior

41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de

42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos

43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há

44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices

45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o

46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.

47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a

48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida

49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:

50 [...]

51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender

52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser

53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa

54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram

55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.


DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/

No texto, a alternativa cujo termo transcrito funciona como agente da ação verbal é

Alternativas
Q2694322 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa

2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado

3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de

4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.

5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um

6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado

7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da

8 lei.

9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem

10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.

11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”

12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais

13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não

14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.

15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o

16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e

17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das

18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível

19 educacional e riqueza passada de geração para geração.

20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada

21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros

22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.

23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes

24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de

25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te

26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”

27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus

28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as

29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes

30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo

31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças

32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.

33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”

34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,

35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os

36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.

37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,

38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de

39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.

40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior

41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de

42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos

43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há

44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices

45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o

46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.

47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a

48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida

49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:

50 [...]

51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender

52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser

53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa

54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram

55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.


DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/

O uso dos dois-pontos (L.53) tem como objetivo

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Q2694321 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa

2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado

3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de

4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.

5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um

6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado

7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da

8 lei.

9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem

10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.

11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”

12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais

13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não

14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.

15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o

16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e

17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das

18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível

19 educacional e riqueza passada de geração para geração.

20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada

21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros

22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.

23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes

24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de

25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te

26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”

27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus

28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as

29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes

30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo

31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças

32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.

33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”

34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,

35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os

36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.

37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,

38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de

39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.

40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior

41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de

42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos

43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há

44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices

45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o

46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.

47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a

48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida

49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:

50 [...]

51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender

52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser

53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa

54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram

55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.


DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/

O verbo “discernir” (L.37), no texto está empregado como intransitivo, tem sentido de

Alternativas
Q2694320 Português

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TEXTO


O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa

2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado

3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de

4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.

5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um

6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado

7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da

8 lei.

9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem

10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.

11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”

12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais

13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não

14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.

15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o

16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e

17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das

18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível

19 educacional e riqueza passada de geração para geração.

20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada

21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros

22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.

23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes

24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de

25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te

26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”

27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus

28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as

29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes

30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo

31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças

32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.

33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”

34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,

35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os

36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.

37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,

38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de

39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.

40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior

41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de

42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos

43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há

44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices

45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o

46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.

47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a

48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida

49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:

50 [...]

51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender

52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser

53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa

54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram

55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.


DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/

De referência ao texto, pode-se afirmar

Alternativas
Q2694319 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa

2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado

3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de

4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.

5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um

6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado

7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da

8 lei.

9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem

10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.

11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”

12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais

13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não

14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.

15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o

16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e

17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das

18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível

19 educacional e riqueza passada de geração para geração.

20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada

21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros

22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.

23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes

24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de

25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te

26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”

27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus

28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as

29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes

30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo

31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças

32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.

33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”

34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,

35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os

36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.

37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,

38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de

39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.

40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior

41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de

42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos

43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há

44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices

45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o

46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.

47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a

48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida

49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:

50 [...]

51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender

52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser

53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa

54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram

55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.


DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/

A alternativa em que os termos transcrito têm a mesma função sintática é


Alternativas
Q2694318 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa

2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado

3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de

4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.

5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um

6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado

7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da

8 lei.

9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem

10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.

11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”

12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais

13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não

14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.

15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o

16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e

17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das

18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível

19 educacional e riqueza passada de geração para geração.

20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada

21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros

22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.

23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes

24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de

25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te

26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”

27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus

28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as

29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes

30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo

31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças

32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.

33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”

34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,

35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os

36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.

37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,

38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de

39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.

40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior

41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de

42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos

43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há

44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices

45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o

46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.

47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a

48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida

49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:

50 [...]

51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender

52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser

53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa

54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram

55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.


DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/

Ocorre predicado verbal em

Alternativas
Respostas
4381: E
4382: A
4383: A
4384: D
4385: C
4386: D
4387: E
4388: A
4389: C
4390: B
4391: A
4392: C
4393: D
4394: B
4395: A
4396: A
4397: B
4398: C
4399: D
4400: A