Questões de Concurso
Para assistente de laboratorio
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TEXTO 1
Autoviolência
A palavra automóvel, uma viatura com mobilidade própria, pode ser enganosa. Tem autonomia de potência, mas não tem, pelo menos até hoje, autonomia de condução.
Quem conduz um automóvel é uma consciência. O que talvez seja mais reflexivo nesse prefixo (auto) seja justamente a característica maior da consciência: tudo que por ela é gerido regressa a ela mesma, num efeito bumerangue, impactando e determinando quem ela é.
O carro engana fazendo parecer que é uma entidade independente,
detentora de uma placa própria, quando sua identidade sou eu e meu
nome. Descobrimos isso quando a multa vem personalizada, momento
de susto e de breve recusa em assumir-se a autoria.
O carro faz parecer que existia outro personagem que não o próprio condutor. Porém a lataria não pode ocultar o personagem e o Renavam não pode esconder a habilitação. O insulfilm não tem como mascarar o rosto e o deslocamento não tem como deixar para trás o que foi feito.
Porque fechar outro carro é como empurrar alguém no meio da rua. Porque buzinar é como chegar e gritar no ouvido do outro. Porque acelerar em direção a um pedestre é como levantar a mão em ameaça ao próximo. Porque estacionar trancando o outro é produzir um cárcere privado. Porque ultrapassar perigosamente é como sair armado.
conhece as nossas imprudências, é sempre doloso, sempre com a intenção de matar. O auto de automóvel nos engana a todos e a maioria é pior como motorista do que como cidadão. Tem mais pecados registrados nas fiscalizações eletrônicas, e mais ainda quando elas não estão por perto, do que na vida de pedestre.
Sinal de que no carro somos outra pessoa, mais perigosa. Sinal de que nossa consciência assume que tem menos responsabilidade dentro do que fora dessa entidade.
O condutor é uma consciência e uma consciência é um bicho vestido. As sensações de anonimato e de que o pequeno espaço de nossa carroceria é privado fazem o bicho se despir como ele não faz do lado de fora. E o que vemos pela cidade são respeitáveis senhores e senhoras como bichos atrelados a um volante.
Dão vazão a violências que fora, vestidos, não dariam. Além das agressões e abusos que produzem, saem dos seus carros piores pessoas diante de suas próprias consciências. Seguem a rotina como se nada tivesse acontecido, mas trouxeram para dentro de sua casa, de sua alma, marcas de pneus.
Certa vez, um rabino estava numa carroça quando começou a subida de uma ladeira. Ele não hesitou em saltar da carroça e se pôs a andar ao lado do cavalo. O cocheiro questionou sua atitude, ao que ele explicou que na subida ficava difícil para o animal. O cocheiro reagiu: “Mas é apenas um animal... Então o senhor, um ser humano, é quem tem que fazer força e ficar cansado?”. O rabino respondeu: “Justamente por isso, como sou um ser humano, não quero me ver no futuro num litígio com um cavalo!”.
O condutor é aquele que enxerga as interações e cuida não só para fazer o seu percurso, mas também para não se ver no futuro em litígios com animais, seja na vida real ou em sua própria consciência.
BONDER, Nilton. Autoviolência. Folha de S. Paulo, 14 abr. 2013, A3. Opinião
TEXTO 1
Autoviolência
A palavra automóvel, uma viatura com mobilidade própria, pode ser enganosa. Tem autonomia de potência, mas não tem, pelo menos até hoje, autonomia de condução.
Quem conduz um automóvel é uma consciência. O que talvez seja mais reflexivo nesse prefixo (auto) seja justamente a característica maior da consciência: tudo que por ela é gerido regressa a ela mesma, num efeito bumerangue, impactando e determinando quem ela é.
O carro engana fazendo parecer que é uma entidade independente,
detentora de uma placa própria, quando sua identidade sou eu e meu
nome. Descobrimos isso quando a multa vem personalizada, momento
de susto e de breve recusa em assumir-se a autoria.
O carro faz parecer que existia outro personagem que não o próprio condutor. Porém a lataria não pode ocultar o personagem e o Renavam não pode esconder a habilitação. O insulfilm não tem como mascarar o rosto e o deslocamento não tem como deixar para trás o que foi feito.
Porque fechar outro carro é como empurrar alguém no meio da rua. Porque buzinar é como chegar e gritar no ouvido do outro. Porque acelerar em direção a um pedestre é como levantar a mão em ameaça ao próximo. Porque estacionar trancando o outro é produzir um cárcere privado. Porque ultrapassar perigosamente é como sair armado.
conhece as nossas imprudências, é sempre doloso, sempre com a intenção de matar. O auto de automóvel nos engana a todos e a maioria é pior como motorista do que como cidadão. Tem mais pecados registrados nas fiscalizações eletrônicas, e mais ainda quando elas não estão por perto, do que na vida de pedestre.
