Questões de Concurso
Para agente técnico
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De cedo, aprendi a subir ladeira e a pegar bonde andando. Posso dizer, com humildade orgulhosa, que tive morros e bondes no meu tempo de menino.
Nossa pobreza não era envergonhada. Ainda não fora substituída pela miséria nos morros pobres, como o da Geada. Que tinha esse nome a propósito: lá pelos altos do Jaguaré, quando fazia muito frio, no morro costumava gear. Tínhamos um par de sapatos para o domingo. Só. A semana tocada de tamancos ou de pés no chão.
Não há lembrança que me chegue sem os gostos. Será difícil esquecer, lá no morro, o gosto de fel de chá para os rins, chá de carqueja empurrado goela abaixo pelas mãos de minha bisavó Júlia. Havia pobreza, marcada. Mas se o chá de carqueja me descia brabo pela goela, como me é difícil esquecer o gosto bom do leite quente na caneca esmaltada estirada, amorosamente, também no morro da Geada, pelas mãos de minha avó Nair.
A miséria não substituíra a pobreza. E lá no morro da Geada, além do futebol e do jogo de malha, a gente criava de um tudo. Havia galinha, cabrito, porco, marreco, passarinho, e a natureza criava rolinha, corruíra, papa-capim, andorinha, quanto. Tudo ali nos Jaguarés, no morro da Geada, sem água encanada, com luz só recente, sem televisão, sem aparelho de som e sem inflação.
Nenhum de nós sabia dizer a palavra solidariedade. Mas, na casa do tio Otacílio, criavam-se até filhos dos outros, e estou certo que o nosso coração era simples, espichado e melhor. Não desandávamos a reclamar da vida, não nos hostilizávamos feito possessos, tocávamos a pé pra baixo e pra cima e, quando um se encontrava com o outro, a gente não dizia: “Oi!”. A gente se saudava, largo e profundo: − Ô, batuta*!
*batuta: amigo, camarada.
(Texto adaptado. João Antônio. Meus tempos de menino. In: WERNEK, Humberto (org.). Boa companhia: crônicas. São Paulo, Companhia das Letras, 2005, p. 141-143)
De cedo, aprendi a subir ladeira e a pegar bonde andando. Posso dizer, com humildade orgulhosa, que tive morros e bondes no meu tempo de menino.
Nossa pobreza não era envergonhada. Ainda não fora substituída pela miséria nos morros pobres, como o da Geada. Que tinha esse nome a propósito: lá pelos altos do Jaguaré, quando fazia muito frio, no morro costumava gear. Tínhamos um par de sapatos para o domingo. Só. A semana tocada de tamancos ou de pés no chão.
Não há lembrança que me chegue sem os gostos. Será difícil esquecer, lá no morro, o gosto de fel de chá para os rins, chá de carqueja empurrado goela abaixo pelas mãos de minha bisavó Júlia. Havia pobreza, marcada. Mas se o chá de carqueja me descia brabo pela goela, como me é difícil esquecer o gosto bom do leite quente na caneca esmaltada estirada, amorosamente, também no morro da Geada, pelas mãos de minha avó Nair.
A miséria não substituíra a pobreza. E lá no morro da Geada, além do futebol e do jogo de malha, a gente criava de um tudo. Havia galinha, cabrito, porco, marreco, passarinho, e a natureza criava rolinha, corruíra, papa-capim, andorinha, quanto. Tudo ali nos Jaguarés, no morro da Geada, sem água encanada, com luz só recente, sem televisão, sem aparelho de som e sem inflação.
Nenhum de nós sabia dizer a palavra solidariedade. Mas, na casa do tio Otacílio, criavam-se até filhos dos outros, e estou certo que o nosso coração era simples, espichado e melhor. Não desandávamos a reclamar da vida, não nos hostilizávamos feito possessos, tocávamos a pé pra baixo e pra cima e, quando um se encontrava com o outro, a gente não dizia: “Oi!”. A gente se saudava, largo e profundo: − Ô, batuta*!
*batuta: amigo, camarada.
(Texto adaptado. João Antônio. Meus tempos de menino. In: WERNEK, Humberto (org.). Boa companhia: crônicas. São Paulo, Companhia das Letras, 2005, p. 141-143)
Uma chave seccionadora que possui um sistema de molas e contatos auxiliares tem o seguinte funcionamento:
Durante o movimento de abertura dos contatos principais, os contatos auxiliares permanecem fechados dentro da câmara de extinção. Simultaneamente, uma mola é carregada, sendo disparada no instante em que os contatos principais estiverem quase abertos, fazendo com que os contatos auxiliares abram muito rapidamente.
Esse procedimento de abertura tem como objetivo
Em relação à seletividade entre dispositivos de proteção, considere:
I. A corrente nominal do dispositivo a jusante deve ser superior à corrente nominal do dispositivo a montante.
II. Sobre a quantidade de dispositivos de proteção, é normal que ele tenha um a jusante, por estar mais próximo da fonte de energia, e dois ou mais a montante, por estarem mais próximos das cargas.
III. Entre disjuntores termomagnéticos em baixa tensão, a seletividade é garantida se a corrente nominal do disjuntor a montante for maior que a corrente nominal do disjuntor a jusante e se ambos forem menores que a corrente de curto-circuito.
Está correto o que consta APENAS de
Considere as colunas I e II relativas, respectivamente, a tipos de lâmpadas e exemplos de lâmpadas comerciais:
I. Tipos de lâmpadas
1. Incandescente
2. Fluorescente
3. Descarga
II. Exemplos de lâmpadas comerciais
a. Vapor de sódio
b. Halógena
c. Vapor de mercúrio de alta pressão
d. Dicroica
Está correta a associação:
Os elementos abaixo fazem parte de um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA).
O captor tipo Franklin está identificado pelo algarismo romano
Considere os elementos entre a rede de alimentação fase/neutro e a carga, conforme a figura abaixo.
O esquema unifilar abaixo refere-se a um circuito de comando de intensidade de lâmpadas por meio de um dimmer digital e dois pulsadores.
Nesse circuito, cada pulsador comanda
Atenção: Para responder à questão, considere o esquema unifilar de um quadro de distribuição bifásico apresentado abaixo, de um apartamento.
Atenção: Para responder à questão, considere o esquema unifilar de um quadro de distribuição bifásico apresentado abaixo, de um apartamento.
Considere os símbolos I e II abaixo, usados em esquemas unifilares de instalação elétrica.
Ambos referem-se a
Considere, abaixo, a curva tempo x corrente referente a um disjuntor termomagnético com corrente nominal In = 25 A:
É correto afirmar que