Questões de Concurso Para técnico em telecomunicações

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Q790222 Português

Leia o Texto 1 e leia os Textos 2 e para responder a questão

Texto 1 

O anúncio

São Paulo amanheceu com centenas de outdoors estampando uma mensagem desesperada. As pessoas passavam, liam e comentavam umas com as outras. Uns achavam engraçado, riam, meneavam a cabeça e seguiam. Nos pontos de ônibus, enquanto aguardavam a condução, apontavam para o painel, esticando o braço. A ninguém que lesse passava despercebido e as mulheres, especialmente as mais românticas, as que ainda sonham com o príncipe, não continham, ainda que disfarçadamente, um suspiro de inveja, desejando ser o motivo daquele texto. De dentro do carro, os casais, ao lerem, não resistiam em comentar e apontar o cartaz ao parceiro. As brincadeiras tentando imaginar o que se passava eram inevitáveis [...].

Simultaneamente, as duas rádios paulistanas de maior audiência, com ouvintes absolutamente distintos, uma bastante popular e a outra elitizada, começaram a divulgar várias vezes por dia uma chamada com o mesmo texto dos painéis.

Em uma semana, não havia segmento da sociedade paulistana que não tivesse ao menos comentado o anúncio. Virou bordão a frase: “Onde está você, Melanie? Sem ti ensande- ço!” Ninguém sabia se era anúncio de alguma campanha publicitária ou um apaixonado e desesperado apelo de amor.

De tanto aparecer na mídia, chamou a atenção de um programa sensacionalista de televisão que investigando o contrato chegou ao anunciante. Recusou-se a dar qualquer explica- ção sobre o assunto e ameaçou processar os veículos que forneceram os dados do contrato. Mesmo assim, não pode evitar as chacotas envolvendo sua mensagem. Apesar do ridículo da exposição, a publicidade servira a seu intento.

Melanie, seu nick, já deletado do site, era tudo o que sabia dela. Nenhuma outra referência para um contato, entretanto, mantivera o seu, na esperança de que ela pudesse localizá- lo. Além disso, ela tinha o número do celular. Não conseguia admitir que ela não quisesse mais vê-lo. Apostava nos anúncios suas últimas esperanças de encontrá-la.

Seu tempo de mídia esgotou-se e ela não veio. 

CASTRO, Cláudio de. O que ela é capaz de fazer. Goiânia: Kelps, 2008. p. 25-26

.

Texto 3

Menos Luiza Que Está No Canadá

(Composição: Bonilha)


Rubinho vai de Ferrari

Luan vai de Santana

Eu vou de van pra levar minhas barangas

E vai rolar a festa todo mundo vai tá lá

Menos a Luiza que está no Canadá

Tcha tcha tcha, tcha tcha tcha tcha tcha...

Menos a Luiza que está no Canadá.


Tcha tcha tcha, tcha tcha tcha tcha tcha...

Menos a Luiza que está no Canadá.

Rubinho vai de Ferrari

Luan vai de Santana

Eu vou de van pra levar minhas barangas

E vai rolar a festa todo mundo vai tá lá

Menos a Luiza que está no Canadá


Tcha tcha tcha, tcha tcha tcha tcha tcha...

Menos a Luiza que está no Canadá.

Tcha tcha tcha, tcha tcha tcha tcha tcha...


Menos a Luiza que está no Canadá.

Disponível em:<https://www.letras.mus.br;bonilha-music/menos-luiza-que-esta-no-canada/> . Acesso em: 20 jan. 2017.  

