Questões de Concurso
Para oficial técnico de inteligência – área de arquivologia
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O estabelecimento de uma política de descrição arquivística depende do estabelecimento de uma eficiente política pública arquivística.
A classificação dos documentos deve refletir a organização e as funções/atividades do(s) órgão(s) que os produziram.
Para Schellenberg, as coleções naturais e os arquivos são termos que não podem ser usados indistintamente porque dizem respeito a documentos que são comumente oriundos da mesma fonte e reunidos concomitantemente com as ações a que se referem.
O arranjo documental se baseia em dois métodos, estrutural e funcional, e sua aplicação tem gerado controvérsias na literatura e na prática arquivística. Contudo, observa-se, tanto na literatura internacional quanto nacional, que não há a adoção de um método puramente estrutural ou funcional.
A organização dos documentos de valor secundário fundamenta-se na premissa de que, para o usuário, a informação contida no documento é mais importante do que o contexto que a criou.
Comumente consideradas semelhantes pelos arquivistas brasileiros, as operações de classificação e arranjo são distintas, aplicadas na organização dos arquivos correntes e dos arquivos permanentes, respectivamente.
Quando uma instituição recebe documentos de várias pessoas que têm entre si uma ligação de parentesco, a classificação e o inventário devem respeitar a individualidade de cada um, não havendo razão para evidenciar a hierarquia de seus fundos.
No âmbito da administração pública, a comissão de avaliação de documentos deve ser formada por um grupo multidisciplinar, encarregado da avaliação de documentos de um arquivo, que tenha como uma de suas atividades o estabelecimento de prazos de temporalidade para os documentos arquivísticos.
Segundo Schellenberg, para se definir o valor informativo dos documentos oficiais, três princípios fundamentais devem ser considerados: unicidade, naturalidade e conteúdo.
O plano de classificação e a tabela de temporalidade de documentos são instrumentos técnicos fundamentais para o gerenciamento da informação dos órgãos públicos, e a existência do plano é fundamental para a devida aplicação da tabela.
As atividades de protocolo estão diretamente relacionadas ao arquivo corrente, motivo pelo qual é razoável distribuir as atividades dos arquivos correntes em: protocolo, expedição, arquivamento, empréstimo e consulta, e destinação.
O acesso de pesquisadores à documentação de fase intermediária contraria as concepções arquivísticas, que têm por base dois argumentos: a documentação perderia suas características principais, entre as quais, operar com baixo custo; e as fontes não devem ser objeto de consulta sem antes passar pelo processo de arranjo e elaboração de instrumentos de pesquisa, atividades típicas dos arquivos permanentes.
Sob o enfoque arquivístico, a partir da incorporação de uma mensagem eletrônica ao sistema eletrônico de gestão de uma empresa governamental, a mensagem deve, obrigatoriamente, ser apagada do sistema eletrônico do produtor ou receptor.
Caso um arquivista seja chamado a fazer um diagnóstico da documentação de um órgão ele deve, primeiramente, apresentar ao órgão solicitante um projeto arquivístico.
A maioria dos serviços arquivísticos governamentais brasileiros são desprovidos de padrões básicos de gerenciamento da informação. A solução para isso, segundo o consenso entre os principais autores que tratam desse tema, é investir em recursos informáticos.
O princípio da proveniência consiste em procedimentos lógicos e práticos que visam mesclar os conjuntos documentais produzidos e acumulados por diversas entidades coletivas, pessoas ou famílias no decorrer de suas atividades.
Os princípios de respeito aos fundos e à ordem original dos documentos são suficientes para perpetuar e demonstrar as inter-relações dos documentos contemporâneos e autenticar seu significado.
Atualmente, no contexto da evolução da disciplina arquivística, o termo informação arquivística substitui o termo documento arquivístico.
A teoria das três idades, também conhecida como ciclo vital dos documentos, ganhou expressão a partir da explosão documental pós-Segunda Guerra Mundial, quando os norte- americanos e canadenses passaram a aplicar a gestão de documentos nas várias fases dos documentos, a fim de racionalizar sua produção e destinação.
Segundo o princípio da universalidade, compete ao arquivista apreender, compreender, estruturar, classificar, organizar e descrever a informação orgânica, registrada de modo global, antes de passá-la para uma etapa mais pormenorizada..