Questões de Concurso
Para psicólogo educacional
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Sobre este fenômeno, Davidoff aponta que:
I - utilizar o desempenho como medida de aprendizagem não é ideal.
PORQUE
II - muito da aprendizagem fica latente, tornando-se evidente apenas quando utilizada; e também o desempenho do sujeito pode nem sempre refletir sua aprendizagem com precisão.
Analise as proposições I e II, verifique se há correlação entre estas proposições e assinale a alternativa correta.
Assinale os dois termos corretos que, sequencialmente, completam as definições do trecho do texto.
I – muitos comportamentos de risco são praticados sem que se esteja atento às situações de risco.
II – os indivíduos assumem riscos, muitas vezes, ingenuamente, sem considerar suas consequências em termos negativos.
III – a Teoria da Ação Racional tem sido amplamente utilizada para predizer comportamentos sociais como o de tomada de decisão em relação ao risco.
IV – a Teoria do Risco Intencional leva em conta que a execução do comportamento, uma vez não estando completamente sob o controle da vontade do sujeito, pode estar influenciada por fatores internos.
V – quanto mais crenças de controle, maior a possibilidade de se envolver em comportamentos de risco.
Está(ão) correta(s):
RIQUEZA DA LÍNGUA
(...) Dominar a norma culta de um idioma é plataforma mínima de sucesso para profissionais de todas as áreas. Engenheiros, médicos, economistas, contabilistas e administradores que falam e escrevem certo, com lógica e riqueza vocabular, têm mais chance de chegar ao topo do que profissionais tão qualificados quanto eles, mas sem o mesmo domínio da palavra. Por essa razão, as mudanças ortográficas interessam e trazem dúvidas a todos. O acordo diz como se devem usar o hífen e o acento agudo e outros desses minúsculos sinais gráficos que já fizeram estatelar muitas reputações. A diferença entre um sucesso e um vexame pode ser determinada por uma simples crase mal utilizada. Portanto, não há como ignorar quando os sábios se reúnem para determinar o que é certo e errado no uso do português.
Nas grandes corporações, os testes de admissão concedem à competência linguística dos candidatos, muitas vezes, o mesmo peso que à aptidão para trabalhar em grupo ou ao conhecimento de matemática. Diversas pesquisas estabelecem correlações entre tamanho de vocabulário e habilidade de comunicação, de um lado, e ascensão profissional e ganhos salariais, de outro. Salte-se agora do micro para o macro. Uma decisão aparentemente arcana sobre o uso correto do trema, por exemplo, pode ganhar contornos bem mais amplos em um momento em que os idiomas nacionais sofrem todo tipo de pressão desestabilizadora. Como diz o linguista britânico David Crystal, a globalização e a revolução tecnológica da internet estão dando origem a um “novo mundo linguístico”. Entre os fenômenos desse novo mundo estão as subversões da ortografia presentes nos blogs e nas trocas de e-mails e o aumento no ritmo da extinção de idiomas. Estima-se que um deles desapareça a cada duas semanas. Cresce a consciência de que as línguas bem faladas, protegidas por normas cultas, são ferramentas da cultura e também armas da política, além de ser riquezas econômicas.
(TEIXEIRA, Jerônimo. Revista Veja, nº 36, 12 de Setembro de 2007, p. 89. Texto adaptado.)
TEXTO II:
ASCENSÃO PELO VOCABULÁRIO
O bom uso da língua influi na carreira. Um estudo feito em 39 empresas americanas mostrou que a chance de ascensão profissional está diretamente ligada ao vocabulário que a pessoa domina. Quanto maior seu repertório, mais competência e segurança ela terá para absorver novas ideias e falar em público.
(O’CONNOR, Johnson. Research Foundation e Paul Nation. Revista Veja, nº 36, 12/09/07, p. 88)
Pode-se afirmar que o texto II:
Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.
Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira”, as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [...]
Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.
O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.
O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar”. Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!”. Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa. [...]
O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade” nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: “A hidrauniverso torce seu corpo cravejado de estrelas...”.
[...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.
O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.
O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie” do capitalismo enganador.
Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas. O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.
Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.
JABOR, Arnaldo. O apagão poderá nos trazer alguma luz. Folha de S. Paulo,São Paulo, 15 de maio 2001. Extraído do site. <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14 out. 2016. (Fragmento)
Em “Acabará a ilusão de clubbers e playboys, QUE TERÃO MEDO DOS 'MANOS' EM CRUZAMENTOS NEGROS, e talvez o amor fique mais recolhido”, a oração em destaque possui valor: