Questões de Concurso Para técnico

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Q3061490 Conhecimentos Gerais
Um dos principais desafios do trânsito no Brasil é:
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Q3061489 Conhecimentos Gerais
No contexto das relações internacionais, o conceito de "soft power" refere-se a:
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Q3061488 Conhecimentos Gerais
A pandemia de COVID-19 trouxe impactos significativos para a sociedade. Qual dos seguintes aspectos NÃO foi uma consequência direta da pandemia?
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Q3061487 Conhecimentos Gerais
O Acordo de Paris, assinado em 2015, tem como principal objetivo:  
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Q3061486 Matemática
Jennifer está pensando em começar a treinar na academia e pesquisou um conjunto composto por: um par de tênis, uma garrafa térmica e um fone de ouvido, que custa R$ 900,00. Se ela comprar apenas o par de tênis e a garrafa térmica, pagará R$ 670,00. Jennifer também considerou a opção de comprar dois pares de tênis e apenas um fone de ouvido (usando a garrafa térmica de seu namorado), o que custaria R$ 1330,00. Qual é o preço de um par de tênis? 
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Q3061485 Raciocínio Lógico

Quantos irmãos do sexo masculino Marcus tem?


I. O pai de Marcus tem três filhos. II. Marcus tem uma irmã. 

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Q3061482 Matemática
As autoridades de um determinado município estão preocupadas com o aumento dos índices de violência envolvendo armas de fogo. Atualmente, a taxa mensal de mortes por disparos de armas de fogo na região é de 4 óbitos para cada 100 mil habitantes, e essa razão permanece constante ao longo dos meses. Considerando uma população de 50.000 habitantes, qual seria o número total de mortes em um período de três meses? 
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Q3061481 Português

Amnésia digital: entenda como a tecnologia pode afetar a memória 



    O vendedor Enéas Cardoso costumava lembrar bem dos endereços de Belo Horizonte quando trabalhava como taxista há 20 anos. Na época, ele fazia apenas consultas simples em mapas quando ia para uma região desconhecida, mas, com o surgimento do GPS, a memória foi ficando preguiçosa. “Eu andava no táxi só com a lista telefônica e quase não olhava no mapa. Hoje em dia é GPS pra tudo, não tem como você sair de casa e ir a algum lugar sem colocar GPS. Coisa que na época que você rodava sem o GPS você conseguia ir tranquilo, de boa, mas hoje em dia não tem como”, relata. 

    Essa situação vivida pelo Enéas tem nome: amnésia digital. A situação ocorre por causa do uso excessivo de tecnologias para guardar informações que facilmente podem ser acessadas com poucos cliques.

    Essa praticidade fez o corretor de seguros Luís Eduardo dependente. Ele tem dois aparelhos, um corporativo e outro pessoal, e os dois estão repletos de anotações. Para tomar remédio ou mesmo ligar para alguém, ele precisa do lembrete do celular. “Eu tenho um grupo, gosto de guardar arquivos, mensagens e tem o despertador. Eu confesso que o despertador eu uso muito. Às vezes, por exemplo, para tomar um remédio, eu sei que não vou lembrar, então coloco no despertador, que aí no horário do remédio eu tomo”.

    “Se eu te perguntar agora o contato de algum parente seu, você consegue se lembrar?” “Isso não, esquece. Contato era só da minha mãe, mas nem sei mais. Meu irmão, por exemplo, já trocou de telefone umas três vezes, aí eu já esqueci. Contato eu já parei de gravar, não tem como não”, admite.  

    Essa amnésia digital tem provocado falta de estímulo do cérebro. O membro da Associação Mineira de Psiquiatria, Dr. Rodrigo Huguet cita também o exemplo de contas básicas que são feitas só na calculadora do celular. "Realmente como as pessoas vão anotando tudo nele, consultando o celular pra tudo e fazendo as contas no aparelho, elas deixam de exercitar o cérebro, deixam de usá-lo para gravar as coisas e fazer contas. A pessoa não consegue calcular porque ela é dependente da máquina para fazer todas as contas pra ela. Então realmente é preciso ter cuidado porque as máquinas, os computadores estão aí pra ajudar a gente, mas deixamos de usar essa máquina importante que é o nosso cérebro e deixamos de exercitá-lo", explica. 

    A analista Cintia Silva diz que depende do celular até para lembrar de senhas para acessos a sites e serviços dentro do próprio aparelho. Com o passar do tempo, ela percebeu uma piora para recordar. “Tudo que eu vou fazer hoje eu tenho que colocar no celular, como senha de rede social, de email, então a gente não vive hoje sem telefone. Eu tenho um grupo meu que eu mando tudo para lembrar, principalmente comprovante de pagamento. Antes disso tudo, do celular, minha memória era muito melhor. Agora a gente tem tudo no telefone”, comenta.

    Deixar de ter tudo no celular pode ser uma saída. Para forçar o exercício da mente, o psiquiatra Rodrigo Huguet sugere uma relação menos dependente com as tecnologias. “A gente tem que estar atento com o que a gente está usando. Inclusive escolher quando usá-las. É interessante de vez em quando a pessoa decidir deixar o celular de lado pra poder focar em alguma coisa, alguma atividade, alguma pessoa. E se você notar que está muito disperso, que não está conseguindo concentrar, pode ser o caso de ficar atento a isso”, recomenda.

    Antes de terminar esse texto, me responde uma coisa, mas pense rápido: Você se lembra do contato de pelo menos duas pessoas? Se não, pode ser o momento de começar a exercitar mais a sua mente. 


