Na linha 17, é facultativo o emprego do acento indicativo de crase, dada a possibilidade contextual de emprego, apenas, da preposição a, exigida pela regência de “semelhante”.
Nas sequências “a da” (L.3), “a de” (L.5) e “das de” (L.13), sem núcleo nominal expresso, pode-se depreender que os artigos definidos “a”, “a” e “as”, na ordem das sequências, são portadores de propriedades anafóricas e retomam os seguintes referentes, respectivamente: “vida”, “imagem” e “crianças”.
Entre as orações do período “A repressão era tamanha que nem a notícia da proibição pôde ser divulgada” (L.4-5) estabelece-se uma relação de proporcionalidade.
Caso as formas verbais “recupera” (L.6), “posiciona-se” (L.8), “têm” (L.10) e “veem” (L.11) fossem substituídas, respectivamente, pelas formas recuperava, posicionava-se, tinham e viam, não seriam necessários ajustes gramaticais no restante do texto.