Questões de Concurso Para agente penitenciário (médio)

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Q479952 Matemática
Um terreno foi dividido em 4 lotes, com o objetivo de se realizar uma construção no lote 1, de fazer um jardim nos lotes 2 e 3 e, no lote 4, fazer um espaço de estudo e biblioteca. O lote 1 tem o formato de um triângulo retângulo e os lotes 2, 3 e 4 são quadrados. O lote 2 tem uma área de 40000 m2 e o lote 3 tem 62500 m2 de área

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De acordo com os dados, o lado do lote 4 mede, em metros,
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Q479951 Matemática
Os dois terrenos representados pelos retângulos têm perímetros iguais e as medidas de seus lados estão apresentadas em metros:

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Pode-se concluir que o perímetro de cada um desses terrenos mede, em metros,
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Q479950 Matemática
A drogaria M vende um medicamento em uma oferta tipo “leve 3, pague 2”, sendo o produto vendido em caixas iguais e com a mesma quantidade. Outra drogaria, P, vende esse mesmo medicamento, na mesma dosagem, com 45% de desconto por caixa. Se uma caixa do medicamento custa, sem desconto, R$ 100,00 em ambas as drogarias, é mais vantajoso, calculando-se o preço aproximado por caixa, comprar 3 caixas, pagando, por caixa.
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Q479949 Matemática
Comprei um bolo redondo e dividi em 10 partes iguais e de mesmo peso. Em seguida reservei uma dessas fatias para o café da manhã. Pesei o restante do bolo e o resultado foi 1 080 gramas. Dado que paguei R$ 24,00 pelo bolo inteiro, o quilo desse bolo custou
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Q479948 Matemática
Certo concurso público ofereceu 270 vagas no edital. Após as provas e a classificação dos candidatos, foram preenchidas, no primeiro mês, 1/3 das vagas existentes. No segundo mês, mesmo mantido o preenchimento das vagas anteriores, foram convocados mais 2/3 dos classificados restantes. E, no terceiro e último mês, também mantida a ocupação de todas as vagas anteriormente preenchidas, foram chamados os últimos classificados, não restando mais vagas remanescentes após a entrada em exercício de todos os convocados. Nesse caso, o número de classificados chamados no terceiro mês foi
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Q479947 Matemática
Elisângela recebeu R$ 6.000,00 referentes a uma indenização. Reservou R$ 1.200,00 desse valor para pagar seu advogado e o restante investiu a juros simples, à taxa de 2,5% ao mês. Para resgatar o valor integral recebido na indenização, ela deverá esperar, em meses
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Q479946 Matemática
Dentre as sugestões dadas pela Sabesp para evitar desperdício de água, dada a estiagem ocorrida nesse ano de 2014, está a de diminuir o tempo de banho. Um banho de 15 minutos consome 135 litros de água. Supondo-se que a água gasta é proporcional ao tempo do banho, e uma pessoa que antes tomava um único banho por dia de 15 minutos, passa a tomar agora apenas um banho de 5 minutos por dia. A economia de água feita por essa pessoa em 30 dias, em litros, será de
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Q479945 Matemática
Num vestibulinho para curso técnico, em 2014, 2 625 candidatos inscreveram-se para um determinado curso, apontando para um crescimento de 5% em relação ao número de inscritos no ano anterior para o mesmo curso e na mesma instituição. Portanto, em 2013, o número de candidatos inscritos para o vestibulinho desse curso técnico havia sido
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Q479944 Matemática
No último Natal, do total da população carcerária de certa unidade prisional, 1/5 teve o indulto natalino para sair temeporariamente. Desses que saíram, 15% não retornaram à unidade, o que corresponde a 24 homens. Pode-se dizer que o total da população carcerária dessa unidade é
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Q479943 Português
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De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, no segundo quadrinho, a frase do personagem deve ser preenchida com:
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Q479942 Português
                                    Desmantelo só quer começo

