Questões de Concurso para Assistente Securitário

Q332589

Ano: 2013 Banca: CONSULPLAN Órgão: Banestes Prova: CONSULPLAN - 2013 - Banestes - Assistente Securitário |

Q332589 Português

Texto associado

Quando eu estiver louco, afaste-se

Há que se respeitar quem sofre de depressão, disritmia, bipolaridade e demais transtornos psíquicos que afetam parte da população. Muitos desses pacientes recorrem à ajuda psicanalítica e se medicam a fim de minimizar os efeitos desastrosos que respingam em suas relações profissionais e pessoais. Conseguem tornar, assim, mais tranquila a convivência.

Mas tem um grupo que está longe de ser doente: são os que simplesmente se autointitulam “difíceis” com o propósito de facilitar para o lado deles. São os temperamentais que não estão seriamente comprometidos por uma disfunção psíquica – ao menos, não que se saiba, já que não possuem diagnóstico. São morrinhas, apenas. Seja por alguma insegurança trazida da infância, ou por narcisismo crônico, ou ainda por terem herdado um gênio desgraçado, se decretam “difíceis” e quem estiver por perto que se adapte. Que vida mole, não?

Tem uma música bonita do Skank que começa dizendo: “Quando eu estiver triste, simplesmente me abrace / Quando eu estiver louco, subitamente se afaste / Quando eu estiver fogo / suavemente se encaixe...” A letra é poética, sem dúvida, mas é a melô do folgado. Você é obrigada a reagir conforme o humor da criatura.

Antigamente, quando uma amiga, um namorado ou um parente declarava-se uma pessoa difícil, eu relevava. Ora, estava previamente explicada a razão de o infeliz entornar o caldo, promover discussões, criar briga do nada, encasquetar com besteira. Era alguém difícil, coitado. E teve a gentileza de avisar antes. Como não perdoar?

Já fui muito boazinha, lembro bem.

Hoje em dia, se alguém chegar perto de mim avisando “sou uma pessoa difícil”, desejo sorte e desapareço em três segundos. Já gastei minha cota de paciência com esses difíceis que utilizam seu temperamento infantil e autocentrado como álibi para passar por cima dos sentimentos dos outros feito um trator, sem ligar a mínima se estão magoando – e claro que esses “outros” são seus afetos mais íntimos, pois com amigos e conhecidos eles são uns doces, a tal “dificuldade” que lhes caracteriza some como num passe de mágica. Onde foi parar o ogro que estava aqui?

Chega-se numa etapa da vida em que ser misericordioso cansa. Se a pessoa é difícil, é porque está se levando a sério demais. Será que já não tem idade para controlar seu egocentrismo? Se não controla, é porque não está muito interessada em investir em suas relações. Já que ficam loucos a torto e a direito, só nos resta nos afastar, mesmo. E investir em pessoas alegres, educadas, divertidas e que não desperdiçam nosso tempo com draminhas repetitivos, dos quais já se conhece o final: sempre sobra para nós, os fáceis.

(Martha Medeiros. Revista O Globo – 14/04/2013.)

Assinale a alternativa em que todas as palavras são acentuadas graficamente pelo mesmo motivo.

A

está / já / você

B

álibi / poético / mínima

C

infância / sério / alguém

D

psíquicos / fáceis / íntimos

E

convivência / difícil / paciência

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teste

Q332588

Ano: 2013 Banca: CONSULPLAN Órgão: Banestes Prova: CONSULPLAN - 2013 - Banestes - Assistente Securitário |

Q332588 Português

Texto associado

Quando eu estiver louco, afaste-se

Há que se respeitar quem sofre de depressão, disritmia, bipolaridade e demais transtornos psíquicos que afetam parte da população. Muitos desses pacientes recorrem à ajuda psicanalítica e se medicam a fim de minimizar os efeitos desastrosos que respingam em suas relações profissionais e pessoais. Conseguem tornar, assim, mais tranquila a convivência.

