Questões de Concurso Para psicólogo

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Q3048746 Português

Da gramática às receitas da vovó


    A coluna pede licença para falar... da coluna. Entre as reações de leitores, positivas ou negativas, que por aqui chegam há anos, nenhuma me deixa mais bolado do que a que me considera um destruidor da língua portuguesa.

    A acusação é tola, claro. Caso existam, suponho que “destruidores da língua” comecem por destruir, bem, a língua em que se exprimem, não? Que sujeito do povo dos vândalos, ao saquear uma cidade romana, se deteria a acariciar uma Vênus de mármore com embevecimento, em vez de arrasá-la a marteladas?

    No entanto, se a acusação carece de base, não lhe faltam adeptos em revezamento perpétuo – a menos que se trate de um único cara obsessivo, quem sabe algum desafeto esquecido dos tempos da faculdade, que fica trocando de nome.

    Não, a dona Nilza, minha melhor professora de português, não criou um vândalo ao abrir meus olhos para as delícias da análise sintática naqueles idos dos 1970, no colégio estadual Souza Dantas, em Resende (RJ). Ela se ofenderia com a calúnia, o que talvez fosse divertido; era meio brava.

    Ocorre que, depois de estudar a gramática normativa na escola, eu cresci. Como jornalista e escritor, comecei a desconfiar que língua é um troço muito maior do que qualquer compêndio de regrinhas.

    Se pensarmos bem, nada é mais óbvio do que isso. Por mais que a gente valorize, digamos, o caderno de receitas herdado de uma avó que cozinhava divinamente, ninguém é maluco de dizer que naquelas páginas estão contidos todos os sabores e saberes sobre culinária, nutrição, agricultura, engenharia de alimentos e história social da comida.

    Metaforicamente, é esse o papel dos estudos linguísticos: aplicar o método científico à expansão do nosso conhecimento sobre as línguas, organismos vivos que nascem orais e se renovam todos os dias – até que, não tendo mais falantes, morrem.

    Enquanto isso, o caderno da vovó, que ensina a fazer determinados pratos de determinada forma, não perde a sua função. Vamos supor que, pelo contrário, a comida da velha senhora, aquela danadinha, seja do tipo mais valorizado pelas camadas poderosas e influentes da sociedade.

    Composto por gramáticas tradicionais e suas versões diluídas – dos manuais voltados para concursos públicos às “páginas de português” que pululam na internet –, todo o aparato normativo é comparável a esse caderno.

    Diz respeito a uma fatia única, embora importante, do universo linguístico: a norma padrão ou culta, que vem a ser esta em que escrevo e cujo domínio é socialmente recompensado. A culinária da vovó, que aliás era nascida em Lisboa – não sei se já mencionei isso.

    Que a língua tem múltiplas camadas além da abarcada pelas receitas da velha é relativamente fácil de compreender. Encontra mais resistência a ideia, não menos verdadeira, de que tudo isso – inclusive o festejado caderno de delícias tradicionais – se submete ao fluxo da história.

    Nada na língua está escrito na pedra. Em movimento lento, lentíssimo, mas constante, ela se refaz o tempo todo e vai encontrando novos caminhos por decisão irrecorrível de um soberano: o povo que a fala. Ou seja, todo mundo – e ninguém.

    É aí que o reacionarismo gramatical se encrespa. Como assim, querem mexer nas receitas da vovó? Trocar banha de porco por azeite extravirgem? Não se respeita mais nada? Isso é vale-tudo! Destruição!

    São histéricos, coitados. Se conseguissem relaxar só um pouquinho, se divertiriam muito mais.


(RODRIGUES, Sérgio. Da gramática às receitas da vovó. Jornal Folha de S. Paulo, 2024. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergiorodrigues/. Acesso em: junho de 2024.)

Um gênero textual muito citado no texto é a receita culinária. Trata-se de um gênero que, via de regra, apresenta duas partes: os ingredientes e o modo de preparo. As tipologias textuais predominantes em cada parte são, respectivamente:
Alternativas
Q3048745 Português

Da gramática às receitas da vovó


    A coluna pede licença para falar... da coluna. Entre as reações de leitores, positivas ou negativas, que por aqui chegam há anos, nenhuma me deixa mais bolado do que a que me considera um destruidor da língua portuguesa.