Os Textos 1, 2 e 3 têm em comum a comunicação visual de massa, de circulação pública. O termo “bordão”, no enunciado “Virou bordão a frase: 'Onde está você, Melanie? Sem ti ensandeço!'”, no Texto 1, equivale a “meme”, empregado nas'” postagens das redes sociais, como no Texto 2. Um verso do Texto 3, que exemplifica o bordão, é:
Alternativas
Q790220 Português

Leia o Texto 1 e leia os Textos 2 e para responder a questão

Texto 1 

O anúncio

São Paulo amanheceu com centenas de outdoors estampando uma mensagem desesperada. As pessoas passavam, liam e comentavam umas com as outras. Uns achavam engraçado, riam, meneavam a cabeça e seguiam. Nos pontos de ônibus, enquanto aguardavam a condução, apontavam para o painel, esticando o braço. A ninguém que lesse passava despercebido e as mulheres, especialmente as mais românticas, as que ainda sonham com o príncipe, não continham, ainda que disfarçadamente, um suspiro de inveja, desejando ser o motivo daquele texto. De dentro do carro, os casais, ao lerem, não resistiam em comentar e apontar o cartaz ao parceiro. As brincadeiras tentando imaginar o que se passava eram inevitáveis [...].

Simultaneamente, as duas rádios paulistanas de maior audiência, com ouvintes absolutamente distintos, uma bastante popular e a outra elitizada, começaram a divulgar várias vezes por dia uma chamada com o mesmo texto dos painéis.

Em uma semana, não havia segmento da sociedade paulistana que não tivesse ao menos comentado o anúncio. Virou bordão a frase: “Onde está você, Melanie? Sem ti ensande- ço!” Ninguém sabia se era anúncio de alguma campanha publicitária ou um apaixonado e desesperado apelo de amor.

De tanto aparecer na mídia, chamou a atenção de um programa sensacionalista de televisão que investigando o contrato chegou ao anunciante. Recusou-se a dar qualquer explica- ção sobre o assunto e ameaçou processar os veículos que forneceram os dados do contrato. Mesmo assim, não pode evitar as chacotas envolvendo sua mensagem. Apesar do ridículo da exposição, a publicidade servira a seu intento.

Melanie, seu nick, já deletado do site, era tudo o que sabia dela. Nenhuma outra referência para um contato, entretanto, mantivera o seu, na esperança de que ela pudesse localizá- lo. Além disso, ela tinha o número do celular. Não conseguia admitir que ela não quisesse mais vê-lo. Apostava nos anúncios suas últimas esperanças de encontrá-la.

Seu tempo de mídia esgotou-se e ela não veio. 

CASTRO, Cláudio de. O que ela é capaz de fazer. Goiânia: Kelps, 2008. p. 25-26

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Texto 3

Menos Luiza Que Está No Canadá

(Composição: Bonilha)


Rubinho vai de Ferrari

Luan vai de Santana

Eu vou de van pra levar minhas barangas

E vai rolar a festa todo mundo vai tá lá

Menos a Luiza que está no Canadá

Tcha tcha tcha, tcha tcha tcha tcha tcha...

Menos a Luiza que está no Canadá.


Tcha tcha tcha, tcha tcha tcha tcha tcha...

Menos a Luiza que está no Canadá.

Rubinho vai de Ferrari

Luan vai de Santana

Eu vou de van pra levar minhas barangas

E vai rolar a festa todo mundo vai tá lá

Menos a Luiza que está no Canadá


Tcha tcha tcha, tcha tcha tcha tcha tcha...

Menos a Luiza que está no Canadá.

Tcha tcha tcha, tcha tcha tcha tcha tcha...


Menos a Luiza que está no Canadá.

Disponível em:<https://www.letras.mus.br;bonilha-music/menos-luiza-que-esta-no-canada/> . Acesso em: 20 jan. 2017.  

O Texto 2 é escrito numa linguagem diferente dos Textos 1 e 3. A linguagem do Texto 2 tipifica a variação
Alternativas
Q790218 Português

Leia o Texto 1 para responder a questão

Texto 1 

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São Paulo amanheceu com centenas de outdoors estampando uma mensagem desesperada. As pessoas passavam, liam e comentavam umas com as outras. Uns achavam engraçado, riam, meneavam a cabeça e seguiam. Nos pontos de ônibus, enquanto aguardavam a condução, apontavam para o painel, esticando o braço. A ninguém que lesse passava despercebido e as mulheres, especialmente as mais românticas, as que ainda sonham com o príncipe, não continham, ainda que disfarçadamente, um suspiro de inveja, desejando ser o motivo daquele texto. De dentro do carro, os casais, ao lerem, não resistiam em comentar e apontar o cartaz ao parceiro. As brincadeiras tentando imaginar o que se passava eram inevitáveis [...].

