Questões de Concurso Para técnico em farmácia

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Q665293 Português

                                                    As famílias da sociedade órfã


    A família transformou-se em bode expiatório das mazelas de nossa sociedade. Crianças se descontrolam, brigam, desobedecem? Jovens fazem algazarras, bebem em demasia, usam drogas ilegais, namoram escandalosamente em espaços públicos? Faltou educação de berço. Como é bom ter uma “Geni” para nela atirar todas as pedras, principalmente quando se trata dos mais novos.
    Até o Secretário Estadual da Educação de São Paulo, em um artigo de sua autoria, para defender sua tese de que estamos vivendo em uma “sociedade órfã”, inicia suas justificativas afirmando que “... a fragmentação da família, a perda de importância da figura paterna – e também a materna – a irrelevância da Igreja e da Escola em múltiplos ambientes geram um convívio amorfo”.
    As escolas também costumam agir assim: quando um aluno é considerado problemático e indisciplinado, ou apresenta um ritmo de aprendizagem diferente do esperado pela instituição, a família é chamada para resolver o “problema”.
    Vamos refletir sobre expressões usadas a respeito da família: “família fragmentada”, “família desestruturada”, “família disfuncional”, “família sem valores” e outras semelhantes. Não lhe parece, caro leitor, que tais expressões
apontam na direção de que a família decidiu entornar o caldo da sociedade?
Não é a família que está fragmentada: é a vida. Hoje, os tratamentos médicos, o conhecimento, as metodologias, as relações interpessoais, as escolas, o Estado etc. estão fragmentados. Mesmo não sendo a família um agente passivo nesse contexto, é salutar lembrar que ela se desenvolve conectada ao clima sociocultural em que vive.
    A família não está desestruturada ou disfuncional: ela passa por um período de transição, com sucessivas e intensas mudanças, o que provoca uma redefinição de papéis e funções. Esse processo está em andamento, o que nos permite falar, hoje, não em família, mas em famílias, no plural, já que há grande diversidade de desenhos, dinâmicas etc.
    As famílias não estão sem valores: elas têm valores fortes, em sua maioria eleitos pelas prioridades que a sociedade determina. O consumo é um deles: as famílias não decidiram consumir cada vez mais, foi o sistema econômico que apontou esse valor para elas.
    Há problemas com a escola, sim: ela tem ensinado sem educar devido, principalmente, à primazia do conteúdo – que insisto em dizer que não é conhecimento –, às políticas públicas adotadas e à ausência de outras, prioritárias. Por isso, a escola tem tido um papel irrelevante na formação dos mais novos.
    Há famílias em situações de risco e fragilidade? Há. A escola perdeu sua importância na socialização de crianças e jovens? Sim. Mães e pais podem estar mais ocupados com suas vidas do que com os filhos? Sim. Mas isso ocorre porque as ideologias socioculturais da juventude, do sucesso e da instantaneidade ganharam grande relevância, e não há políticas públicas – de novo – que busquem equilibrar tal contexto. E, mesmo assim, têm sido as famílias a instituição protetora dos mais novos!
    A sociedade não precisa, tampouco demanda, que o Estado exerça a função de babá, de pai ou de mãe. Ela necessita que o Estado reconheça, na prática, que as famílias e a escola dependem de ações públicas de apoio ao seu pleno desenvolvimento e que garantam os seus direitos.
(Rosely Saião. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2016/04/1759920-as-familias-da-sociedade-orfa.shtml.)

