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existentes em todo o mundo - e a maior parte delas está na
Amazônia. A floresta de 4,2 milhões de quilômetros quadrados
é habitada por centenas de milhares de plantas, animais, fungos,
bactérias. Um refúgio de suas matas ou um braço de seus
rios pode conter mais espécies do que continentes inteiros.
As estimativas dos cientistas são de que só 10% das
espécies existentes na Amazônia brasileira sejam conhecidas.
Talvez menos. Ainda, assim, na escala amazônica, 10% já englobam
números espantosos. Só de anfíbios são 250 espécies
catalogadas, ante as 81 da Europa. Os mamíferos são 311, com
mais de 20 espécies de macacos e 122 de morcegos. As
abelhas são 3 mil; borboletas e lagartas, 1.800. Em uma única
árvore da Amazônia já foram encontradas 95 espécies de
formigas - 10 a menos do que em toda a Alemanha.
Mas há uma imensidão ainda a ser desbravada. E não é
preciso ir longe para encontrar novas espécies: mesmo no rio
Amazonas, o mais explorado da região, as descobertas são rotineiras
- em 2005, foi identificado um exemplar de piraíba, que
pode chegar a mais de dois metros. Levantamentos recentes
feitos com redes de arrasto revelaram um universo de peixes
elétricos e outros animais exóticos, que vivem nas áreas mais
profundas do rio, em escuridão total.
A maior parte da Amazônia ainda é território inexplorado
pela ciência. Estima-se que até 70% das coletas feitas sobre a
biodiversidade estão restritas ao entorno de Manaus e Belém -
onde estão o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(Inpa), o Museu Goeldi e as principais universidades. Diante do
tamanho e da heterogeneidade da região, é o mesmo que
observá-la por um buraco de fechadura. Faltam respostas para
perguntas básicas: quantas espécies existem na região? Como
elas estão distribuídas? Qual o papel de cada uma na natureza?
Ninguém sabe dizer ao certo. A maior biodiversidade do planeta
é também a mais desconhecida.
(Adaptado de Herton Escobar. Amazônia. O Estado de S.
Paulo, nov/dez 2007, p.30/31)
existentes em todo o mundo - e a maior parte delas está na
Amazônia. A floresta de 4,2 milhões de quilômetros quadrados
é habitada por centenas de milhares de plantas, animais, fungos,
bactérias. Um refúgio de suas matas ou um braço de seus
rios pode conter mais espécies do que continentes inteiros.
As estimativas dos cientistas são de que só 10% das
espécies existentes na Amazônia brasileira sejam conhecidas.
Talvez menos. Ainda, assim, na escala amazônica, 10% já englobam
números espantosos. Só de anfíbios são 250 espécies
catalogadas, ante as 81 da Europa. Os mamíferos são 311, com
mais de 20 espécies de macacos e 122 de morcegos. As
abelhas são 3 mil; borboletas e lagartas, 1.800. Em uma única
árvore da Amazônia já foram encontradas 95 espécies de
formigas - 10 a menos do que em toda a Alemanha.
Mas há uma imensidão ainda a ser desbravada. E não é
preciso ir longe para encontrar novas espécies: mesmo no rio
Amazonas, o mais explorado da região, as descobertas são rotineiras
- em 2005, foi identificado um exemplar de piraíba, que
pode chegar a mais de dois metros. Levantamentos recentes
feitos com redes de arrasto revelaram um universo de peixes
elétricos e outros animais exóticos, que vivem nas áreas mais
profundas do rio, em escuridão total.
A maior parte da Amazônia ainda é território inexplorado
pela ciência. Estima-se que até 70% das coletas feitas sobre a
biodiversidade estão restritas ao entorno de Manaus e Belém -
onde estão o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(Inpa), o Museu Goeldi e as principais universidades. Diante do
tamanho e da heterogeneidade da região, é o mesmo que
observá-la por um buraco de fechadura. Faltam respostas para
perguntas básicas: quantas espécies existem na região? Como
elas estão distribuídas? Qual o papel de cada uma na natureza?
Ninguém sabe dizer ao certo. A maior biodiversidade do planeta
é também a mais desconhecida.
(Adaptado de Herton Escobar. Amazônia. O Estado de S.
Paulo, nov/dez 2007, p.30/31)
Transpondo para a voz ativa a frase acima, a forma verbal grifada passará a ser, corretamente:
existentes em todo o mundo - e a maior parte delas está na
Amazônia. A floresta de 4,2 milhões de quilômetros quadrados
é habitada por centenas de milhares de plantas, animais, fungos,
bactérias. Um refúgio de suas matas ou um braço de seus
rios pode conter mais espécies do que continentes inteiros.
As estimativas dos cientistas são de que só 10% das
espécies existentes na Amazônia brasileira sejam conhecidas.