    A acusação é tola, claro. Caso existam, suponho que “destruidores da língua” comecem por destruir, bem, a língua em que se exprimem, não? Que sujeito do povo dos vândalos, ao saquear uma cidade romana, se deteria a acariciar uma Vênus de mármore com embevecimento, em vez de arrasá-la a marteladas?

    No entanto, se a acusação carece de base, não lhe faltam adeptos em revezamento perpétuo – a menos que se trate de um único cara obsessivo, quem sabe algum desafeto esquecido dos tempos da faculdade, que fica trocando de nome.

    Não, a dona Nilza, minha melhor professora de português, não criou um vândalo ao abrir meus olhos para as delícias da análise sintática naqueles idos dos 1970, no colégio estadual Souza Dantas, em Resende (RJ). Ela se ofenderia com a calúnia, o que talvez fosse divertido; era meio brava.

    Ocorre que, depois de estudar a gramática normativa na escola, eu cresci. Como jornalista e escritor, comecei a desconfiar que língua é um troço muito maior do que qualquer compêndio de regrinhas.

    Se pensarmos bem, nada é mais óbvio do que isso. Por mais que a gente valorize, digamos, o caderno de receitas herdado de uma avó que cozinhava divinamente, ninguém é maluco de dizer que naquelas páginas estão contidos todos os sabores e saberes sobre culinária, nutrição, agricultura, engenharia de alimentos e história social da comida.

    Metaforicamente, é esse o papel dos estudos linguísticos: aplicar o método científico à expansão do nosso conhecimento sobre as línguas, organismos vivos que nascem orais e se renovam todos os dias – até que, não tendo mais falantes, morrem.

    Enquanto isso, o caderno da vovó, que ensina a fazer determinados pratos de determinada forma, não perde a sua função. Vamos supor que, pelo contrário, a comida da velha senhora, aquela danadinha, seja do tipo mais valorizado pelas camadas poderosas e influentes da sociedade.

    Composto por gramáticas tradicionais e suas versões diluídas – dos manuais voltados para concursos públicos às “páginas de português” que pululam na internet –, todo o aparato normativo é comparável a esse caderno.

    Diz respeito a uma fatia única, embora importante, do universo linguístico: a norma padrão ou culta, que vem a ser esta em que escrevo e cujo domínio é socialmente recompensado. A culinária da vovó, que aliás era nascida em Lisboa – não sei se já mencionei isso.

    Que a língua tem múltiplas camadas além da abarcada pelas receitas da velha é relativamente fácil de compreender. Encontra mais resistência a ideia, não menos verdadeira, de que tudo isso – inclusive o festejado caderno de delícias tradicionais – se submete ao fluxo da história.

    Nada na língua está escrito na pedra. Em movimento lento, lentíssimo, mas constante, ela se refaz o tempo todo e vai encontrando novos caminhos por decisão irrecorrível de um soberano: o povo que a fala. Ou seja, todo mundo – e ninguém.

    É aí que o reacionarismo gramatical se encrespa. Como assim, querem mexer nas receitas da vovó? Trocar banha de porco por azeite extravirgem? Não se respeita mais nada? Isso é vale-tudo! Destruição!

    São histéricos, coitados. Se conseguissem relaxar só um pouquinho, se divertiriam muito mais.


(RODRIGUES, Sérgio. Da gramática às receitas da vovó. Jornal Folha de S. Paulo, 2024. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergiorodrigues/. Acesso em: junho de 2024.)

O autor considera descabido ser tachado, por seus leitores, de “destruidor da língua portuguesa” pelo fato de: 
Alternativas
Q3048744 Português

Da gramática às receitas da vovó


    A coluna pede licença para falar... da coluna. Entre as reações de leitores, positivas ou negativas, que por aqui chegam há anos, nenhuma me deixa mais bolado do que a que me considera um destruidor da língua portuguesa.

    A acusação é tola, claro. Caso existam, suponho que “destruidores da língua” comecem por destruir, bem, a língua em que se exprimem, não? Que sujeito do povo dos vândalos, ao saquear uma cidade romana, se deteria a acariciar uma Vênus de mármore com embevecimento, em vez de arrasá-la a marteladas?

    No entanto, se a acusação carece de base, não lhe faltam adeptos em revezamento perpétuo – a menos que se trate de um único cara obsessivo, quem sabe algum desafeto esquecido dos tempos da faculdade, que fica trocando de nome.

