Questões de Concurso
Para analista de recursos humanos
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I) os motivadores extrínsecos e psicológicos e os motivadores intrínsecos da relação de trabalho.
II) a insuficiência das recompensas financeiras como determinantes da satisfação.
III) a interdependência entre recompensas e motivação.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é (são)
I) as recompensas conseguirão motivar os funcionários.
II) a motivação externa é sempre temporária.
III) a motivação é responsabilidade do departamento de pessoal ou do supervisor.
As afirmações corretas são
I) é conseguir que as tarefas sejam feitas, não fazê-las você mesmo, seja qual for esta tarefa.
II) é ver a pessoa como um todo, ao longo do tempo, em situações variadas e fazer um retrospecto das observações para determinar quais são, realmente, os dons naturais dela.
III) definir os talentos naturais dos indivíduos e depois procurar situações em que esses elementos se desenvolvam e façam sucesso.
As afirmações corretas são,
I) a remuneração deve ser a consequência de um pacto individual, acordado entre indivíduos, de forma que todos possam receber remunerações iguais.
II) o nível de motivação de um indivíduo depende do poder de atração das recompensas buscadas e a probabilidade de obtê-las.
III) o regime horista é o mais adequado.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é (são):
I) constitui os sistemas de referências simbólicas de uma organização.
II) traduz as tensões e os anseios do pessoal.
III) mapeia o ambiente interno que varia segundo a motivação dos agentes, apreende suas reações imediatas, suas satisfações e suas insatisfações.
IV) expressa a distribuição estatística das atitudes coletivas ou da atmosfera social existente.
As afirmações corretas são:
I) comprar equipamentos e treinar pessoas.
II) minimizar o potencial negativo da fabricação.
III) conhecer os desejos dos consumidores e clientes para melhor configurar as características dos produtos-serviços.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é (são):
I) duas forças do modelo são o poder de barganha dos clientes e dos fornecedores.
II) duas forças do modelo são a ameaça de novos entrantes e a ameaça de produtos ou serviços substitutos.
III) uma força do modelo é a cultura organizacional da empresa, ou firma, que é o objeto da avaliação estratégica.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é (são):
I) vértice estratégico e centro operacional.
II) clientes e fornecedores.
III) tecnoestrutura e pessoal de apoio.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é (são):
I) Max Weber e Michel Crozier.
II) E. Hunt e H. Sherman
III) Douglas McGregor e Maslow
A(s) afirmativa(s) correta(s) é (são):
Assinale a alternativa que contém a sequência correta.
Cair do cavalo
Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado.
Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.
De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.)
O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver – Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título.
Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena.
LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre,
7 de abril de 2012, p. 2.