VELOSO, Victor. Disponível em: https://cbn.globo.com/saude/noticia/2024/10/12/amnesia-digital-entenda-como-a-tecnologia-pode-afetar-amemoria.ghtml (Adaptado)

A regência do termo em destaque no fragmento “(…) pode ser o caso de ficar atento a isso”, recomenda.” está correta, segundo as regras gramaticais vigentes. Assinale a alternativa em que o fenômeno da regência está igualmente correto: 
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Q3061480 Português

Amnésia digital: entenda como a tecnologia pode afetar a memória 



    O vendedor Enéas Cardoso costumava lembrar bem dos endereços de Belo Horizonte quando trabalhava como taxista há 20 anos. Na época, ele fazia apenas consultas simples em mapas quando ia para uma região desconhecida, mas, com o surgimento do GPS, a memória foi ficando preguiçosa. “Eu andava no táxi só com a lista telefônica e quase não olhava no mapa. Hoje em dia é GPS pra tudo, não tem como você sair de casa e ir a algum lugar sem colocar GPS. Coisa que na época que você rodava sem o GPS você conseguia ir tranquilo, de boa, mas hoje em dia não tem como”, relata. 

    Essa situação vivida pelo Enéas tem nome: amnésia digital. A situação ocorre por causa do uso excessivo de tecnologias para guardar informações que facilmente podem ser acessadas com poucos cliques.

    Essa praticidade fez o corretor de seguros Luís Eduardo dependente. Ele tem dois aparelhos, um corporativo e outro pessoal, e os dois estão repletos de anotações. Para tomar remédio ou mesmo ligar para alguém, ele precisa do lembrete do celular. “Eu tenho um grupo, gosto de guardar arquivos, mensagens e tem o despertador. Eu confesso que o despertador eu uso muito. Às vezes, por exemplo, para tomar um remédio, eu sei que não vou lembrar, então coloco no despertador, que aí no horário do remédio eu tomo”.

    “Se eu te perguntar agora o contato de algum parente seu, você consegue se lembrar?” “Isso não, esquece. Contato era só da minha mãe, mas nem sei mais. Meu irmão, por exemplo, já trocou de telefone umas três vezes, aí eu já esqueci. Contato eu já parei de gravar, não tem como não”, admite.  

    Essa amnésia digital tem provocado falta de estímulo do cérebro. O membro da Associação Mineira de Psiquiatria, Dr. Rodrigo Huguet cita também o exemplo de contas básicas que são feitas só na calculadora do celular. "Realmente como as pessoas vão anotando tudo nele, consultando o celular pra tudo e fazendo as contas no aparelho, elas deixam de exercitar o cérebro, deixam de usá-lo para gravar as coisas e fazer contas. A pessoa não consegue calcular porque ela é dependente da máquina para fazer todas as contas pra ela. Então realmente é preciso ter cuidado porque as máquinas, os computadores estão aí pra ajudar a gente, mas deixamos de usar essa máquina importante que é o nosso cérebro e deixamos de exercitá-lo", explica. 

    A analista Cintia Silva diz que depende do celular até para lembrar de senhas para acessos a sites e serviços dentro do próprio aparelho. Com o passar do tempo, ela percebeu uma piora para recordar. “Tudo que eu vou fazer hoje eu tenho que colocar no celular, como senha de rede social, de email, então a gente não vive hoje sem telefone. Eu tenho um grupo meu que eu mando tudo para lembrar, principalmente comprovante de pagamento. Antes disso tudo, do celular, minha memória era muito melhor. Agora a gente tem tudo no telefone”, comenta.

    Deixar de ter tudo no celular pode ser uma saída. Para forçar o exercício da mente, o psiquiatra Rodrigo Huguet sugere uma relação menos dependente com as tecnologias. “A gente tem que estar atento com o que a gente está usando. Inclusive escolher quando usá-las. É interessante de vez em quando a pessoa decidir deixar o celular de lado pra poder focar em alguma coisa, alguma atividade, alguma pessoa. E se você notar que está muito disperso, que não está conseguindo concentrar, pode ser o caso de ficar atento a isso”, recomenda.

    Antes de terminar esse texto, me responde uma coisa, mas pense rápido: Você se lembra do contato de pelo menos duas pessoas? Se não, pode ser o momento de começar a exercitar mais a sua mente. 


VELOSO, Victor. Disponível em: https://cbn.globo.com/saude/noticia/2024/10/12/amnesia-digital-entenda-como-a-tecnologia-pode-afetar-amemoria.ghtml (Adaptado)

O valor sintático-semântico estabelecido entre as orações da passagem “Tudo que eu vou fazer hoje eu tenho que colocar no celular, como senha de rede social, de e-mail, então a gente não vive hoje sem telefone.” (6º parágrafo), analisando-se o conectivo destacado, está corretamente classificado na opção:
Alternativas
Q3061479 Português

Amnésia digital: entenda como a tecnologia pode afetar a memória 



    O vendedor Enéas Cardoso costumava lembrar bem dos endereços de Belo Horizonte quando trabalhava como taxista há 20 anos. Na época, ele fazia apenas consultas simples em mapas quando ia para uma região desconhecida, mas, com o surgimento do GPS, a memória foi ficando preguiçosa. “Eu andava no táxi só com a lista telefônica e quase não olhava no mapa. Hoje em dia é GPS pra tudo, não tem como você sair de casa e ir a algum lugar sem colocar GPS. Coisa que na época que você rodava sem o GPS você conseguia ir tranquilo, de boa, mas hoje em dia não tem como”, relata. 