    Não, a dona Nilza, minha melhor professora de português, não criou um vândalo ao abrir meus olhos para as delícias da análise sintática naqueles idos dos 1970, no colégio estadual Souza Dantas, em Resende (RJ). Ela se ofenderia com a calúnia, o que talvez fosse divertido; era meio brava.

    Ocorre que, depois de estudar a gramática normativa na escola, eu cresci. Como jornalista e escritor, comecei a desconfiar que língua é um troço muito maior do que qualquer compêndio de regrinhas.

    Se pensarmos bem, nada é mais óbvio do que isso. Por mais que a gente valorize, digamos, o caderno de receitas herdado de uma avó que cozinhava divinamente, ninguém é maluco de dizer que naquelas páginas estão contidos todos os sabores e saberes sobre culinária, nutrição, agricultura, engenharia de alimentos e história social da comida.

    Metaforicamente, é esse o papel dos estudos linguísticos: aplicar o método científico à expansão do nosso conhecimento sobre as línguas, organismos vivos que nascem orais e se renovam todos os dias – até que, não tendo mais falantes, morrem.

    Enquanto isso, o caderno da vovó, que ensina a fazer determinados pratos de determinada forma, não perde a sua função. Vamos supor que, pelo contrário, a comida da velha senhora, aquela danadinha, seja do tipo mais valorizado pelas camadas poderosas e influentes da sociedade.

    Composto por gramáticas tradicionais e suas versões diluídas – dos manuais voltados para concursos públicos às “páginas de português” que pululam na internet –, todo o aparato normativo é comparável a esse caderno.

    Diz respeito a uma fatia única, embora importante, do universo linguístico: a norma padrão ou culta, que vem a ser esta em que escrevo e cujo domínio é socialmente recompensado. A culinária da vovó, que aliás era nascida em Lisboa – não sei se já mencionei isso.

    Que a língua tem múltiplas camadas além da abarcada pelas receitas da velha é relativamente fácil de compreender. Encontra mais resistência a ideia, não menos verdadeira, de que tudo isso – inclusive o festejado caderno de delícias tradicionais – se submete ao fluxo da história.

    Nada na língua está escrito na pedra. Em movimento lento, lentíssimo, mas constante, ela se refaz o tempo todo e vai encontrando novos caminhos por decisão irrecorrível de um soberano: o povo que a fala. Ou seja, todo mundo – e ninguém.

    É aí que o reacionarismo gramatical se encrespa. Como assim, querem mexer nas receitas da vovó? Trocar banha de porco por azeite extravirgem? Não se respeita mais nada? Isso é vale-tudo! Destruição!

    São histéricos, coitados. Se conseguissem relaxar só um pouquinho, se divertiriam muito mais.


(RODRIGUES, Sérgio. Da gramática às receitas da vovó. Jornal Folha de S. Paulo, 2024. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergiorodrigues/. Acesso em: junho de 2024.)

Para sustentar e, ao mesmo tempo, ilustrar sua argumentação, o autor estabelece uma comparação entre o caderno de receitas de uma avó e a gramática normativa, porque ambos apresentam em comum:
Alternativas
Q3048743 Português

Da gramática às receitas da vovó


    A coluna pede licença para falar... da coluna. Entre as reações de leitores, positivas ou negativas, que por aqui chegam há anos, nenhuma me deixa mais bolado do que a que me considera um destruidor da língua portuguesa.

    A acusação é tola, claro. Caso existam, suponho que “destruidores da língua” comecem por destruir, bem, a língua em que se exprimem, não? Que sujeito do povo dos vândalos, ao saquear uma cidade romana, se deteria a acariciar uma Vênus de mármore com embevecimento, em vez de arrasá-la a marteladas?

    No entanto, se a acusação carece de base, não lhe faltam adeptos em revezamento perpétuo – a menos que se trate de um único cara obsessivo, quem sabe algum desafeto esquecido dos tempos da faculdade, que fica trocando de nome.

    Não, a dona Nilza, minha melhor professora de português, não criou um vândalo ao abrir meus olhos para as delícias da análise sintática naqueles idos dos 1970, no colégio estadual Souza Dantas, em Resende (RJ). Ela se ofenderia com a calúnia, o que talvez fosse divertido; era meio brava.