Mas tem um grupo que está longe de ser doente: são os que simplesmente se autointitulam “difíceis” com o propósito de facilitar para o lado deles. São os temperamentais que não estão seriamente comprometidos por uma disfunção psíquica – ao menos, não que se saiba, já que não possuem diagnóstico. São morrinhas, apenas. Seja por alguma insegurança trazida da infância, ou por narcisismo crônico, ou ainda por terem herdado um gênio desgraçado, se decretam “difíceis” e quem estiver por perto que se adapte. Que vida mole, não?

Tem uma música bonita do Skank que começa dizendo: “Quando eu estiver triste, simplesmente me abrace / Quando eu estiver louco, subitamente se afaste / Quando eu estiver fogo / suavemente se encaixe...” A letra é poética, sem dúvida, mas é a melô do folgado. Você é obrigada a reagir conforme o humor da criatura.

Antigamente, quando uma amiga, um namorado ou um parente declarava-se uma pessoa difícil, eu relevava. Ora, estava previamente explicada a razão de o infeliz entornar o caldo, promover discussões, criar briga do nada, encasquetar com besteira. Era alguém difícil, coitado. E teve a gentileza de avisar antes. Como não perdoar?

Já fui muito boazinha, lembro bem.

Hoje em dia, se alguém chegar perto de mim avisando “sou uma pessoa difícil”, desejo sorte e desapareço em três segundos. Já gastei minha cota de paciência com esses difíceis que utilizam seu temperamento infantil e autocentrado como álibi para passar por cima dos sentimentos dos outros feito um trator, sem ligar a mínima se estão magoando – e claro que esses “outros” são seus afetos mais íntimos, pois com amigos e conhecidos eles são uns doces, a tal “dificuldade” que lhes caracteriza some como num passe de mágica. Onde foi parar o ogro que estava aqui?

Chega-se numa etapa da vida em que ser misericordioso cansa. Se a pessoa é difícil, é porque está se levando a sério demais. Será que já não tem idade para controlar seu egocentrismo? Se não controla, é porque não está muito interessada em investir em suas relações. Já que ficam loucos a torto e a direito, só nos resta nos afastar, mesmo. E investir em pessoas alegres, educadas, divertidas e que não desperdiçam nosso tempo com draminhas repetitivos, dos quais já se conhece o final: sempre sobra para nós, os fáceis.

(Martha Medeiros. Revista O Globo – 14/04/2013.)

A expressão sublinhada no excerto “... e se medicam a fim de minimizar os efeitos desastrosos que respingam...” ( 1º§ ) indica

A

causa.

B

tempo.

C

oposição.

D

finalidade.

E

comparação.

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Q332586

Ano: 2013 Banca: CONSULPLAN Órgão: Banestes Prova: CONSULPLAN - 2013 - Banestes - Assistente Securitário |

Q332586 Português

Texto associado

Quando eu estiver louco, afaste-se

Há que se respeitar quem sofre de depressão, disritmia, bipolaridade e demais transtornos psíquicos que afetam parte da população. Muitos desses pacientes recorrem à ajuda psicanalítica e se medicam a fim de minimizar os efeitos desastrosos que respingam em suas relações profissionais e pessoais. Conseguem tornar, assim, mais tranquila a convivência.

Mas tem um grupo que está longe de ser doente: são os que simplesmente se autointitulam “difíceis” com o propósito de facilitar para o lado deles. São os temperamentais que não estão seriamente comprometidos por uma disfunção psíquica – ao menos, não que se saiba, já que não possuem diagnóstico. São morrinhas, apenas. Seja por alguma insegurança trazida da infância, ou por narcisismo crônico, ou ainda por terem herdado um gênio desgraçado, se decretam “difíceis” e quem estiver por perto que se adapte. Que vida mole, não?

Tem uma música bonita do Skank que começa dizendo: “Quando eu estiver triste, simplesmente me abrace / Quando eu estiver louco, subitamente se afaste / Quando eu estiver fogo / suavemente se encaixe...” A letra é poética, sem dúvida, mas é a melô do folgado. Você é obrigada a reagir conforme o humor da criatura.

