Questões de Concurso Para fiscal terapeuta ocupacional

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Q2926003 Terapia Ocupacional

A American Occupational Therapy Association (AOTA) identificou a ocupação como “as coisas comuns e familiares que as pessoas fazem todos os dias.”

(In Early, 2005. p. 125.)

Assinale a alternativa que apresenta as áreas de desempenho ocupacional.

Alternativas
Q2926002 Terapia Ocupacional

Winnicott, em 1971, em seus estudos, leva à compreensão do brincar como um fazer criativo.” (Takatori, 2012.)



Em relação ao brinquedo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2926000 Terapia Ocupacional

Sauron e Oliveira (2003, p. 221) relatam que “o processo de avaliação envolve a coleta de dados e sua interpretação”. Um dos instrumentos com o objetivo de medir o desempenho do paciente, ao longo do programa terapêutico ocupacional, é a Medida de Independência Funcional (MIF), sendo um instrumento em que o paciente “realmente faz e não o que é capaz de fazer”. Sobre a MIF, é correto afirmar que

Alternativas
Q2925996 Terapia Ocupacional

“O acidente vascular encefálico (AVE) é uma síndrome clínica descrita como um déficit neurológico focal causado por alteração na circulação sanguínea cerebral e com consequências nos planos cognitivos e sensório-motor, de acordo com a área afetada e sua extensão.”

(Ares, 2003, p. 3, apud Teixeira et al, 2003.)


Dentre as sugestões de tratamento propostas por Albuquerque (apud Teixeira et al, 2003), o fiscal terapeuta ocupacional, no que concerne à estimulação da sensibilidade, deve

Alternativas
Q2925988 Português

Texto I

Não vivemos sem monstros

Os monstros fazem parte de todas as mitologias. Os havaianos acreditam em um homem com uma boca de tubarão nas costas. Os aborígines falam de uma criatura com corpo humano, cabeça de cobra e tentáculos de polvo. Entre os gregos, há relatos de gigantes canibais de um olho, do Minotauro, de uma serpente que usa cabeças de cachorros famintos como um cinto.

Não importam as diferenças de tamanho e forma. Os monstros têm uma característica em comum: eles comem pessoas. Expressam nossos medos de sermos destruídos, dilacerados, mastigados, engolidos e defecados. O destino humilhante daqueles que são comidos é expresso em um mito africano a respeito de uma ave gigante que engole um homem e, no dia seguinte, o expele. Além de significar a morte, este tipo de destino final nos diminui, nos tira qualquer ilusão de superioridade em relação aos outros animais.

Para os homens de milhões de anos atrás esta era uma realidade. Familiares, filhos, amigos eram desmembrados e devorados. Passamos muito tempo da nossa história mais como caça do que caçador. Tanto que até hoje estamos fisiologicamente programados para reagir a situações de estresse da mesma forma com que lidávamos com animais maiores – e famintos.

O arquétipo do monstro, tão recorrente em nossa história cultural, expressa e intensifica nosso medo ancestral dos predadores. A partir do momento em que criamos estes seres e os projetamos no reino da mitologia, nos tornamos capazes de lidar melhor com nossos medos. Em sua evolução no plano cultural, os monstros passaram a explicar a origem de outros elementos que nos assustam e colocam nossas vidas em risco, em especial fenômenos naturais como vulcões, furacões e tsunamis.

Mais que isso, esses seres fictícios nos permitiram lidar com a mudança de nossa situação neste planeta. Conforme nos tornamos predadores, passamos a incorporar os monstros como forma de autoafirmação. E, diante do imenso impacto que provocamos nos ecossistemas que tocamos, também de autocrítica. De certa forma, nos tornamos os monstros que temíamos. Isso provoca uma sensação dupla de poder e culpa.

Começamos com os dragões, os primeiros arquétipos de monstros que criamos, e chegamos ao Tubarão, de Steven Spielberg, e ao Alien, de Ridley Scott. Nessas tramas, o ser maligno precisa ser destruído no final, mesmo que para voltar de forma milagrosa no volume seguinte da franquia.