Simultaneamente, as duas rádios paulistanas de maior audiência, com ouvintes absolutamente distintos, uma bastante popular e a outra elitizada, começaram a divulgar várias vezes por dia uma chamada com o mesmo texto dos painéis.

Em uma semana, não havia segmento da sociedade paulistana que não tivesse ao menos comentado o anúncio. Virou bordão a frase: “Onde está você, Melanie? Sem ti ensande- ço!” Ninguém sabia se era anúncio de alguma campanha publicitária ou um apaixonado e desesperado apelo de amor.

De tanto aparecer na mídia, chamou a atenção de um programa sensacionalista de televisão que investigando o contrato chegou ao anunciante. Recusou-se a dar qualquer explica- ção sobre o assunto e ameaçou processar os veículos que forneceram os dados do contrato. Mesmo assim, não pode evitar as chacotas envolvendo sua mensagem. Apesar do ridículo da exposição, a publicidade servira a seu intento.

Melanie, seu nick, já deletado do site, era tudo o que sabia dela. Nenhuma outra referência para um contato, entretanto, mantivera o seu, na esperança de que ela pudesse localizá- lo. Além disso, ela tinha o número do celular. Não conseguia admitir que ela não quisesse mais vê-lo. Apostava nos anúncios suas últimas esperanças de encontrá-la.

Seu tempo de mídia esgotou-se e ela não veio. 

CASTRO, Cláudio de. O que ela é capaz de fazer. Goiânia: Kelps, 2008. p. 25-26. 

No enunciado “Onde está você, Melanie? Sem ti ensandeço!” registra-se variação linguística na
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Q790216 Português

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Texto 1 

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São Paulo amanheceu com centenas de outdoors estampando uma mensagem desesperada. As pessoas passavam, liam e comentavam umas com as outras. Uns achavam engraçado, riam, meneavam a cabeça e seguiam. Nos pontos de ônibus, enquanto aguardavam a condução, apontavam para o painel, esticando o braço. A ninguém que lesse passava despercebido e as mulheres, especialmente as mais românticas, as que ainda sonham com o príncipe, não continham, ainda que disfarçadamente, um suspiro de inveja, desejando ser o motivo daquele texto. De dentro do carro, os casais, ao lerem, não resistiam em comentar e apontar o cartaz ao parceiro. As brincadeiras tentando imaginar o que se passava eram inevitáveis [...].

Simultaneamente, as duas rádios paulistanas de maior audiência, com ouvintes absolutamente distintos, uma bastante popular e a outra elitizada, começaram a divulgar várias vezes por dia uma chamada com o mesmo texto dos painéis.

Em uma semana, não havia segmento da sociedade paulistana que não tivesse ao menos comentado o anúncio. Virou bordão a frase: “Onde está você, Melanie? Sem ti ensande- ço!” Ninguém sabia se era anúncio de alguma campanha publicitária ou um apaixonado e desesperado apelo de amor.

De tanto aparecer na mídia, chamou a atenção de um programa sensacionalista de televisão que investigando o contrato chegou ao anunciante. Recusou-se a dar qualquer explica- ção sobre o assunto e ameaçou processar os veículos que forneceram os dados do contrato. Mesmo assim, não pode evitar as chacotas envolvendo sua mensagem. Apesar do ridículo da exposição, a publicidade servira a seu intento.