    Onze controles remotos, eis o surpreendente saldo da minha faxina: 11 controles remotos que há muito já não controlavam, mesmo que remotamente, coisa alguma.
    Ao longo dos anos, as TVs, aparelhos de som, DVDs e videocassetes a que serviram foram partindo e deixando-os para trás: órfãos, sem ocupação ou residência fixa, vagavam pela casa ao sabor do acaso. Terminada a arrumação, meti todos eles numa sacolinha plástica e joguei na lixeira.
    Imagino que jogar controles remotos no lixo fira gravemente alguma regra ecológica, mas a visão daqueles defuntos eletrônicos me trouxe um sentimento de urgência: eram eles ou eu.
    Meu finado tio-avô costumava dizer que “Desmantelo só quer começo". O cronista Humberto Werneck, atento à grandeza que o miúdo esconde, escreveu uma vez sobre a traiçoeira contribuição dos copos de requeijão para o fim de um casamento.
    Aos poucos, esses intrusos vão cavando espaço no armário da cozinha, empurrando lá pro fundo as taças que, no início do namoro, assistiam da primeira fila aos beijos e abraços - é a vulgaridade galgando o terreno da paixão.
    Até que um belo dia você acorda e descobre que o vinho do amor virou água da bica num copo da Itambé - “Desmantelo só quer começo".
    Tenho medo: numa casa em que 11 finados controles remotos permanecem insepultos por anos a fio, o desmantelo já começou faz tempo, já criou raízes, frutos, lançou esporos. Minha cozinha é cheia de copos de requeijão.
    Digo a mim mesmo, enquanto vejo o caminhão de lixo deglutir os expurgos da minha faxina: este é o início de uma nova fase, a partir de agora serei um exemplo de organização.
    Entro em casa de queixo erguido, peito estufado e meu ânimo dura quatro segundos: só até ver minha mulher com as mãos enfiadas entre as almofadas do sofá, perguntando se por acaso eu não vi, em algum lugar, o controle da televisão.

                                                                          (Antonio Prata, Folha de S.Paulo, 04.05.2014. Adaptado)

O texto termina de modo bem-humorado e irônico, porque
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Q479941 Português
                                    Desmantelo só quer começo

    Onze controles remotos, eis o surpreendente saldo da minha faxina: 11 controles remotos que há muito já não controlavam, mesmo que remotamente, coisa alguma.
    Ao longo dos anos, as TVs, aparelhos de som, DVDs e videocassetes a que serviram foram partindo e deixando-os para trás: órfãos, sem ocupação ou residência fixa, vagavam pela casa ao sabor do acaso. Terminada a arrumação, meti todos eles numa sacolinha plástica e joguei na lixeira.
    Imagino que jogar controles remotos no lixo fira gravemente alguma regra ecológica, mas a visão daqueles defuntos eletrônicos me trouxe um sentimento de urgência: eram eles ou eu.
    Meu finado tio-avô costumava dizer que “Desmantelo só quer começo". O cronista Humberto Werneck, atento à grandeza que o miúdo esconde, escreveu uma vez sobre a traiçoeira contribuição dos copos de requeijão para o fim de um casamento.
    Aos poucos, esses intrusos vão cavando espaço no armário da cozinha, empurrando lá pro fundo as taças que, no início do namoro, assistiam da primeira fila aos beijos e abraços - é a vulgaridade galgando o terreno da paixão.
    Até que um belo dia você acorda e descobre que o vinho do amor virou água da bica num copo da Itambé - “Desmantelo só quer começo".
    Tenho medo: numa casa em que 11 finados controles remotos permanecem insepultos por anos a fio, o desmantelo já começou faz tempo, já criou raízes, frutos, lançou esporos. Minha cozinha é cheia de copos de requeijão.
    Digo a mim mesmo, enquanto vejo o caminhão de lixo deglutir os expurgos da minha faxina: este é o início de uma nova fase, a partir de agora serei um exemplo de organização.
    Entro em casa de queixo erguido, peito estufado e meu ânimo dura quatro segundos: só até ver minha mulher com as mãos enfiadas entre as almofadas do sofá, perguntando se por acaso eu não vi, em algum lugar, o controle da televisão.