Assinale a alternativa em que o termo, ou trecho sublinhado, apresenta uma função sintática DIFERENTE das demais.
Alternativas
Q665292 Português

                                                    As famílias da sociedade órfã


    A família transformou-se em bode expiatório das mazelas de nossa sociedade. Crianças se descontrolam, brigam, desobedecem? Jovens fazem algazarras, bebem em demasia, usam drogas ilegais, namoram escandalosamente em espaços públicos? Faltou educação de berço. Como é bom ter uma “Geni” para nela atirar todas as pedras, principalmente quando se trata dos mais novos.
    Até o Secretário Estadual da Educação de São Paulo, em um artigo de sua autoria, para defender sua tese de que estamos vivendo em uma “sociedade órfã”, inicia suas justificativas afirmando que “... a fragmentação da família, a perda de importância da figura paterna – e também a materna – a irrelevância da Igreja e da Escola em múltiplos ambientes geram um convívio amorfo”.
    As escolas também costumam agir assim: quando um aluno é considerado problemático e indisciplinado, ou apresenta um ritmo de aprendizagem diferente do esperado pela instituição, a família é chamada para resolver o “problema”.
    Vamos refletir sobre expressões usadas a respeito da família: “família fragmentada”, “família desestruturada”, “família disfuncional”, “família sem valores” e outras semelhantes. Não lhe parece, caro leitor, que tais expressões
apontam na direção de que a família decidiu entornar o caldo da sociedade?
Não é a família que está fragmentada: é a vida. Hoje, os tratamentos médicos, o conhecimento, as metodologias, as relações interpessoais, as escolas, o Estado etc. estão fragmentados. Mesmo não sendo a família um agente passivo nesse contexto, é salutar lembrar que ela se desenvolve conectada ao clima sociocultural em que vive.
    A família não está desestruturada ou disfuncional: ela passa por um período de transição, com sucessivas e intensas mudanças, o que provoca uma redefinição de papéis e funções. Esse processo está em andamento, o que nos permite falar, hoje, não em família, mas em famílias, no plural, já que há grande diversidade de desenhos, dinâmicas etc.
    As famílias não estão sem valores: elas têm valores fortes, em sua maioria eleitos pelas prioridades que a sociedade determina. O consumo é um deles: as famílias não decidiram consumir cada vez mais, foi o sistema econômico que apontou esse valor para elas.
    Há problemas com a escola, sim: ela tem ensinado sem educar devido, principalmente, à primazia do conteúdo – que insisto em dizer que não é conhecimento –, às políticas públicas adotadas e à ausência de outras, prioritárias. Por isso, a escola tem tido um papel irrelevante na formação dos mais novos.
    Há famílias em situações de risco e fragilidade? Há. A escola perdeu sua importância na socialização de crianças e jovens? Sim. Mães e pais podem estar mais ocupados com suas vidas do que com os filhos? Sim. Mas isso ocorre porque as ideologias socioculturais da juventude, do sucesso e da instantaneidade ganharam grande relevância, e não há políticas públicas – de novo – que busquem equilibrar tal contexto. E, mesmo assim, têm sido as famílias a instituição protetora dos mais novos!
    A sociedade não precisa, tampouco demanda, que o Estado exerça a função de babá, de pai ou de mãe. Ela necessita que o Estado reconheça, na prática, que as famílias e a escola dependem de ações públicas de apoio ao seu pleno desenvolvimento e que garantam os seus direitos.
(Rosely Saião. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2016/04/1759920-as-familias-da-sociedade-orfa.shtml.)

De acordo com o contexto empregado, assinale a alternativa que apresenta o significado correto do termo sublinhado.
Alternativas
Q665291 Português