    Essa situação vivida pelo Enéas tem nome: amnésia digital. A situação ocorre por causa do uso excessivo de tecnologias para guardar informações que facilmente podem ser acessadas com poucos cliques.

    Essa praticidade fez o corretor de seguros Luís Eduardo dependente. Ele tem dois aparelhos, um corporativo e outro pessoal, e os dois estão repletos de anotações. Para tomar remédio ou mesmo ligar para alguém, ele precisa do lembrete do celular. “Eu tenho um grupo, gosto de guardar arquivos, mensagens e tem o despertador. Eu confesso que o despertador eu uso muito. Às vezes, por exemplo, para tomar um remédio, eu sei que não vou lembrar, então coloco no despertador, que aí no horário do remédio eu tomo”.

    “Se eu te perguntar agora o contato de algum parente seu, você consegue se lembrar?” “Isso não, esquece. Contato era só da minha mãe, mas nem sei mais. Meu irmão, por exemplo, já trocou de telefone umas três vezes, aí eu já esqueci. Contato eu já parei de gravar, não tem como não”, admite.  

    Essa amnésia digital tem provocado falta de estímulo do cérebro. O membro da Associação Mineira de Psiquiatria, Dr. Rodrigo Huguet cita também o exemplo de contas básicas que são feitas só na calculadora do celular. "Realmente como as pessoas vão anotando tudo nele, consultando o celular pra tudo e fazendo as contas no aparelho, elas deixam de exercitar o cérebro, deixam de usá-lo para gravar as coisas e fazer contas. A pessoa não consegue calcular porque ela é dependente da máquina para fazer todas as contas pra ela. Então realmente é preciso ter cuidado porque as máquinas, os computadores estão aí pra ajudar a gente, mas deixamos de usar essa máquina importante que é o nosso cérebro e deixamos de exercitá-lo", explica. 

    A analista Cintia Silva diz que depende do celular até para lembrar de senhas para acessos a sites e serviços dentro do próprio aparelho. Com o passar do tempo, ela percebeu uma piora para recordar. “Tudo que eu vou fazer hoje eu tenho que colocar no celular, como senha de rede social, de email, então a gente não vive hoje sem telefone. Eu tenho um grupo meu que eu mando tudo para lembrar, principalmente comprovante de pagamento. Antes disso tudo, do celular, minha memória era muito melhor. Agora a gente tem tudo no telefone”, comenta.

    Deixar de ter tudo no celular pode ser uma saída. Para forçar o exercício da mente, o psiquiatra Rodrigo Huguet sugere uma relação menos dependente com as tecnologias. “A gente tem que estar atento com o que a gente está usando. Inclusive escolher quando usá-las. É interessante de vez em quando a pessoa decidir deixar o celular de lado pra poder focar em alguma coisa, alguma atividade, alguma pessoa. E se você notar que está muito disperso, que não está conseguindo concentrar, pode ser o caso de ficar atento a isso”, recomenda.

    Antes de terminar esse texto, me responde uma coisa, mas pense rápido: Você se lembra do contato de pelo menos duas pessoas? Se não, pode ser o momento de começar a exercitar mais a sua mente. 


VELOSO, Victor. Disponível em: https://cbn.globo.com/saude/noticia/2024/10/12/amnesia-digital-entenda-como-a-tecnologia-pode-afetar-amemoria.ghtml (Adaptado)

A classificação dos vocábulos destacados no fragmento Se eu te perguntar agora o contato de algum parente seu, você consegue se lembrar?” (4 parágrafo) está corretamente apontada na alternativa: 
Alternativas
Q3061478 Português

Amnésia digital: entenda como a tecnologia pode afetar a memória 



    O vendedor Enéas Cardoso costumava lembrar bem dos endereços de Belo Horizonte quando trabalhava como taxista há 20 anos. Na época, ele fazia apenas consultas simples em mapas quando ia para uma região desconhecida, mas, com o surgimento do GPS, a memória foi ficando preguiçosa. “Eu andava no táxi só com a lista telefônica e quase não olhava no mapa. Hoje em dia é GPS pra tudo, não tem como você sair de casa e ir a algum lugar sem colocar GPS. Coisa que na época que você rodava sem o GPS você conseguia ir tranquilo, de boa, mas hoje em dia não tem como”, relata. 

    Essa situação vivida pelo Enéas tem nome: amnésia digital. A situação ocorre por causa do uso excessivo de tecnologias para guardar informações que facilmente podem ser acessadas com poucos cliques.

    Essa praticidade fez o corretor de seguros Luís Eduardo dependente. Ele tem dois aparelhos, um corporativo e outro pessoal, e os dois estão repletos de anotações. Para tomar remédio ou mesmo ligar para alguém, ele precisa do lembrete do celular. “Eu tenho um grupo, gosto de guardar arquivos, mensagens e tem o despertador. Eu confesso que o despertador eu uso muito. Às vezes, por exemplo, para tomar um remédio, eu sei que não vou lembrar, então coloco no despertador, que aí no horário do remédio eu tomo”.

    “Se eu te perguntar agora o contato de algum parente seu, você consegue se lembrar?” “Isso não, esquece. Contato era só da minha mãe, mas nem sei mais. Meu irmão, por exemplo, já trocou de telefone umas três vezes, aí eu já esqueci. Contato eu já parei de gravar, não tem como não”, admite.  