Talvez menos. Ainda, assim, na escala amazônica, 10% já englobam
números espantosos. Só de anfíbios são 250 espécies
catalogadas, ante as 81 da Europa. Os mamíferos são 311, com
mais de 20 espécies de macacos e 122 de morcegos. As
abelhas são 3 mil; borboletas e lagartas, 1.800. Em uma única
árvore da Amazônia já foram encontradas 95 espécies de
formigas - 10 a menos do que em toda a Alemanha.
Mas há uma imensidão ainda a ser desbravada. E não é
preciso ir longe para encontrar novas espécies: mesmo no rio
Amazonas, o mais explorado da região, as descobertas são rotineiras
- em 2005, foi identificado um exemplar de piraíba, que
pode chegar a mais de dois metros. Levantamentos recentes
feitos com redes de arrasto revelaram um universo de peixes
elétricos e outros animais exóticos, que vivem nas áreas mais
profundas do rio, em escuridão total.
A maior parte da Amazônia ainda é território inexplorado
pela ciência. Estima-se que até 70% das coletas feitas sobre a
biodiversidade estão restritas ao entorno de Manaus e Belém -
onde estão o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(Inpa), o Museu Goeldi e as principais universidades. Diante do
tamanho e da heterogeneidade da região, é o mesmo que
observá-la por um buraco de fechadura. Faltam respostas para
perguntas básicas: quantas espécies existem na região? Como
elas estão distribuídas? Qual o papel de cada uma na natureza?
Ninguém sabe dizer ao certo. A maior biodiversidade do planeta
é também a mais desconhecida.
(Adaptado de Herton Escobar. Amazônia. O Estado de S.
Paulo, nov/dez 2007, p.30/31)
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está na frase:
existentes em todo o mundo - e a maior parte delas está na
Amazônia. A floresta de 4,2 milhões de quilômetros quadrados
é habitada por centenas de milhares de plantas, animais, fungos,
bactérias. Um refúgio de suas matas ou um braço de seus
rios pode conter mais espécies do que continentes inteiros.
As estimativas dos cientistas são de que só 10% das
espécies existentes na Amazônia brasileira sejam conhecidas.
Talvez menos. Ainda, assim, na escala amazônica, 10% já englobam
números espantosos. Só de anfíbios são 250 espécies
catalogadas, ante as 81 da Europa. Os mamíferos são 311, com
mais de 20 espécies de macacos e 122 de morcegos. As
abelhas são 3 mil; borboletas e lagartas, 1.800. Em uma única
árvore da Amazônia já foram encontradas 95 espécies de
formigas - 10 a menos do que em toda a Alemanha.
Mas há uma imensidão ainda a ser desbravada. E não é
preciso ir longe para encontrar novas espécies: mesmo no rio
Amazonas, o mais explorado da região, as descobertas são rotineiras
- em 2005, foi identificado um exemplar de piraíba, que
pode chegar a mais de dois metros. Levantamentos recentes
feitos com redes de arrasto revelaram um universo de peixes
elétricos e outros animais exóticos, que vivem nas áreas mais
profundas do rio, em escuridão total.
A maior parte da Amazônia ainda é território inexplorado
pela ciência. Estima-se que até 70% das coletas feitas sobre a
biodiversidade estão restritas ao entorno de Manaus e Belém -
onde estão o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(Inpa), o Museu Goeldi e as principais universidades. Diante do
tamanho e da heterogeneidade da região, é o mesmo que
observá-la por um buraco de fechadura. Faltam respostas para
perguntas básicas: quantas espécies existem na região? Como
elas estão distribuídas? Qual o papel de cada uma na natureza?
Ninguém sabe dizer ao certo. A maior biodiversidade do planeta
é também a mais desconhecida.
(Adaptado de Herton Escobar. Amazônia. O Estado de S.
Paulo, nov/dez 2007, p.30/31)
A afirmativa acima, no contexto, é um exemplo que
existentes em todo o mundo - e a maior parte delas está na
Amazônia. A floresta de 4,2 milhões de quilômetros quadrados
é habitada por centenas de milhares de plantas, animais, fungos,
bactérias. Um refúgio de suas matas ou um braço de seus
rios pode conter mais espécies do que continentes inteiros.
As estimativas dos cientistas são de que só 10% das
espécies existentes na Amazônia brasileira sejam conhecidas.
Talvez menos. Ainda, assim, na escala amazônica, 10% já englobam
números espantosos. Só de anfíbios são 250 espécies
catalogadas, ante as 81 da Europa. Os mamíferos são 311, com
mais de 20 espécies de macacos e 122 de morcegos. As
abelhas são 3 mil; borboletas e lagartas, 1.800. Em uma única
árvore da Amazônia já foram encontradas 95 espécies de
formigas - 10 a menos do que em toda a Alemanha.
