Questões de Concurso
Para analista de infraestrutura
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Se a taxa interna de retorno for igual ou superior à taxa mínima de atratividade, o investimento será considerado viável economicamente.
A seção de escoamento de um rio pode ser dividida em zona de passagem da enchente, zona com restrições e zona de baixo risco. Em qualquer planejamento urbano, a zona de passagem da enchente deve ser mantida desobstruída, a fim de evitar a redução da área de escoamento bem como a elevação dos níveis a montante dessa seção.
O planejamento do desenvolvimento das áreas urbanas limita-se ao planejamento da rede de abastecimento de água e saneamento.
Os mapas de inundação de uma cidade podem ser de dois tipos: mapas de planejamento e mapas de alerta. No mapa de planejamento, definem-se as áreas com potencial risco de inundação, e no mapa de alerta, as áreas que já foram inundadas.
Reservatórios sem controle de operação, por não disporem de comportas no vertedor ou na descarga de fundo, não possibilitam o controle de vazão, razão por que não são utilizados no controle de enchentes.
Modificações como o aprofundamento do canal de um rio ou o aumento da sua seção transversal são medidas do tipo não estrutural, de baixo custo, adotadas para reduzir o risco de enchentes.
Medidas não estruturais de controle de inundação, como a regulamentação do uso da terra ou o zoneamento de áreas inundáveis, apresentam, em geral, custo inferior ao das medidas do tipo estrutural.
Diques ou polders são obras de controle de inundação no leito do rio que permitem proteção localizada para uma região ribeirinha. Porém, deve-se evitar diques de grandes alturas, pois, para uma enchente maior do que a de projeto, existe sempre o risco de rompimento.
Se o número de cursos de água de uma bacia hidrográfica for elevado, comparativamente à área da bacia, o deflúvio atingirá rapidamente os rios, podendo provocar picos de enchente altos e deflúvios de estiagem baixos.
A vazão máxima pode ser estimada com base no ajuste de uma distribuição estatística, na regionalização de vazões e na precipitação. A regionalização consiste em um conjunto de ferramentas que exploram ao máximo as informações existentes, visando a estimativa das variáveis hidrológicas em locais sem dados ou com dados insuficientes.
A vazão máxima adotada para o projeto de obras hidráulicas corresponde a um valor associado a um tempo de retorno e, por consequência, a um risco, o de que esse valor seja igualado ou superado.
Para determinar as declividades referentes aos cursos de água da rede de drenagem de uma bacia hidrográfica, deve-se utilizar o conceito de declividade equivalente caso seja necessário considerar todo o perfil acidentado naturalmente.
A área é um dado primordial para definir a potencialidade hídrica de uma bacia hidrográfica. O seu valor multiplicado pela lâmina da chuva precipitada define o volume de água recebido pela bacia. Considera-se, por isso, a área de bacia hidrográfica a sua área projetada verticalmente.
Para o estudo de uma bacia hidrográfica, considera-se, como entrada, o volume de água precipitado, e, como saída, o volume de água escoado pelo exutório, desprezando-se as perdas provenientes da evaporação.
No tratamento químico da água, o produto químico comumente empregado na coagulação é o sulfato de alumínio, podendo também ser empregados o sulfato férrico e o aluminato de sódio.
O custo direto de uma obra pode ser considerado gasto feito com insumos, como mão de obra, materiais e outros meios, incorporados ou não ao produto.
Por meio da soma das durações das atividades críticas de um cronograma, que equivale à soma das durações de todas as atividades não críticas, pode-se verificar se o caminho crítico está correto.
Em um cronograma, a existência de picos e vales na distribuição de recursos humanos é benéfica para o desenvolvimento da obra, uma vez que a distribuição uniforme propicia monotonia de atividades e risco de acidentes.
Os leitos de secagem de lodo são estruturas compostas de tijolos refratários, dispostos dois a dois, cujas juntas são preenchidas com areia grossa. Sob os tijolos, são dispostas camadas de areia grossa e britas de diversas granulometrias — mais finas nas primeiras camadas e mais grossas em direção ao fundo — e uma laje impermeável, de onde o líquido que infiltra é drenado e retorna à entrada da ETE. Nesse sistema, prevalece a ação microbiológica na retirada da água do lodo.
O tipo de condicionamento do lodo e as dosagens dependem fundamentalmente do estado em que o lodo é gerado, principalmente seu grau de mineralização, sendo que lodos pouco mineralizados são de desidratação mais fácil.