Melanie, seu nick, já deletado do site, era tudo o que sabia dela. Nenhuma outra referência para um contato, entretanto, mantivera o seu, na esperança de que ela pudesse localizá- lo. Além disso, ela tinha o número do celular. Não conseguia admitir que ela não quisesse mais vê-lo. Apostava nos anúncios suas últimas esperanças de encontrá-la.

Seu tempo de mídia esgotou-se e ela não veio. 

CASTRO, Cláudio de. O que ela é capaz de fazer. Goiânia: Kelps, 2008. p. 25-26. 

O texto apresenta uma composição espontânea, com estilo informal de linguagem. Essa é uma estratégia de
Alternativas
Q790214 Português

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São Paulo amanheceu com centenas de outdoors estampando uma mensagem desesperada. As pessoas passavam, liam e comentavam umas com as outras. Uns achavam engraçado, riam, meneavam a cabeça e seguiam. Nos pontos de ônibus, enquanto aguardavam a condução, apontavam para o painel, esticando o braço. A ninguém que lesse passava despercebido e as mulheres, especialmente as mais românticas, as que ainda sonham com o príncipe, não continham, ainda que disfarçadamente, um suspiro de inveja, desejando ser o motivo daquele texto. De dentro do carro, os casais, ao lerem, não resistiam em comentar e apontar o cartaz ao parceiro. As brincadeiras tentando imaginar o que se passava eram inevitáveis [...].

Simultaneamente, as duas rádios paulistanas de maior audiência, com ouvintes absolutamente distintos, uma bastante popular e a outra elitizada, começaram a divulgar várias vezes por dia uma chamada com o mesmo texto dos painéis.

Em uma semana, não havia segmento da sociedade paulistana que não tivesse ao menos comentado o anúncio. Virou bordão a frase: “Onde está você, Melanie? Sem ti ensande- ço!” Ninguém sabia se era anúncio de alguma campanha publicitária ou um apaixonado e desesperado apelo de amor.

De tanto aparecer na mídia, chamou a atenção de um programa sensacionalista de televisão que investigando o contrato chegou ao anunciante. Recusou-se a dar qualquer explica- ção sobre o assunto e ameaçou processar os veículos que forneceram os dados do contrato. Mesmo assim, não pode evitar as chacotas envolvendo sua mensagem. Apesar do ridículo da exposição, a publicidade servira a seu intento.

Melanie, seu nick, já deletado do site, era tudo o que sabia dela. Nenhuma outra referência para um contato, entretanto, mantivera o seu, na esperança de que ela pudesse localizá- lo. Além disso, ela tinha o número do celular. Não conseguia admitir que ela não quisesse mais vê-lo. Apostava nos anúncios suas últimas esperanças de encontrá-la.

Seu tempo de mídia esgotou-se e ela não veio. 

CASTRO, Cláudio de. O que ela é capaz de fazer. Goiânia: Kelps, 2008. p. 25-26. 

O confronto entre os enunciados “Apesar do ridículo da exposição, a publicidade servira a seu intento” e “Seu tempo de mídia esgotou-se e ela não veio” revela um problema no esquema retórico do texto. Que problema é esse?
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Q790212 Português

Leia o Texto 1 para responder a questão

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São Paulo amanheceu com centenas de outdoors estampando uma mensagem desesperada. As pessoas passavam, liam e comentavam umas com as outras. Uns achavam engraçado, riam, meneavam a cabeça e seguiam. Nos pontos de ônibus, enquanto aguardavam a condução, apontavam para o painel, esticando o braço. A ninguém que lesse passava despercebido e as mulheres, especialmente as mais românticas, as que ainda sonham com o príncipe, não continham, ainda que disfarçadamente, um suspiro de inveja, desejando ser o motivo daquele texto. De dentro do carro, os casais, ao lerem, não resistiam em comentar e apontar o cartaz ao parceiro. As brincadeiras tentando imaginar o que se passava eram inevitáveis [...].

Simultaneamente, as duas rádios paulistanas de maior audiência, com ouvintes absolutamente distintos, uma bastante popular e a outra elitizada, começaram a divulgar várias vezes por dia uma chamada com o mesmo texto dos painéis.

