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A ideia de que as cidades formam um conjunto de centros funcionalmente articulados – a rede urbana –, tem em Walter Christaller (1893-1969) sua teoria mais difundida e fundamentada ao longo do Século XX. A Teoria das Localidades Centrais descreve a distribuição, o tamanho e a quantidade de núcleos de povoamento sob condições de funcionamento da economia de mercado, na qual cada assentamento dotado de funções centrais é considerado uma localidade central.
(Adaptado de: IBGE. Regiões de Influência das Cidades, 2018)
Considerando a Teoria das Localidades Centrais, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) As funções centrais são as atividades que distribuem bens e serviços para a população externa ao próprio núcleo urbano.
( ) O alcance espacial de uma função urbana corresponde à distância máxima que a população dispersa se dispõe a percorrer para comprar o bem ofertado.
( ) Na rede urbana, as cidades com maior hierarquia abarcam a hinterlândia dos centros de hierarquia inferior.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
Sobre os diferentes regimes e fases previstos no modelo da transição demográfica, analise as afirmativas a seguir.
I. O regime demográfico tradicional é caracterizado por altas taxas de mortalidade e baixas taxas de natalidade.
II. Na fase de transição, as taxas de natalidade decrescem antes das taxas de mortalidade.
III. O regime demográfico moderno é marcado por baixas taxas de natalidade e mortalidade.
Está correto o que se afirma em
Durante a Guerra Fria, golpes de Estado foram responsáveis por quase três em cada quatro colapsos democráticos. Porém, há outra maneira de arruinar uma democracia. É menos dramática, mas igualmente destrutiva. Democracias podem morrer não nas mãos de generais, mas de líderes eleitos – presidentes ou primeiros-ministros que subvertem o próprio processo que os levou ao poder. O retrocesso democrático hoje começa nas urnas.
Adaptado de LEVITSKY e ZIBLATT. Como as democracias morrem. Rio de Janeiro: Zahar, p. 14-17.
Assinale a afirmativa que descreve corretamente os mecanismos
responsáveis pela subversão da ordem democrática nos casos
considerados.
Adaptado de FRAGOSO, João Luís. “O império escravista e a república dos plantadores”. In: História geral do Brasil. RJ: Campus, 2000, p. 147.
Considerando os marcos legais citados, assinale a opção que descreve corretamente o processo socioeconômico de transformação do Império brasileiro, na segunda metade do século XIX
I. Integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema.
II. Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática.
III. Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo, com ênfase na descentralização dos serviços para os estados da Federação.
Está correto o que se afirma em
( ) Estima-se que existam entre 6.000 e 8.000 tipos diferentes de doenças raras e que oitenta por cento (80%) delas decorrem de fatores genéticos.
( ) Os Erros Inatos do Metabolismo são geralmente multissistêmicos, muitos evoluindo com comprometimento neurológico e óbito precoce.
( ) O aconselhamento genético poderá ser indicado para casais com questionamento sobre riscos para prole futura somente se tiver doença genética rara confirmada na família.
As afirmativas são, respectivamente,
I. A substituição linear do padrão das doenças infecciosas e parasitárias pelas crônico-degenerativas, um dos fundamentos da teoria da transição epidemiológica, nem sempre foi verificada em vários países. As previsões oficiais de que a medicina controlaria definitivamente as doenças infecciosas e parasitárias revelaram-se, com o passar do tempo, equivocadas. Doenças tais como a malária, as leishmanioses, a tuberculose e as hepatites virais ainda causam muitas mortes em muitas partes do mundo. Por outro lado, novas doenças, como a aids e a covid-19, continuam a surgir de forma sem precedentes, enquanto outras reaparecem em regiões onde elas estavam em declínio ou não mais ocorriam.
II. Diversas críticas têm sido dirigidas à teoria da transição epidemiológica, tal como formulada originalmente. Considera-se que a generalização para diversas realidades de seus enunciados, formulados a partir dos países centrais, especialmente os europeus, obscurece diferenças entre os diversos países e entre subgrupos populacionais dentro de cada país. Nesse sentido, a teoria da transição epidemiológica, dado o caráter determinista e historicamente limitado, seria insuficiente e parcial, do ponto de vista explicativo, ante a complexa tarefa de predição de um provável desenvolvimento de padrões epidemiológicos, tomando somente como referência estudos sobre os países desenvolvidos nos últimos dois séculos.
III. A transformação dos perfis epidemiológicos no Brasil apresenta um caráter diferenciado que não se adequa necessariamente ao modelo de substituição das doenças infecciosas e parasitárias por doenças crônico-degenerativas, acidentes e violências. Observa-se no país não existir uma transição propriamente dita dos contextos epidemiológicos ao longo do tempo, mas sim uma superposição deles, o que traz como desafios para a saúde pública tanto doenças infecciosas e parasitárias quanto as crônico-degenerativas e outros agravos não-infecciosos.
Está correto o que se afirma em
I. Os recursos do Fundo Nacional de Saúde serão alocados, entre outras formas, como investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde.
II. O Conselho de Saúde atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.
III. A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos somente com a representação dos profissionais de saúde, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo.
Está correto o que se afirma em
I. Transição nutricional é um fenômeno caracterizado por modificações importantes no padrão de nutrição e consumo de uma dada população, que acompanham mudanças econômicas, sociais e demográficas, expressando-se como uma alteração e mesmo uma inversão no perfil de distribuição dos problemas nutricionais das populações, em geral, um trânsito da desnutrição para a obesidade.
II. Consequência de novos estilos de vida impostos pelo acesso a certos recursos, por um lado, e, de outro, a má distribuição de renda, o desemprego, o confinamento resultante da violência, a expansão do consumo de alimentos de alta densidade calórica, baixo custo e, igualmente, baixo valor nutricional, e a propaganda de alimentos pelos meios de comunicação, evidenciam que intervenções em diferentes níveis são necessárias para que se possa erradicar a fome e conter o avanço acelerado da obesidade como problema sociossanitário.
III. Transição nutricional não deve ser interpretada necessariamente como melhoria geral das condições de vida e, por conseguinte, do estado nutricional da população. Estudos evidenciam a persistência da fome e da desnutrição como problemas importantes, bem como o crescimento da obesidade, em especial nas camadas sociais desfavorecidas, o que também expressa má alimentação e baixo acesso a uma dieta equilibrada.
Está correto o que se afirma em
I. O processo de envelhecimento populacional, envolve diversos fatores como a queda da mortalidade geral e da mortalidade infantil. Entretanto, isoladamente, a redução da mortalidade geral teria um impacto em todas as idades, podendo apresentar reduzida influência no envelhecimento da população; e a diminuição da mortalidade infantil tenderia a aumentar os contingentes populacionais mais jovens, em um primeiro momento.
II. Conceitua-se transição demográfica, em termos demográficos estritos, como a passagem de um contexto populacional onde prevalecem altos coeficientes de mortalidade e natalidade, para outro, onde o coeficiente de mortalidade alcança valores muito reduzidos, enquanto o coeficiente de natalidade permanece elevado.
III. A natalidade, juntamente com a mortalidade e as migrações determinam o crescimento vegetativo de uma população.
Está correto o que se afirma em