                                                                          (Antonio Prata, Folha de S.Paulo, 04.05.2014. Adaptado)

O ato de se desfazer dos controles remotos demonstra que o autor tomou a decisão de ser
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Q479940 Português
                                    Desmantelo só quer começo

    Onze controles remotos, eis o surpreendente saldo da minha faxina: 11 controles remotos que há muito já não controlavam, mesmo que remotamente, coisa alguma.
    Ao longo dos anos, as TVs, aparelhos de som, DVDs e videocassetes a que serviram foram partindo e deixando-os para trás: órfãos, sem ocupação ou residência fixa, vagavam pela casa ao sabor do acaso. Terminada a arrumação, meti todos eles numa sacolinha plástica e joguei na lixeira.
    Imagino que jogar controles remotos no lixo fira gravemente alguma regra ecológica, mas a visão daqueles defuntos eletrônicos me trouxe um sentimento de urgência: eram eles ou eu.
    Meu finado tio-avô costumava dizer que “Desmantelo só quer começo". O cronista Humberto Werneck, atento à grandeza que o miúdo esconde, escreveu uma vez sobre a traiçoeira contribuição dos copos de requeijão para o fim de um casamento.
    Aos poucos, esses intrusos vão cavando espaço no armário da cozinha, empurrando lá pro fundo as taças que, no início do namoro, assistiam da primeira fila aos beijos e abraços - é a vulgaridade galgando o terreno da paixão.
    Até que um belo dia você acorda e descobre que o vinho do amor virou água da bica num copo da Itambé - “Desmantelo só quer começo".
    Tenho medo: numa casa em que 11 finados controles remotos permanecem insepultos por anos a fio, o desmantelo já começou faz tempo, já criou raízes, frutos, lançou esporos. Minha cozinha é cheia de copos de requeijão.
    Digo a mim mesmo, enquanto vejo o caminhão de lixo deglutir os expurgos da minha faxina: este é o início de uma nova fase, a partir de agora serei um exemplo de organização.
    Entro em casa de queixo erguido, peito estufado e meu ânimo dura quatro segundos: só até ver minha mulher com as mãos enfiadas entre as almofadas do sofá, perguntando se por acaso eu não vi, em algum lugar, o controle da televisão.

                                                                          (Antonio Prata, Folha de S.Paulo, 04.05.2014. Adaptado)

Considere o sétimo parágrafo para responder à  questão.

Tenho medo: numa casa em que 11 finados controles remotos permanecem insepultos por anos a fio, o desmantelo já começou faz tempo, já criou raízes, frutos, lançou esporos. Minha cozinha é cheia de copos de requeijão.

O autor revela temer que os controles remotos e os copos de requeijão, que foram se avolumando em sua casa ao longo dos anos, sejam indício de que
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Q479939 Português
                                    Desmantelo só quer começo

