Questões de Concurso Para técnico de laboratório - biotério

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Q2292159 Veterinária
Um projeto de biotério funcional e eficiente deverá, no momento de sua concepção, considerar também a natureza dos procedimentos que serão realizados.
Nesse contexto, a afirmativa correta sobre a função e a localização das instalações de um biotério é
Alternativas
Q2292158 Veterinária
A preocupação quanto à segurança ocupacional tem levado várias instituições de ensino e pesquisa a investirem, na elaboração de manuais e na implementação de normas, visando à busca de ambientes de trabalho mais seguros. Qual norma de procedimento deve ser implementada na elaboração de manuais em laboratórios de experimentação?
Alternativas
Q2292157 Veterinária
O trabalho em um serpentário requer conhecimentos específicos de manejo e compreensão dos aspectos biológicos básicos das serpentes.
Em relação aos aspectos biológicos presentes em serpentes é correto afirmar que
Alternativas
Q2292156 Veterinária
É importante que o técnico bioterista esteja familiarizado com as características dos animais que estão sob seu cuidado. Colônias de camundongos representam um importante grupo animal, sendo muito utilizados em instituições de pesquisa.
Em relação às características reprodutivas de camundongos fêmeas, é correto afirmar que 
Alternativas
Q2292155 Veterinária
Em relação aos estudos-piloto, é incorreto afirmar que
Alternativas
Q2292154 Veterinária
A luz pode afetar a fisiologia e o comportamento de várias espécies de animais de laboratório, sendo que as três características luminosas mais importantes são o espectro, a intensidade e o fotoperíodo.
Assinale a alternativa em que se descreve a intensidade de iluminação recomendada para salas utilizadas para biotério para ratos e camundongos.
Alternativas
Q2292153 Veterinária
São considerados fatores que impactam negativamente a saúde do animal, exceto:
Alternativas
Q2292152 Veterinária
O controle das variáveis ambientais dentro dos biotérios é fundamental para a produção e manutenção dos animais de laboratório. O ambiente deve assegurar um padrão sanitário nas colônias, ao mesmo tempo em que promova o bem-estar dos animais.
Em relação ao ambiente das colônias, é incorreto afirmar que
Alternativas
Q2292151 Veterinária
Para o bom funcionamento de um biotério, é importante que as condições de higiene do meio ambiente sejam mantidas. Para certificação de que as práticas realizadas estão garantindo a higiene dos biotérios, realizam-se testes de bacteriologia e de micologia. A frequência desses testes varia de acordo com a finalidade das instalações.
Assinale a alternativa em que se descreve corretamente a frequência desses testes para a respectiva finalidade da instalação.
Alternativas
Q2292150 Veterinária
Entre os aspectos básicos relacionados aos cuidados que devem ser tomados na manipulação de animais de laboratório, é incorreto afirmar que
Alternativas
Q2292149 Veterinária
A realização da eutanásia exige as seguintes condições, exceto:
Alternativas
Q2292148 Veterinária
De acordo com o Guia Brasileiro de Produção, Manutenção ou Utilização de Animais em Atividades de Ensino ou Pesquisa Científica (2023), os procedimentos realizados com animais podem ser classificados de acordo com o grau de invasividade em: leve - G1; moderado - G2; grave - G3 e G4.
São exemplos de procedimentos classificados como grau de invasividade leve, exceto:
Alternativas
Q2292147 Veterinária
As instalações de biotérios podem ser classificadas, de acordo com a sua finalidade, em criação, manutenção e experimentação. Com relação aos biotérios de criação, é incorreto afirmar que
Alternativas
Q2292146 Veterinária
Com relação às instalações de produção ou de manutenção de animais, nível de biossegurança 1, é incorreto afirmar que
Alternativas
Q2292085 Legislação Federal
A Lei 11.091/2005 dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação.

Em relação ao desenvolvimento do servidor na carreira, é incorreto afirmar que
Alternativas
Q2292084 Legislação Federal
Em relação à autonomia administrativa, é incorreto afirmar que, de acordo com seu Estatuto, a Universidade pode
Alternativas
Q2292083 Direito Administrativo
São formas de provimento de cargo público previstas na Lei 8.112/1990, exceto:
Alternativas
Q2292082 Direito Constitucional
Segundo a Constituição Federal, é possível a acumulação remunerada de cargos públicos em alguns casos, exceto: 
Alternativas
Q2292081 Português
Texto I

Você está preparado para trabalhar no século XXI?
As projeções são de um mercado de trabalho cada vez mais desigual


Dora Kaufman



      Estudos de consultorias e instituições internacionais sobre o mercado de trabalho divergem quanto aos números, porque têm base em metodologias distintas, contudo convergem sobre uma tendência: eliminação crescente de funções, ameaça aos empregos.