Precisamos dos monstros. Eles nos ajudam há milênios a manter nossa sanidade mental. É por isso que os mitos foram repetidos através dos séculos, alimentaram enredos literários e agora enchem salas de cinema. Não temos motivo nenhum para abrir mão deles.

(Paul A. Trout. Revista Galileu. Março de 2012, nº 248 I. Editora Globo.)

Assinale a alternativa em que o antecedente do pronome relativo está INCORRETAMENTE indicado.

Alternativas
Q2925987 Português

Texto I

Não vivemos sem monstros

Os monstros fazem parte de todas as mitologias. Os havaianos acreditam em um homem com uma boca de tubarão nas costas. Os aborígines falam de uma criatura com corpo humano, cabeça de cobra e tentáculos de polvo. Entre os gregos, há relatos de gigantes canibais de um olho, do Minotauro, de uma serpente que usa cabeças de cachorros famintos como um cinto.

Não importam as diferenças de tamanho e forma. Os monstros têm uma característica em comum: eles comem pessoas. Expressam nossos medos de sermos destruídos, dilacerados, mastigados, engolidos e defecados. O destino humilhante daqueles que são comidos é expresso em um mito africano a respeito de uma ave gigante que engole um homem e, no dia seguinte, o expele. Além de significar a morte, este tipo de destino final nos diminui, nos tira qualquer ilusão de superioridade em relação aos outros animais.

Para os homens de milhões de anos atrás esta era uma realidade. Familiares, filhos, amigos eram desmembrados e devorados. Passamos muito tempo da nossa história mais como caça do que caçador. Tanto que até hoje estamos fisiologicamente programados para reagir a situações de estresse da mesma forma com que lidávamos com animais maiores – e famintos.

O arquétipo do monstro, tão recorrente em nossa história cultural, expressa e intensifica nosso medo ancestral dos predadores. A partir do momento em que criamos estes seres e os projetamos no reino da mitologia, nos tornamos capazes de lidar melhor com nossos medos. Em sua evolução no plano cultural, os monstros passaram a explicar a origem de outros elementos que nos assustam e colocam nossas vidas em risco, em especial fenômenos naturais como vulcões, furacões e tsunamis.

Mais que isso, esses seres fictícios nos permitiram lidar com a mudança de nossa situação neste planeta. Conforme nos tornamos predadores, passamos a incorporar os monstros como forma de autoafirmação. E, diante do imenso impacto que provocamos nos ecossistemas que tocamos, também de autocrítica. De certa forma, nos tornamos os monstros que temíamos. Isso provoca uma sensação dupla de poder e culpa.

Começamos com os dragões, os primeiros arquétipos de monstros que criamos, e chegamos ao Tubarão, de Steven Spielberg, e ao Alien, de Ridley Scott. Nessas tramas, o ser maligno precisa ser destruído no final, mesmo que para voltar de forma milagrosa no volume seguinte da franquia.

Precisamos dos monstros. Eles nos ajudam há milênios a manter nossa sanidade mental. É por isso que os mitos foram repetidos através dos séculos, alimentaram enredos literários e agora enchem salas de cinema. Não temos motivo nenhum para abrir mão deles.

(Paul A. Trout. Revista Galileu. Março de 2012, nº 248 I. Editora Globo.)

Quanto à classe gramatical das palavras sublinhadas, tem-se a correspondência correta em

Alternativas
Q2925986 Português

Texto I

Não vivemos sem monstros

Os monstros fazem parte de todas as mitologias. Os havaianos acreditam em um homem com uma boca de tubarão nas costas. Os aborígines falam de uma criatura com corpo humano, cabeça de cobra e tentáculos de polvo. Entre os gregos, há relatos de gigantes canibais de um olho, do Minotauro, de uma serpente que usa cabeças de cachorros famintos como um cinto.