Em uma semana, não havia segmento da sociedade paulistana que não tivesse ao menos comentado o anúncio. Virou bordão a frase: “Onde está você, Melanie? Sem ti ensande- ço!” Ninguém sabia se era anúncio de alguma campanha publicitária ou um apaixonado e desesperado apelo de amor.

De tanto aparecer na mídia, chamou a atenção de um programa sensacionalista de televisão que investigando o contrato chegou ao anunciante. Recusou-se a dar qualquer explica- ção sobre o assunto e ameaçou processar os veículos que forneceram os dados do contrato. Mesmo assim, não pode evitar as chacotas envolvendo sua mensagem. Apesar do ridículo da exposição, a publicidade servira a seu intento.

Melanie, seu nick, já deletado do site, era tudo o que sabia dela. Nenhuma outra referência para um contato, entretanto, mantivera o seu, na esperança de que ela pudesse localizá- lo. Além disso, ela tinha o número do celular. Não conseguia admitir que ela não quisesse mais vê-lo. Apostava nos anúncios suas últimas esperanças de encontrá-la.

Seu tempo de mídia esgotou-se e ela não veio. 

CASTRO, Cláudio de. O que ela é capaz de fazer. Goiânia: Kelps, 2008. p. 25-26. 

Do trecho as que ainda sonham com o príncipe, no enunciado “[...] as mulheres, especialmente as mais românticas, as que ainda sonham com o príncipe”, inferese que, para o narrador, as mulheres deixaram de sonhar com príncipes. A marca linguística que permite essa inferência é:
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Q790210 Português

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São Paulo amanheceu com centenas de outdoors estampando uma mensagem desesperada. As pessoas passavam, liam e comentavam umas com as outras. Uns achavam engraçado, riam, meneavam a cabeça e seguiam. Nos pontos de ônibus, enquanto aguardavam a condução, apontavam para o painel, esticando o braço. A ninguém que lesse passava despercebido e as mulheres, especialmente as mais românticas, as que ainda sonham com o príncipe, não continham, ainda que disfarçadamente, um suspiro de inveja, desejando ser o motivo daquele texto. De dentro do carro, os casais, ao lerem, não resistiam em comentar e apontar o cartaz ao parceiro. As brincadeiras tentando imaginar o que se passava eram inevitáveis [...].

Simultaneamente, as duas rádios paulistanas de maior audiência, com ouvintes absolutamente distintos, uma bastante popular e a outra elitizada, começaram a divulgar várias vezes por dia uma chamada com o mesmo texto dos painéis.

Em uma semana, não havia segmento da sociedade paulistana que não tivesse ao menos comentado o anúncio. Virou bordão a frase: “Onde está você, Melanie? Sem ti ensande- ço!” Ninguém sabia se era anúncio de alguma campanha publicitária ou um apaixonado e desesperado apelo de amor.

De tanto aparecer na mídia, chamou a atenção de um programa sensacionalista de televisão que investigando o contrato chegou ao anunciante. Recusou-se a dar qualquer explica- ção sobre o assunto e ameaçou processar os veículos que forneceram os dados do contrato. Mesmo assim, não pode evitar as chacotas envolvendo sua mensagem. Apesar do ridículo da exposição, a publicidade servira a seu intento.

Melanie, seu nick, já deletado do site, era tudo o que sabia dela. Nenhuma outra referência para um contato, entretanto, mantivera o seu, na esperança de que ela pudesse localizá- lo. Além disso, ela tinha o número do celular. Não conseguia admitir que ela não quisesse mais vê-lo. Apostava nos anúncios suas últimas esperanças de encontrá-la.

Seu tempo de mídia esgotou-se e ela não veio. 

CASTRO, Cláudio de. O que ela é capaz de fazer. Goiânia: Kelps, 2008. p. 25-26. 