      No Brasil, temos dois estudos: um da Universidade de Brasília, que indica que 54% das funções no Brasil têm probabilidade de serem eliminadas até 2026; e outro do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), órgão ligado ao Ministério do Planejamento, que indica que mais de 50% das funções serão eliminadas até 2050, ou seja, 35 milhões de trabalhadores formais correm risco de perder seus empregos para a automação. Por outro lado, com 13% de taxa de desemprego, as empresas enfrentam dificuldade de preencher vagas em aberto por falta de candidatos qualificados.

       As projeções são de um mercado de trabalho cada vez mais desigual, com as funções de alto desempenho extremamente lucrativas, e as demais com perdas salariais ou eliminadas pela automação. [...]

       A Uber ilustra bem o que está por vir. O número de motoristas cadastrados cresceu em 50% entre 2016-2018 (50 milhões para 100 milhões). No Brasil, são cerca de 600 mil motoristas; o pleno sucesso de seu projeto de carro autônomo, em teste em várias cidades, gerará um lucro extraordinário aos seus acionistas e uma perda total para os seus motoristas. A automação inteligente vai invadir o varejo, as transportadoras, os bancos e uma infinidade de funções em quase todos os setores, atingindo fortemente a classe média.
      Ao contrário de processos associados a tecnologias disruptivas anteriores, os novos modelos de negócio não são intensivos em mão de obra. Na automação das fábricas no século XX, por exemplo, os trabalhadores dispensados tinham como alternativa o setor de serviços, em plena expansão. A Economia de Dados não oferece muitas alternativas. A montadora GM demorou 70 anos para gerar um lucro de U$ 11 bilhões com 840 mil funcionários, e o Google precisou de meros 14 anos para lucrar U$ 14 bilhões com 38 mil funcionários. O exemplo talvez mais emblemático: em 2012, a Kodak abriu falência com 19 mil funcionários, após chegar a ter 145 mil funcionários; no mesmo ano, o Instagram foi comprado pelo Facebook por US$ 1 bilhão e tinha apenas 13 funcionários.
 
      Na competição entre o trabalhador humano e o “trabalhador máquina”, os humanos estão em desvantagem: a) a manutenção dos robôs é mais barata, as máquinas trabalham quase que em modo contínuo (sem descanso, sem férias, sem doenças), com um custo médio menor por hora trabalhada (US$ 49 para os profissionais na Alemanha e US$ 36 nos EUA, contra US$ 4 do “robô”); b) as máquinas inteligentes se aperfeiçoam automaticamente e continuamente e o custo de reproduzi-las é significativamente menor do que o custo de treinar profissionais humanos para as mesmas funções.
 
      As transformações no mercado de trabalho não advêm exclusivamente da automação inteligente, mas igualmente de novas configurações como home office e/ou contratação por projeto. Outro fator é a categoria chamada “gig economy”; plataformas e aplicativos on-line, freelancers; os aplicativos Uber, iFood, Rappi e 99 são hoje o maior empregador do país, com cerca de 3,8 milhões de trabalhadores, representando 17% dos 23,8 milhões de trabalhadores autônomos, segundo o IBGE. A tendência é a de que as empresas reduzam o número de empregados fixos, regidos pelas leis trabalhistas como CLT, com redução de custos e ganhos de eficiência, inclusive na qualidade do serviço prestado.
 
    As profissões-chave, no mercado de trabalho, dos próximos anos, segundo consultorias especializadas, são: analista de dados, cientista de dados, desenvolvedor de software e aplicativos, especialista em comércio eletrônico, especialista em mídias sociais, profissional de IA (especialista em inteligência artificial) com ênfase em aprendizado de máquina, especialista em Big Data, analista de segurança da informação e engenheiro de robótica. Em paralelo, existe um grande potencial em funções centradas em habilidades humanas, como atendimento ao cliente, vendas e marketing, treinamento e desenvolvimento de pessoas e cultura, gestão da inovação, e desenvolvimento organizacional. Até 2020, mais de um terço das habilidades essenciais para a maioria das ocupações será composto por habilidades que ainda não são cruciais para o trabalho atual.