    Ocorre que, depois de estudar a gramática normativa na escola, eu cresci. Como jornalista e escritor, comecei a desconfiar que língua é um troço muito maior do que qualquer compêndio de regrinhas.

    Se pensarmos bem, nada é mais óbvio do que isso. Por mais que a gente valorize, digamos, o caderno de receitas herdado de uma avó que cozinhava divinamente, ninguém é maluco de dizer que naquelas páginas estão contidos todos os sabores e saberes sobre culinária, nutrição, agricultura, engenharia de alimentos e história social da comida.

    Metaforicamente, é esse o papel dos estudos linguísticos: aplicar o método científico à expansão do nosso conhecimento sobre as línguas, organismos vivos que nascem orais e se renovam todos os dias – até que, não tendo mais falantes, morrem.

    Enquanto isso, o caderno da vovó, que ensina a fazer determinados pratos de determinada forma, não perde a sua função. Vamos supor que, pelo contrário, a comida da velha senhora, aquela danadinha, seja do tipo mais valorizado pelas camadas poderosas e influentes da sociedade.

    Composto por gramáticas tradicionais e suas versões diluídas – dos manuais voltados para concursos públicos às “páginas de português” que pululam na internet –, todo o aparato normativo é comparável a esse caderno.

    Diz respeito a uma fatia única, embora importante, do universo linguístico: a norma padrão ou culta, que vem a ser esta em que escrevo e cujo domínio é socialmente recompensado. A culinária da vovó, que aliás era nascida em Lisboa – não sei se já mencionei isso.

    Que a língua tem múltiplas camadas além da abarcada pelas receitas da velha é relativamente fácil de compreender. Encontra mais resistência a ideia, não menos verdadeira, de que tudo isso – inclusive o festejado caderno de delícias tradicionais – se submete ao fluxo da história.

    Nada na língua está escrito na pedra. Em movimento lento, lentíssimo, mas constante, ela se refaz o tempo todo e vai encontrando novos caminhos por decisão irrecorrível de um soberano: o povo que a fala. Ou seja, todo mundo – e ninguém.

    É aí que o reacionarismo gramatical se encrespa. Como assim, querem mexer nas receitas da vovó? Trocar banha de porco por azeite extravirgem? Não se respeita mais nada? Isso é vale-tudo! Destruição!

    São histéricos, coitados. Se conseguissem relaxar só um pouquinho, se divertiriam muito mais.


(RODRIGUES, Sérgio. Da gramática às receitas da vovó. Jornal Folha de S. Paulo, 2024. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergiorodrigues/. Acesso em: junho de 2024.)

É possível inferir do texto que um “destruidor da língua” é alguém que:
Alternativas
Q3048742 Português

Da gramática às receitas da vovó


    A coluna pede licença para falar... da coluna. Entre as reações de leitores, positivas ou negativas, que por aqui chegam há anos, nenhuma me deixa mais bolado do que a que me considera um destruidor da língua portuguesa.

    A acusação é tola, claro. Caso existam, suponho que “destruidores da língua” comecem por destruir, bem, a língua em que se exprimem, não? Que sujeito do povo dos vândalos, ao saquear uma cidade romana, se deteria a acariciar uma Vênus de mármore com embevecimento, em vez de arrasá-la a marteladas?

    No entanto, se a acusação carece de base, não lhe faltam adeptos em revezamento perpétuo – a menos que se trate de um único cara obsessivo, quem sabe algum desafeto esquecido dos tempos da faculdade, que fica trocando de nome.

    Não, a dona Nilza, minha melhor professora de português, não criou um vândalo ao abrir meus olhos para as delícias da análise sintática naqueles idos dos 1970, no colégio estadual Souza Dantas, em Resende (RJ). Ela se ofenderia com a calúnia, o que talvez fosse divertido; era meio brava.

    Ocorre que, depois de estudar a gramática normativa na escola, eu cresci. Como jornalista e escritor, comecei a desconfiar que língua é um troço muito maior do que qualquer compêndio de regrinhas.

    Se pensarmos bem, nada é mais óbvio do que isso. Por mais que a gente valorize, digamos, o caderno de receitas herdado de uma avó que cozinhava divinamente, ninguém é maluco de dizer que naquelas páginas estão contidos todos os sabores e saberes sobre culinária, nutrição, agricultura, engenharia de alimentos e história social da comida.