Sinal de que no carro somos outra pessoa, mais perigosa. Sinal de que nossa consciência assume que tem menos responsabilidade dentro do que fora dessa entidade.
O condutor é uma consciência e uma consciência é um bicho vestido. As sensações de anonimato e de que o pequeno espaço de nossa carroceria é privado fazem o bicho se despir como ele não faz do lado de fora. E o que vemos pela cidade são respeitáveis senhores e senhoras como bichos atrelados a um volante.
Dão vazão a violências que fora, vestidos, não dariam. Além das agressões e abusos que produzem, saem dos seus carros piores pessoas diante de suas próprias consciências. Seguem a rotina como se nada tivesse acontecido, mas trouxeram para dentro de sua casa, de sua alma, marcas de pneus.
Certa vez, um rabino estava numa carroça quando começou a subida de uma ladeira. Ele não hesitou em saltar da carroça e se pôs a andar ao lado do cavalo. O cocheiro questionou sua atitude, ao que ele explicou que na subida ficava difícil para o animal. O cocheiro reagiu: “Mas é apenas um animal... Então o senhor, um ser humano, é quem tem que fazer força e ficar cansado?”. O rabino respondeu: “Justamente por isso, como sou um ser humano, não quero me ver no futuro num litígio com um cavalo!”.
O condutor é aquele que enxerga as interações e cuida não só para fazer o seu percurso, mas também para não se ver no futuro em litígios com animais, seja na vida real ou em sua própria consciência.
BONDER, Nilton. Autoviolência. Folha de S. Paulo, 14 abr. 2013, A3. Opinião
Analise as afirmativas abaixo:
I. Voltímetro, Ohmímetro e Amperímetro são aparelhos destinados a medir respectivamente a tensão, corrente e resistência elétrica;
II. Barômetro é um aparelho destinado à medida de volume;
III. PHmetro é um aparelho destinado a medir o pH das substâncias.
Pode-se afirmar que
Considere as afirmativas abaixo e depois responda:
I. Antes de ligar qualquer aparelho do laboratório na tomada é imprescindível ter certeza da voltagem que está sendo utilizada;
II. Todo o aparelho importado vem com especificação de uso em 220V;
III. Todos os aparelhos usados em laboratório vêm com dispositivos de segurança que impedem que o aparelho seja danificado se ligado em tomadas das 220V.
Considere as afirmativas abaixo e depois responda:
I. Para o preparo de uma solução a 10% de cloreto de sódio (NaCl) em água é necessário dissolver exatos 10g de NaCl em exatos 100 mL de água;
II. Uma solução 1N de NaCl pode ser preparada pela dissolução de 1 equivalente-grama de NaCl em 100 mL de solução;
III. Uma solução 5 Molar de NaCl deve conter 5 moles do soluto em 100 do solvente.
Considere as afirmativas abaixo e responda:
I. Chamamos de concentração à quantidade de soluto em que se encontra dissolvida em uma quantidade de solvente;
II. Solvente é a substância que dissolve o soluto;
III. Solução é a mistura homogênea duas e somente duas substâncias.
Observe as reações químicas a baixo e marque a afirmativa correta.
Considere as afirmativas abaixo e responda:
I. Os óculos de proteção devem ser de material rígido e leve, cobrir completamente a área dos olhos. É importante lembrar que os óculos de grau não substituem os óculos de proteção. O uso dos óculos com máscara descartável, pois protegem todo o rosto.
II. As luvas descartáveis devem ser usadas em todos os procedimentos, desde coleta, transporte, manipulação até o descarte das amostras biológicas, pois elas são uma barreira de proteção contra agentes infecciosos.
III. É importante que o jaleco seja colocado assim que o profissional entre no laboratório, e permaneça com ele o tempo
todo, porém ao ir a cantinas, refeitórios, bancos, bibliotecas, auditórios, outros, ele deve ser retirado, pois são áreas não
contaminadas e o jaleco pode levar agentes biológicos para estes locais.
Considere as reações químicas abaixo e responda:
1) HCl + NaOH → NaCl+ H2O
2) 2HCl + Mg(OH)2 → MgCl2 + 2H2O
3) HCl + Al(OH)3 → AlCl3 + 3H2O
Da vidraria abaixo, assinale aquela mais adequada para medir um dado volume de água o mais exato possível.
Assinale a alternativa que denomina corretamente as figuras acima.