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Um herbário atua como centro constante de identificação, pois representa um banco de dados natural, que documenta cronologicamente a flora e a vegetação de uma ou de diversas regiões.
Entre as principais funções de um herbário incluem-se a identificação e o controle de plantas tóxicas, e o auxílio na indicação de medicamentos para casos de intoxicação com essas plantas.
Uma das características dos herbários é o fato de poderem armazenar material testemunha de estudos de diversas áreas; com isso, eles funcionam como fornecedores de dados para que especialistas enquadrem as espécies vegetais em categorias como ameaçadas, vulneráveis ou mesmo em extinção.
A etapa IV deve ser realizada após a inserção dos dados da amostra herborizada em livro de tombo ou software de gerenciamento.
Por serem muito suculentos, os cipós devem ser herborizados (etapa II) com cuidado, o que exige várias trocas das folhas de jornal durante a prensagem.
As etapas III e IV estão preenchidas equivocadamente, uma vez que a desinfecção da exsicata é feita na etapa IV, após o material ter sido inserido na coleção, o que deveria ocorrer na etapa III.
Para facilitar a observação de características como pilosidade ou nervação, as folhas dos ramos devem ser fixadas com as faces superiores voltadas para cima e inferiores voltadas para baixo.
No caso de árvores muito altas, para garantir a integridade física do coletor de material botânico ante o risco de realização do procedimento em grandes alturas, é justificável a coleta no chão de ramos, flores, frutos e sementes.
A presença de estruturas reprodutivas no material botânico coletado poderá facilitar a identificação do espécime, mesmo que ele tenha sido coletado em um ecossistema com uma grande variedade de espécies vegetais.
A disponibilização das exsicatas em banco de dados disponível na Internet contribui para diminuir o manuseio das exsicatas, evitando-se com isso a deterioração do material no acervo.
Se uma exsicata for obtida por doação, o procedimento correto é substituir a etiqueta do herbário de origem por uma nova numeração e registrar no livro de tombo o recebimento do material doado.
O software Brahms pode ser utilizado para produzir etiquetas para exsicatas, administrar o processo de intercâmbio científico de material botânico e organizar a base de dados.
O método mais adequado para se proteger o material nos herbários contra insetos é a utilização de bolas de naftalina e cravo-da-índia comumente colocados nos armários onde o material se encontre armazenado.
As exsicatas devem possuir etiquetas de identificação que contenham nome científico, família botânica, coletor e identificador do material vegetal e local onde foi coletada.
Para a montagem da exsicata, o material seco deverá ser fixado em papel cartolina com pequenas tiras de papel adesivo sobre 10 pontos, quantidade ideal para fixar o ramo e não deixar extremidades livres.
A cola ideal para ser utilizada em coleções científicas deve ser feita à base de celulose (carboximetilcelulose), um tipo de cola sintética que dificulta a infecção por fungos.
As briófitas, hepáticas e antóceros por serem organismos avasculares, devem ser fixadas na exsicata, após secas, com o auxílio de linha e agulha para não serem danificadas com o papel adesivo.
Para que as características do material vegetal se mantenham inalteradas, deve-se fazer a secagem de forma rápida.
As prensas de madeira são colocadas em estufas de secagem nas quais permanecem por três a cinco dias, podendo esse tempo variar em função da umidade do ar.
A ordem correta de montagem de uma prensa é a seguinte:armação de madeira ➨ alumínio corrugado ➨ folhade jornal ➨ material vegetal ➨ folha de jornal ➨ alumíniocorrugado ➨ armação de madeira.