Não importam as diferenças de tamanho e forma. Os monstros têm uma característica em comum: eles comem pessoas. Expressam nossos medos de sermos destruídos, dilacerados, mastigados, engolidos e defecados. O destino humilhante daqueles que são comidos é expresso em um mito africano a respeito de uma ave gigante que engole um homem e, no dia seguinte, o expele. Além de significar a morte, este tipo de destino final nos diminui, nos tira qualquer ilusão de superioridade em relação aos outros animais.

Para os homens de milhões de anos atrás esta era uma realidade. Familiares, filhos, amigos eram desmembrados e devorados. Passamos muito tempo da nossa história mais como caça do que caçador. Tanto que até hoje estamos fisiologicamente programados para reagir a situações de estresse da mesma forma com que lidávamos com animais maiores – e famintos.

O arquétipo do monstro, tão recorrente em nossa história cultural, expressa e intensifica nosso medo ancestral dos predadores. A partir do momento em que criamos estes seres e os projetamos no reino da mitologia, nos tornamos capazes de lidar melhor com nossos medos. Em sua evolução no plano cultural, os monstros passaram a explicar a origem de outros elementos que nos assustam e colocam nossas vidas em risco, em especial fenômenos naturais como vulcões, furacões e tsunamis.

Mais que isso, esses seres fictícios nos permitiram lidar com a mudança de nossa situação neste planeta. Conforme nos tornamos predadores, passamos a incorporar os monstros como forma de autoafirmação. E, diante do imenso impacto que provocamos nos ecossistemas que tocamos, também de autocrítica. De certa forma, nos tornamos os monstros que temíamos. Isso provoca uma sensação dupla de poder e culpa.

Começamos com os dragões, os primeiros arquétipos de monstros que criamos, e chegamos ao Tubarão, de Steven Spielberg, e ao Alien, de Ridley Scott. Nessas tramas, o ser maligno precisa ser destruído no final, mesmo que para voltar de forma milagrosa no volume seguinte da franquia.

Precisamos dos monstros. Eles nos ajudam há milênios a manter nossa sanidade mental. É por isso que os mitos foram repetidos através dos séculos, alimentaram enredos literários e agora enchem salas de cinema. Não temos motivo nenhum para abrir mão deles.

(Paul A. Trout. Revista Galileu. Março de 2012, nº 248 I. Editora Globo.)

Os havaianos acreditam em um homem com uma boca de tubarão nas costas.” (1º§) Marque a alternativa que apresenta o verbo com predicação idêntica à do verbo sublinhado na frase anterior.

Alternativas
Q2925985 Português

Texto I

Não vivemos sem monstros

Os monstros fazem parte de todas as mitologias. Os havaianos acreditam em um homem com uma boca de tubarão nas costas. Os aborígines falam de uma criatura com corpo humano, cabeça de cobra e tentáculos de polvo. Entre os gregos, há relatos de gigantes canibais de um olho, do Minotauro, de uma serpente que usa cabeças de cachorros famintos como um cinto.

Não importam as diferenças de tamanho e forma. Os monstros têm uma característica em comum: eles comem pessoas. Expressam nossos medos de sermos destruídos, dilacerados, mastigados, engolidos e defecados. O destino humilhante daqueles que são comidos é expresso em um mito africano a respeito de uma ave gigante que engole um homem e, no dia seguinte, o expele. Além de significar a morte, este tipo de destino final nos diminui, nos tira qualquer ilusão de superioridade em relação aos outros animais.

Para os homens de milhões de anos atrás esta era uma realidade. Familiares, filhos, amigos eram desmembrados e devorados. Passamos muito tempo da nossa história mais como caça do que caçador. Tanto que até hoje estamos fisiologicamente programados para reagir a situações de estresse da mesma forma com que lidávamos com animais maiores – e famintos.