    Onze controles remotos, eis o surpreendente saldo da minha faxina: 11 controles remotos que há muito já não controlavam, mesmo que remotamente, coisa alguma.
    Ao longo dos anos, as TVs, aparelhos de som, DVDs e videocassetes a que serviram foram partindo e deixando-os para trás: órfãos, sem ocupação ou residência fixa, vagavam pela casa ao sabor do acaso. Terminada a arrumação, meti todos eles numa sacolinha plástica e joguei na lixeira.
    Imagino que jogar controles remotos no lixo fira gravemente alguma regra ecológica, mas a visão daqueles defuntos eletrônicos me trouxe um sentimento de urgência: eram eles ou eu.
    Meu finado tio-avô costumava dizer que “Desmantelo só quer começo". O cronista Humberto Werneck, atento à grandeza que o miúdo esconde, escreveu uma vez sobre a traiçoeira contribuição dos copos de requeijão para o fim de um casamento.
    Aos poucos, esses intrusos vão cavando espaço no armário da cozinha, empurrando lá pro fundo as taças que, no início do namoro, assistiam da primeira fila aos beijos e abraços - é a vulgaridade galgando o terreno da paixão.
    Até que um belo dia você acorda e descobre que o vinho do amor virou água da bica num copo da Itambé - “Desmantelo só quer começo".
    Tenho medo: numa casa em que 11 finados controles remotos permanecem insepultos por anos a fio, o desmantelo já começou faz tempo, já criou raízes, frutos, lançou esporos. Minha cozinha é cheia de copos de requeijão.
    Digo a mim mesmo, enquanto vejo o caminhão de lixo deglutir os expurgos da minha faxina: este é o início de uma nova fase, a partir de agora serei um exemplo de organização.
    Entro em casa de queixo erguido, peito estufado e meu ânimo dura quatro segundos: só até ver minha mulher com as mãos enfiadas entre as almofadas do sofá, perguntando se por acaso eu não vi, em algum lugar, o controle da televisão.

                                                                          (Antonio Prata, Folha de S.Paulo, 04.05.2014. Adaptado)

Considere o sétimo parágrafo para responder à  questão.

Tenho medo: numa casa em que 11 finados controles remotos permanecem insepultos por anos a fio, o desmantelo já começou faz tempo, já criou raízes, frutos, lançou esporos. Minha cozinha é cheia de copos de requeijão.

O termo finados, em destaque, sinaliza que, na visão do autor, os aparelhos que reuniu em sua faxina
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Q479938 Português
                                    Desmantelo só quer começo

    Onze controles remotos, eis o surpreendente saldo da minha faxina: 11 controles remotos que há muito já não controlavam, mesmo que remotamente, coisa alguma.
    Ao longo dos anos, as TVs, aparelhos de som, DVDs e videocassetes a que serviram foram partindo e deixando-os para trás: órfãos, sem ocupação ou residência fixa, vagavam pela casa ao sabor do acaso. Terminada a arrumação, meti todos eles numa sacolinha plástica e joguei na lixeira.
    Imagino que jogar controles remotos no lixo fira gravemente alguma regra ecológica, mas a visão daqueles defuntos eletrônicos me trouxe um sentimento de urgência: eram eles ou eu.
    Meu finado tio-avô costumava dizer que “Desmantelo só quer começo". O cronista Humberto Werneck, atento à grandeza que o miúdo esconde, escreveu uma vez sobre a traiçoeira contribuição dos copos de requeijão para o fim de um casamento.
    Aos poucos, esses intrusos vão cavando espaço no armário da cozinha, empurrando lá pro fundo as taças que, no início do namoro, assistiam da primeira fila aos beijos e abraços - é a vulgaridade galgando o terreno da paixão.
    Até que um belo dia você acorda e descobre que o vinho do amor virou água da bica num copo da Itambé - “Desmantelo só quer começo".
    Tenho medo: numa casa em que 11 finados controles remotos permanecem insepultos por anos a fio, o desmantelo já começou faz tempo, já criou raízes, frutos, lançou esporos. Minha cozinha é cheia de copos de requeijão.
    Digo a mim mesmo, enquanto vejo o caminhão de lixo deglutir os expurgos da minha faxina: este é o início de uma nova fase, a partir de agora serei um exemplo de organização.
    Entro em casa de queixo erguido, peito estufado e meu ânimo dura quatro segundos: só até ver minha mulher com as mãos enfiadas entre as almofadas do sofá, perguntando se por acaso eu não vi, em algum lugar, o controle da televisão.