As pistas textuais indicam a existência de um relacionamento amoroso entre duas pessoas, estabelecido por meio de uma rede social. Essa interpretação é possibilitada no texto pelo recurso linguístico da
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Q790208 Português

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São Paulo amanheceu com centenas de outdoors estampando uma mensagem desesperada. As pessoas passavam, liam e comentavam umas com as outras. Uns achavam engraçado, riam, meneavam a cabeça e seguiam. Nos pontos de ônibus, enquanto aguardavam a condução, apontavam para o painel, esticando o braço. A ninguém que lesse passava despercebido e as mulheres, especialmente as mais românticas, as que ainda sonham com o príncipe, não continham, ainda que disfarçadamente, um suspiro de inveja, desejando ser o motivo daquele texto. De dentro do carro, os casais, ao lerem, não resistiam em comentar e apontar o cartaz ao parceiro. As brincadeiras tentando imaginar o que se passava eram inevitáveis [...].

Simultaneamente, as duas rádios paulistanas de maior audiência, com ouvintes absolutamente distintos, uma bastante popular e a outra elitizada, começaram a divulgar várias vezes por dia uma chamada com o mesmo texto dos painéis.

Em uma semana, não havia segmento da sociedade paulistana que não tivesse ao menos comentado o anúncio. Virou bordão a frase: “Onde está você, Melanie? Sem ti ensande- ço!” Ninguém sabia se era anúncio de alguma campanha publicitária ou um apaixonado e desesperado apelo de amor.

De tanto aparecer na mídia, chamou a atenção de um programa sensacionalista de televisão que investigando o contrato chegou ao anunciante. Recusou-se a dar qualquer explica- ção sobre o assunto e ameaçou processar os veículos que forneceram os dados do contrato. Mesmo assim, não pode evitar as chacotas envolvendo sua mensagem. Apesar do ridículo da exposição, a publicidade servira a seu intento.

Melanie, seu nick, já deletado do site, era tudo o que sabia dela. Nenhuma outra referência para um contato, entretanto, mantivera o seu, na esperança de que ela pudesse localizá- lo. Além disso, ela tinha o número do celular. Não conseguia admitir que ela não quisesse mais vê-lo. Apostava nos anúncios suas últimas esperanças de encontrá-la.

Seu tempo de mídia esgotou-se e ela não veio. 

CASTRO, Cláudio de. O que ela é capaz de fazer. Goiânia: Kelps, 2008. p. 25-26. 

Além do tema central, auxiliam na composição do texto alguns temas secundários. Um dos temas secundários do texto é:
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Q790206 Português

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São Paulo amanheceu com centenas de outdoors estampando uma mensagem desesperada. As pessoas passavam, liam e comentavam umas com as outras. Uns achavam engraçado, riam, meneavam a cabeça e seguiam. Nos pontos de ônibus, enquanto aguardavam a condução, apontavam para o painel, esticando o braço. A ninguém que lesse passava despercebido e as mulheres, especialmente as mais românticas, as que ainda sonham com o príncipe, não continham, ainda que disfarçadamente, um suspiro de inveja, desejando ser o motivo daquele texto. De dentro do carro, os casais, ao lerem, não resistiam em comentar e apontar o cartaz ao parceiro. As brincadeiras tentando imaginar o que se passava eram inevitáveis [...].

Simultaneamente, as duas rádios paulistanas de maior audiência, com ouvintes absolutamente distintos, uma bastante popular e a outra elitizada, começaram a divulgar várias vezes por dia uma chamada com o mesmo texto dos painéis.

Em uma semana, não havia segmento da sociedade paulistana que não tivesse ao menos comentado o anúncio. Virou bordão a frase: “Onde está você, Melanie? Sem ti ensande- ço!” Ninguém sabia se era anúncio de alguma campanha publicitária ou um apaixonado e desesperado apelo de amor.