O arquétipo do monstro, tão recorrente em nossa história cultural, expressa e intensifica nosso medo ancestral dos predadores. A partir do momento em que criamos estes seres e os projetamos no reino da mitologia, nos tornamos capazes de lidar melhor com nossos medos. Em sua evolução no plano cultural, os monstros passaram a explicar a origem de outros elementos que nos assustam e colocam nossas vidas em risco, em especial fenômenos naturais como vulcões, furacões e tsunamis.

Mais que isso, esses seres fictícios nos permitiram lidar com a mudança de nossa situação neste planeta. Conforme nos tornamos predadores, passamos a incorporar os monstros como forma de autoafirmação. E, diante do imenso impacto que provocamos nos ecossistemas que tocamos, também de autocrítica. De certa forma, nos tornamos os monstros que temíamos. Isso provoca uma sensação dupla de poder e culpa.

Começamos com os dragões, os primeiros arquétipos de monstros que criamos, e chegamos ao Tubarão, de Steven Spielberg, e ao Alien, de Ridley Scott. Nessas tramas, o ser maligno precisa ser destruído no final, mesmo que para voltar de forma milagrosa no volume seguinte da franquia.

Precisamos dos monstros. Eles nos ajudam há milênios a manter nossa sanidade mental. É por isso que os mitos foram repetidos através dos séculos, alimentaram enredos literários e agora enchem salas de cinema. Não temos motivo nenhum para abrir mão deles.

(Paul A. Trout. Revista Galileu. Março de 2012, nº 248 I. Editora Globo.)

A expressão sublinhada em “Não temos motivo nenhum para abrir mão deles.” (7º§) é um exemplo de linguagem

Alternativas
Q2925984 Português

Texto I

Não vivemos sem monstros

Os monstros fazem parte de todas as mitologias. Os havaianos acreditam em um homem com uma boca de tubarão nas costas. Os aborígines falam de uma criatura com corpo humano, cabeça de cobra e tentáculos de polvo. Entre os gregos, há relatos de gigantes canibais de um olho, do Minotauro, de uma serpente que usa cabeças de cachorros famintos como um cinto.

Não importam as diferenças de tamanho e forma. Os monstros têm uma característica em comum: eles comem pessoas. Expressam nossos medos de sermos destruídos, dilacerados, mastigados, engolidos e defecados. O destino humilhante daqueles que são comidos é expresso em um mito africano a respeito de uma ave gigante que engole um homem e, no dia seguinte, o expele. Além de significar a morte, este tipo de destino final nos diminui, nos tira qualquer ilusão de superioridade em relação aos outros animais.

Para os homens de milhões de anos atrás esta era uma realidade. Familiares, filhos, amigos eram desmembrados e devorados. Passamos muito tempo da nossa história mais como caça do que caçador. Tanto que até hoje estamos fisiologicamente programados para reagir a situações de estresse da mesma forma com que lidávamos com animais maiores – e famintos.

O arquétipo do monstro, tão recorrente em nossa história cultural, expressa e intensifica nosso medo ancestral dos predadores. A partir do momento em que criamos estes seres e os projetamos no reino da mitologia, nos tornamos capazes de lidar melhor com nossos medos. Em sua evolução no plano cultural, os monstros passaram a explicar a origem de outros elementos que nos assustam e colocam nossas vidas em risco, em especial fenômenos naturais como vulcões, furacões e tsunamis.

Mais que isso, esses seres fictícios nos permitiram lidar com a mudança de nossa situação neste planeta. Conforme nos tornamos predadores, passamos a incorporar os monstros como forma de autoafirmação. E, diante do imenso impacto que provocamos nos ecossistemas que tocamos, também de autocrítica. De certa forma, nos tornamos os monstros que temíamos. Isso provoca uma sensação dupla de poder e culpa.

Começamos com os dragões, os primeiros arquétipos de monstros que criamos, e chegamos ao Tubarão, de Steven Spielberg, e ao Alien, de Ridley Scott. Nessas tramas, o ser maligno precisa ser destruído no final, mesmo que para voltar de forma milagrosa no volume seguinte da franquia.