                                                                          (Antonio Prata, Folha de S.Paulo, 04.05.2014. Adaptado)

Ao relacionar as taças com os copos de requeijão, o autor sugere que as taças representam
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Q479937 Português
                                    Desmantelo só quer começo

    Onze controles remotos, eis o surpreendente saldo da minha faxina: 11 controles remotos que há muito já não controlavam, mesmo que remotamente, coisa alguma.
    Ao longo dos anos, as TVs, aparelhos de som, DVDs e videocassetes a que serviram foram partindo e deixando-os para trás: órfãos, sem ocupação ou residência fixa, vagavam pela casa ao sabor do acaso. Terminada a arrumação, meti todos eles numa sacolinha plástica e joguei na lixeira.
    Imagino que jogar controles remotos no lixo fira gravemente alguma regra ecológica, mas a visão daqueles defuntos eletrônicos me trouxe um sentimento de urgência: eram eles ou eu.
    Meu finado tio-avô costumava dizer que “Desmantelo só quer começo". O cronista Humberto Werneck, atento à grandeza que o miúdo esconde, escreveu uma vez sobre a traiçoeira contribuição dos copos de requeijão para o fim de um casamento.
    Aos poucos, esses intrusos vão cavando espaço no armário da cozinha, empurrando lá pro fundo as taças que, no início do namoro, assistiam da primeira fila aos beijos e abraços - é a vulgaridade galgando o terreno da paixão.
    Até que um belo dia você acorda e descobre que o vinho do amor virou água da bica num copo da Itambé - “Desmantelo só quer começo".
    Tenho medo: numa casa em que 11 finados controles remotos permanecem insepultos por anos a fio, o desmantelo já começou faz tempo, já criou raízes, frutos, lançou esporos. Minha cozinha é cheia de copos de requeijão.
    Digo a mim mesmo, enquanto vejo o caminhão de lixo deglutir os expurgos da minha faxina: este é o início de uma nova fase, a partir de agora serei um exemplo de organização.
    Entro em casa de queixo erguido, peito estufado e meu ânimo dura quatro segundos: só até ver minha mulher com as mãos enfiadas entre as almofadas do sofá, perguntando se por acaso eu não vi, em algum lugar, o controle da televisão.

                                                                          (Antonio Prata, Folha de S.Paulo, 04.05.2014. Adaptado)

O autor admite que, ao jogar os controles remotos no lixo, agiu guiado
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Q479936 Português
                                    Desmantelo só quer começo

    Onze controles remotos, eis o surpreendente saldo da minha faxina: 11 controles remotos que há muito já não controlavam, mesmo que remotamente, coisa alguma.
    Ao longo dos anos, as TVs, aparelhos de som, DVDs e videocassetes a que serviram foram partindo e deixando-os para trás: órfãos, sem ocupação ou residência fixa, vagavam pela casa ao sabor do acaso. Terminada a arrumação, meti todos eles numa sacolinha plástica e joguei na lixeira.
    Imagino que jogar controles remotos no lixo fira gravemente alguma regra ecológica, mas a visão daqueles defuntos eletrônicos me trouxe um sentimento de urgência: eram eles ou eu.
    Meu finado tio-avô costumava dizer que “Desmantelo só quer começo". O cronista Humberto Werneck, atento à grandeza que o miúdo esconde, escreveu uma vez sobre a traiçoeira contribuição dos copos de requeijão para o fim de um casamento.
    Aos poucos, esses intrusos vão cavando espaço no armário da cozinha, empurrando lá pro fundo as taças que, no início do namoro, assistiam da primeira fila aos beijos e abraços - é a vulgaridade galgando o terreno da paixão.
    Até que um belo dia você acorda e descobre que o vinho do amor virou água da bica num copo da Itambé - “Desmantelo só quer começo".
    Tenho medo: numa casa em que 11 finados controles remotos permanecem insepultos por anos a fio, o desmantelo já começou faz tempo, já criou raízes, frutos, lançou esporos. Minha cozinha é cheia de copos de requeijão.
    Digo a mim mesmo, enquanto vejo o caminhão de lixo deglutir os expurgos da minha faxina: este é o início de uma nova fase, a partir de agora serei um exemplo de organização.
    Entro em casa de queixo erguido, peito estufado e meu ânimo dura quatro segundos: só até ver minha mulher com as mãos enfiadas entre as almofadas do sofá, perguntando se por acaso eu não vi, em algum lugar, o controle da televisão.

