Questões de Concurso
Para enfermeiro - geral
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Leia o TEXTO 05 para responder à questão.
TEXTO 05
Paciente de 63 anos, sexo masculino, apresenta dor torácica súbita, início agudo, intensa, irradiando para a região cervical e membro superior esquerdo em toda a sua extensão, associado a períodos eméticos e sudorese, esta por sua vez, discreta. Relata que seu pai tem hipertensão e dislipidemia, sendo acometido de acidente vascular encefálico aos 60 anos. Sua mãe tem colelitíase e diabetes, tratando esta com dieta e insulinoterapia. Ao exame mostrava-se consciente, orientado, afebril, perfusão periférica lentificada. Dado vital: PA= 70x 35 mmHg. ECG solicitado mostrava-se compatível com IAM, identificando uma FC de 123 bpm, QRS estreito, havendo uma relação de onda P para cada complexo QRS em todas as derivações, infradesnivelamento em V1 e V2. Trinta minutos depois de ter sido assistido, faz fibrilação ventricular e entra em parada cárdio-respiratória.
Na Fibrilação Ventricular e/ou Taquicardia Ventricular Sem Pulso, devemos realizar os seguintes procedimentos:
I. Desfibrilação postergada com carga máxima de 200 J bifásico ou 360 J monofásico.
II. Afastar todos para a segurança do choque.
III. Desconectar as fontes de oxigênio.
IV. Desfibrilação imediata com carga máxima de 200 J bifásico ou 360 J monofásico.
V. Retomar imediatamente as compressões após o choque.
Assinale a alternativa que contempla os procedimentos a serem executados.
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TEXTO 05
Paciente de 63 anos, sexo masculino, apresenta dor torácica súbita, início agudo, intensa, irradiando para a região cervical e membro superior esquerdo em toda a sua extensão, associado a períodos eméticos e sudorese, esta por sua vez, discreta. Relata que seu pai tem hipertensão e dislipidemia, sendo acometido de acidente vascular encefálico aos 60 anos. Sua mãe tem colelitíase e diabetes, tratando esta com dieta e insulinoterapia. Ao exame mostrava-se consciente, orientado, afebril, perfusão periférica lentificada. Dado vital: PA= 70x 35 mmHg. ECG solicitado mostrava-se compatível com IAM, identificando uma FC de 123 bpm, QRS estreito, havendo uma relação de onda P para cada complexo QRS em todas as derivações, infradesnivelamento em V1 e V2. Trinta minutos depois de ter sido assistido, faz fibrilação ventricular e entra em parada cárdio-respiratória.
Em pacientes, com quadro de Infarto Agudo do Miocárdio, pode-se administrar as medicações relacionadas a seguir.
I. Oxigênio.
II. Ácido Acetil Salicílico.
III. Isordil.
IV. Morfina.
V. Metalyse.
Para o caso descrito acima, é CORRETO afirmar que algumas destas medicações não devem ser administradas. Assinale a alternativa correspondente.
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TEXTO 05
Paciente de 63 anos, sexo masculino, apresenta dor torácica súbita, início agudo, intensa, irradiando para a região cervical e membro superior esquerdo em toda a sua extensão, associado a períodos eméticos e sudorese, esta por sua vez, discreta. Relata que seu pai tem hipertensão e dislipidemia, sendo acometido de acidente vascular encefálico aos 60 anos. Sua mãe tem colelitíase e diabetes, tratando esta com dieta e insulinoterapia. Ao exame mostrava-se consciente, orientado, afebril, perfusão periférica lentificada. Dado vital: PA= 70x 35 mmHg. ECG solicitado mostrava-se compatível com IAM, identificando uma FC de 123 bpm, QRS estreito, havendo uma relação de onda P para cada complexo QRS em todas as derivações, infradesnivelamento em V1 e V2. Trinta minutos depois de ter sido assistido, faz fibrilação ventricular e entra em parada cárdio-respiratória.
A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) pode ser dividida em dois grandes grupos: a SCA com supradesnível de segmento ST (quase sempre um Infarto Agudo do Miocárdio com supradesnível de segmento ST) e a SCA sem supradesnível de segmento ST (que pode também ser dividida em Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem supradesnível de segmento ST). Observe as afirmações.
I. O infarto agudo do miocárdio é definido como um evento clínico, causado por isquemia miocárdica, no qual existe evidência de injúria ou necrose miocárdica.
II. A dor torácica, sendo uma condição obrigatória para o diagnóstico de IAM, apresenta como característica dor opressiva ou tipo peso, intensa, com irradiação para membro superior esquerdo, pescoço, dorso ou região do abdômen superior; pode vir associada ou não a sudorese, tonturas e vômitos.
III. O eletrocardiograma (ECG) é uma ferramenta fundamental para o diagnóstico de uma SCA e deve ser realizado de forma precoce, dentro dos primeiros 10 minutos de atendimento.
IV. A troponina é o marcador de necrose miocárdica de escolha para o diagnóstico de injúria miocárdica devido à sua especificidade aumentada e melhor sensibilidade, quando comparada com a creatinofosfoquinase isoforma (CK-MB).
V. A angina instável é considerada, quando pacientes apresentam sintomas isquêmicos sugestivos de uma SCA, sem elevação dos biomarcadores de necrose miocárdica, na presença ou não de alterações eletrocardiográficas indicativas de isquemia.
Estão CORRETAS
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TEXTO 05
Paciente de 63 anos, sexo masculino, apresenta dor torácica súbita, início agudo, intensa, irradiando para a região cervical e membro superior esquerdo em toda a sua extensão, associado a períodos eméticos e sudorese, esta por sua vez, discreta. Relata que seu pai tem hipertensão e dislipidemia, sendo acometido de acidente vascular encefálico aos 60 anos. Sua mãe tem colelitíase e diabetes, tratando esta com dieta e insulinoterapia. Ao exame mostrava-se consciente, orientado, afebril, perfusão periférica lentificada. Dado vital: PA= 70x 35 mmHg. ECG solicitado mostrava-se compatível com IAM, identificando uma FC de 123 bpm, QRS estreito, havendo uma relação de onda P para cada complexo QRS em todas as derivações, infradesnivelamento em V1 e V2. Trinta minutos depois de ter sido assistido, faz fibrilação ventricular e entra em parada cárdio-respiratória.
As ações para a prevenção e controle do câncer do colo do útero e da mama constituem-se uma linha de atenção considerada prioritária para o Ministério da Saúde, integrando, inclusive, uma das prioridades do Pacto pela Saúde (2006). Depois de analisar as metas estabelecidas nas afirmativas seguintes, assinale a alternativa CORRETA.
I. Aumentar a cobertura de mamografia em mulheres entre 25 e 69 anos.
II. Ampliar a cobertura de exame citopatológico em mulheres de 35 a 55 anos.
III. Tratar 100% das mulheres com diagnóstico de lesões precursoras de câncer.
IV. Realizar a punção da mama em 100% dos casos necessários, conforme protocolo.
V. Incentivar a realização de cirurgia de alta frequência para lesões epiteliais de alto grau.
A dor é um fenômeno frequente no pós-operatório, podendo resultar em sofrimento e riscos desnecessários ao paciente. Sobre a conduta do enfermeiro, no alívio da dor no pós-operatório, analise as seguintes afirmativas e assinale a alternativa CORRETA.
I. A dor aguda deve ser avaliada pelo enfermeiro no momento da chegada do paciente na sala de recuperação pós-anestésica - SRPA - e na unidade de internação. Seu controle eficaz inibe os reflexos nociceptivos, permitindo uma mobilização ativa, deambulação precoce e nutrição oral eficaz.
II. A mensuração da dor, apesar de ser importante para o tratamento, quer seja através de autorrelato, quer seja através da observação do comportamento, quer seja, ainda, através da avaliação de variáveis biológicas, não é importante no pós-operatório, uma vez que tal quadro é inerente a qualquer intervenção cirúrgica e a terapêutica medicamentosa estará sempre presente.
III. O controle da dor, no pós-operatório, deve ser instituído antes da cirurgia com analgesia preemptiva ou preventiva, independente do tipo e porte da cirurgia, somente através de fármacos, visando diminuir a sensibilização central e a intensidade da dor no pós-operatório.
IV. No que se refere às intervenções farmacológicas para o controle da dor pós-operatória, a Organização Mundial da Saúde - OMS - recomenda a utilização da escada de analgesia, onde se incluem anti-inflamatórios não hormonais - AINHs -, opióides, medicações adjuvantes e analgesia controlada pelo paciente - ACP -.