    Metaforicamente, é esse o papel dos estudos linguísticos: aplicar o método científico à expansão do nosso conhecimento sobre as línguas, organismos vivos que nascem orais e se renovam todos os dias – até que, não tendo mais falantes, morrem.

    Enquanto isso, o caderno da vovó, que ensina a fazer determinados pratos de determinada forma, não perde a sua função. Vamos supor que, pelo contrário, a comida da velha senhora, aquela danadinha, seja do tipo mais valorizado pelas camadas poderosas e influentes da sociedade.

    Composto por gramáticas tradicionais e suas versões diluídas – dos manuais voltados para concursos públicos às “páginas de português” que pululam na internet –, todo o aparato normativo é comparável a esse caderno.

    Diz respeito a uma fatia única, embora importante, do universo linguístico: a norma padrão ou culta, que vem a ser esta em que escrevo e cujo domínio é socialmente recompensado. A culinária da vovó, que aliás era nascida em Lisboa – não sei se já mencionei isso.

    Que a língua tem múltiplas camadas além da abarcada pelas receitas da velha é relativamente fácil de compreender. Encontra mais resistência a ideia, não menos verdadeira, de que tudo isso – inclusive o festejado caderno de delícias tradicionais – se submete ao fluxo da história.

    Nada na língua está escrito na pedra. Em movimento lento, lentíssimo, mas constante, ela se refaz o tempo todo e vai encontrando novos caminhos por decisão irrecorrível de um soberano: o povo que a fala. Ou seja, todo mundo – e ninguém.

    É aí que o reacionarismo gramatical se encrespa. Como assim, querem mexer nas receitas da vovó? Trocar banha de porco por azeite extravirgem? Não se respeita mais nada? Isso é vale-tudo! Destruição!

    São histéricos, coitados. Se conseguissem relaxar só um pouquinho, se divertiriam muito mais.


(RODRIGUES, Sérgio. Da gramática às receitas da vovó. Jornal Folha de S. Paulo, 2024. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergiorodrigues/. Acesso em: junho de 2024.)

A principal temática discutida no texto é:
Alternativas
Q3047371 Psicologia
Um dos maiores teóricos da personalidade, Carl Gustav Jung conceitua que temos quatro Funções Psíquicas usadas pela consciência para reconhecimento e orientação no mundo. São elas:
Alternativas
Q3047370 Psicologia
Eleonora é professora de adolescentes e percebe o quanto eles aprendem por imitações dos modelos, tanto em sala de aula, quanto em casa.
O processo de aprendizagem pela observação, imitação ou reprodução do comportamento de outros indivíduos e das recompensas que eles recebem, foi definido por Albert Bandura como
Alternativas
Q3047369 Psicologia
Danilo tem 70 anos e é viúvo. Recentemente conheceu Elizabeth, de 55 anos, em um baile da terceira idade e decidiram morar juntos. Diante dessa situação, os filhos de Danilo decidiram intervir, iniciando ação de interdição do idoso.

Diante da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q3047368 Psicologia
Os alunos da turma de Jardim II da Escolinha Esquilinho Feliz têm entre 5 e 6 anos e gostam muito de fazer imitações e de brincar de faz de conta, expressando pensamento mágico muitas vezes para explicar fatos diferentes. Elas fazem associações de ideias simples e manifestam comportamento egocêntrico de forma mais predominante, embora às vezes já consigam se colocar no lugar do outro e expressar atitudes empáticas.

Segundo Piaget, essas crianças estão no estágio
Alternativas
Q3047367 Psicologia
Elisa é uma jovem mulher que estuda no Programa de Educação de Jovens e Adultos desenvolvido pela Prefeitura. Durante as aulas ela se envolveu amorosamente com Murilo mas desde o início o relacionamento foi permeado por muito ciúme. No final de semana passado, o namorado gritou com a moça no shopping, o que muito a constrangeu.

Diante desse relato, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q3047366 Psicologia
Manoela tem 14 anos e sempre morou com a avó materna. Recentemente sua avó faleceu e ela precisou se mudar de cidade e de escola para passar a viver junto de sua mãe, com quem possui excelente relacionamento. Apesar disso, na escola começaram a perceber que a menina sempre ia com roupas de mangas compridas, ainda que em dias bem quentes. Em análise mais atenta a professora de Manoela identificou que a menina apresentava lesões indicativas de cortes nos braços, que podem ser provocados por arranhões ou objetos perfurocortantes.