Antigamente, quando uma amiga, um namorado ou um parente declarava-se uma pessoa difícil, eu relevava. Ora, estava previamente explicada a razão de o infeliz entornar o caldo, promover discussões, criar briga do nada, encasquetar com besteira. Era alguém difícil, coitado. E teve a gentileza de avisar antes. Como não perdoar?

Já fui muito boazinha, lembro bem.

Hoje em dia, se alguém chegar perto de mim avisando “sou uma pessoa difícil”, desejo sorte e desapareço em três segundos. Já gastei minha cota de paciência com esses difíceis que utilizam seu temperamento infantil e autocentrado como álibi para passar por cima dos sentimentos dos outros feito um trator, sem ligar a mínima se estão magoando – e claro que esses “outros” são seus afetos mais íntimos, pois com amigos e conhecidos eles são uns doces, a tal “dificuldade” que lhes caracteriza some como num passe de mágica. Onde foi parar o ogro que estava aqui?

Chega-se numa etapa da vida em que ser misericordioso cansa. Se a pessoa é difícil, é porque está se levando a sério demais. Será que já não tem idade para controlar seu egocentrismo? Se não controla, é porque não está muito interessada em investir em suas relações. Já que ficam loucos a torto e a direito, só nos resta nos afastar, mesmo. E investir em pessoas alegres, educadas, divertidas e que não desperdiçam nosso tempo com draminhas repetitivos, dos quais já se conhece o final: sempre sobra para nós, os fáceis.

(Martha Medeiros. Revista O Globo – 14/04/2013.)

Em todas as frases, transcritas do texto, as formas verbais estão flexionadas no mesmo tempo, EXCETO:

A

“Era alguém difícil, coitado.” ( 4º§ )

B

“… não possuem diagnóstico.” ( 2º§ )

C

“… que afetam parte da população.” ( 1º§ )

D

“Tem uma música bonita do Skank...” ( 3º§ )

E

“Já que ficam loucos a torto e a direito,...” ( 7º§ )

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Q332585

Ano: 2013 Banca: CONSULPLAN Órgão: Banestes Prova: CONSULPLAN - 2013 - Banestes - Assistente Securitário |

Q332585 Português

Texto associado

Quando eu estiver louco, afaste-se

Há que se respeitar quem sofre de depressão, disritmia, bipolaridade e demais transtornos psíquicos que afetam parte da população. Muitos desses pacientes recorrem à ajuda psicanalítica e se medicam a fim de minimizar os efeitos desastrosos que respingam em suas relações profissionais e pessoais. Conseguem tornar, assim, mais tranquila a convivência.

Mas tem um grupo que está longe de ser doente: são os que simplesmente se autointitulam “difíceis” com o propósito de facilitar para o lado deles. São os temperamentais que não estão seriamente comprometidos por uma disfunção psíquica – ao menos, não que se saiba, já que não possuem diagnóstico. São morrinhas, apenas. Seja por alguma insegurança trazida da infância, ou por narcisismo crônico, ou ainda por terem herdado um gênio desgraçado, se decretam “difíceis” e quem estiver por perto que se adapte. Que vida mole, não?

Tem uma música bonita do Skank que começa dizendo: “Quando eu estiver triste, simplesmente me abrace / Quando eu estiver louco, subitamente se afaste / Quando eu estiver fogo / suavemente se encaixe...” A letra é poética, sem dúvida, mas é a melô do folgado. Você é obrigada a reagir conforme o humor da criatura.

Antigamente, quando uma amiga, um namorado ou um parente declarava-se uma pessoa difícil, eu relevava. Ora, estava previamente explicada a razão de o infeliz entornar o caldo, promover discussões, criar briga do nada, encasquetar com besteira. Era alguém difícil, coitado. E teve a gentileza de avisar antes. Como não perdoar?

Já fui muito boazinha, lembro bem.

Hoje em dia, se alguém chegar perto de mim avisando “sou uma pessoa difícil”, desejo sorte e desapareço em três segundos. Já gastei minha cota de paciência com esses difíceis que utilizam seu temperamento infantil e autocentrado como álibi para passar por cima dos sentimentos dos outros feito um trator, sem ligar a mínima se estão magoando – e claro que esses “outros” são seus afetos mais íntimos, pois com amigos e conhecidos eles são uns doces, a tal “dificuldade” que lhes caracteriza some como num passe de mágica. Onde foi parar o ogro que estava aqui?

