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Para tecnólogo
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“Sobre o verde berço da floresta / Onde brota fauna e flora tão vibrante, / Nasceste tu, minha Belém, / Entre o leve alento dos igarapés / E agrados de rios afluentes.” (Eduardo Neves, “Hino de Belém”)
Nesses versos iniciais do hino da cidade de Belém, encontramos a seguinte figura de linguagem
“Os comerciantes que desejam estar atentos e fortes, em um mercado altamente competitivo e acirrado pela retração econômica, já sabem de cor e salteado o beabá das ferramentas do marketing promocional. O diretor do grupo Albero conta que todas as lojas oferecem degustação dos produtos em lançamento, com profissionais especializados para orientar e tirar as dúvidas dos consumidores.” (JORNAL DO COMMERCIO, 06 de abril de 2016)
O trecho acima contém dois períodos, o segundo deles emprega uma oração
“O Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Pará e Amapá divulgou o resultado da venda de veículos novos no estado em março. Segundo os dados, foram comercializadas 9.804 unidades em âmbito local no mês passado, ante as 8.711 unidades de fevereiro. No entanto, no acumulado do ano, foram emplacados 26.981 veículos, contra 34.249 no mesmo período do ano passado, representando queda de 21,22%.” (CORREIO DE TOCANTINS, 19 de abril de 2016)
Assinale a alternativa que analisa corretamente o papel sintático do termo transcrito.
Observe estas cinco frases-título recolhidas de notícias de jornal:
I – TUMULTO À TOA.
II – UM NÃO À VIOLÊNCIA.
III – NOMEAÇÕES À VAREJO.
IV – JANTARZINHO À LUZ DE VELA.
V – FUTEBOL À EUROPEIA.
Quantas delas contêm erro no emprego do acento indicativo de crase?
“Foi tranquilo o movimento de saída da cidade, na manhã do feriado de ontem, no Terminal Rodoviário de Belém e na Praça da Leitura, em São Brás. Na Praça, das 5 às 8h30, 12 ônibus haviam saído com lotação entre 30 e 40 passageiros e o 13º ainda aguardava por usuários para sair, perto das 9h. Não havia fila. No terminal, a única empresa a registrar uma pequena fila no guichê era a Sucesso, com linhas para cidades do nordeste paraense, como Marudá, Marapanim, Curuçá, Abade, Cristolândia, São João da Ponta e Vigia. Segundo um dos vendedores de bilhetes, os municípios mais procurados na manhã desta sexta eram Marudá (28 reais), Curuçá (24 reais) e Vigia (16,50). A expectativa era de que houvesse melhora no movimento, pela parte da tarde, devido ao fluxo natural de pessoas que trabalham em Belém durante a semana e normalmente voltam para casa em suas cidades de origem todas as sextas-feiras, no final da tarde.” (O LIBERAL, 23 de abril de 2016)
Da leitura atenta da notícia, depreende-se que
“A homologação da terra indígena Cachoeira Seca pode ajudar a frear o desmatamento no norte da região conhecida como Terra do Meio, no oeste do Pará. É o que espera o secretário executivo do Instituto Socioambiental (ISA). O governo federal homologou esta semana a demarcação da terra indígena e destinou a posse permanente e o usufruto exclusivo da área aos índios Arara. O território de mais 730 mil hectares está localizado nos municípios paraenses de Altamira, Placas e Uruará.” (GAZETA DE SANTARÉM, 09 de abril de 2016)
A notícia dá a entender que existe uma relação direta de causa e efeito entre
“De vez em quando, aquelas canoas passavam ao lado do barco grande, os ribeirinhos ficavam acenando e as pessoas retribuíam o aceno – é algo bastante único, que talvez só seja encontrado na região amazônica.” (Rudá Frias, “Crônicas da Cidade Morena”)
O comentário do narrador destaca uma cena comum na região, atestando
“Morei por quatro anos num lugar chamado Vila dos Cabanos, também conhecido como a Nova Barcarena, distrito do município de Barcarena. Quase todo mês eu ia com a minha mãe para Belém, fosse para visitar os parentes ou somente para comprar aquelas coisinhas que a gente só encontra na capital.
O barco era grande, tinha dois andares e saía do porto rumo a Belém sempre naquele vento constante. Durante a viagem, que levava em torno de 1h10min, passávamos por diversas ilhas e, nessas ilhas, eu podia ver aquelas casinhas lá ao longe, no meio da mata, longe de tudo. Ficava me perguntando sobre como seria a vida das pessoas que ali moravam, se eram felizes... Nunca consegui entender como aquelas pessoas preferiam morar no meio do nada a ficar em um centro urbano. Hoje em dia, obviamente, meu pensamento já mudou. Algo que eu adorava ver eram aquelas enormes torres de energia que atravessavam os rios. Achava aquilo uma coisa fantástica, linda. (Rudá Frias, “Crônicas da Cidade Morena”)
O cronista diz que “obviamente” seu pensamento, hoje em dia, mudou. Por que, para ele, isso é óbvio?