Questões de Concurso Para residência médica

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Q2038732 Medicina
As feridas são classificadas segundo diversos parâmetros, que auxiliam no diagnóstico, na evolução e na definição do tipo de tratamento, tais como cirúrgicas, traumáticas e ulcerativas. As feridas cirúrgicas são provocadas por instrumentos cirúrgicos, com finalidade terapêutica, e podem ser: incisivas, com perda mínima de tecido; ou excisivas, nas quais há remoção de áreas de pele. As complicações mais comuns associadas à cicatrização de feridas são:
I. Hemorragia interna (hematoma) e externa, podendo ser arterial ou venosa.

II. Deiscência: separação das camadas da pele e tecidos. É comum entre o 3º e 11º dia após o surgimento da lesão.
III. Evisceração: protrusão dos órgãos viscerais, através da abertura da ferida.
IV. Infecção: drenagem de material purulento ou inflamação das bordas da ferida; quando não combatida, pode gerar osteomielite, bacteremia e septicemia.
V. Fístulas: comunicação anormal entre dois órgãos ou entre um órgão e a superfície do corpo.
Estão CORRETOS:
Alternativas
Q2038731 Medicina
Sobre o tratamento do Choque Hipovolêmico, analisar os itens abaixo:
I. Continuar a repor cristaloide; sangue coloide rapidamente até restaurar volemia a PVC acima de 12.
II. Interromper perda ou hemorragia.
III. Pesquisar hemorragia (endoscopia alta ou baixa, tomografia ou RM angiografia etc.).
IV. Pesquisar causas associadas (choque misto).

Estão CORRETOS:
Alternativas
Q2038730 Medicina
É fundamental que o médico seja hábil em reconhecer rapidamente a evolução do paciente para o choque ou para a insuficiência respiratória. No choque, não importa a causa primária, apresenta sintomatologia muito típica. Em algumas situações, pode ser possível tomar medidas iniciais mais precoces de tratamento da causa (como reposição de volume e monitorização adequada), se forem identificados quadros de pré-choque, tais como: 
Alternativas
Q2038729 Medicina
Sobre queimaduras, analisar os itens abaixo:
I. O grande queimado é caracterizado por hipovolemia com hemoconcentração e pelo intenso desequilíbrio hidroeletrolítico decorrente da grande perda de líquidos causada por ação direta da temperatura ambiental sobre estruturas adjacentes à pele; modificação da permeabilidade vascular, sequestro de líquidos, eletrólitos e proteínas na área queimada.
II. As alterações fisiopatológicas são indiretamente proporcionais à extensão da lesão e ao peso do acidentado.
III. A infecção bacteriana secundária à lesão é uma das complicações graves nos grandes queimados.

Estão CORRETOS:
Alternativas
Q2038728 Medicina
Em relação aos choques e suas características, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
(1) Choque Hipovolêmico. (2) Choque Cardiogênico. (3) Choque Obstrutivo. (4) Choque Séptico. (5) Choque Combinado ou Misto.
(_) Ocorre quando, apesar de volemia normal e função contrário e mecânica adequadas, o coração não consegue bombear por estar comprimido por tamponamento pericárdio ou pneumotórax hipertensivo.
(_) Ocorre quando uma queda crítica do débito cardíaco foi causada por perda de volume sanguíneo circulante por hemorragia, desidratação ou extravasamento de líquidos plasmáticos para um terceiro espaço (intersticial ou cavidades serosas).
(_) Os vários tipos coexistem, como no choque séptico grave, com componente hipovolêmico, cardiogênico ou distributivo que precisam ser abordados simultaneamente.
(_) Resulta de diminuição aguda da função cardíaca, como no infarto extenso do miocárdio, na miocardiopatia aguda grave, ou durante piora aguda de insuficiência cardíaca terminal (classe IV), o que promove aumento das pressões e volumes de enchimento ventriculares e diminuição do débito cardíaco, do volume sistólico e da pressão arterial média.
(_) A causa principal deste tipo de choque é uma intensa vasodilatação arterial e venosa, e abertura de shunts arteriovenosos.
Alternativas
Q2038727 Medicina
Considerando os eventos cirúrgicos e anestésicos com risco de morte, são complicações pós-operatórias, EXCETO:
Alternativas
Q2038726 Medicina
São marcadores de risco de mortalidade perioperatória:
I. Intolerância a pequenos esforços. II. Insuficiência cardíaca mal controlada. III. Diabetes (sobretudo insulinodependente). IV. Insuficiência Circulatória Periférica. V. Arritmias ou Bloqueio Atrioventricular. VI. Estenose Aórtica.

Estão CORRETOS:
Alternativas
Q2038725 Medicina
Analisar os itens abaixo:
I. Apesar da perda de reserva funcional cardiopulmonar e renal considerável após 60 anos, o risco cirúrgico não aumenta significativamente se o paciente não apresentar coronariopatia, pneumopatia, disfunção renal ou outra doença sistêmica grave.
II. Idosos com mais de 70 anos têm maior sensibilidade aos sedativos do pré-operatório e aos anestésicos, o que aumenta o risco de óbito cirúrgico.
III. Perda de mais de 10% do peso por doença aumenta o risco e o índice de infecção cirúrgica, piora a cicatrização e a resposta ao trauma.

