Questões de Concurso
Para técnico de geociências - mineração
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A classificação geoquímica de elementos estabelecida por Goldschmidt (1937) é importante na procura de bens minerais, dada sua eficácia para estabelecer a distribuição de elementos menores e traços em minerais e rochas. Os principais grupos são divididos em siderófilos, calcófilos litófilos, atmófilos. Além desses grupos definidos por Goldschmidt, há o grupo de elementos comumente encontrados em organismos vivos: os biófilos
Um dos critérios exploratórios de determinada substância é a definição de concentrações anômalas da substância procurada, a qual é definida a partir da abundância normal (background) do elemento, no que tange ao seu teor no conjunto de rocha pesquisado
Mineral de minério é o mineral que apresenta valor econômico; ganga é definida como minerais da rocha com minério sem interesse econômico; e rocha hospedeira é normalmente definida como minério ou rocha que contém mineral de minério.
Elementos farejadores são utilizados na prospecção geoquímica de depósitos de urânio em arenito (Se, Mo, V, Rn, He, Cu, Pb), cobre nos pórfiros (Zn, Au, Re, Ag, As, F), veios de fluorita (Y, Zr, Rb, Hg, Ba) e depósitos complexos de sulfetos (Hg, As, S — em forma de SO4 — Sb, Se, Cd, Ba, F, Bi).
Para diminuir o déficit comercial de potássio, além de utilizar as fontes tradicionais (evaporitos), o Brasil deverá tornar exequível o aproveitamento de outros tipos de depósitos com cloreto de potássio ou outros tipos de ocorrências, como, por exemplo, a lavra e o beneficiamento da rocha verdete em Minas Gerais.
Depósitos de segregação magmática são formados por processos que envolvem a separação e deposição de cristais e(ou) a separação e deposição de fundidos sulfetados. As camadas de cromititos, por exemplo, são formadas pela separação e deposição de fundidos sulfetados.
Depósitos de magnesita, encontrados nas regiões Nordeste e Sudeste do Brasil, são extremamente importantes para gerar uma série de produtos com magnésio, principalmente nas indústrias de refratários, química, metalúrgica, de cosméticos e farmacêutica.
No Brasil, o ouro encontrado na mina de Morro Velho, localizada no Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais, hospeda-se na Formação Lapa Seca, Grupo Nova Lima, em uma sequência de sedimentação química intercalada em metatufos intermediários a félsicos. Geneticamente, esse ouro é classificado como magmático singenético
Recursos minerais não metálicos são consumidos em maior quantidade na construção civil e na indústria de papel e de vidros. Para a fabricação de vidros, a areia de quartzo deve conter pelo menos 98,5% de SiO2 e teores menores que 0,4% de Fe2O3
Os depósitos de ferro estão associados às formações ferríferas bandadas com ocorrência principal do ferro na forma de óxidos de ferro (Fe2O3 e FeO.Fe3O4), enquanto os depósitos de nióbio ocorrem na forma de pirocloro, em níveis de enriquecimento residual acima de complexos carbonatíticos.
Na figura abaixo, é apresentada a foliação em um milonito gnáissico quartzo-feldspático, com direção norte-sul e mergulho vertical. No plano de foliação, pode-se visualizar a lineação mineral de estiramento, ao passo que, no plano superior (perpendicular à foliação e paralelamente à lineação mineral), ocorrem porfiroclastos (minerais de feldspatos deformados pela milonitização), que indicam transporte de massa para o sul.
Dobras ocorrem em diversas escalas e podem ser classificadas em sinclinais e anticlinais, sendo comum a ocorrência de dobras menores (parasitas) que, pela sua geometria, permitem identificar a estrutura dobrada maior. A figura abaixo apresenta duas dobras maiores com a identificação da geometria das dobras parasitas, nas quais a camada cinza define o dobramento regional, o que permite inferir que a dobra maior à esquerda (I) é um sinclinal, e, à direita (II), um anticlinal.
Considerando a presença de estrato cruzado com inversão estratigráfica em um afloramento e gradação inversa em outro afloramento, é correto afirmar que o conjunto de rochas foi necessariamente invertido estratigraficamente.
Estrias ao longo de um plano de falha são indicativas da direção do movimento de falha, que pode ser normal, inverso ou direcional. No entanto, para se definir o sentido de movimentação da falha, é necessário encontrar outro indicador de movimento como os ressaltos (steps) ou uma camada guia.
As faixas móveis brasilianas, que estão em posição intercrátons no Brasil, são representadas pelas províncias Borborema, Mantiqueira e Tocantins, as quais têm equivalentes (ou são contínuas) na plataforma continental e no continente africano, apresentando conexões físicas nítidas entre si.
O cráton Amazonas e o São Francisco são as áreas cratônicas expostas de maior continuidade no Brasil, configuradas ao final do período Brasiliano, que apresentam, em termos gerais, núcleos arqueanos e faixas móveis paleoproterozoicas e mesoproterozoicas.
Unidades litoestratigráficas correspondem a 1,8% do território brasileiro e são representadas por arqueanas em que os greenstone belts (cinturões de xistos verdes) são exclusivos para este éon no Brasil.
Uma das hipóteses para a falta de sal e a ocorrência de reservatórios de óleo e gás natural na bacia de Pelotas está relacionada à formação dos altos de Rio Grande (Brasil) e de Walvis (África), que isolaram as bacias de Santos, Campos e Espírito Santo da bacia de Pelotas, proporcionando condições para que a deposição de sedimentos, nas fases rifte e transicional, ocorresse em águas mais frias que as que circulavam restritamente nas bacias ao norte
Na bacia do Parnaíba, há ocorrência de magmatismo básico do Jurássico (Fm. Mosquito) e Cretáceo (Fm. Sardinha), que registram os processos de separação dos continentes América do Sul e África e América do Sul e América do Norte, respectivamente.
Riftes intercontinentais mesozoicos apresentam similaridades com a porção rifte das bacias de margens passivo-mesocenozoicas. Destes, o sistema de rifte intracontinental Recôncavo-Tucano-Jatobá apresenta espessura significativa, com mais de 500 m de sedimentos terciários.