A instituição do regime republicano livrou o Brasil das características políticas do Império, ou seja, a Primeira República perdeu o caráter elitista, conservador e oligárquico que marcou a trajetória do regime deposto pelo golpe de Estado comandado pelo marechal Deodoro da Fonseca.
Um exemplo clássico da atitude política vigente no Segundo Reinado — a necessidade de compor-se, como se afirma no texto — foi a criação do Gabinete da Conciliação, no qual liberais e conservadores repartiam entre si as cadeiras no ministério.
Desenvolvida amplamente na região de São Vicente, a economia açucareira assentava-se no latifúndio, no atendimento prioritário da demanda interna e na exploração da mão de obra escrava indígena.
O texto sugere que a exploração econômica de uma colônia como o Brasil estava subordinada aos princípios gerais que conduziam as práticas mercantilistas vigentes na Europa, entre as quais se destacavam a balança de comércio favorável e o monopólio de comércio por parte da metrópole.
A conquista e a colonização das terras americanas, entre as quais o Brasil, inscreveram-se no contexto de expansão comercial e marítima europeia do início da Idade Moderna, processo pioneiramente liderado pelos países ibéricos.