Questões de Concurso
Para médico cancerologista cirúrgico
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Essa proteína de 53 quilo daltons é uma reguladora transcricional induzida em resposta aos danos ao DNA e pode levar a uma parada no ciclo celular ou induzir apoptose em resposta a hipóxia, onco genes virais, choque térmico e a onco genes celulares ativados.
Os genes supressores de tumor controlam negativamente a proliferação e a sobrevivência celular. Mutações nas funções desses genes contribuem para a gênese do câncer. Entre os principais exemplos de genes supressores de tumor encontram- se o pRb e o p53.
Receptores da tirosina-quinase (RTK) são importantes proteínas transmembrana que contribuem para a função de transdução de sinais do citoplasma para o núcleo das células neoplásicas. Um dos mais conhecidos e estudados RTKs é a família HER, da qual faz parte o EGFR e o cerB-2.
As mutações ativam os proto-oncogenes através de alterações estruturais nas proteínas por eles codificadas. Diferentes tipos de mutações, tais como substituição de bases, deleções e inserções, são capazes de ativar proto-oncogenes. Nos tumores humanos, as deleções são o evento mais comum na geração de cânceres.
Está bem estabelecido que defeitos no mecanismo normal que controla o programa de morte celular (apoptose) ocorrem comumente em muitos cânceres. Nesse processo, a hiperexpressão da proteína BCL-2, um inibidor das caspases, pode afetar a regulação do ciclo celular.
No ciclo celular, os pontos de checagem, necessários para a progressão do ciclo, requerem a ativação de proteínas conhecidas como fatores de crescimento e entre elas podem ser citadas: EGF, VEGF e IGF.
Segundo a escala de performance-status do ECOG, o PS 1 é o paciente de ambulatório, capaz de cuidar de si mesmo, permanecendo pelo menos 50% do dia fora do leito ou cadeira, e sem restrições a atividades ocupacionais.
A nutrição parenteral total (NPT) pode ser indicada para preparar o paciente desnutrido para uma grande cirurgia, pois todo o esforço deve ser feito com o intuito de restaurar o volume de sangue depletado, corrigir a hipoproteinemia e restaurar o balanço nitrogenado positivo.
Muitos pacientes apresentam-se com status nutricional ruim devido à interferência da neoplasia com a função alimentar normal. A dor também pode contribuir para a anorexia e consequente distúrbio hidroeletrolítico.
Células tumorais podem alcançar a corrente sanguínea através do ducto torácico ou por invasão direta dos vasos sanguíneos. Os capilares não oferecem resistência à transgressão da célula tumoral.
As metástases linfonodais estão primariamente confinadas ao espaço subcapsular. Nesse estágio, geralmente, o linfonodo não se encontra aumentado de tamanho.
Os melanomas e os sarcomas disseminam-se, preferencialmente por via hematogênica, sendo incomum a disseminação linfática desses tumores
Os tumores da cabeça e pescoço disseminam-se predominantemente por via linfática e apenas 5% por via hematogênica.
Em média, 50% dos adenocarcinomas de mama disseminam-se por via hematogênica e 30% por via linfática.
Muitos cânceres podem disseminar-se por mais de uma via, mas certas situações são previsíveis, como é o caso, por exemplo, dos cânceres de mama e melanoma que podem manifestar-se com metástases pulmonares, hepáticas e ósseas, mas que necessariamente precisam apresentar, mesmo que subclinicamente, doença linfonodal ou linfática.
A classificação rTNM é usada para estadiar o câncer que recidivou após um determinado intervalo livre de doença baseada em uma evidência clínica e(ou) patológica da recorrência.
Inúmeras tentativas foram propostas com o objetivo de tornar o sistema de estadiamento padrão em todo o mundo, sendo a AJCC a mais utilizada e hoje considerada como universalmente aceita.
O sistema de estadiamento revela informações importantes acerca de fatores prognósticos relacionados ao tamanho do tumor e ao status linfonodal
As ações e serviços públicos de saúde não são considerados de relevância pública, podendo sua execução ser feita diretamente ou por terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
As ações e serviços públicos de saúde executados pelo SUS devem ser organizados de forma regionalizada e hierarquizados em nível de complexidade crescente.