O comportamento apresentado por Manoela é sugestivo de
Alternativas
Q3047365 Psicologia
Leonardo ingressou tardiamente na escola e está tendo dificuldades em acompanhar a turma em que está inserido. Camila, sua professora, vem buscando auxiliar no desenvolvimento do aluno partindo das premissas de Lev Vygotsky de que a formação da criança se dá numa relação direta entre o sujeito e a sociedade a seu redor – ou seja, entendendo que o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem.
Assim, Camila vem buscando apoiar Leonardo na realização de algumas atividades escolares, o que vem se revelando muito positivo, pois ele está conseguindo aprender esses novos conteúdos.

O conceito de Vygotsky que descreve a diferença entre o nível de desenvolvimento atual de uma pessoa e o seu potencial de desenvolvimento com a ajuda de alguém mais experiente é
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Q3047364 Psicologia
A escola de Antônio recebeu a solicitação para que a psicóloga escolar apresente um relatório sobre o comportamento e evolução do menino na instituição pois os pais da criança estão se separando e o documento será apresentado em um processo da Vara de Família.

De acordo com as disposições vigentes no CFP, o relatório psicológico deverá ser guardado pelo prazo de
Alternativas
Q3047363 Psicologia
Lucas foi contratado para ser inspetor na Escola Vamos Aprender e sempre desempenhou suas atividades de forma adequada até que um novo diretor passou a responsabilizá-lo pelos conflitos ocorridos em sala de aula entre os alunos e também pelos problemas de comportamento na saída do colégio. Diante disso, Lucas passou a faltar ao trabalho de forma recorrente.
Pelo exposto, o absenteísmo do funcionário possivelmente tem relação com:

I. Cobrança excessiva de metas. II. Descontentamento com as funções atribuídas. III. Fortalecimento da cultura organizacional.

Está correto o que se afirma em 
Alternativas
Q3047362 Psicologia
Os alunos da turma da professora Eliana vêm apresentando dificuldades no processo de aprendizagem e desmotivação. Como estratégia para potencializar o aprendizado, a professora está pensando em utilizar uma técnica de trabalho de grupos desenvolvida por Pichon-Rivière que considera que o grupo focado na tarefa e com um objetivo comum pode se constituir um campo potente para elevar a capacidade criativa e a superação de obstáculos.

Estamos nos referindo aos
Alternativas
Q3047361 Psicologia
Com relação às atribuições do psicólogo no Sistema Único de Saúde, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

( ) Distinguir seu modo de atuação de acordo com os níveis de atenção primário, secundário e terciário.

( ) Buscar ações horizontalizadas que possibilitem a formação permanente em saúde mental de trabalhadores de diversas categorias profissionais.

( ) Priorizar a implementação do modelo clínico de atuação, com ações individuais e curativistas.


As afirmativas são, respectivamente,
Alternativas
Q3047360 Psicologia
Com relação à noção de território, considerando as contribuições da reforma sanitária e psiquiátrica brasileiras, assinale a afirmativa correta. 
Alternativas
Q3047359 Psicologia
Conforme a Portaria nº 3088/2011, a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) pode ser entendida como a articulação dos pontos de atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de drogas no Sistema Único de Saúde.

Com relação à RAPS, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q3047358 Psicologia
A Atenção Primária refere-se a um conjunto de práticas em saúde, individuais e coletivas, que passou a se denominar Atenção Básica durante a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Considerando a Atenção Básica em Saúde no Brasil, analise as afirmativas a seguir.

I. É a atenção ambulatorial de primeiro contato, com programas focalizados e seletivos para a oferta de uma cesta restrita de serviços.

II. Considera o contexto no qual a doença ocorre e em que o usuário vive, lidando com uma menor variedade de problemas de saúde.

III. É a porta de entrada preferencial para o SUS, sendo a base de um novo modelo assistencial que visa a integralidade do cuidado em saúde.


Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q3047357 Psicologia
A noção de determinação social do processo saúde-doença foi fundamental para a reforma sanitária brasileira.

Com relação à essa noção, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Respostas
681: A
682: D
683: C
684: A
685: B
686: C
687: E
688: C
689: B
690: A
691: B
692: A
693: E
694: D
695: C
696: A
697: C
698: C
699: C
700: D