Questões de Concurso
Para analista de correios - comunicação social - relações públicas
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A emergência de temas econômicos durante os anos 90 do século passado reforçou a importância e as atribuições originais das instituições de Bretton Woods, como o Fundo Monetário Internacional, o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento e o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio.
Em razão das crescentes limitações em lidar com processos de natureza transnacional, os Estados nacionais, em geral, têm transferido competências para organismos internacionais, o que reforça as tendências de relativização das soberanias e de valorização de arranjos supranacionais instauradas desde o fim da Guerra Fria sob inspiração da experiência europeia.
A ênfase na construção de mecanismos de governança, que congregam indivíduos, instituições públicas e privadas em diferentes níveis (local, nacional, regional e global), tem adquirido crescente relevância nas estratégias de governos e organismos internacionais para o tratamento de questões políticas e econômicas da agenda global contemporânea.
O fortalecimento do regionalismo nos anos 90 do século passado representou esforço de resposta imediata e efetiva aos desafios suscitados pelo processo de globalização e se contrapôs à tendência de fortalecimento dos organismos multilaterais de composição e alcance global observada durante o período da Guerra Fria.
O desenvolvimento de um mercado global de biocombustíveis tem recebido particular atenção na ação internacional do Brasil por permitir conciliar o interesse no aproveitamento de potencialidades econômicas no setor agroindustrial e da agricultura familiar com a necessidade de diversificação da matriz energética em favor da redução das emissões de gases de efeito estufa.
No que diz respeito à sustentabilidade nas cidades brasileiras, há um desafio prioritário: a redução das emissões de gases poluentes associadas à atividade industrial e ao crescimento da frota automotiva.
O expressivo aumento dos recursos dedicados aos programas de transferência direta de renda permitiu manter elevado o nível de consumo interno, compensando-se, assim, a perda de renda causada pela queda na geração de empregos formais, o que foi fundamental para a superação dos impactos da crise financeira internacional no mercado doméstico nos últimos anos.
O Brasil experimenta, a partir de 2005, expansão da renda nacional per capita aliada à gradual melhora do padrão de distribuição de renda, o que resulta no declínio da pobreza e em maior mobilidade social.
Apesar do impacto da crise financeira internacional deflagrada em 2008, a economia brasileira sofreu pequena retração em 2009, seguida de forte expansão no ano de 2010, desempenho melhor que o obtido pelas economias de países desenvolvidos no mesmo período.
A política de concessão de aumento real do salário mínimo, praticada a partir de 2003, teve como contrapartida a dificuldade na geração de empregos formais, o que se observa, sobretudo, nos grandes centros urbanos do país, onde aumentou significativamente a atividade econômica informal.
Acompanhando o forte ritmo de crescimento da economia brasileira em 2010 e a elevação dos preços das commodities, particularmente dos alimentos, no mercado internacional, a inflação medida pelo índice de preços ao consumidor amplo ultrapassou, naquele ano, o centro da meta prevista pela autoridade monetária.
A universalização do acesso ao ensino fundamental tem contribuído decisivamente, nos últimos quinze anos, para a redução do analfabetismo entre a população brasileira de até dez anos de idade; contudo, esse benefício não alcança a população na faixa etária mais avançada, sendo necessário, para a redução das taxas de analfabetismo nesse segmento, o desenvolvimento de políticas permanentes e especificamente concebidas para essa população.
A carência de médicos, dentistas e leitos hospitalares e a desigualdade na oferta desses serviços nos estados da Federação são problemas estruturais da saúde no Brasil.
Apesar de aproximadamente 81% dos domicílios brasileiros disporem de água encanada, metade não está conectada a redes coletoras de esgoto, o que contribui para a deterioração ambiental e da qualidade de vida da população, particularmente nas áreas periféricas dos grandes centros urbanos.
No Brasil, a distribuição dos benefícios da previdência social reflete proporcionalmente o perfil de distribuição populacional nas áreas urbana e rural.
A estrutura etária brasileira tem-se mantido inalterada nas duas últimas décadas, sendo a população do país majoritariamente constituída por jovens de até vinte e quatro anos de idade, o que representará forte pressão para o mercado de trabalho nas próximas décadas.
A desaceleração do crescimento demográfico e da taxa de crescimento vegetativo da população ocorre simultaneamente com o aumento da renda per capita e, consequentemente, com a melhora da qualidade de vida da população.
A despeito dos problemas presentes nos grandes centros urbanos brasileiros e do surgimento de novas oportunidades econômicas no meio rural, verifica-se crescimento da população urbana no Brasil.
O aumento da taxa de natalidade e da esperança de vida ao nascer contribui para o aumento da população de idosos no Brasil, o que, nos próximos vinte anos, implicará pressão sobre o sistema previdenciário.
Os fluxos migratórios associados às oportunidades econômicas no setor agroindustrial têm contribuído decisivamente para o aumento populacional nas regiões Norte e Centro-Oeste, o que implica aumento da participação relativa dessas regiões na população total do país.