Chega-se numa etapa da vida em que ser misericordioso cansa. Se a pessoa é difícil, é porque está se levando a sério demais. Será que já não tem idade para controlar seu egocentrismo? Se não controla, é porque não está muito interessada em investir em suas relações. Já que ficam loucos a torto e a direito, só nos resta nos afastar, mesmo. E investir em pessoas alegres, educadas, divertidas e que não desperdiçam nosso tempo com draminhas repetitivos, dos quais já se conhece o final: sempre sobra para nós, os fáceis.

(Martha Medeiros. Revista O Globo – 14/04/2013.)

Segundo o texto, a narradora fala da

A

pouca paciência que tem com pessoas que não sabem viver em sociedade e se isolam do mundo.

B

pouca intimidade que temos para com quem nos é importante, devido às atribulações do dia a dia.

C

impaciência que possui para com certas pessoas que têm jogo de cintura para driblar certas situações.

D

impaciência que possui para com quem precisa de atenção e amor em qualquer situação da vida cotidiana.

E

impaciência que possui para com certas pessoas mal educadas, grosseiras e que não se importam com os outros.

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Q332584

Ano: 2013 Banca: CONSULPLAN Órgão: Banestes Prova: CONSULPLAN - 2013 - Banestes - Assistente Securitário |

Q332584 Português

Texto associado

Quando eu estiver louco, afaste-se

Há que se respeitar quem sofre de depressão, disritmia, bipolaridade e demais transtornos psíquicos que afetam parte da população. Muitos desses pacientes recorrem à ajuda psicanalítica e se medicam a fim de minimizar os efeitos desastrosos que respingam em suas relações profissionais e pessoais. Conseguem tornar, assim, mais tranquila a convivência.

Mas tem um grupo que está longe de ser doente: são os que simplesmente se autointitulam “difíceis” com o propósito de facilitar para o lado deles. São os temperamentais que não estão seriamente comprometidos por uma disfunção psíquica – ao menos, não que se saiba, já que não possuem diagnóstico. São morrinhas, apenas. Seja por alguma insegurança trazida da infância, ou por narcisismo crônico, ou ainda por terem herdado um gênio desgraçado, se decretam “difíceis” e quem estiver por perto que se adapte. Que vida mole, não?

Tem uma música bonita do Skank que começa dizendo: “Quando eu estiver triste, simplesmente me abrace / Quando eu estiver louco, subitamente se afaste / Quando eu estiver fogo / suavemente se encaixe...” A letra é poética, sem dúvida, mas é a melô do folgado. Você é obrigada a reagir conforme o humor da criatura.

Antigamente, quando uma amiga, um namorado ou um parente declarava-se uma pessoa difícil, eu relevava. Ora, estava previamente explicada a razão de o infeliz entornar o caldo, promover discussões, criar briga do nada, encasquetar com besteira. Era alguém difícil, coitado. E teve a gentileza de avisar antes. Como não perdoar?

Já fui muito boazinha, lembro bem.

Hoje em dia, se alguém chegar perto de mim avisando “sou uma pessoa difícil”, desejo sorte e desapareço em três segundos. Já gastei minha cota de paciência com esses difíceis que utilizam seu temperamento infantil e autocentrado como álibi para passar por cima dos sentimentos dos outros feito um trator, sem ligar a mínima se estão magoando – e claro que esses “outros” são seus afetos mais íntimos, pois com amigos e conhecidos eles são uns doces, a tal “dificuldade” que lhes caracteriza some como num passe de mágica. Onde foi parar o ogro que estava aqui?

Chega-se numa etapa da vida em que ser misericordioso cansa. Se a pessoa é difícil, é porque está se levando a sério demais. Será que já não tem idade para controlar seu egocentrismo? Se não controla, é porque não está muito interessada em investir em suas relações. Já que ficam loucos a torto e a direito, só nos resta nos afastar, mesmo. E investir em pessoas alegres, educadas, divertidas e que não desperdiçam nosso tempo com draminhas repetitivos, dos quais já se conhece o final: sempre sobra para nós, os fáceis.