Precisamos dos monstros. Eles nos ajudam há milênios a manter nossa sanidade mental. É por isso que os mitos foram repetidos através dos séculos, alimentaram enredos literários e agora enchem salas de cinema. Não temos motivo nenhum para abrir mão deles.

(Paul A. Trout. Revista Galileu. Março de 2012, nº 248 I. Editora Globo.)

Na oração “O destino humilhante daqueles que são comidos é expresso em um mito africano a respeito de uma ave gigante que engole um homem e, no dia seguinte, o expele.” (2º§), o vocábulo sublinhado retoma o termo

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Q2925983 Português

Texto I

Não vivemos sem monstros

Os monstros fazem parte de todas as mitologias. Os havaianos acreditam em um homem com uma boca de tubarão nas costas. Os aborígines falam de uma criatura com corpo humano, cabeça de cobra e tentáculos de polvo. Entre os gregos, há relatos de gigantes canibais de um olho, do Minotauro, de uma serpente que usa cabeças de cachorros famintos como um cinto.

Não importam as diferenças de tamanho e forma. Os monstros têm uma característica em comum: eles comem pessoas. Expressam nossos medos de sermos destruídos, dilacerados, mastigados, engolidos e defecados. O destino humilhante daqueles que são comidos é expresso em um mito africano a respeito de uma ave gigante que engole um homem e, no dia seguinte, o expele. Além de significar a morte, este tipo de destino final nos diminui, nos tira qualquer ilusão de superioridade em relação aos outros animais.

Para os homens de milhões de anos atrás esta era uma realidade. Familiares, filhos, amigos eram desmembrados e devorados. Passamos muito tempo da nossa história mais como caça do que caçador. Tanto que até hoje estamos fisiologicamente programados para reagir a situações de estresse da mesma forma com que lidávamos com animais maiores – e famintos.

O arquétipo do monstro, tão recorrente em nossa história cultural, expressa e intensifica nosso medo ancestral dos predadores. A partir do momento em que criamos estes seres e os projetamos no reino da mitologia, nos tornamos capazes de lidar melhor com nossos medos. Em sua evolução no plano cultural, os monstros passaram a explicar a origem de outros elementos que nos assustam e colocam nossas vidas em risco, em especial fenômenos naturais como vulcões, furacões e tsunamis.

Mais que isso, esses seres fictícios nos permitiram lidar com a mudança de nossa situação neste planeta. Conforme nos tornamos predadores, passamos a incorporar os monstros como forma de autoafirmação. E, diante do imenso impacto que provocamos nos ecossistemas que tocamos, também de autocrítica. De certa forma, nos tornamos os monstros que temíamos. Isso provoca uma sensação dupla de poder e culpa.

Começamos com os dragões, os primeiros arquétipos de monstros que criamos, e chegamos ao Tubarão, de Steven Spielberg, e ao Alien, de Ridley Scott. Nessas tramas, o ser maligno precisa ser destruído no final, mesmo que para voltar de forma milagrosa no volume seguinte da franquia.

Precisamos dos monstros. Eles nos ajudam há milênios a manter nossa sanidade mental. É por isso que os mitos foram repetidos através dos séculos, alimentaram enredos literários e agora enchem salas de cinema. Não temos motivo nenhum para abrir mão deles.

(Paul A. Trout. Revista Galileu. Março de 2012, nº 248 I. Editora Globo.)

O excerto “Conforme nos tornamos predadores, passamos a incorporar os monstros como forma de autoafirmação. E, diante do imenso impacto que provocamos nos ecossistemas que tocamos, também de autocrítica.” (5º§) possui um exemplo de figura de linguagem denominada

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Q2925982 Português

Texto I

Não vivemos sem monstros

Os monstros fazem parte de todas as mitologias. Os havaianos acreditam em um homem com uma boca de tubarão nas costas. Os aborígines falam de uma criatura com corpo humano, cabeça de cobra e tentáculos de polvo. Entre os gregos, há relatos de gigantes canibais de um olho, do Minotauro, de uma serpente que usa cabeças de cachorros famintos como um cinto.

