Questões de Concurso
Para diretor de imagem
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Todos os planos têm “pontos de corte" potenciais, mas podem ser escolhidos pontos diferentes, dependendo do que se quer que o público pense ou sinta.
Em um filme, um plano apresenta uma ideia, ou uma sequência de ideias, e o corte, que representa o encerramento de uma ideia e o começo de algo novo, é uma piscadela que separa e pontua essas ideias.
Para a fotografia em preto e branco, a nitidez e a textura dos objetos fotografados dependem da quantidade de luz que incide sobre esses objetos.
As superfícies escuras absorvem menos partículas do que refletem, ao contrário do que ocorre com as superfícies claras, que refletem menos do que absorvem.
Considerando que a luz projetada seja branca, parte das partículas é absorvida e parte é refletida de acordo com as propriedades de cor desse objeto.
O excesso de luz acentua o contraste entre as superfícies claras e as escuras, mantendo nos objetos os seus detalhes e texturas.
No cinema, encontra-se a vantagem de a câmera captar as imagens e as registrar em três dimensões, em vez de duas como ocorre na percepção visual humana, menos limitada do que a documentada pela câmera.
Há formas de se compensar o tamanho limitado da tela e sua tendência para deixar tudo plano: exercitar-se o enquadramento da cena, trabalhar-se com a ilusão de profundidade e buscar-se obter equilíbrio e significado temático em cada composição.
Muitas vezes, faz-se necessário aproximar exageradamente os personagens da câmera, para que pareçam estar a uma distância normal na tela; outras vezes, alteram-se o posicionamento dos móveis e as distâncias entre objetos para se produzir uma aparência desejada na tela.
A proeza da edição digital está em fazer que, a partir do momento em que o telespectador esteja olhando para monitores de televisão, ele passe a acreditar que esteja diante de telas de cinema.
A edição analógica é feita na ordem cronológica, ou seja, o editor precisa começar o trabalho pelo início e seguir até o final.
A montagem de filmes para o cinema até a chegada do vídeo analógico e posteriormente digital era feita de forma não linear, com fita adesiva e tesoura, tudo sendo cortado e colado à mão.
Para atrair a atenção do telespectador, a televisão usa os ângulos da imagem bem mais limitados do que os utilizados no cinema, o que justifica a necessidade de cortes mais lentos e planos mais abertos na TV.
O trabalho do diretor de arte, juntamente com a sua equipe, é concretizar o projeto inteiro dos cenários, do figurino, da justaposição de cores, do sequenciamento e da iluminação.
Na execução dos cenários, surgem alguns problemas bastante específicos, como a determinação do tipo de material a ser utilizado, a definição de cores; devendo até mesmo a implantação dos cenários ser escolhida segundo critérios próprios da arquitetura.
Em geral, grande parte do trabalho do diretor de arte acontece fora do set e muitas atividades são executadas antes mesmo do início das filmagens. Durante as filmagens, ele continua construindo cenários que serão filmados posteriormente, acontecendo toda essa atividade em seu escritório, ateliê ou nas oficinas dos cenotécnicos.
O cenógrafo é uma espécie de arquiteto do cinema: é ele quem, por meio de desenhos e maquetes que devem ser aprovados pelo diretor, cria todos os ambientes que se transformam em cenário.
O diretor de arte é o responsável geral pelo aspecto visual e pelos diálogos do filme. Sob a orientação do diretor e do roteirista, ele deve harmonizar e procurar as combinações, as tonalidades certas entre cenografia, figurino, maquiagem e até roteiro.
A mudança para a tecnologia digital possibilitou a infinita reprodutibilidade sem perda de qualidade, porque as imagens são armazenadas como pixels, sem um original.
No cinema clássico, o espectador acompanha uma estrutura linear que promove um conjunto sequencial de emoções participativas, ao passo que, nos novos meios interativos, a construção de uma temporalidade modela uma emoção menos pessoal, mais distanciada.