Está(ão) CORRETO(S):
Alternativas
Q2038724 Medicina
Considerando-se os eventos cirúrgicos e anestésicos com risco de morte, é uma complicação anestésica: 
Alternativas
Q2038723 Medicina
Na maioria dos casos, a avaliação pré-operatória é uma análise do estado de saúde geral paciente. Sobre a avaliação pré-operatória, analisar os itens abaixo:
I. Avaliações mais extensas são indicadas de acordo com o tipo de procedimento e comorbidade presentes ou indicadas por achados da história clínica e do exame físico.
II. Nos pacientes com cardiopatias ou riscos vasculares aumentados, a avaliação frequentemente é feita pelo cardiologista, e, nos portadores de pneumopatias crônicas, pelo pneumologista.
III. Serviços cirúrgicos específicos com rotinas bem-organizadas definem previamente a rotina de avaliação pré-operatória de forma adaptada ao tipo do paciente (idade, comorbidade, fatores de risco, tipo de procedimento etc.).
IV. Internações dias antes da cirurgia para fazer avaliações devem ser feitas sempre que possível e considerando o tipo do paciente (idade, comorbidade, fatores de risco, tipo de procedimento etc.).
Estão CORRETOS:
Alternativas
Q2038722 Medicina
A mediastinite, definida como a inflamação dos tecidos do mediastino, pode ser aguda ou crônica. Em relação às fontes de infecção do mediastino mais comuns, dentre as alternativas abaixo, a que apresenta uma fonte de contaminação rara é:
Alternativas
Q2038720 Medicina
Paciente de 48 anos chega para consulta de rotina com exames solicitados anteriormente por você. Até então, não apresentava nenhuma queixa, dizia-se sempre disposto, sem sinais de fadiga ou fraqueza. Mostrava-se completamente assintomático. Fazia tratamento regular para hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tipo dois. Ao analisar os exames, você detectou que o paciente à sua frente apresentava níveis séricos elevados de cálcio ionizado e paratormônio (PTH), diagnosticando hiperparatireoidismo primário. Você sabe que o único tratamento curativo do hiperparatireoidismo primário é a paratireoidectomia. Em relação às indicações para paratireoidectomia em pacientes com hiperparatireoidismo primário assintomático, assinalar a alternativa que apresenta as indicações estabelecidas:
Alternativas
Q2038719 Medicina
Em relação ao trauma ureteral, assinalar a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2038718 Medicina
Paciente masculino de 56 anos procura atendimento médico com queixa de sangramento e dor na região anal, principalmente ao fazer esforço para a eliminação de fezes. No exame de toque retal, não apresentou alterações e assim realizou-se anoscopia para confirmação do diagnóstico de hemorroidas. Em relação às hemorroidas, assinalar a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2038717 Medicina
A biologia molecular diagnóstica tem evoluído de forma rápida nos últimos anos, gerando um grande impacto em diversos laboratórios clínicos e em centros médicos. Em relação às principais técnicas de biologia molecular utilizadas para diagnósticos, assinalar a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2038716 Medicina
As infecções cirúrgicas cutâneas abrangem o espectro que se estende dos abscessos cutâneos superficiais, como furúnculos e carbúnculos, até as infecções necrosantes devastadoras e, muitas vezes, fatais de tecidos moles mais profundos. Em relação às infecções cirúrgicas cutâneas, assinalar a alternativa INCORRETA:  
Alternativas
Q2038715 Medicina
Doentes traumatizados graves invariavelmente trazem dificuldades para o cirurgião que conduz o caso. O controle do doente após a cirurgia de controle de danos é tão ou mais importante do que o procedimento cirúrgico em si. Esse controle começa na sala operatória, onde os componentes da tríade letal (hipotermia, acidose e coagulopatia) devem ser tratados e se mantêm na terapia intensiva. Em relação ao controle do paciente em terapia intensiva, analisar os itens abaixo:
I. Uma das principais complicações da cirurgia de controle de danos é a síndrome compartimental abdominal, e, por isso, a pressão abdominal deve ser controlada na UTI.
II. Após a avaliação inicial do paciente, os cuidados relacionados às disfunções orgânicas devem ser tomados, com atenção especial às falências respiratória, renal e cardiocirculatória.
III. Para que um paciente que passou por uma cirurgia de controle de danos volte à sala cirúrgica para resolução das demais necessidades, não é necessário levar em consideração a restauração de condições fisiológicas como ausência de acidose, hipotermia ou coagulopatia, mas sim o tempo de 24 a 72 horas após a cirurgia de controle de danos.

Está(ão) CORRETO(S): 
Alternativas
Q2038714 Medicina
A determinação da necessidade de transfusão e do tipo de transfusão necessária pode ajudar muito na melhora do desfecho do paciente ou pode mascarar uma complicação, quando realizada sem levar em conta a etiologia subjacente das necessidades do paciente. Sobre a terapia transfusional, analisar os itens abaixo:
I. As plaquetas são recomendadas para a correção de trombocitopenia em pacientes com trombocitopenia induzida por heparina, doença de Von Willebrand tipo IIB, púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) ou púrpura trombocitopênica trombótica (PTT).
II. Os pacientes que apresentam reações transfusionais não hemolíticas febris (RTNHFs) recorrentes a hemácias ou plaquetas devem receber produtos com redução de leucócitos.
III. A leucorredução aumenta o risco de transmissão de infecção por citomegalovírus (CMV) em pacientes imunodeprimidos soronegativos para CMV.
IV. Os pacientes com refratariedade plaquetária secundária à aloimunização HLA devem receber plaquetas HLA compatíveis.

Estão CORRETOS:
Alternativas
Q2038713 Medicina
Um diagnóstico tecidual é fundamental para o cuidado de todos os pacientes com câncer. Em relação aos princípios gerais da cancerologia cirúrgica, assinalar a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2038712 Medicina
Em relação à abordagem geral para avaliação do risco cardíaco pré-operatório, assinalar a alternativa que NÃO apresenta um dos principais preditores clínicos de risco cardíaco:
Alternativas
Respostas
561: D
562: D
563: A
564: B
565: D
566: C
567: D
568: D
569: A
570: B
571: C
572: A
573: B
574: A
575: C
576: B
577: C
578: C
579: D
580: A