(Martha Medeiros. Revista O Globo – 14/04/2013.)

Na expressão “narcisismo crônico”, as palavras possuem respectivamente função de

A

nomear / indicar ação.

B

nomear / expressar qualidade.

C

expressar qualidade / nomear.

D

indicar estado / denotar circunstância.

E

indicar circunstância / denotar estado.

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teste

Q332583

Ano: 2013 Banca: CONSULPLAN Órgão: Banestes Prova: CONSULPLAN - 2013 - Banestes - Assistente Securitário |

Q332583 Português

Texto associado

Quando eu estiver louco, afaste-se

Há que se respeitar quem sofre de depressão, disritmia, bipolaridade e demais transtornos psíquicos que afetam parte da população. Muitos desses pacientes recorrem à ajuda psicanalítica e se medicam a fim de minimizar os efeitos desastrosos que respingam em suas relações profissionais e pessoais. Conseguem tornar, assim, mais tranquila a convivência.

Mas tem um grupo que está longe de ser doente: são os que simplesmente se autointitulam “difíceis” com o propósito de facilitar para o lado deles. São os temperamentais que não estão seriamente comprometidos por uma disfunção psíquica – ao menos, não que se saiba, já que não possuem diagnóstico. São morrinhas, apenas. Seja por alguma insegurança trazida da infância, ou por narcisismo crônico, ou ainda por terem herdado um gênio desgraçado, se decretam “difíceis” e quem estiver por perto que se adapte. Que vida mole, não?

Tem uma música bonita do Skank que começa dizendo: “Quando eu estiver triste, simplesmente me abrace / Quando eu estiver louco, subitamente se afaste / Quando eu estiver fogo / suavemente se encaixe...” A letra é poética, sem dúvida, mas é a melô do folgado. Você é obrigada a reagir conforme o humor da criatura.

Antigamente, quando uma amiga, um namorado ou um parente declarava-se uma pessoa difícil, eu relevava. Ora, estava previamente explicada a razão de o infeliz entornar o caldo, promover discussões, criar briga do nada, encasquetar com besteira. Era alguém difícil, coitado. E teve a gentileza de avisar antes. Como não perdoar?

Já fui muito boazinha, lembro bem.

Hoje em dia, se alguém chegar perto de mim avisando “sou uma pessoa difícil”, desejo sorte e desapareço em três segundos. Já gastei minha cota de paciência com esses difíceis que utilizam seu temperamento infantil e autocentrado como álibi para passar por cima dos sentimentos dos outros feito um trator, sem ligar a mínima se estão magoando – e claro que esses “outros” são seus afetos mais íntimos, pois com amigos e conhecidos eles são uns doces, a tal “dificuldade” que lhes caracteriza some como num passe de mágica. Onde foi parar o ogro que estava aqui?

Chega-se numa etapa da vida em que ser misericordioso cansa. Se a pessoa é difícil, é porque está se levando a sério demais. Será que já não tem idade para controlar seu egocentrismo? Se não controla, é porque não está muito interessada em investir em suas relações. Já que ficam loucos a torto e a direito, só nos resta nos afastar, mesmo. E investir em pessoas alegres, educadas, divertidas e que não desperdiçam nosso tempo com draminhas repetitivos, dos quais já se conhece o final: sempre sobra para nós, os fáceis.

(Martha Medeiros. Revista O Globo – 14/04/2013.)

A palavra ou expressão que pode substituir “relevava” (4º§), sem prejuízo de seu valor semântico, é

A

animava.

B

permitia.

C

distinguia.

D

atenuava.

E

salientava.

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teste

Q2107064

Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: Banestes Prova: FGV - 2023 - Banestes - Assistente Securitário - Nível Médio |

Q2107064 Conhecimentos Bancários

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) é o órgão responsável pela regulação e supervisão dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro, realizando

A

controle e fiscalização dos entes supervisionados.