Não importam as diferenças de tamanho e forma. Os monstros têm uma característica em comum: eles comem pessoas. Expressam nossos medos de sermos destruídos, dilacerados, mastigados, engolidos e defecados. O destino humilhante daqueles que são comidos é expresso em um mito africano a respeito de uma ave gigante que engole um homem e, no dia seguinte, o expele. Além de significar a morte, este tipo de destino final nos diminui, nos tira qualquer ilusão de superioridade em relação aos outros animais.

Para os homens de milhões de anos atrás esta era uma realidade. Familiares, filhos, amigos eram desmembrados e devorados. Passamos muito tempo da nossa história mais como caça do que caçador. Tanto que até hoje estamos fisiologicamente programados para reagir a situações de estresse da mesma forma com que lidávamos com animais maiores – e famintos.

O arquétipo do monstro, tão recorrente em nossa história cultural, expressa e intensifica nosso medo ancestral dos predadores. A partir do momento em que criamos estes seres e os projetamos no reino da mitologia, nos tornamos capazes de lidar melhor com nossos medos. Em sua evolução no plano cultural, os monstros passaram a explicar a origem de outros elementos que nos assustam e colocam nossas vidas em risco, em especial fenômenos naturais como vulcões, furacões e tsunamis.

Mais que isso, esses seres fictícios nos permitiram lidar com a mudança de nossa situação neste planeta. Conforme nos tornamos predadores, passamos a incorporar os monstros como forma de autoafirmação. E, diante do imenso impacto que provocamos nos ecossistemas que tocamos, também de autocrítica. De certa forma, nos tornamos os monstros que temíamos. Isso provoca uma sensação dupla de poder e culpa.

Começamos com os dragões, os primeiros arquétipos de monstros que criamos, e chegamos ao Tubarão, de Steven Spielberg, e ao Alien, de Ridley Scott. Nessas tramas, o ser maligno precisa ser destruído no final, mesmo que para voltar de forma milagrosa no volume seguinte da franquia.

Precisamos dos monstros. Eles nos ajudam há milênios a manter nossa sanidade mental. É por isso que os mitos foram repetidos através dos séculos, alimentaram enredos literários e agora enchem salas de cinema. Não temos motivo nenhum para abrir mão deles.

(Paul A. Trout. Revista Galileu. Março de 2012, nº 248 I. Editora Globo.)

No texto, o autor

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Q2925981 Português

Texto I

Não vivemos sem monstros

Os monstros fazem parte de todas as mitologias. Os havaianos acreditam em um homem com uma boca de tubarão nas costas. Os aborígines falam de uma criatura com corpo humano, cabeça de cobra e tentáculos de polvo. Entre os gregos, há relatos de gigantes canibais de um olho, do Minotauro, de uma serpente que usa cabeças de cachorros famintos como um cinto.

Não importam as diferenças de tamanho e forma. Os monstros têm uma característica em comum: eles comem pessoas. Expressam nossos medos de sermos destruídos, dilacerados, mastigados, engolidos e defecados. O destino humilhante daqueles que são comidos é expresso em um mito africano a respeito de uma ave gigante que engole um homem e, no dia seguinte, o expele. Além de significar a morte, este tipo de destino final nos diminui, nos tira qualquer ilusão de superioridade em relação aos outros animais.

Para os homens de milhões de anos atrás esta era uma realidade. Familiares, filhos, amigos eram desmembrados e devorados. Passamos muito tempo da nossa história mais como caça do que caçador. Tanto que até hoje estamos fisiologicamente programados para reagir a situações de estresse da mesma forma com que lidávamos com animais maiores – e famintos.

