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Para tecnologista júnior
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Um procedimento padrão de detecção de patologias na citometria de fluxo pode ser descrito da seguinte maneira: as células que serão analisadas se acoplam a um fluorocromo, diretamente ou por meio de uma proteína, geralmente um anticorpo monoclonal que reconhece um epítopo específico da célula; posteriormente, as células suspensas em uma solução fisiológica são injetadas em um sistema de fluidos para serem expostas individualmente a um jato de luz focalizada (laser), o qual, ao chocar-se com cada célula, se desvia, sendo essa mudança de direção registrada por detectores especiais.
Além do laser, componentes eletrônicos, computadores e filtros óticos têm um papel essencial no rendimento dos citômetros de fluxo. A função de alguns filtros é absorver alguns comprimentos de onda e deixar passar a luz com o comprimento de onda de interesse. A qualidade de tais filtros é da maior importância na citometria de fluxo.
O fator bandeja é um dos fatores dosimétricos cujo valor deve ser verificado mensalmente.
A IgA pode-se apresentar de forma monomérica ou polimérica. Ela não fixa complemento pela via clássica, mas agregados dessa imunoglobulina podem fixar complemento pela via alternativa. Normalmente ela é encontrada em níveis elevados na presença de infecções parasitárias.
A amostra analisada em citometria de fluxo deve-se encontrar em forma de suspensão. Existem amostras que precisam de um mínimo de processamento, como o sangue periférico, a medula óssea, ou outros fluidos biológicos, enquanto tumores sólidos ou amostras parafinadas não podem ser analisados com esse método por necessitarem de degradação mecânica forte para garantir a suspensão.
Utilizando-se técnicas de citometria de fluxo e cell sorting, é possível selecionar uma população enriquecida de CTHs com o uso do corante Hoechst 33342, ou, alternativamente, iodeto de propídeo.
AUma das vantagens da citometria de fluxo em analisar células individualmente consiste na detecção de vários estados fisiológicos celulares intermediários que realmente existem em determinada população, descobrindo assim uma heterogeneidade nunca antes revelada.
Receptores de linfócitos B possuem a mesma estrutura de imunoglobulinas, mais especificamente de IgG e IgD, diferindo apenas em um prolongamento a mais na cadeia pesada para poder se ancorar na superfície do linfócito.
As cadeias leves e pesadas da molécula das imunoglobulinas caracterizam a classe do anticorpo, sendo que as cadeias leves determinam a classe dos anticorpos IgG, IgM, IgA, IgD, IgE.
Quando imunoglobulinas se unem formando dímeros, trímeros ou pentâmeros, o número de antígenos a que o anticorpo poderá ligar-se aumenta. Esse fenômeno se chama valência de um anticorpo.
Conforme o protocolo IAEA/TRS 398, o ponto de referência da câmara de ionização cilíndrica está no eixo central da câmara, no centro do volume da cavidade.
Na determinação da dose absorvida de feixes clínicos de fótons de alta energia, utilizando-se o protocolo IAEA/TRS 398, quando a câmara apresenta um efeito de polarização não desprezível, é necessário o uso de um fator de correção de polaridade. Este, por sua vez, considera a soma das médias das leituras obtidas com o eletrômetro em polarização positiva e em polarização negativa, dividindo-se essa soma por duas vezes a média da leitura obtida com a polarização de rotina do eletrômetro.
A imunoglobulina IgE é monomérica com um domínio a mais. Ela encontra-se ligada a mastócitos e basófilos, podendo ser encontrada no cordão umbilical, nas mucosas e no colostro.
A citometria de fluxo pode ser usada para determinadas células em suspensão, promovendo, por meio da análise de tamanho, granulosidade e intensidade de fluorescência dessas células, a sua identificação, mas não a sua quantificação.
A IgG se apresenta em forma de monômeros e as subclasses diferem no número de pontes dissulfeto e no comprimento da região da dobradiça. Ela é considerada a mais versátil imunoglobulina porque é capaz de realizar todas as funções das moléculas de imunoglobulinas. A IgG corresponde a 75% das imunoglobulinas presentes no soro.
Os citômetros atuais mais sofisticados podem possuir até dezesseis detectores em simultâneo, o que permite analisar múltiplas possibilidades de características celulares e(ou) componentes celulares de um elevado número de células de forma individual.
Os fluorocromos para citometria de fluxo oferecem um método sensível para obter informação acerca da estrutura, função e vitalidade das células. Fluorocromos de ligação covalente, devido a sua composição molecular especial, unem-se a determinados componentes celulares, enquanto os fluorocromos que não se ligam covalentemente são reativos e usados para marcar proteínas, lipídios ou outras moléculas biológicas. O fluorocromo mais empregado é a fluoresceína.
O citômetro de fluxo é um aparelho utilizado para avaliação da emissão de fluorescência das células. Alguns aparelhos são capazes de separar fisicamente as células, de acordo com as suas características morfológicas.
O protocolo IAEA/TRS 398 trouxe uma mudança conceitual em relação ao formalismo utilizado no protocolo IAEA/TRS 277, tendo em vista que passou a ter como base o fator de calibração em termos de dose absorvida no ar e não mais em termos de kerma na água, como anteriormente.
Os detectores a gás são utilizados porque a radiação incidente no volume sensível de gás cria pares de íons que podem ser coletados em um dispositivo ou mede a energia elétrica dos mesmos.