B

precificação justa de seguros.

C

padronização e unificação das tarifas de seguros.

D

recomendações de critérios técnicos de subscrição de riscos.

E

resseguro direto e indireto.

Q332633

Ano: 2013 Banca: CONSULPLAN Órgão: Banestes Prova: CONSULPLAN - 2013 - Banestes - Assistente Securitário |

Q332633 Direito Penal

De acordo com a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, que dispõe sobre crime de lavagem de dinheiro, analise as afirmativas abaixo.

I. A Lei nº 9.613/98 traz um rol taxativo de crimes em relação aos quais é possível a lavagem de dinheiro quando o agente ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente deles.

II. A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos na referida lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.

III. Aquele coautor do crime de lavagem de dinheiro que, espontaneamente, colaborar com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, não faz jus à diminuição de pena.

Está ( ão ) correta( s ) apenas a ( s ) afirmativa ( s )

A

I.

B

II.

C

III.

D

I e II.

E

II e III.

Q332620

Ano: 2013 Banca: CONSULPLAN Órgão: Banestes Prova: CONSULPLAN - 2013 - Banestes - Assistente Securitário |

Q332620 Noções de Informática

Considere as afirmativas sobre a ferramenta BrOffice.org 2.0 Impress ( configuração padrão ) .

I. A inserção de um novo slide pode ser realizada pelo comando de menu Inserir / Slide.

II. Clicando com o botão direito do mouse dentro da área de slides não é possível acessar o comando para incluir um novo slide.

III. Apagar para cima, Descobrir para a esquerda e Apagar para baixo são alguns dos efeitos disponíveis na transição de slides.

Está( ão ) correta( s ) apenas a( s ) afirmativa ( s )

A

I.

B

III.

C

I e II.

D

I e III.

E

II e III.

Q2106962

Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: Banestes Prova: FGV - 2023 - Banestes - Assistente Securitário |

Q2106962 Conhecimentos Bancários

Os contratos de seguro trazem um conjunto de cláusulas contratuais que são agrupadas e descritas nos seguintes conjuntos de condições contratuais: gerais, especiais e particulares. Em relação ao tema, analise as afirmativas a seguir.
I. As condições gerais refletem o que está e não está coberto no seguro para todas as coberturas de seguro, inclusive as eventuais restrições legais que se aplicam a todas elas, além de várias outras disposições que regem o relacionamento entre as partes.
II. As condições especiais são específicas para uma determinada cobertura ou modalidade contratada.
III. As condições particulares são um conjunto de cláusulas que alteram as condições gerais ou particulares, modificando ou cancelando disposições existentes.
Está correto o que se afirma em

A

I, apenas.

B

II, apenas.

C

I e III, apenas.

D

II e III, apenas.

E

I, II e III.

Q2106952

Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: Banestes Prova: FGV - 2023 - Banestes - Assistente Securitário |

Q2106952 Conhecimentos Bancários

SNSP é a sigla para o Sistema Nacional de Seguros Privados do Governo Federal. Ele é composto por entidades públicas e privadas que seguem uma hierarquia de atuação. Juntas, estas entidades trabalham com supervisão, fiscalização, regulação e participação na área de seguros privados.
O Presidente do SNSP é o

A

Ministro da Fazenda.

B

Superintendente da SUSEP.

C

Presidente da CNSEG.

D

Superintendente da FENACOR.

E

Ministro do Desenvolvimento.

Q332626

Ano: 2013 Banca: CONSULPLAN Órgão: Banestes Prova: CONSULPLAN - 2013 - Banestes - Assistente Securitário |

Q332626 Direito do Consumidor

A

F, F, V, V

B

V, V, F, F

C

F, V, V, F

D

V, F, F, V

E

V, F, V, F

Q332621

Ano: 2013 Banca: CONSULPLAN Órgão: Banestes Prova: CONSULPLAN - 2013 - Banestes - Assistente Securitário |

Q332621 Noções de Informática

Na ferramenta BrOffice.org 2.0 Writer , o procedimento para criar uma nova tabela disposta com quatro colunas e dez linhas é ir na barra de menu e clicar na opção

A

Inserir / Tabela e informar os valores 4 para o campo colunas e 10 para o campo linhas.

