Questões de Concurso
Para tecnologista - análise socioeconômica
Foram encontradas 65 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos. Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido. Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo. Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: “Parar pra pensar, nem pensar!” (...) Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida. Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar. Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo. Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos. (...) Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança. Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade. Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for. E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.
(Lya Luft , texto adaptado, http://www.pensador.info/p/artigo_de_opiniao_lya_luft/1/)
Em “para que ela valha a pena”, na expressão sublinhada não ocorre o uso do sinal indicativo de crase. Indique a opção em que este sinal foi usado INCORRETAMENTE:
A constituição de um sistema paralelo de educação profissional caracteriza-se não só pelos efeitos sobre o ensino técnico de nível médio, mas pela organização de níveis de educação profissional bastante distintos um do outro, começando pela qualificação profissional de nível básico. Nesta não se efetiva qualquer relação com a educação básica, já que os cursos podem ser ministrados aos trabalhadores com qualquer nível de escolaridade. Permanece, assim, a natureza produtivista da Lei n° 5692/71. Se esta via na profissionalização compulsória do ensino médio a possibilidade de formar rapidamente mão de obra para um contexto marcado pela ideologia nacional-desenvolvimentista, além de conter a demanda pelo ensino superior, o Decreto n° 2.208/97 pretendia formar segundo os moldes da nova divisão social do trabalho e para um mercado de trabalho assinalado pela crise, flexibilização e desregulamentação [...]. BLENGINI, Ana Paula da G. S. A reforma brasileira do ensino médio e do ensino técnico dos anos de 1990 e 2000. In: Revista ADVIR. jul. 2013, p.94-95.
De acordo com as informações do texto acima, nos dois momentos, as ações, em sua natureza, apresentam o mesmo protagonista, que é o(a):
SOUZA, Amaury. A classe média brasileira: ambições, valores e projetos de sociedade. Rio de Janeiro: Elsevier; Brasília, DF: CNI, 2010, p.165. Adaptado.
Uma razão que explica esse crescimento, no período mencionado no texto, é a(o):
A partir do texto acima, o que confirma a ideia central do Sonho Americano é que, nos Estados Unidos,
REGO,José M.; MARQUES, Rosa M. (Org.). Economia Brasileira. São Paulo: Saraiva, 2013, Cap. 19, p.264.
As informações apresentadas no texto acima revelam uma relação direta entre,
A avaliação da pobreza em determinado país requer a definição de uma linha de pobreza, isto é, um nível de renda abaixo do qual as famílias são consideradas pobres. E então, pode-se calcular o hiato percentual médio. O hiato é a média das diferenças entre a linha de pobreza e as rendas das famílias pobres. O hiato percentual médio é esse hiato como percentual da própria linha de pobreza.
Esse percentual é uma medida da(o):
Tal dinâmica populacional leva à crescente participação percentual, no orçamento global dos governos, de gastos com;
O menor crescimento e a eventual redução da população brasileira vem ocorrendo paralelamente à tendência histórica de:
Tal fato tem uma influência sobre o crescimento da economia, sendo conhecido como:
O desemprego estrutural decorre, por exemplo, de:
Qual é a figura que melhor representa a evolução da participação feminina e masculina nesse período?
Como a taxa de desemprego não sofreu alteração, permanecendo em 6%, o número de pessoas ocupadas,
Um aspecto fundamental desse Plano foi o(a):
Sua implementação,
O termo milagre decorre de que, nesse período, houve uma combinação de:
Nesse sentido, o IDH combina três conjuntos de variáveis básicas, a saber:
A curva BP, que mostra as combinações de taxas de juros (r) e de renda (y) que levam ao equilíbrio do balanço de pagamentos dessa economia, é adequadamente representada na Figura.