Mas há uma imensidão ainda a ser desbravada. E não é
preciso ir longe para encontrar novas espécies: mesmo no rio
Amazonas, o mais explorado da região, as descobertas são rotineiras
- em 2005, foi identificado um exemplar de piraíba, que
pode chegar a mais de dois metros. Levantamentos recentes
feitos com redes de arrasto revelaram um universo de peixes
elétricos e outros animais exóticos, que vivem nas áreas mais
profundas do rio, em escuridão total.
A maior parte da Amazônia ainda é território inexplorado
pela ciência. Estima-se que até 70% das coletas feitas sobre a
biodiversidade estão restritas ao entorno de Manaus e Belém -
onde estão o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(Inpa), o Museu Goeldi e as principais universidades. Diante do
tamanho e da heterogeneidade da região, é o mesmo que
observá-la por um buraco de fechadura. Faltam respostas para
perguntas básicas: quantas espécies existem na região? Como
elas estão distribuídas? Qual o papel de cada uma na natureza?
Ninguém sabe dizer ao certo. A maior biodiversidade do planeta
é também a mais desconhecida.
(Adaptado de Herton Escobar. Amazônia. O Estado de S.
Paulo, nov/dez 2007, p.30/31)
A frase do texto que reproduz o mesmo sentido da afirmativa acima é:
existentes em todo o mundo - e a maior parte delas está na
Amazônia. A floresta de 4,2 milhões de quilômetros quadrados
é habitada por centenas de milhares de plantas, animais, fungos,
bactérias. Um refúgio de suas matas ou um braço de seus
rios pode conter mais espécies do que continentes inteiros.
As estimativas dos cientistas são de que só 10% das
espécies existentes na Amazônia brasileira sejam conhecidas.
Talvez menos. Ainda, assim, na escala amazônica, 10% já englobam
números espantosos. Só de anfíbios são 250 espécies
catalogadas, ante as 81 da Europa. Os mamíferos são 311, com
mais de 20 espécies de macacos e 122 de morcegos. As
abelhas são 3 mil; borboletas e lagartas, 1.800. Em uma única
árvore da Amazônia já foram encontradas 95 espécies de
formigas - 10 a menos do que em toda a Alemanha.
Mas há uma imensidão ainda a ser desbravada. E não é
preciso ir longe para encontrar novas espécies: mesmo no rio
Amazonas, o mais explorado da região, as descobertas são rotineiras
- em 2005, foi identificado um exemplar de piraíba, que
pode chegar a mais de dois metros. Levantamentos recentes
feitos com redes de arrasto revelaram um universo de peixes
elétricos e outros animais exóticos, que vivem nas áreas mais
profundas do rio, em escuridão total.
A maior parte da Amazônia ainda é território inexplorado
pela ciência. Estima-se que até 70% das coletas feitas sobre a
biodiversidade estão restritas ao entorno de Manaus e Belém -
onde estão o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(Inpa), o Museu Goeldi e as principais universidades. Diante do
tamanho e da heterogeneidade da região, é o mesmo que
observá-la por um buraco de fechadura. Faltam respostas para
perguntas básicas: quantas espécies existem na região? Como
elas estão distribuídas? Qual o papel de cada uma na natureza?
Ninguém sabe dizer ao certo. A maior biodiversidade do planeta
é também a mais desconhecida.
(Adaptado de Herton Escobar. Amazônia. O Estado de S.
Paulo, nov/dez 2007, p.30/31)



- nos primeiros 15 minutos, digitou a metade do total das páginas e mais meia página;
- nos 15 minutos seguintes, a metade do número de páginas restantes e mais meia página;
- nos últimos 15 minutos, a metade do número de páginas restantes e mais meia página.
Se, dessa forma, ele completou a tarefa, o total de páginas do texto era um número compreendido entre
Os velhinhos de ontem costumavam, sobretudo nos fins
de tarde, abrir as janelas das casas e ficar ali, às vezes com os
cotovelos apoiados em almofadas, esperando que algo
acontecesse: a aproximação de um conhecido, uma correria de
crianças, um cumprimento, uma conversa, o pôr do sol, a
aparição da lua.
Eles se espantariam com as crianças e os jovens de hoje,
fechados nos quartos, que ligam o computador, abrem as
janelas da Internet e navegam por horas por um mundo de
imagens, palavras e formas quase infinitas.
O homem continua sendo um bicho muito curioso. O
mundo segue intrigando-o.
O que ninguém sabe é se o mundo está cada vez maior
ou menor. O que eu imagino é que, de suas janelas, os
velhinhos viam muito pouca coisa, mas pensavam muito sobre
cada uma delas. Tinham tempo para recolher as informações
mínimas da vida e matutar sobre elas. Já quem fica nas janelas
da Internet vê coisas demais, e passa de uma para outra quase
sem se inteirar plenamente do que está vendo. Mudou o tempo
interior do homem, mudou seu jeito de olhar. Mudaram as
janelas para o mundo - e nós seguimos olhando, olhando,
olhando sem parar, sempre com aquela sensação de que
somos parte desse espetáculo que não podemos parar de olhar,
seja o cachorro de verdade que se coça na esquina da padaria,
seja o passeio virtual por Marte, na tela colorida.