    Essa amnésia digital tem provocado falta de estímulo do cérebro. O membro da Associação Mineira de Psiquiatria, Dr. Rodrigo Huguet cita também o exemplo de contas básicas que são feitas só na calculadora do celular. "Realmente como as pessoas vão anotando tudo nele, consultando o celular pra tudo e fazendo as contas no aparelho, elas deixam de exercitar o cérebro, deixam de usá-lo para gravar as coisas e fazer contas. A pessoa não consegue calcular porque ela é dependente da máquina para fazer todas as contas pra ela. Então realmente é preciso ter cuidado porque as máquinas, os computadores estão aí pra ajudar a gente, mas deixamos de usar essa máquina importante que é o nosso cérebro e deixamos de exercitá-lo", explica. 

    A analista Cintia Silva diz que depende do celular até para lembrar de senhas para acessos a sites e serviços dentro do próprio aparelho. Com o passar do tempo, ela percebeu uma piora para recordar. “Tudo que eu vou fazer hoje eu tenho que colocar no celular, como senha de rede social, de email, então a gente não vive hoje sem telefone. Eu tenho um grupo meu que eu mando tudo para lembrar, principalmente comprovante de pagamento. Antes disso tudo, do celular, minha memória era muito melhor. Agora a gente tem tudo no telefone”, comenta.

    Deixar de ter tudo no celular pode ser uma saída. Para forçar o exercício da mente, o psiquiatra Rodrigo Huguet sugere uma relação menos dependente com as tecnologias. “A gente tem que estar atento com o que a gente está usando. Inclusive escolher quando usá-las. É interessante de vez em quando a pessoa decidir deixar o celular de lado pra poder focar em alguma coisa, alguma atividade, alguma pessoa. E se você notar que está muito disperso, que não está conseguindo concentrar, pode ser o caso de ficar atento a isso”, recomenda.

    Antes de terminar esse texto, me responde uma coisa, mas pense rápido: Você se lembra do contato de pelo menos duas pessoas? Se não, pode ser o momento de começar a exercitar mais a sua mente. 


VELOSO, Victor. Disponível em: https://cbn.globo.com/saude/noticia/2024/10/12/amnesia-digital-entenda-como-a-tecnologia-pode-afetar-amemoria.ghtml (Adaptado)

No título do texto, há, quanto ao número de encontros consonantais, apenas:  
Alternativas
Q3061477 Português

Amnésia digital: entenda como a tecnologia pode afetar a memória 



    O vendedor Enéas Cardoso costumava lembrar bem dos endereços de Belo Horizonte quando trabalhava como taxista há 20 anos. Na época, ele fazia apenas consultas simples em mapas quando ia para uma região desconhecida, mas, com o surgimento do GPS, a memória foi ficando preguiçosa. “Eu andava no táxi só com a lista telefônica e quase não olhava no mapa. Hoje em dia é GPS pra tudo, não tem como você sair de casa e ir a algum lugar sem colocar GPS. Coisa que na época que você rodava sem o GPS você conseguia ir tranquilo, de boa, mas hoje em dia não tem como”, relata. 

    Essa situação vivida pelo Enéas tem nome: amnésia digital. A situação ocorre por causa do uso excessivo de tecnologias para guardar informações que facilmente podem ser acessadas com poucos cliques.

    Essa praticidade fez o corretor de seguros Luís Eduardo dependente. Ele tem dois aparelhos, um corporativo e outro pessoal, e os dois estão repletos de anotações. Para tomar remédio ou mesmo ligar para alguém, ele precisa do lembrete do celular. “Eu tenho um grupo, gosto de guardar arquivos, mensagens e tem o despertador. Eu confesso que o despertador eu uso muito. Às vezes, por exemplo, para tomar um remédio, eu sei que não vou lembrar, então coloco no despertador, que aí no horário do remédio eu tomo”.

    “Se eu te perguntar agora o contato de algum parente seu, você consegue se lembrar?” “Isso não, esquece. Contato era só da minha mãe, mas nem sei mais. Meu irmão, por exemplo, já trocou de telefone umas três vezes, aí eu já esqueci. Contato eu já parei de gravar, não tem como não”, admite.  

    Essa amnésia digital tem provocado falta de estímulo do cérebro. O membro da Associação Mineira de Psiquiatria, Dr. Rodrigo Huguet cita também o exemplo de contas básicas que são feitas só na calculadora do celular. "Realmente como as pessoas vão anotando tudo nele, consultando o celular pra tudo e fazendo as contas no aparelho, elas deixam de exercitar o cérebro, deixam de usá-lo para gravar as coisas e fazer contas. A pessoa não consegue calcular porque ela é dependente da máquina para fazer todas as contas pra ela. Então realmente é preciso ter cuidado porque as máquinas, os computadores estão aí pra ajudar a gente, mas deixamos de usar essa máquina importante que é o nosso cérebro e deixamos de exercitá-lo", explica. 

    A analista Cintia Silva diz que depende do celular até para lembrar de senhas para acessos a sites e serviços dentro do próprio aparelho. Com o passar do tempo, ela percebeu uma piora para recordar. “Tudo que eu vou fazer hoje eu tenho que colocar no celular, como senha de rede social, de email, então a gente não vive hoje sem telefone. Eu tenho um grupo meu que eu mando tudo para lembrar, principalmente comprovante de pagamento. Antes disso tudo, do celular, minha memória era muito melhor. Agora a gente tem tudo no telefone”, comenta.