                                                                          (Antonio Prata, Folha de S.Paulo, 04.05.2014. Adaptado)

Imagino que jogar controles remotos no lixo fira gravemente alguma regra ecológica, mas a visão daqueles defuntos eletrônicos me trouxe um sentimento de urgência: eram eles ou eu.

O termo mas, em destaque, tem valor
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Q479935 Português
                                    Desmantelo só quer começo

    Onze controles remotos, eis o surpreendente saldo da minha faxina: 11 controles remotos que há muito já não controlavam, mesmo que remotamente, coisa alguma.
    Ao longo dos anos, as TVs, aparelhos de som, DVDs e videocassetes a que serviram foram partindo e deixando-os para trás: órfãos, sem ocupação ou residência fixa, vagavam pela casa ao sabor do acaso. Terminada a arrumação, meti todos eles numa sacolinha plástica e joguei na lixeira.
    Imagino que jogar controles remotos no lixo fira gravemente alguma regra ecológica, mas a visão daqueles defuntos eletrônicos me trouxe um sentimento de urgência: eram eles ou eu.
    Meu finado tio-avô costumava dizer que “Desmantelo só quer começo". O cronista Humberto Werneck, atento à grandeza que o miúdo esconde, escreveu uma vez sobre a traiçoeira contribuição dos copos de requeijão para o fim de um casamento.
    Aos poucos, esses intrusos vão cavando espaço no armário da cozinha, empurrando lá pro fundo as taças que, no início do namoro, assistiam da primeira fila aos beijos e abraços - é a vulgaridade galgando o terreno da paixão.
    Até que um belo dia você acorda e descobre que o vinho do amor virou água da bica num copo da Itambé - “Desmantelo só quer começo".
    Tenho medo: numa casa em que 11 finados controles remotos permanecem insepultos por anos a fio, o desmantelo já começou faz tempo, já criou raízes, frutos, lançou esporos. Minha cozinha é cheia de copos de requeijão.
    Digo a mim mesmo, enquanto vejo o caminhão de lixo deglutir os expurgos da minha faxina: este é o início de uma nova fase, a partir de agora serei um exemplo de organização.
    Entro em casa de queixo erguido, peito estufado e meu ânimo dura quatro segundos: só até ver minha mulher com as mãos enfiadas entre as almofadas do sofá, perguntando se por acaso eu não vi, em algum lugar, o controle da televisão.

                                                                          (Antonio Prata, Folha de S.Paulo, 04.05.2014. Adaptado)

Terminada a arrumação, meti todos eles numa sacolinha plástica e joguei na lixeira.

O trecho em destaque está corretamente substituído, com as relações de sentido originais preservadas e em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, por:
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Q479934 Português
                                    Desmantelo só quer começo