(Cristiano Calógeras)
Os velhinhos de ontem costumavam, sobretudo nos fins
de tarde, abrir as janelas das casas e ficar ali, às vezes com os
cotovelos apoiados em almofadas, esperando que algo
acontecesse: a aproximação de um conhecido, uma correria de
crianças, um cumprimento, uma conversa, o pôr do sol, a
aparição da lua.
Eles se espantariam com as crianças e os jovens de hoje,
fechados nos quartos, que ligam o computador, abrem as
janelas da Internet e navegam por horas por um mundo de
imagens, palavras e formas quase infinitas.
O homem continua sendo um bicho muito curioso. O
mundo segue intrigando-o.
O que ninguém sabe é se o mundo está cada vez maior
ou menor. O que eu imagino é que, de suas janelas, os
velhinhos viam muito pouca coisa, mas pensavam muito sobre
cada uma delas. Tinham tempo para recolher as informações
mínimas da vida e matutar sobre elas. Já quem fica nas janelas
da Internet vê coisas demais, e passa de uma para outra quase
sem se inteirar plenamente do que está vendo. Mudou o tempo
interior do homem, mudou seu jeito de olhar. Mudaram as
janelas para o mundo - e nós seguimos olhando, olhando,
olhando sem parar, sempre com aquela sensação de que
somos parte desse espetáculo que não podemos parar de olhar,
seja o cachorro de verdade que se coça na esquina da padaria,
seja o passeio virtual por Marte, na tela colorida.
(Cristiano Calógeras)
Os velhinhos de ontem costumavam, sobretudo nos fins
de tarde, abrir as janelas das casas e ficar ali, às vezes com os
cotovelos apoiados em almofadas, esperando que algo
acontecesse: a aproximação de um conhecido, uma correria de
crianças, um cumprimento, uma conversa, o pôr do sol, a
aparição da lua.
Eles se espantariam com as crianças e os jovens de hoje,
fechados nos quartos, que ligam o computador, abrem as
janelas da Internet e navegam por horas por um mundo de
imagens, palavras e formas quase infinitas.
O homem continua sendo um bicho muito curioso. O
mundo segue intrigando-o.
O que ninguém sabe é se o mundo está cada vez maior
ou menor. O que eu imagino é que, de suas janelas, os
velhinhos viam muito pouca coisa, mas pensavam muito sobre
cada uma delas. Tinham tempo para recolher as informações
mínimas da vida e matutar sobre elas. Já quem fica nas janelas
da Internet vê coisas demais, e passa de uma para outra quase
sem se inteirar plenamente do que está vendo. Mudou o tempo
interior do homem, mudou seu jeito de olhar. Mudaram as
janelas para o mundo - e nós seguimos olhando, olhando,
olhando sem parar, sempre com aquela sensação de que
somos parte desse espetáculo que não podemos parar de olhar,
seja o cachorro de verdade que se coça na esquina da padaria,
seja o passeio virtual por Marte, na tela colorida.
(Cristiano Calógeras)
Os velhinhos de ontem costumavam, sobretudo nos fins
de tarde, abrir as janelas das casas e ficar ali, às vezes com os
cotovelos apoiados em almofadas, esperando que algo
acontecesse: a aproximação de um conhecido, uma correria de
crianças, um cumprimento, uma conversa, o pôr do sol, a
aparição da lua.
Eles se espantariam com as crianças e os jovens de hoje,
fechados nos quartos, que ligam o computador, abrem as
janelas da Internet e navegam por horas por um mundo de
imagens, palavras e formas quase infinitas.
O homem continua sendo um bicho muito curioso. O
mundo segue intrigando-o.
O que ninguém sabe é se o mundo está cada vez maior
ou menor. O que eu imagino é que, de suas janelas, os
velhinhos viam muito pouca coisa, mas pensavam muito sobre
cada uma delas. Tinham tempo para recolher as informações
mínimas da vida e matutar sobre elas. Já quem fica nas janelas
da Internet vê coisas demais, e passa de uma para outra quase
sem se inteirar plenamente do que está vendo. Mudou o tempo
interior do homem, mudou seu jeito de olhar. Mudaram as
janelas para o mundo - e nós seguimos olhando, olhando,
olhando sem parar, sempre com aquela sensação de que
somos parte desse espetáculo que não podemos parar de olhar,
seja o cachorro de verdade que se coça na esquina da padaria,
seja o passeio virtual por Marte, na tela colorida.
(Cristiano Calógeras)