    Deixar de ter tudo no celular pode ser uma saída. Para forçar o exercício da mente, o psiquiatra Rodrigo Huguet sugere uma relação menos dependente com as tecnologias. “A gente tem que estar atento com o que a gente está usando. Inclusive escolher quando usá-las. É interessante de vez em quando a pessoa decidir deixar o celular de lado pra poder focar em alguma coisa, alguma atividade, alguma pessoa. E se você notar que está muito disperso, que não está conseguindo concentrar, pode ser o caso de ficar atento a isso”, recomenda.

    Antes de terminar esse texto, me responde uma coisa, mas pense rápido: Você se lembra do contato de pelo menos duas pessoas? Se não, pode ser o momento de começar a exercitar mais a sua mente. 


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Os dois-pontos usados na passagem “Essa situação vivida pelo Enéas tem nome: amnésia digital.” (2º parágrafo) assumem o papel de introduzir um(a): 
Alternativas
Q3061476 Português

Amnésia digital: entenda como a tecnologia pode afetar a memória 



    O vendedor Enéas Cardoso costumava lembrar bem dos endereços de Belo Horizonte quando trabalhava como taxista há 20 anos. Na época, ele fazia apenas consultas simples em mapas quando ia para uma região desconhecida, mas, com o surgimento do GPS, a memória foi ficando preguiçosa. “Eu andava no táxi só com a lista telefônica e quase não olhava no mapa. Hoje em dia é GPS pra tudo, não tem como você sair de casa e ir a algum lugar sem colocar GPS. Coisa que na época que você rodava sem o GPS você conseguia ir tranquilo, de boa, mas hoje em dia não tem como”, relata. 

    Essa situação vivida pelo Enéas tem nome: amnésia digital. A situação ocorre por causa do uso excessivo de tecnologias para guardar informações que facilmente podem ser acessadas com poucos cliques.

    Essa praticidade fez o corretor de seguros Luís Eduardo dependente. Ele tem dois aparelhos, um corporativo e outro pessoal, e os dois estão repletos de anotações. Para tomar remédio ou mesmo ligar para alguém, ele precisa do lembrete do celular. “Eu tenho um grupo, gosto de guardar arquivos, mensagens e tem o despertador. Eu confesso que o despertador eu uso muito. Às vezes, por exemplo, para tomar um remédio, eu sei que não vou lembrar, então coloco no despertador, que aí no horário do remédio eu tomo”.

    “Se eu te perguntar agora o contato de algum parente seu, você consegue se lembrar?” “Isso não, esquece. Contato era só da minha mãe, mas nem sei mais. Meu irmão, por exemplo, já trocou de telefone umas três vezes, aí eu já esqueci. Contato eu já parei de gravar, não tem como não”, admite.  

    Essa amnésia digital tem provocado falta de estímulo do cérebro. O membro da Associação Mineira de Psiquiatria, Dr. Rodrigo Huguet cita também o exemplo de contas básicas que são feitas só na calculadora do celular. "Realmente como as pessoas vão anotando tudo nele, consultando o celular pra tudo e fazendo as contas no aparelho, elas deixam de exercitar o cérebro, deixam de usá-lo para gravar as coisas e fazer contas. A pessoa não consegue calcular porque ela é dependente da máquina para fazer todas as contas pra ela. Então realmente é preciso ter cuidado porque as máquinas, os computadores estão aí pra ajudar a gente, mas deixamos de usar essa máquina importante que é o nosso cérebro e deixamos de exercitá-lo", explica. 

    A analista Cintia Silva diz que depende do celular até para lembrar de senhas para acessos a sites e serviços dentro do próprio aparelho. Com o passar do tempo, ela percebeu uma piora para recordar. “Tudo que eu vou fazer hoje eu tenho que colocar no celular, como senha de rede social, de email, então a gente não vive hoje sem telefone. Eu tenho um grupo meu que eu mando tudo para lembrar, principalmente comprovante de pagamento. Antes disso tudo, do celular, minha memória era muito melhor. Agora a gente tem tudo no telefone”, comenta.

    Deixar de ter tudo no celular pode ser uma saída. Para forçar o exercício da mente, o psiquiatra Rodrigo Huguet sugere uma relação menos dependente com as tecnologias. “A gente tem que estar atento com o que a gente está usando. Inclusive escolher quando usá-las. É interessante de vez em quando a pessoa decidir deixar o celular de lado pra poder focar em alguma coisa, alguma atividade, alguma pessoa. E se você notar que está muito disperso, que não está conseguindo concentrar, pode ser o caso de ficar atento a isso”, recomenda.

    Antes de terminar esse texto, me responde uma coisa, mas pense rápido: Você se lembra do contato de pelo menos duas pessoas? Se não, pode ser o momento de começar a exercitar mais a sua mente. 


VELOSO, Victor. Disponível em: https://cbn.globo.com/saude/noticia/2024/10/12/amnesia-digital-entenda-como-a-tecnologia-pode-afetar-amemoria.ghtml (Adaptado)

Em relação ao uso da linguagem, sobressai, no 1º parágrafo, a variante: 
Alternativas
Q3061475 Português

Amnésia digital: entenda como a tecnologia pode afetar a memória 



    O vendedor Enéas Cardoso costumava lembrar bem dos endereços de Belo Horizonte quando trabalhava como taxista há 20 anos. Na época, ele fazia apenas consultas simples em mapas quando ia para uma região desconhecida, mas, com o surgimento do GPS, a memória foi ficando preguiçosa. “Eu andava no táxi só com a lista telefônica e quase não olhava no mapa. Hoje em dia é GPS pra tudo, não tem como você sair de casa e ir a algum lugar sem colocar GPS. Coisa que na época que você rodava sem o GPS você conseguia ir tranquilo, de boa, mas hoje em dia não tem como”, relata. 