O arquétipo do monstro, tão recorrente em nossa história cultural, expressa e intensifica nosso medo ancestral dos predadores. A partir do momento em que criamos estes seres e os projetamos no reino da mitologia, nos tornamos capazes de lidar melhor com nossos medos. Em sua evolução no plano cultural, os monstros passaram a explicar a origem de outros elementos que nos assustam e colocam nossas vidas em risco, em especial fenômenos naturais como vulcões, furacões e tsunamis.

Mais que isso, esses seres fictícios nos permitiram lidar com a mudança de nossa situação neste planeta. Conforme nos tornamos predadores, passamos a incorporar os monstros como forma de autoafirmação. E, diante do imenso impacto que provocamos nos ecossistemas que tocamos, também de autocrítica. De certa forma, nos tornamos os monstros que temíamos. Isso provoca uma sensação dupla de poder e culpa.

Começamos com os dragões, os primeiros arquétipos de monstros que criamos, e chegamos ao Tubarão, de Steven Spielberg, e ao Alien, de Ridley Scott. Nessas tramas, o ser maligno precisa ser destruído no final, mesmo que para voltar de forma milagrosa no volume seguinte da franquia.

Precisamos dos monstros. Eles nos ajudam há milênios a manter nossa sanidade mental. É por isso que os mitos foram repetidos através dos séculos, alimentaram enredos literários e agora enchem salas de cinema. Não temos motivo nenhum para abrir mão deles.

(Paul A. Trout. Revista Galileu. Março de 2012, nº 248 I. Editora Globo.)

De acordo com o texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Projetamos nos monstros nossa mais atávica vontade de sermos poderosos.

( ) Precisamos dos monstros para nos mantermos psicologicamente sãos e equilibrados.

( ) Explicamos, através da existência dos monstros, as angústias e os medos que sentimos.

( ) Precisamos dos monstros para elaborarmos de forma equilibrada os nossos medos.

( ) Precisamos dos monstros para refletirmos sobre nossa postura no planeta que vivemos.

A sequência está correta em

Alternativas
Q2925428 Português

Texto I

Não vivemos sem monstros

Os monstros fazem parte de todas as mitologias. Os havaianos acreditam em um homem com uma boca de tubarão nas costas. Os aborígines falam de uma criatura com corpo humano, cabeça de cobra e tentáculos de polvo. Entre os gregos, há relatos de gigantes canibais de um olho, do Minotauro, de uma serpente que usa cabeças de cachorros famintos como um cinto.

Não importam as diferenças de tamanho e forma. Os monstros têm uma característica em comum: eles comem pessoas. Expressam nossos medos de sermos destruídos, dilacerados, mastigados, engolidos e defecados. O destino humilhante daqueles que são comidos é expresso em um mito africano a respeito de uma ave gigante que engole um homem e, no dia seguinte, o expele. Além de significar a morte, este tipo de destino final nos diminui, nos tira qualquer ilusão de superioridade em relação aos outros animais.

Para os homens de milhões de anos atrás esta era uma realidade. Familiares, filhos, amigos eram desmembrados e devorados. Passamos muito tempo da nossa história mais como caça do que caçador. Tanto que até hoje estamos fisiologicamente programados para reagir a situações de estresse da mesma forma com que lidávamos com animais maiores – e famintos.

O arquétipo do monstro, tão recorrente em nossa história cultural, expressa e intensifica nosso medo ancestral dos predadores. A partir do momento em que criamos estes seres e os projetamos no reino da mitologia, nos tornamos capazes de lidar melhor com nossos medos. Em sua evolução no plano cultural, os monstros passaram a explicar a origem de outros elementos que nos assustam e colocam nossas vidas em risco, em especial fenômenos naturais como vulcões, furacões e tsunamis.

Mais que isso, esses seres fictícios nos permitiram lidar com a mudança de nossa situação neste planeta. Conforme nos tornamos predadores, passamos a incorporar os monstros como forma de autoafirmação. E, diante do imenso impacto que provocamos nos ecossistemas que tocamos, também de autocrítica. De certa forma, nos tornamos os monstros que temíamos. Isso provoca uma sensação dupla de poder e culpa.

