Questões de Concurso Para profissional de meio ambiente júnior

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Q180210 Engenharia Ambiental e Sanitária
Um programa de controle da poluição do ar tem como objetivo garantir que os poluentes atmosféricos sejam mantidos em concentrações tais que não afetem a saúde humana e não causem danos à flora, à fauna e aos materiais. O controle nas fontes visa a reduzir a concentração dos poluentes antes do seu lançamento na atmosfera. Com relação aos equipamentos e métodos de controle das emissões atmosféricas em atividades industriais, considere as afirmativas a seguir.
I - Os incineradores catalíticos são recomendados para a remoção de material particulado em grandes concentrações, enquanto que, em baixas concentrações, recomendam-se os incineradores com chama direta.
II - O separador ciclônico tem por base a ação da força centrífuga sobre as partículas carregadas pelo fluxo de gás, empurrando-as na direção das paredes, tendo, por isso, melhor eficiência para partículas pequenas, menores que 5 micrômetros.
III - O controle da emissão de gases e vapores envolve operações unitárias, como a absorção física e a condensação, podendo fazer uso de equipamentos como os condensadores e os absorvedores.
IV - O controle da emissão de material particulado pode ser feito usando-se equipamentos como os precipitadores eletrostáticos e os lavadores com atomização pelo gás.
Estão corretas APENAS as afirmativas

Alternativas
Q180209 Engenharia Ambiental e Sanitária
O primeiro dispositivo legal decorrente do Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar - PRONAR foi a Resolução CONAMA n° 03, de 28 de junho de 1990, que estabeleceu os padrões nacionais da qualidade do ar. Por essa resolução foram estabelecidos os métodos de amostragem e análise dos poluentes, sendo indicados para a fumaça, o dióxido de enxofre e o ozônio, respectivamente, os métodos de(da)
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Q180208 Engenharia Ambiental e Sanitária
O processo da dispersão de poluentes na atmosfera depende principalmente do relevo da região, das condições meteorológicas e das características das fontes emissoras. O comportamento final de uma pluma de poluentes que sai de uma chaminé tem dois componentes principais: a ascensão da pluma e a difusão e o transporte da pluma. Ao ser emitida, a pluma tem tendência ascensional controlada por parâmetros do próprio efluente, por dimensões da chaminé e pela influência dos parâmetros meteorológicos no instante da emissão. Na sequência, ela adquire um movimento transversal, acompanhado de difusão em torno de sua linha de centro, que caracteriza o componente de difusão e transporte. Sobre as características de modelos típicos de plumas de poluentes, considere as afirmações a seguir.
I - Looping (serpenteante) é um modelo característico de condições instáveis que ocorre quando existe aquecimento solar intenso com céu limpo, em que grandes turbulências térmicas levam a uma rápida dispersão.
II - Coning (cônico) é um modelo característico de atmosfera neutra, causado por ventos moderados, direção estacionária e ausência de aquecimento solar, em que o baixo nível de turbulência faz a pluma atingir o solo a uma grande distância da fonte.
III - Fumigation (fumegante) é um modelo característico da ocorrência de uma inversão térmica abaixo da pluma, nor- malmente ao pôr do sol, podendo ser transitório ou durar várias horas, sendo que a dispersão vertical ocorre mais intensamente na camada superior da pluma do que na inferior.
Está correto APENAS o que se afirma em
Alternativas
Q180207 Engenharia Ambiental e Sanitária
As emissões atmosféricas ocasionadas por veículos automotores carregam diversas substâncias tóxicas que, em contato com o sistema respiratório, podem produzir vários efeitos negativos sobre a saúde. Essas emissões são compostas de substâncias, tais como
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Q154687 Português
                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.
Complete as frases da segunda coluna com a expressão adequada à norma-padrão.

I – por que                             P – As pessoas ficaram tranquilas ______ não tiveram de refazer o trabalho. 
II – porque                             Q – Não sei o ______ de tanta preocupacão com a pressa.
III – porquê                            R – Afinal, tantas dúvidas com a terapia, ______?                    
                                              S – Ignoro ______ razão as pessoas não se habituam à solidão.


O preenchimento dos espaços com as expressões que tornam as sentenças corretas resulta nas seguintes associações:
Alternativas
Respostas
186: C
187: D
188: D
189: B
190: B