De tanto aparecer na mídia, chamou a atenção de um programa sensacionalista de televisão que investigando o contrato chegou ao anunciante. Recusou-se a dar qualquer explica- ção sobre o assunto e ameaçou processar os veículos que forneceram os dados do contrato. Mesmo assim, não pode evitar as chacotas envolvendo sua mensagem. Apesar do ridículo da exposição, a publicidade servira a seu intento.

Melanie, seu nick, já deletado do site, era tudo o que sabia dela. Nenhuma outra referência para um contato, entretanto, mantivera o seu, na esperança de que ela pudesse localizá- lo. Além disso, ela tinha o número do celular. Não conseguia admitir que ela não quisesse mais vê-lo. Apostava nos anúncios suas últimas esperanças de encontrá-la.

Seu tempo de mídia esgotou-se e ela não veio. 

CASTRO, Cláudio de. O que ela é capaz de fazer. Goiânia: Kelps, 2008. p. 25-26. 

Com relação à estrutura textual, ao desenvolvimento temático e à hierarquia dos sentidos, o texto se organiza e progride em torno:
Alternativas
Q740286 Engenharia de Telecomunicações
Avalie a figura que se segue, e assinale a alternativa que descreve a frequência do sinal, considerando o vácuo como meio de propagação. Imagem associada para resolução da questão
Alternativas
Q740285 Engenharia de Telecomunicações
Responda a esta questão com base em seus conhecimentos sobre características das antenas utilizadas na transmissão de informações. Das afirmações que seguem, estão corretas:
I. Diretividade de uma antena é a relação entre o campo irradiado pela antena na direção de máxima irradiação e o campo que seria gerado por uma antena isotrópica que recebesse a mesma potência. II. A diretividade de uma antena define sua capacidade de concentrar a energia irradiada numa determinada direção. III. O comprimento de onda de uma antena projetada para um sinal de 100 MHz vale um metro.
Alternativas
Q740284 Telecomunicações
Associe o texto que segue com a alternativa a seguir. São flutuações do sinal recebido, decorrentes de problemas na transmissão como as ondas de multipercurso. A intensidade do sinal recebido varia a cada instante, prejudicando a recepção.
Alternativas
Q740283 Telecomunicações
Numa instalação de rede local com Switches de 1 Gbps e com cabos UTP na modalidade T568-B, o par TX (Transmissão) do ponto de vista do computador tem as cores descritas na alternativa:
Alternativas
Q740282 Telecomunicações
Uma central telefônica com interface digital E1 suporta ___________canais de voz (PCM) quando completo. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
Alternativas
Q715058 Conhecimentos Gerais
A seguir se encontram descritos alguns pontos de turismo e ecoturismo na cidade Araxá, exceto o que se lê na alternativa: 
Alternativas
Q715056 Geografia
A mesorregião mineira conhecida por Triângulo Mineiro (Segundo o IBGE) faz divisa com a mesorregião assinalada na alternativa:
Alternativas
Q608408 Matemática
Sejam as matrizes quadradas de ordem A = Imagem associada para resolução da questão  e B = Imagem associada para resolução da questão , então o valor do determinante da matriz C = A + B é igual a: 
Alternativas
Q608407 Matemática
As razões entre a progressão aritmética 3,7,... e a progressão geométrica cujo primeiro termo é 5 são iguais. Desse modo, o quinto termo da progressão geométrica é igual a:
Alternativas
Q608406 Matemática
Para que a imagem da função exponencial f(x) = 2 X+3 seja igual a 512 o valor de x deve ser igual a:
Alternativas
Q606810 Engenharia de Telecomunicações
Julgue o item  a respeito dos sistemas de comunicação a cabo.

Os modems (modulador/demodulador) são usados em pares, estando o par conectado por um circuito de comunicação. O modulador em um modem se conecta ao demodulador no outro, permitindo que sejam enviados dados em ambas as direções.
Alternativas
Respostas
361: B
362: D
363: A
364: C
365: B
366: D
367: A
368: B
369: C
370: D
371: A
372: D
373: B
374: C
375: A
376: C
377: D
378: C
379: A
380: C