Começamos com os dragões, os primeiros arquétipos de monstros que criamos, e chegamos ao Tubarão, de Steven Spielberg, e ao Alien, de Ridley Scott. Nessas tramas, o ser maligno precisa ser destruído no final, mesmo que para voltar de forma milagrosa no volume seguinte da franquia.

Precisamos dos monstros. Eles nos ajudam há milênios a manter nossa sanidade mental. É por isso que os mitos foram repetidos através dos séculos, alimentaram enredos literários e agora enchem salas de cinema. Não temos motivo nenhum para abrir mão deles.

(Paul A. Trout. Revista Galileu. Março de 2012, nº 248 I. Editora Globo.)

Em “... esses seres fictícios nos permitiram lidar com a mudança de nossa situação neste planeta.” (5º§), a palavra que possui o sentido oposto de “fictício” é

Alternativas
Q2882894 Geografia

O mapa a seguir é uma representação integral de que área brasileira amplamente conhecida?

Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q2882893 Atualidades

Texto II para responder às questões de 32 a 34.

O governo federal começou, nesta segunda-feira, a segunda etapa de medidas para regularizar a imigração de haitianos para o Brasil. A Resolução Normativa 102/2013 do Conselho Nacional de Imigração, publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, revoga o limite de concessão de 1,2 mil vistos por ano aos imigrantes do Haiti.

(Agência Brasil – publicado no dia 29/04/2013, às 14h57.)

A intensificação da vinda de haitianos para o Brasil aconteceu a partir de qual fato ocorrido na ilha caribenha de origem dos imigrantes?

Alternativas
Q2882890 Atualidades

Texto II para responder às questões de 32 a 34.

O governo federal começou, nesta segunda-feira, a segunda etapa de medidas para regularizar a imigração de haitianos para o Brasil. A Resolução Normativa 102/2013 do Conselho Nacional de Imigração, publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, revoga o limite de concessão de 1,2 mil vistos por ano aos imigrantes do Haiti.

(Agência Brasil – publicado no dia 29/04/2013, às 14h57.)

O estado brasileiro que se transformou na porta de entrada para a grande maioria dos imigrantes ilegais haitianos, no Brasil, é o(a)

Alternativas
Q2882880 Atualidades

Texto II para responder às questões de 32 a 34.

O governo federal começou, nesta segunda-feira, a segunda etapa de medidas para regularizar a imigração de haitianos para o Brasil. A Resolução Normativa 102/2013 do Conselho Nacional de Imigração, publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, revoga o limite de concessão de 1,2 mil vistos por ano aos imigrantes do Haiti.

(Agência Brasil – publicado no dia 29/04/2013, às 14h57.)

Em janeiro de 2012, o Conselho Nacional de Imigração, ligado ao Ministério do Trabalho, aprovou a concessão de vistos especiais de trabalho aos haitianos que desejam vir para o Brasil, mas passou a restringir a um pequeno quantitativo mensal. Qual era o tratamento dado aos milhares de haitianos que chegavam ilegalmente ao Brasil?

Alternativas
Q2506761 Direito Administrativo
A respeito do processo administrativo, julgue o item.

As decisões proferidas no curso do processo administrativo, quando sancionatórias, serão insuscetíveis de recurso hierárquico, cabendo à parte que se sentir prejudicada apresentar sua insurgência judicialmente.
Alternativas
Q2506760 Direito Administrativo
A respeito do processo administrativo, julgue o item.

O devido processo legal é um princípio a ser observado pela Administração Pública na instrução do processo administrativo. 
Alternativas
Q2506759 Direito Administrativo
A respeito do processo administrativo, julgue o item.

O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar a responsabilidade do servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido.
Alternativas
Respostas
1: B
2: A
3: E
4: D
5: B
6: D
7: B
8: D
9: D
10: B
11: B
12: D
13: A
14: C
15: D
16: A
17: D
18: E
19: C
20: C