V. As intervenções não farmacológicas visam reduzir a ansiedade, o estresse emocional e promovem conforto, incluindo: utilização de práticas complementares, como a calatonia, aplicação de calor e frio e minimização de ruídos.
Estão CORRETAS apenas
Segundo Almeida Filho & Barreto (2012), a epidemiologia embasa o raciocínio e as técnicas tidas como fundamentais para o êxito das ações de saúde e, em contrapartida, o êxito dessas ações muito contribuiu para o desenvolvimento da Epidemiologia. Nesse sentido, sobre a concepção epidemiológica de risco, analise as afirmativas e assinale a alternativa que corresponde à resposta CORRETA.
I. Risco em epidemiologia equivale a efeito, probabilidade de ocorrência de uma patologia em uma dada população, expresso pelo indicador de incidência.
II. Para se indicar uma estimativa de risco, faz-se necessário observar a ocorrência de casos de doença ou de óbitos de determinada doença, uma base populacional e uma base temporal.
III. O conceito de risco bem como a sua incorporação possibilitou à epidemiologia uma enorme ampliação de seu objeto de estudo, apesar de não se aplicar às doenças não transmissíveis.
IV. Partindo da abordagem conceitual, pode-se, portanto, definir o risco em termos epidemiológicos, como "a probabilidade de um membro de uma população definida desenvolver uma dada doença em um período de tempo”.
V. O risco, na epidemiologia, também se articula às contínuas mudanças na sociedade, cujo conceito é assumido como condição de suscetibilidade individual e não mais uma condição populacional.
Estão CORRETAS apenas
TEXTO 03
DRONES
Já contei que, morando na Califórnia na época da Segunda Guerra Mundial, com 7 anos de idade e influenciado pelo noticiário e pelo clima de guerra, comecei a matar alemães e japoneses imaginários nos meus jogos solitários com tanta fúria que meu pai se preocupou. Fui levado a um médico, que me contou que as tropas aliadas estavam fazendo um bom trabalho matando inimigo e não precisavam da minha ajuda, pelo menos não tão entusiasmada. Embora não tenha parado com os massacres, o resultado do episódio foi que me tornei um pacifista para o resto da vida. Mas meu maior problema então, aos 7 anos, era a qualidade do armamento com que contava para minhas missões no Norte da África e nas selvas do Pacífico. Minha metralhadora era uma réplica perfeita de uma metralhadora de verdade, mas não disparava balas, só fazia barulho. Meu capacete era igual aos capacetes do exército americano, mas para criança. Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais. Ah, se eu tivesse um lança-chamas que lançasse chamas. Uma bazuca. Um tanque. Um avião! Os alemães e os japoneses teriam se rendido muito mais cedo.
Tenho visto anúncios de “drones” que podem ser comprados por qualquer um. Imagino que sejam iguais aos que estão sendo usados no Oriente Médio, para escolher alvos e guiar mísseis. Há tempo que qualquer um pode comprar armas de guerra reais, mas esta é a primeira vez que uma arma com a sofisticação letal do “drone” – a arma do futuro, da guerra teleguiada, do combate por painéis de controle, o máximo de estragos com o mínimo de risco – é oferecido ao público como um 45 de plástico.
Claro que “drone” não é só para guerra. Serve para espiar o quintal do vizinho, até para entrar pela janela e assustar a vizinha no banho. Pode-se pensar – por exemplo – numa versão atualizada de Romeu e Julieta: Julieta na sua sacada no vigésimo andar recebe a visita do “drone” controlado por Romeu a quilômetros de distância. Nada poético, é verdade. Mas o que sobrou de poético hoje em dia?
O fato é que, com um “drone” em casa, você está equipado como um exército moderno. Ah, eu com um “drone” nos meus 7 anos...
(VERÍSSIMO, Luís Fernando.
Disponível emhttp://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,drones,1821053. Acesso em: 02/02/2016.)
Observe os trechos, retirados do 1° parágrafo, abaixo.
Trecho 1: Minha metralhadora [...], mas não disparava balas, só fazia barulho.
Trecho 2: Meu capacete [...], mas para criança.
Trecho 3: Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.
Trecho 4: Embora não tenha parado com os massacres.
Analise as proposições acerca dos trechos acima.
I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2.
II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto.
III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição.
IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.
V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido.
A alternativa que contém apenas as proposições CORRETAS é