B

Inserir / Tabela e informar os valores 4 para o campo linhas e 10 para o campo colunas.

C

Tabela / Inserir / Tabela e informar os valores 4 para o campo colunas e 10 para o campo linhas.

D

Tabela / Incluir / Nova Tabela e informar os valores 4 para o campo colunas e 10 para o campo linhas.

E

Ferramentas / Inserir / Tabela e informar os valores 4 para o campo linhas e 10 para o campo colunas.

Q332587

Ano: 2013 Banca: CONSULPLAN Órgão: Banestes Prova: CONSULPLAN - 2013 - Banestes - Assistente Securitário |

Q332587 Português

Texto associado

Quando eu estiver louco, afaste-se

Há que se respeitar quem sofre de depressão, disritmia, bipolaridade e demais transtornos psíquicos que afetam parte da população. Muitos desses pacientes recorrem à ajuda psicanalítica e se medicam a fim de minimizar os efeitos desastrosos que respingam em suas relações profissionais e pessoais. Conseguem tornar, assim, mais tranquila a convivência.

Mas tem um grupo que está longe de ser doente: são os que simplesmente se autointitulam “difíceis” com o propósito de facilitar para o lado deles. São os temperamentais que não estão seriamente comprometidos por uma disfunção psíquica – ao menos, não que se saiba, já que não possuem diagnóstico. São morrinhas, apenas. Seja por alguma insegurança trazida da infância, ou por narcisismo crônico, ou ainda por terem herdado um gênio desgraçado, se decretam “difíceis” e quem estiver por perto que se adapte. Que vida mole, não?

Tem uma música bonita do Skank que começa dizendo: “Quando eu estiver triste, simplesmente me abrace / Quando eu estiver louco, subitamente se afaste / Quando eu estiver fogo / suavemente se encaixe...” A letra é poética, sem dúvida, mas é a melô do folgado. Você é obrigada a reagir conforme o humor da criatura.

Antigamente, quando uma amiga, um namorado ou um parente declarava-se uma pessoa difícil, eu relevava. Ora, estava previamente explicada a razão de o infeliz entornar o caldo, promover discussões, criar briga do nada, encasquetar com besteira. Era alguém difícil, coitado. E teve a gentileza de avisar antes. Como não perdoar?

Já fui muito boazinha, lembro bem.

Hoje em dia, se alguém chegar perto de mim avisando “sou uma pessoa difícil”, desejo sorte e desapareço em três segundos. Já gastei minha cota de paciência com esses difíceis que utilizam seu temperamento infantil e autocentrado como álibi para passar por cima dos sentimentos dos outros feito um trator, sem ligar a mínima se estão magoando – e claro que esses “outros” são seus afetos mais íntimos, pois com amigos e conhecidos eles são uns doces, a tal “dificuldade” que lhes caracteriza some como num passe de mágica. Onde foi parar o ogro que estava aqui?

Chega-se numa etapa da vida em que ser misericordioso cansa. Se a pessoa é difícil, é porque está se levando a sério demais. Será que já não tem idade para controlar seu egocentrismo? Se não controla, é porque não está muito interessada em investir em suas relações. Já que ficam loucos a torto e a direito, só nos resta nos afastar, mesmo. E investir em pessoas alegres, educadas, divertidas e que não desperdiçam nosso tempo com draminhas repetitivos, dos quais já se conhece o final: sempre sobra para nós, os fáceis.

(Martha Medeiros. Revista O Globo – 14/04/2013.)

Quanto à classe gramatical das palavras sublinhadas, tem-se a correspondência correta em

A

“... que estava aqui?” (6º§) – conjunção

B

“… são os que simplesmente…” ( 2º§ ) – artigo

C

“... está se levando a sério demais.” ( 7º§ ) – artigo

D

“Já gastei minha cota de paciência...” ( 6º§ ) – preposição

E

“Ora , estava previamente explicada…” ( 4º§ ) – conjunção

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