    Essa situação vivida pelo Enéas tem nome: amnésia digital. A situação ocorre por causa do uso excessivo de tecnologias para guardar informações que facilmente podem ser acessadas com poucos cliques.

    Essa praticidade fez o corretor de seguros Luís Eduardo dependente. Ele tem dois aparelhos, um corporativo e outro pessoal, e os dois estão repletos de anotações. Para tomar remédio ou mesmo ligar para alguém, ele precisa do lembrete do celular. “Eu tenho um grupo, gosto de guardar arquivos, mensagens e tem o despertador. Eu confesso que o despertador eu uso muito. Às vezes, por exemplo, para tomar um remédio, eu sei que não vou lembrar, então coloco no despertador, que aí no horário do remédio eu tomo”.

    “Se eu te perguntar agora o contato de algum parente seu, você consegue se lembrar?” “Isso não, esquece. Contato era só da minha mãe, mas nem sei mais. Meu irmão, por exemplo, já trocou de telefone umas três vezes, aí eu já esqueci. Contato eu já parei de gravar, não tem como não”, admite.  

    Essa amnésia digital tem provocado falta de estímulo do cérebro. O membro da Associação Mineira de Psiquiatria, Dr. Rodrigo Huguet cita também o exemplo de contas básicas que são feitas só na calculadora do celular. "Realmente como as pessoas vão anotando tudo nele, consultando o celular pra tudo e fazendo as contas no aparelho, elas deixam de exercitar o cérebro, deixam de usá-lo para gravar as coisas e fazer contas. A pessoa não consegue calcular porque ela é dependente da máquina para fazer todas as contas pra ela. Então realmente é preciso ter cuidado porque as máquinas, os computadores estão aí pra ajudar a gente, mas deixamos de usar essa máquina importante que é o nosso cérebro e deixamos de exercitá-lo", explica. 

    A analista Cintia Silva diz que depende do celular até para lembrar de senhas para acessos a sites e serviços dentro do próprio aparelho. Com o passar do tempo, ela percebeu uma piora para recordar. “Tudo que eu vou fazer hoje eu tenho que colocar no celular, como senha de rede social, de email, então a gente não vive hoje sem telefone. Eu tenho um grupo meu que eu mando tudo para lembrar, principalmente comprovante de pagamento. Antes disso tudo, do celular, minha memória era muito melhor. Agora a gente tem tudo no telefone”, comenta.

    Deixar de ter tudo no celular pode ser uma saída. Para forçar o exercício da mente, o psiquiatra Rodrigo Huguet sugere uma relação menos dependente com as tecnologias. “A gente tem que estar atento com o que a gente está usando. Inclusive escolher quando usá-las. É interessante de vez em quando a pessoa decidir deixar o celular de lado pra poder focar em alguma coisa, alguma atividade, alguma pessoa. E se você notar que está muito disperso, que não está conseguindo concentrar, pode ser o caso de ficar atento a isso”, recomenda.

    Antes de terminar esse texto, me responde uma coisa, mas pense rápido: Você se lembra do contato de pelo menos duas pessoas? Se não, pode ser o momento de começar a exercitar mais a sua mente. 


VELOSO, Victor. Disponível em: https://cbn.globo.com/saude/noticia/2024/10/12/amnesia-digital-entenda-como-a-tecnologia-pode-afetar-amemoria.ghtml (Adaptado)

O vocábulo “aí”, presente no texto, acentua-se graficamente pela mesma regra que a palavra:  
Alternativas
Q3061474 Português

Amnésia digital: entenda como a tecnologia pode afetar a memória 



    O vendedor Enéas Cardoso costumava lembrar bem dos endereços de Belo Horizonte quando trabalhava como taxista há 20 anos. Na época, ele fazia apenas consultas simples em mapas quando ia para uma região desconhecida, mas, com o surgimento do GPS, a memória foi ficando preguiçosa. “Eu andava no táxi só com a lista telefônica e quase não olhava no mapa. Hoje em dia é GPS pra tudo, não tem como você sair de casa e ir a algum lugar sem colocar GPS. Coisa que na época que você rodava sem o GPS você conseguia ir tranquilo, de boa, mas hoje em dia não tem como”, relata. 

    Essa situação vivida pelo Enéas tem nome: amnésia digital. A situação ocorre por causa do uso excessivo de tecnologias para guardar informações que facilmente podem ser acessadas com poucos cliques.

    Essa praticidade fez o corretor de seguros Luís Eduardo dependente. Ele tem dois aparelhos, um corporativo e outro pessoal, e os dois estão repletos de anotações. Para tomar remédio ou mesmo ligar para alguém, ele precisa do lembrete do celular. “Eu tenho um grupo, gosto de guardar arquivos, mensagens e tem o despertador. Eu confesso que o despertador eu uso muito. Às vezes, por exemplo, para tomar um remédio, eu sei que não vou lembrar, então coloco no despertador, que aí no horário do remédio eu tomo”.

    “Se eu te perguntar agora o contato de algum parente seu, você consegue se lembrar?” “Isso não, esquece. Contato era só da minha mãe, mas nem sei mais. Meu irmão, por exemplo, já trocou de telefone umas três vezes, aí eu já esqueci. Contato eu já parei de gravar, não tem como não”, admite.  

