Questões de Concurso Para pesquisador em geociências - hidrogeologia

O teste de bombeamento sucessivo, mediante o qual se obtém a condutividade hidráulica de meios saturados, pode ser realizado com recuperação ou não do nível estático, depois de cada etapa de bombeamento, com vazões consecutivamente maiores.

Os dados de ensaios de bombeamento prolongados são usados na determinação das vazões ideais de explotação do poço e para a obtenção de parâmetros hidrodinâmicos do aquífero, tais como condutividade hidráulica, transmissividade, coeficiente de armazenamento, porosidade efetiva e vazão específica.

No ensaio escalonado com a estabilização de nível em cada etapa, deve-se aguardar a elevação do nível estático entre cada uma das etapas de bombeamento.

O método de Neaman é o mais adequado para o tratamento dos dados de um ensaio de bombeamento contínuo de 24 horas realizado nesse poço.

Esse poço deve alcançar isóbatas mais profundas, comparado aos poços construídos na porção livre desse mesmo sistema aquífero.

Na etapa final de construção desse poço, a aplicação das técnicas de desenvolvimento permite a ampliação da vazão e a redução da produção de partículas finas na água.

Se o poço for jorrante, a carga hidráulica da superfície potenciométrica será igual à soma da cota do terreno na boca do poço com a espessura da camada confinante.

A aplicação do método roto pneumático à perfuração desse poço é feita mediante compressores com capacidades que superem a pressão de confinamento, uma vez que, nesse método, a rocha é desagregada a partir do atrito do bitter com os arenitos, por meio da rotação do conjunto de hastes.

Nos protocolos de amostragem, as medições de pH, Eh, CE e STD devem ser realizadas in situ, com o objetivo de eliminar o risco de contaminação durante a análise da amostra em laboratório.

É necessário realizar a técnica denominada purga do poço, antes da retirada da amostra, para a eliminação da água estagnada na tubulação e, após a retirada da amostra, para a obtenção da água oriunda exclusivamente do aquífero.

Caso, na análise de determinada amostra de água, obtenha-se STD = 148 mg/L, a classificação química correta dessa amostra só será obtida se o respectivo balanço iônico for inferior a 10%.

A estratigrafia local bem como a idade das rochas são informações fundamentais à composição dos modelos tridimensionais dos aquíferos.

Na modelagem matemática de aquíferos livres realizada para o estudo previsional de plumas de contaminação, devem-se aplicar informações relativas a limites de contorno do sistema, dados de condutividade hidráulica das zonas saturada e não saturada e gradiente hidráulico da área de interesse, sendo opcional considerar os dados referentes à quantidade de recarga anual e à espessura da zona vadosa.

Em terrenos submetidos à tafrogênese com horsts e grabens, é comum a interrupção abrupta da ocorrência de aquíferos, devido a essas estruturas serem comumente consideradas limites hidrológicos na modelagem matemática dos aquíferos.

Na porção livre do aquífero, o fluxo subterrâneo aflui de um ponto de maior transmissividade para um ponto de menor transmissividade.

Para a confecção dos mapas potenciométricos em sistemas heterogêneos, é necessário conhecer-se o perfil construtivo dos poços de monitoramento e a profundidade e o posicionamento da seção de filtros.

A tendência vertical do fluxo subterrâneo ocorre do aquífero suspenso ao livre regional e do aquífero semiconfinado ao livre regional.

Mediante o método elétrico de corrente contínua, determina-se a dificuldade de passagem da corrente elétrica (resistividade) gerada, a partir da aplicação de uma DDP; por meio do caminhamento elétrico, e da consequente inversão dos dados obtidos em campo, obtém-se uma seção de profundidade versus resistividade aparente.

A integração de dados de poços totalmente penetrantes obtidos a partir de diferentes métodos geofísicos de alta resolução é suficiente para a confecção de mapas de isópaca regional em bacias paleozoicas, podendo esses dados ser empregados na composição de mapas de isopiezas.

A integração de dados de seções eletromagnéticas ao domínio do tempo é útil para determinar a profundidade do embasamento na modelagem de aquíferos regionais em bacias sedimentares.