       Para não perder a relevância econômica e social no século XXI, o desafio é identificar quais as habilidades necessárias para que o “robô” não roube seu emprego, e se capacitar. Lição de casa: liste todas as funções/tarefas desempenhadas no seu trabalho; agrupe, em colunas, as mais suscetíveis à automação e as que requerem habilidades ainda exclusivamente humanas e prepare-se para desempenhar melhor estas últimas.


KAUFMAN, Dora. Você está preparado para trabalhar no século XXI?. In: Desmistificando a inteligência artificial. Belo Horizonte: Autêntica, 2022, p. 49-51 – (Adaptado).


Glossário:


big data: uso de grandes e diversificados conjuntos de dados em análises preditivas para entender padrões, tendências e comportamentos. O big data estabelece correlações entre os dados (não causalidades).


KAUFMAN, Dora. Você está preparado para trabalhar no século XXI?. InDesmistificando a inteligência artificial. Belo Horizonte: Autêntica, 2022, p. 307.


gig economy: A Gig Economy é uma tendência em expansão. Trata-se de uma economia alternativa da era digital que favorece prestação de trabalhos temporários ou de curto prazo para diversas empresas. Assim, a Gig Economy abrange os trabalhadores que deixaram o ambiente estável dos escritórios para conduzir sua própria carreira. 


Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/carreira. Acesso em: 20 ago. 2023. 






INSTRUÇÃO: Leia o texto II, gráfico da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE/2021), para responder à questão.





Veja quais são as áreas de TI que têm mais chances de emprego, CANAL TECMUNDO. 29 ago. 2021. Disponível em: https://www.tecmundo.com.br/mercado/223946-veja-areas-ti-possuem-chances-emprego.htm. Acesso em: 20 ago. 2023.

Considerando-se inferências entre as “profissões-chave, no mercado de trabalho, dos próximos anos” (8º parágrafo do texto I) e as competências sinalizadas no gráfico (texto II), é correto afirmar que
Alternativas
Q2292080 Português
Texto I

Você está preparado para trabalhar no século XXI?
As projeções são de um mercado de trabalho cada vez mais desigual


Dora Kaufman



      Estudos de consultorias e instituições internacionais sobre o mercado de trabalho divergem quanto aos números, porque têm base em metodologias distintas, contudo convergem sobre uma tendência: eliminação crescente de funções, ameaça aos empregos.

      No Brasil, temos dois estudos: um da Universidade de Brasília, que indica que 54% das funções no Brasil têm probabilidade de serem eliminadas até 2026; e outro do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), órgão ligado ao Ministério do Planejamento, que indica que mais de 50% das funções serão eliminadas até 2050, ou seja, 35 milhões de trabalhadores formais correm risco de perder seus empregos para a automação. Por outro lado, com 13% de taxa de desemprego, as empresas enfrentam dificuldade de preencher vagas em aberto por falta de candidatos qualificados.

       As projeções são de um mercado de trabalho cada vez mais desigual, com as funções de alto desempenho extremamente lucrativas, e as demais com perdas salariais ou eliminadas pela automação. [...]

       A Uber ilustra bem o que está por vir. O número de motoristas cadastrados cresceu em 50% entre 2016-2018 (50 milhões para 100 milhões). No Brasil, são cerca de 600 mil motoristas; o pleno sucesso de seu projeto de carro autônomo, em teste em várias cidades, gerará um lucro extraordinário aos seus acionistas e uma perda total para os seus motoristas. A automação inteligente vai invadir o varejo, as transportadoras, os bancos e uma infinidade de funções em quase todos os setores, atingindo fortemente a classe média.
      Ao contrário de processos associados a tecnologias disruptivas anteriores, os novos modelos de negócio não são intensivos em mão de obra. Na automação das fábricas no século XX, por exemplo, os trabalhadores dispensados tinham como alternativa o setor de serviços, em plena expansão. A Economia de Dados não oferece muitas alternativas. A montadora GM demorou 70 anos para gerar um lucro de U$ 11 bilhões com 840 mil funcionários, e o Google precisou de meros 14 anos para lucrar U$ 14 bilhões com 38 mil funcionários. O exemplo talvez mais emblemático: em 2012, a Kodak abriu falência com 19 mil funcionários, após chegar a ter 145 mil funcionários; no mesmo ano, o Instagram foi comprado pelo Facebook por US$ 1 bilhão e tinha apenas 13 funcionários.
 