    Essa amnésia digital tem provocado falta de estímulo do cérebro. O membro da Associação Mineira de Psiquiatria, Dr. Rodrigo Huguet cita também o exemplo de contas básicas que são feitas só na calculadora do celular. "Realmente como as pessoas vão anotando tudo nele, consultando o celular pra tudo e fazendo as contas no aparelho, elas deixam de exercitar o cérebro, deixam de usá-lo para gravar as coisas e fazer contas. A pessoa não consegue calcular porque ela é dependente da máquina para fazer todas as contas pra ela. Então realmente é preciso ter cuidado porque as máquinas, os computadores estão aí pra ajudar a gente, mas deixamos de usar essa máquina importante que é o nosso cérebro e deixamos de exercitá-lo", explica. 

    A analista Cintia Silva diz que depende do celular até para lembrar de senhas para acessos a sites e serviços dentro do próprio aparelho. Com o passar do tempo, ela percebeu uma piora para recordar. “Tudo que eu vou fazer hoje eu tenho que colocar no celular, como senha de rede social, de email, então a gente não vive hoje sem telefone. Eu tenho um grupo meu que eu mando tudo para lembrar, principalmente comprovante de pagamento. Antes disso tudo, do celular, minha memória era muito melhor. Agora a gente tem tudo no telefone”, comenta.

    Deixar de ter tudo no celular pode ser uma saída. Para forçar o exercício da mente, o psiquiatra Rodrigo Huguet sugere uma relação menos dependente com as tecnologias. “A gente tem que estar atento com o que a gente está usando. Inclusive escolher quando usá-las. É interessante de vez em quando a pessoa decidir deixar o celular de lado pra poder focar em alguma coisa, alguma atividade, alguma pessoa. E se você notar que está muito disperso, que não está conseguindo concentrar, pode ser o caso de ficar atento a isso”, recomenda.

    Antes de terminar esse texto, me responde uma coisa, mas pense rápido: Você se lembra do contato de pelo menos duas pessoas? Se não, pode ser o momento de começar a exercitar mais a sua mente. 


VELOSO, Victor. Disponível em: https://cbn.globo.com/saude/noticia/2024/10/12/amnesia-digital-entenda-como-a-tecnologia-pode-afetar-amemoria.ghtml (Adaptado)

A apresentação explícita do tema do texto, como aparece no título, ocorre no:
Alternativas
Q3061473 Português

Amnésia digital: entenda como a tecnologia pode afetar a memória 



    O vendedor Enéas Cardoso costumava lembrar bem dos endereços de Belo Horizonte quando trabalhava como taxista há 20 anos. Na época, ele fazia apenas consultas simples em mapas quando ia para uma região desconhecida, mas, com o surgimento do GPS, a memória foi ficando preguiçosa. “Eu andava no táxi só com a lista telefônica e quase não olhava no mapa. Hoje em dia é GPS pra tudo, não tem como você sair de casa e ir a algum lugar sem colocar GPS. Coisa que na época que você rodava sem o GPS você conseguia ir tranquilo, de boa, mas hoje em dia não tem como”, relata. 

    Essa situação vivida pelo Enéas tem nome: amnésia digital. A situação ocorre por causa do uso excessivo de tecnologias para guardar informações que facilmente podem ser acessadas com poucos cliques.

    Essa praticidade fez o corretor de seguros Luís Eduardo dependente. Ele tem dois aparelhos, um corporativo e outro pessoal, e os dois estão repletos de anotações. Para tomar remédio ou mesmo ligar para alguém, ele precisa do lembrete do celular. “Eu tenho um grupo, gosto de guardar arquivos, mensagens e tem o despertador. Eu confesso que o despertador eu uso muito. Às vezes, por exemplo, para tomar um remédio, eu sei que não vou lembrar, então coloco no despertador, que aí no horário do remédio eu tomo”.

    “Se eu te perguntar agora o contato de algum parente seu, você consegue se lembrar?” “Isso não, esquece. Contato era só da minha mãe, mas nem sei mais. Meu irmão, por exemplo, já trocou de telefone umas três vezes, aí eu já esqueci. Contato eu já parei de gravar, não tem como não”, admite.  

    Essa amnésia digital tem provocado falta de estímulo do cérebro. O membro da Associação Mineira de Psiquiatria, Dr. Rodrigo Huguet cita também o exemplo de contas básicas que são feitas só na calculadora do celular. "Realmente como as pessoas vão anotando tudo nele, consultando o celular pra tudo e fazendo as contas no aparelho, elas deixam de exercitar o cérebro, deixam de usá-lo para gravar as coisas e fazer contas. A pessoa não consegue calcular porque ela é dependente da máquina para fazer todas as contas pra ela. Então realmente é preciso ter cuidado porque as máquinas, os computadores estão aí pra ajudar a gente, mas deixamos de usar essa máquina importante que é o nosso cérebro e deixamos de exercitá-lo", explica. 

    A analista Cintia Silva diz que depende do celular até para lembrar de senhas para acessos a sites e serviços dentro do próprio aparelho. Com o passar do tempo, ela percebeu uma piora para recordar. “Tudo que eu vou fazer hoje eu tenho que colocar no celular, como senha de rede social, de email, então a gente não vive hoje sem telefone. Eu tenho um grupo meu que eu mando tudo para lembrar, principalmente comprovante de pagamento. Antes disso tudo, do celular, minha memória era muito melhor. Agora a gente tem tudo no telefone”, comenta.

    Deixar de ter tudo no celular pode ser uma saída. Para forçar o exercício da mente, o psiquiatra Rodrigo Huguet sugere uma relação menos dependente com as tecnologias. “A gente tem que estar atento com o que a gente está usando. Inclusive escolher quando usá-las. É interessante de vez em quando a pessoa decidir deixar o celular de lado pra poder focar em alguma coisa, alguma atividade, alguma pessoa. E se você notar que está muito disperso, que não está conseguindo concentrar, pode ser o caso de ficar atento a isso”, recomenda.