    Onze controles remotos, eis o surpreendente saldo da minha faxina: 11 controles remotos que há muito já não controlavam, mesmo que remotamente, coisa alguma.
    Ao longo dos anos, as TVs, aparelhos de som, DVDs e videocassetes a que serviram foram partindo e deixando-os para trás: órfãos, sem ocupação ou residência fixa, vagavam pela casa ao sabor do acaso. Terminada a arrumação, meti todos eles numa sacolinha plástica e joguei na lixeira.
    Imagino que jogar controles remotos no lixo fira gravemente alguma regra ecológica, mas a visão daqueles defuntos eletrônicos me trouxe um sentimento de urgência: eram eles ou eu.
    Meu finado tio-avô costumava dizer que “Desmantelo só quer começo". O cronista Humberto Werneck, atento à grandeza que o miúdo esconde, escreveu uma vez sobre a traiçoeira contribuição dos copos de requeijão para o fim de um casamento.
    Aos poucos, esses intrusos vão cavando espaço no armário da cozinha, empurrando lá pro fundo as taças que, no início do namoro, assistiam da primeira fila aos beijos e abraços - é a vulgaridade galgando o terreno da paixão.
    Até que um belo dia você acorda e descobre que o vinho do amor virou água da bica num copo da Itambé - “Desmantelo só quer começo".
    Tenho medo: numa casa em que 11 finados controles remotos permanecem insepultos por anos a fio, o desmantelo já começou faz tempo, já criou raízes, frutos, lançou esporos. Minha cozinha é cheia de copos de requeijão.
    Digo a mim mesmo, enquanto vejo o caminhão de lixo deglutir os expurgos da minha faxina: este é o início de uma nova fase, a partir de agora serei um exemplo de organização.
    Entro em casa de queixo erguido, peito estufado e meu ânimo dura quatro segundos: só até ver minha mulher com as mãos enfiadas entre as almofadas do sofá, perguntando se por acaso eu não vi, em algum lugar, o controle da televisão.

                                                                          (Antonio Prata, Folha de S.Paulo, 04.05.2014. Adaptado)

Considerando o contexto, com o comentário “eis o surpreendente saldo da minha faxina” (primeiro parágrafo), o autor revela que
Alternativas
Q479933 Português
                                    Desmantelo só quer começo

    Onze controles remotos, eis o surpreendente saldo da minha faxina: 11 controles remotos que há muito já não controlavam, mesmo que remotamente, coisa alguma.
    Ao longo dos anos, as TVs, aparelhos de som, DVDs e videocassetes a que serviram foram partindo e deixando-os para trás: órfãos, sem ocupação ou residência fixa, vagavam pela casa ao sabor do acaso. Terminada a arrumação, meti todos eles numa sacolinha plástica e joguei na lixeira.
    Imagino que jogar controles remotos no lixo fira gravemente alguma regra ecológica, mas a visão daqueles defuntos eletrônicos me trouxe um sentimento de urgência: eram eles ou eu.
    Meu finado tio-avô costumava dizer que “Desmantelo só quer começo". O cronista Humberto Werneck, atento à grandeza que o miúdo esconde, escreveu uma vez sobre a traiçoeira contribuição dos copos de requeijão para o fim de um casamento.
    Aos poucos, esses intrusos vão cavando espaço no armário da cozinha, empurrando lá pro fundo as taças que, no início do namoro, assistiam da primeira fila aos beijos e abraços - é a vulgaridade galgando o terreno da paixão.
    Até que um belo dia você acorda e descobre que o vinho do amor virou água da bica num copo da Itambé - “Desmantelo só quer começo".
    Tenho medo: numa casa em que 11 finados controles remotos permanecem insepultos por anos a fio, o desmantelo já começou faz tempo, já criou raízes, frutos, lançou esporos. Minha cozinha é cheia de copos de requeijão.
    Digo a mim mesmo, enquanto vejo o caminhão de lixo deglutir os expurgos da minha faxina: este é o início de uma nova fase, a partir de agora serei um exemplo de organização.
    Entro em casa de queixo erguido, peito estufado e meu ânimo dura quatro segundos: só até ver minha mulher com as mãos enfiadas entre as almofadas do sofá, perguntando se por acaso eu não vi, em algum lugar, o controle da televisão.

                                                                          (Antonio Prata, Folha de S.Paulo, 04.05.2014. Adaptado)

A frase “Desmantelo só quer começo” sugere que o desmantelo
Alternativas
Respostas
1501: E
1502: C
1503: D
1504: A
1505: E
1506: A
1507: C
1508: D
1509: B
1510: E
1511: C
1512: A
1513: B
1514: A
1515: D
1516: E
1517: A
1518: C
1519: B
1520: A