      Na competição entre o trabalhador humano e o “trabalhador máquina”, os humanos estão em desvantagem: a) a manutenção dos robôs é mais barata, as máquinas trabalham quase que em modo contínuo (sem descanso, sem férias, sem doenças), com um custo médio menor por hora trabalhada (US$ 49 para os profissionais na Alemanha e US$ 36 nos EUA, contra US$ 4 do “robô”); b) as máquinas inteligentes se aperfeiçoam automaticamente e continuamente e o custo de reproduzi-las é significativamente menor do que o custo de treinar profissionais humanos para as mesmas funções.
 
      As transformações no mercado de trabalho não advêm exclusivamente da automação inteligente, mas igualmente de novas configurações como home office e/ou contratação por projeto. Outro fator é a categoria chamada “gig economy”; plataformas e aplicativos on-line, freelancers; os aplicativos Uber, iFood, Rappi e 99 são hoje o maior empregador do país, com cerca de 3,8 milhões de trabalhadores, representando 17% dos 23,8 milhões de trabalhadores autônomos, segundo o IBGE. A tendência é a de que as empresas reduzam o número de empregados fixos, regidos pelas leis trabalhistas como CLT, com redução de custos e ganhos de eficiência, inclusive na qualidade do serviço prestado.
 
    As profissões-chave, no mercado de trabalho, dos próximos anos, segundo consultorias especializadas, são: analista de dados, cientista de dados, desenvolvedor de software e aplicativos, especialista em comércio eletrônico, especialista em mídias sociais, profissional de IA (especialista em inteligência artificial) com ênfase em aprendizado de máquina, especialista em Big Data, analista de segurança da informação e engenheiro de robótica. Em paralelo, existe um grande potencial em funções centradas em habilidades humanas, como atendimento ao cliente, vendas e marketing, treinamento e desenvolvimento de pessoas e cultura, gestão da inovação, e desenvolvimento organizacional. Até 2020, mais de um terço das habilidades essenciais para a maioria das ocupações será composto por habilidades que ainda não são cruciais para o trabalho atual.

       Para não perder a relevância econômica e social no século XXI, o desafio é identificar quais as habilidades necessárias para que o “robô” não roube seu emprego, e se capacitar. Lição de casa: liste todas as funções/tarefas desempenhadas no seu trabalho; agrupe, em colunas, as mais suscetíveis à automação e as que requerem habilidades ainda exclusivamente humanas e prepare-se para desempenhar melhor estas últimas.


KAUFMAN, Dora. Você está preparado para trabalhar no século XXI?. In: Desmistificando a inteligência artificial. Belo Horizonte: Autêntica, 2022, p. 49-51 – (Adaptado).


Glossário:


big data: uso de grandes e diversificados conjuntos de dados em análises preditivas para entender padrões, tendências e comportamentos. O big data estabelece correlações entre os dados (não causalidades).


KAUFMAN, Dora. Você está preparado para trabalhar no século XXI?. InDesmistificando a inteligência artificial. Belo Horizonte: Autêntica, 2022, p. 307.


gig economy: A Gig Economy é uma tendência em expansão. Trata-se de uma economia alternativa da era digital que favorece prestação de trabalhos temporários ou de curto prazo para diversas empresas. Assim, a Gig Economy abrange os trabalhadores que deixaram o ambiente estável dos escritórios para conduzir sua própria carreira. 


Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/carreira. Acesso em: 20 ago. 2023. 






INSTRUÇÃO: Leia o texto II, gráfico da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE/2021), para responder à questão.





Veja quais são as áreas de TI que têm mais chances de emprego, CANAL TECMUNDO. 29 ago. 2021. Disponível em: https://www.tecmundo.com.br/mercado/223946-veja-areas-ti-possuem-chances-emprego.htm. Acesso em: 20 ago. 2023.

De acordo com o texto II, é correto afirmar que
Alternativas
Respostas
101: B
102: C
103: A
104: A
105: B
106: C
107: D
108: B
109: A
110: C
111: C
112: D
113: A
114: C
115: B
116: B
117: D
118: C
119: B
120: A