    Antes de terminar esse texto, me responde uma coisa, mas pense rápido: Você se lembra do contato de pelo menos duas pessoas? Se não, pode ser o momento de começar a exercitar mais a sua mente. 


VELOSO, Victor. Disponível em: https://cbn.globo.com/saude/noticia/2024/10/12/amnesia-digital-entenda-como-a-tecnologia-pode-afetar-amemoria.ghtml (Adaptado)

No 1º parágrafo, sobressai a tipologia textual: 
Alternativas
Q3061472 Português

Amnésia digital: entenda como a tecnologia pode afetar a memória 



    O vendedor Enéas Cardoso costumava lembrar bem dos endereços de Belo Horizonte quando trabalhava como taxista há 20 anos. Na época, ele fazia apenas consultas simples em mapas quando ia para uma região desconhecida, mas, com o surgimento do GPS, a memória foi ficando preguiçosa. “Eu andava no táxi só com a lista telefônica e quase não olhava no mapa. Hoje em dia é GPS pra tudo, não tem como você sair de casa e ir a algum lugar sem colocar GPS. Coisa que na época que você rodava sem o GPS você conseguia ir tranquilo, de boa, mas hoje em dia não tem como”, relata. 

    Essa situação vivida pelo Enéas tem nome: amnésia digital. A situação ocorre por causa do uso excessivo de tecnologias para guardar informações que facilmente podem ser acessadas com poucos cliques.

    Essa praticidade fez o corretor de seguros Luís Eduardo dependente. Ele tem dois aparelhos, um corporativo e outro pessoal, e os dois estão repletos de anotações. Para tomar remédio ou mesmo ligar para alguém, ele precisa do lembrete do celular. “Eu tenho um grupo, gosto de guardar arquivos, mensagens e tem o despertador. Eu confesso que o despertador eu uso muito. Às vezes, por exemplo, para tomar um remédio, eu sei que não vou lembrar, então coloco no despertador, que aí no horário do remédio eu tomo”.

    “Se eu te perguntar agora o contato de algum parente seu, você consegue se lembrar?” “Isso não, esquece. Contato era só da minha mãe, mas nem sei mais. Meu irmão, por exemplo, já trocou de telefone umas três vezes, aí eu já esqueci. Contato eu já parei de gravar, não tem como não”, admite.  

    Essa amnésia digital tem provocado falta de estímulo do cérebro. O membro da Associação Mineira de Psiquiatria, Dr. Rodrigo Huguet cita também o exemplo de contas básicas que são feitas só na calculadora do celular. "Realmente como as pessoas vão anotando tudo nele, consultando o celular pra tudo e fazendo as contas no aparelho, elas deixam de exercitar o cérebro, deixam de usá-lo para gravar as coisas e fazer contas. A pessoa não consegue calcular porque ela é dependente da máquina para fazer todas as contas pra ela. Então realmente é preciso ter cuidado porque as máquinas, os computadores estão aí pra ajudar a gente, mas deixamos de usar essa máquina importante que é o nosso cérebro e deixamos de exercitá-lo", explica. 

    A analista Cintia Silva diz que depende do celular até para lembrar de senhas para acessos a sites e serviços dentro do próprio aparelho. Com o passar do tempo, ela percebeu uma piora para recordar. “Tudo que eu vou fazer hoje eu tenho que colocar no celular, como senha de rede social, de email, então a gente não vive hoje sem telefone. Eu tenho um grupo meu que eu mando tudo para lembrar, principalmente comprovante de pagamento. Antes disso tudo, do celular, minha memória era muito melhor. Agora a gente tem tudo no telefone”, comenta.

    Deixar de ter tudo no celular pode ser uma saída. Para forçar o exercício da mente, o psiquiatra Rodrigo Huguet sugere uma relação menos dependente com as tecnologias. “A gente tem que estar atento com o que a gente está usando. Inclusive escolher quando usá-las. É interessante de vez em quando a pessoa decidir deixar o celular de lado pra poder focar em alguma coisa, alguma atividade, alguma pessoa. E se você notar que está muito disperso, que não está conseguindo concentrar, pode ser o caso de ficar atento a isso”, recomenda.

    Antes de terminar esse texto, me responde uma coisa, mas pense rápido: Você se lembra do contato de pelo menos duas pessoas? Se não, pode ser o momento de começar a exercitar mais a sua mente. 


VELOSO, Victor. Disponível em: https://cbn.globo.com/saude/noticia/2024/10/12/amnesia-digital-entenda-como-a-tecnologia-pode-afetar-amemoria.ghtml (Adaptado)

Tendo em vista as características estruturais do texto lido, pode-se afirmar que, quanto ao gênero textual, trata-se de um(a): 
Alternativas
Q3044924 Geologia
Nos estudos para implantação de uma via de transportes, uma curva circular deverá fazer a concordância entre os alinhamentos de duas tangentes. A tangente inicial (tangente de entrada na curva) tem um azimute de 48 graus, e o ângulo de deflexão das duas tangentes é de 40 graus para a direita.

Nesse caso, o azimute, em graus, da tangente final (tangente de saída da curva) é:
Alternativas
Respostas
461: B
462: B
463: C
464: B
465: A
466: E
467: B
468: C
469: C
470: D
471: C
472: C
473: B
474: A
475: A
476: E
477: B
478: A
479: D
480: C