                                                    As famílias da sociedade órfã


    A família transformou-se em bode expiatório das mazelas de nossa sociedade. Crianças se descontrolam, brigam, desobedecem? Jovens fazem algazarras, bebem em demasia, usam drogas ilegais, namoram escandalosamente em espaços públicos? Faltou educação de berço. Como é bom ter uma “Geni” para nela atirar todas as pedras, principalmente quando se trata dos mais novos.
    Até o Secretário Estadual da Educação de São Paulo, em um artigo de sua autoria, para defender sua tese de que estamos vivendo em uma “sociedade órfã”, inicia suas justificativas afirmando que “... a fragmentação da família, a perda de importância da figura paterna – e também a materna – a irrelevância da Igreja e da Escola em múltiplos ambientes geram um convívio amorfo”.
    As escolas também costumam agir assim: quando um aluno é considerado problemático e indisciplinado, ou apresenta um ritmo de aprendizagem diferente do esperado pela instituição, a família é chamada para resolver o “problema”.
    Vamos refletir sobre expressões usadas a respeito da família: “família fragmentada”, “família desestruturada”, “família disfuncional”, “família sem valores” e outras semelhantes. Não lhe parece, caro leitor, que tais expressões
apontam na direção de que a família decidiu entornar o caldo da sociedade?
Não é a família que está fragmentada: é a vida. Hoje, os tratamentos médicos, o conhecimento, as metodologias, as relações interpessoais, as escolas, o Estado etc. estão fragmentados. Mesmo não sendo a família um agente passivo nesse contexto, é salutar lembrar que ela se desenvolve conectada ao clima sociocultural em que vive.
    A família não está desestruturada ou disfuncional: ela passa por um período de transição, com sucessivas e intensas mudanças, o que provoca uma redefinição de papéis e funções. Esse processo está em andamento, o que nos permite falar, hoje, não em família, mas em famílias, no plural, já que há grande diversidade de desenhos, dinâmicas etc.
    As famílias não estão sem valores: elas têm valores fortes, em sua maioria eleitos pelas prioridades que a sociedade determina. O consumo é um deles: as famílias não decidiram consumir cada vez mais, foi o sistema econômico que apontou esse valor para elas.
    Há problemas com a escola, sim: ela tem ensinado sem educar devido, principalmente, à primazia do conteúdo – que insisto em dizer que não é conhecimento –, às políticas públicas adotadas e à ausência de outras, prioritárias. Por isso, a escola tem tido um papel irrelevante na formação dos mais novos.
    Há famílias em situações de risco e fragilidade? Há. A escola perdeu sua importância na socialização de crianças e jovens? Sim. Mães e pais podem estar mais ocupados com suas vidas do que com os filhos? Sim. Mas isso ocorre porque as ideologias socioculturais da juventude, do sucesso e da instantaneidade ganharam grande relevância, e não há políticas públicas – de novo – que busquem equilibrar tal contexto. E, mesmo assim, têm sido as famílias a instituição protetora dos mais novos!
    A sociedade não precisa, tampouco demanda, que o Estado exerça a função de babá, de pai ou de mãe. Ela necessita que o Estado reconheça, na prática, que as famílias e a escola dependem de ações públicas de apoio ao seu pleno desenvolvimento e que garantam os seus direitos.
(Rosely Saião. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2016/04/1759920-as-familias-da-sociedade-orfa.shtml.)

O assunto principal do texto é:
Alternativas
Q513194 Farmácia
De acordo com a RDC ANVISA nº 33 de 9 de maio de 2011, as receitas contendo substâncias à base de antimicrobianos têm uma validade a contar da data de sua emissão. Ante o exposto, assinale a alternativa que indica a quantidade de dias da validade destas receitas.
Alternativas
Q513193 Farmácia
O estudo da estabilidade de produtos cosméticos contribui para obter uma série de informações e realizar várias determinações, EXCETO
Alternativas
Q513192 Farmácia

Observe a formulação de Leite de Magnésia, exposta na fórmula a seguir, disponível no Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira e assinale a alternativa correta

Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q513191 Farmácia
Sobre as formas farmacêuticas sólidas, semissólidas e líquidas, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q513190 Farmácia
As operações farmacêuticas podem ser divididas em operações mecânicas de separação e operações mecânicas de divisão. Assinale a alternativa que apresenta uma operação farmacêutica de divisão.
Alternativas
Q513189 Farmácia
Preencha a lacuna e assinale a alternativa correta. Medicamento _______________ é todo medicamento cuja prescrição pormenoriza a composição, a forma farmacêutica e a posologia. É preparado na farmácia, por um profissional farmacêutico habilitado ou sob sua supervisão direta, especificamente para um paciente.
Alternativas
Q513188 Farmácia
O trecho “...é utilizada como excipiente na preparação de produtos farmacêuticos parenterais de pequeno e grande volume, na fabricação de princípios ativos de uso parenteral, de produtos estéreis, ...” refere-se ao tipo de água
Alternativas
Q513187 Farmácia
Sobre ergonomia no trabalho, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q513186 Farmácia
Paciente recebe uma prescrição de 180 mg de ceftriaxona endovenosa de 12 em 12 horas por 7 dias. Na farmácia do hospital, é padronizado frasco-ampola de ceftriaxona 500 mg. Ante o exposto, assinale a alternativa correta. Considere que cada frasco-ampola seja reconstituído até um volume final de 5 mL.
Alternativas
Q513185 Farmácia
Na perspectiva dos valores éticos orientadores da área da saúde, destacam-se atitudes de dimensões amplas, que, embora tenham uma relação direta, podem ser divididas didaticamente e trabalhadas em separado. Ante o exposto, assinale a alternativa que NÃO apresenta uma atitude dentro da perspectiva da ética.
Alternativas
Q513184 Farmácia
Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.
Um funcionário que levanta diariamente materiais pesados sem o uso de técnicas e equipamentos adequados, está se expondo a um risco ________________, enquanto que um outro funcionário que se expõe constantemente a poeiras, gases e vapores, está se expondo a riscos _______________.
Alternativas
Q513183 Farmácia
Ao se dissolver 60 g de hidróxido de sódio (NaOH), uma base forte utilizada em titulometrias, em um volume de água destilada suficiente para completar 2 litros de solução, estaremos obtendo uma solução aquosa desta base com uma concentração molar(mol/L) igual a?
(Dados: Massas atômicas: Sódio (Na) = 23; Oxigênio (O) = 16; Hidrogênio (H) = 1)
Alternativas
Q513182 Farmácia
Para a manipulação de formas magistrais, uma série de operações farmacêuticas são necessárias para a transformação das matérias-primas em um produto acabado. Assinale a alternativa que apresenta uma técnica utilizada para separar um sólido de um líquido.
Alternativas
Q513181 Farmácia
Durante a organização de um estoque, definiu-se que as formas farmacêuticas seriam agrupadas e ordenadas alfabeticamente. Deste modo, o conhecimento sobre a classificação das formas farmacêuticas se faz necessário. Ante o exposto, assinale a alternativa que apresenta somente formas farmacêuticas semissólidas.
Alternativas
Q513180 Farmácia
Ao manipular um medicamento sob a apresentação de cápsulas gelatinosas, foi solicitado ao técnico de farmácia que utilizasse cápsulas com menor capacidade possível, pois tratava-se de um paciente pediátrico, o que facilitaria a deglutição. Nesse caso, qual tamanho de cápsula o técnico deveria providenciar?
Alternativas
Q513179 Farmácia
A estabilidade de produtos cosméticos é relativa, uma vez que variam com o tempo em função de fatores que aceleram ou retardam alterações nos parâmetros dos produtos. Estes fatores podem ser divididos em intrínsecos e extrínsecos e devem ser considerados ao determinar a validade de um produto. Ante o exposto, assinale a alternativa que apresenta um fator intrínseco que infuencia a estabilidade de um cosmético.
Alternativas
Q513178 Farmácia
No preparo de uma fórmula de tiabendazol 5% creme apresentado a seguir, todos os ingredientes devem ser cuidadosamente quantificados e adicionados à formulação para se obter um produto com segurança, eficácia e qualidade. Considerando essas informações, assinale a alternativa correta.

Imagem associada para resolução da questão
Alternativas
Respostas
1501: D
1502: E
1503: E
1504: B
1505: B
1506: A
1507: C
1508: C
1509: B
1510: D
1511: E
1512: D
1513: E
1514: A
1515: C
1516: A
1517: A
1518: E
1519: E
1520: D