Questões de Concurso
Para residência médica
Foram encontradas 2.142 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
I. Hemorragia interna (hematoma) e externa, podendo ser arterial ou venosa.
II. Deiscência: separação das camadas da pele e tecidos. É comum entre o 3º e 11º dia após o surgimento da lesão.
III. Evisceração: protrusão dos órgãos viscerais, através da abertura da ferida.
IV. Infecção: drenagem de material purulento ou inflamação das bordas da ferida; quando não combatida, pode gerar osteomielite, bacteremia e septicemia.
V. Fístulas: comunicação anormal entre dois órgãos ou entre um órgão e a superfície do corpo.
Estão CORRETOS:
I. Continuar a repor cristaloide; sangue coloide rapidamente até restaurar volemia a PVC acima de 12.
II. Interromper perda ou hemorragia.
III. Pesquisar hemorragia (endoscopia alta ou baixa, tomografia ou RM angiografia etc.).
IV. Pesquisar causas associadas (choque misto).
Estão CORRETOS:
I. O grande queimado é caracterizado por hipovolemia com hemoconcentração e pelo intenso desequilíbrio hidroeletrolítico decorrente da grande perda de líquidos causada por ação direta da temperatura ambiental sobre estruturas adjacentes à pele; modificação da permeabilidade vascular, sequestro de líquidos, eletrólitos e proteínas na área queimada.
II. As alterações fisiopatológicas são indiretamente proporcionais à extensão da lesão e ao peso do acidentado.
III. A infecção bacteriana secundária à lesão é uma das complicações graves nos grandes queimados.
Estão CORRETOS:
(1) Choque Hipovolêmico. (2) Choque Cardiogênico. (3) Choque Obstrutivo. (4) Choque Séptico. (5) Choque Combinado ou Misto.
(_) Ocorre quando, apesar de volemia normal e função contrário e mecânica adequadas, o coração não consegue bombear por estar comprimido por tamponamento pericárdio ou pneumotórax hipertensivo.
(_) Ocorre quando uma queda crítica do débito cardíaco foi causada por perda de volume sanguíneo circulante por hemorragia, desidratação ou extravasamento de líquidos plasmáticos para um terceiro espaço (intersticial ou cavidades serosas).
(_) Os vários tipos coexistem, como no choque séptico grave, com componente hipovolêmico, cardiogênico ou distributivo que precisam ser abordados simultaneamente.
(_) Resulta de diminuição aguda da função cardíaca, como no infarto extenso do miocárdio, na miocardiopatia aguda grave, ou durante piora aguda de insuficiência cardíaca terminal (classe IV), o que promove aumento das pressões e volumes de enchimento ventriculares e diminuição do débito cardíaco, do volume sistólico e da pressão arterial média.
(_) A causa principal deste tipo de choque é uma intensa vasodilatação arterial e venosa, e abertura de shunts arteriovenosos.
I. Intolerância a pequenos esforços. II. Insuficiência cardíaca mal controlada. III. Diabetes (sobretudo insulinodependente). IV. Insuficiência Circulatória Periférica. V. Arritmias ou Bloqueio Atrioventricular. VI. Estenose Aórtica.
Estão CORRETOS:
I. Apesar da perda de reserva funcional cardiopulmonar e renal considerável após 60 anos, o risco cirúrgico não aumenta significativamente se o paciente não apresentar coronariopatia, pneumopatia, disfunção renal ou outra doença sistêmica grave.
II. Idosos com mais de 70 anos têm maior sensibilidade aos sedativos do pré-operatório e aos anestésicos, o que aumenta o risco de óbito cirúrgico.
III. Perda de mais de 10% do peso por doença aumenta o risco e o índice de infecção cirúrgica, piora a cicatrização e a resposta ao trauma.
Está(ão) CORRETO(S):
I. Avaliações mais extensas são indicadas de acordo com o tipo de procedimento e comorbidade presentes ou indicadas por achados da história clínica e do exame físico.
II. Nos pacientes com cardiopatias ou riscos vasculares aumentados, a avaliação frequentemente é feita pelo cardiologista, e, nos portadores de pneumopatias crônicas, pelo pneumologista.
III. Serviços cirúrgicos específicos com rotinas bem-organizadas definem previamente a rotina de avaliação pré-operatória de forma adaptada ao tipo do paciente (idade, comorbidade, fatores de risco, tipo de procedimento etc.).
IV. Internações dias antes da cirurgia para fazer avaliações devem ser feitas sempre que possível e considerando o tipo do paciente (idade, comorbidade, fatores de risco, tipo de procedimento etc.).
Estão CORRETOS:
I. Uma das principais complicações da cirurgia de controle de danos é a síndrome compartimental abdominal, e, por isso, a pressão abdominal deve ser controlada na UTI.
II. Após a avaliação inicial do paciente, os cuidados relacionados às disfunções orgânicas devem ser tomados, com atenção especial às falências respiratória, renal e cardiocirculatória.
III. Para que um paciente que passou por uma cirurgia de controle de danos volte à sala cirúrgica para resolução das demais necessidades, não é necessário levar em consideração a restauração de condições fisiológicas como ausência de acidose, hipotermia ou coagulopatia, mas sim o tempo de 24 a 72 horas após a cirurgia de controle de danos.
Está(ão) CORRETO(S):
I. As plaquetas são recomendadas para a correção de trombocitopenia em pacientes com trombocitopenia induzida por heparina, doença de Von Willebrand tipo IIB, púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) ou púrpura trombocitopênica trombótica (PTT).
II. Os pacientes que apresentam reações transfusionais não hemolíticas febris (RTNHFs) recorrentes a hemácias ou plaquetas devem receber produtos com redução de leucócitos.
III. A leucorredução aumenta o risco de transmissão de infecção por citomegalovírus (CMV) em pacientes imunodeprimidos soronegativos para CMV.
IV. Os pacientes com refratariedade plaquetária secundária à aloimunização HLA devem receber plaquetas HLA compatíveis.
Estão CORRETOS: