Questões de Concurso Para técnico - segurança do trabalho

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Q492760 Português
Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Pode-se inferir do texto lido que as crianças e adolescentes
Alternativas
Q492756 Português
Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

imagem-001.jpg

Assinale a alternativa que contém o trecho do texto que define bem a charge anterior. 
Alternativas
Q488266 Engenharia Civil
Com base nas normas técnicas vigentes no Brasil sobre acessibilidade, julgue o próximo item.

A zona livre destinada ao acesso ou à permanência de uma pessoa em cadeira de rodas deve ter dimensões retangulares mínimas de 1,20 m × 1,0 m.
Alternativas
Q488265 Engenharia Civil
Com base nas normas técnicas vigentes no Brasil sobre acessibilidade, julgue o próximo item.

Os degraus de escadas não devem ter profundidade (cobertor) inferior a 0,30 m e altura (espelho) inferior a 0,20 m, bem como as faixas antiderrapantes e de sinalização visual não devem ter largura inferior a 0,10 m.
Alternativas
Q488263 Segurança e Saúde no Trabalho
Na tabela acima, são apresentados resultados de uma análise estatística de acidentes realizada por uma equipe de SESMT com o intuito de estabelecer níveis de prioridade para as ações de segurança necessárias a três setores de uma empresa. Em face desse conjunto de informações, é correto afirmar que o setor.

B é o mais crítico, dado que apresenta o maior tempo computado em acidentes.
Alternativas
Q488262 Segurança e Saúde no Trabalho
Na tabela acima, são apresentados resultados de uma análise estatística de acidentes realizada por uma equipe de SESMT com o intuito de estabelecer níveis de prioridade para as ações de segurança necessárias a três setores de uma empresa. Em face desse conjunto de informações, é correto afirmar que o setor.

C apresenta a maior taxa de gravidade dos acidentes.
Alternativas
Q488261 Segurança e Saúde no Trabalho
Na tabela acima, são apresentados resultados de uma análise estatística de acidentes realizada por uma equipe de SESMT com o intuito de estabelecer níveis de prioridade para as ações de segurança necessárias a três setores de uma empresa. Em face desse conjunto de informações, é correto afirmar que o setor.

A apresenta a maior taxa de frequência de acidentes com afastamento.
Alternativas
Q488260 Segurança e Saúde no Trabalho
A respeito de comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA), julgue o item subsequente.

No modelo tricondicional, os fatores técnicos e os fatores humanos compõem a condição “saber fazer”, que se constitui apenas dos conhecimentos necessários sobre os riscos no ambiente e dos métodos de trabalho seguro.
Alternativas
Q488259 Segurança e Saúde no Trabalho
A respeito de comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA), julgue o item subsequente.

De acordo com a NR-5, as administrações públicas em geral recebem o CNAE 84.11-6 e a sua CIPA deverá ser constituída por pelo menos quatro membros, entre suplentes e efetivos, se estiverem lotados no estabelecimento de trabalho cinquenta e um ou mais empregados.
Alternativas
Q488258 Segurança e Saúde no Trabalho
A respeito de comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA), julgue o item subsequente.

O integrante de CIPA não tem o dever de atuar em investigação, devendo unicamente analisar causas de doenças e acidentes de trabalho e propor medidas corretivas juntamente com os SESMTs ou com o empregador.
Alternativas
Q488257 Segurança e Saúde no Trabalho
Com relação a práticas seguras de trabalho para o transporte, manuseio e armazenamento de materiais, julgue o item que se segue.

Nenhum trabalhador poderá transportar, manualmente, uma saca por distância superior a 60 m.
Alternativas
Q488256 Segurança e Saúde no Trabalho
Com relação a práticas seguras de trabalho para o transporte, manuseio e armazenamento de materiais, julgue o item que se segue.

De acordo com estudos desenvolvidos com base em modelos biomecânicos acerca dos esforços atuantes na parte inferior da coluna vertebral durante a realização de atividades de levantamento de cargas, levantar uma carga adotando uma postura agachada, colocando a carga entre os joelhos dobrados, envolve maior força de compressão do que levantar a mesma carga adotando uma postura curvada. Dessa forma, caso a carga seja muito volumosa para ficar entre os joelhos, pode ser mais vantajoso adotar a postura curvada que a agachada para levantar a carga.
Alternativas
Q488255 Segurança e Saúde no Trabalho
Com relação a práticas seguras de trabalho para o transporte, manuseio e armazenamento de materiais, julgue o item que se segue.

Considera-se o desempilhamento acidental de sacas ou caixas como um acidente de trabalho do tipo prevencionista, exclusivamente se ele não acarretar prejuízos humanos.
Alternativas
Q488253 Segurança e Saúde no Trabalho
No que diz respeito à instalação de dispositivos de segurança em máquinas e equipamentos, bem como à sua utilização, julgue o item a seguir.

Uma medida de contenção de eventos indesejáveis decorrentes do manuseio de equipamentos ou máquinas em situação de risco à saúde é a aplicação de um dispositivo de segurança, que pode contribuir, inclusive, para a completa eliminação dos riscos existentes em uma atividade laboral, dispensando o uso de EPI pelos trabalhadores inseridos nesse ambiente.
Alternativas
Q488252 Segurança e Saúde no Trabalho
No que diz respeito à instalação de dispositivos de segurança em máquinas e equipamentos, bem como à sua utilização, julgue o item a seguir.

O modelo hierárquico de prioridades aplicado às medidas de proteção a serem adotadas para a segurança no trabalho com máquinas e equipamentos apresentado na figura abaixo — em que há uma ordem hierárquica crescente, da base ao topo da pirâmide — está de acordo com o modelo proposto na NR-12.
imagem-003.jpg
Alternativas
Q488251 Segurança e Saúde no Trabalho
No que se refere ao uso de equipamento de proteção individual (EPI), julgue o item seguinte.

O uso adequado de EPI ou de equipamentos conjugados de proteção individual assegura ao trabalhador exposto a riscos a não ocorrência de acidentes durante suas atividades laborais.
Alternativas
Q488250 Segurança e Saúde no Trabalho
No que se refere ao uso de equipamento de proteção individual (EPI), julgue o item seguinte.

No requerimento de emissão de certificado de aprovação, documento indispensável para a comercialização de EPI, devem constar informações sobre a parte solicitante, demais registros técnicos necessários para o completo entendimento sobre o funcionamento do equipamento em questão e um relatório de ensaios ou documento que comprove a avaliação de conformidade do produto realizada pelo Sistema Brasileiro de Normalização, Metrologia e Qualidade Industrial
Alternativas
Q488249 Segurança e Saúde no Trabalho
No que se refere ao uso de equipamento de proteção individual (EPI), julgue o item seguinte.

O uso de EPI é obrigatório a todos os trabalhadores expostos a riscos, independentemente de haver outras medidas de segurança ou equipamentos de proteção coletiva no ambiente de trabalho.
Alternativas
Q488248 Segurança e Saúde no Trabalho
Julgue o item abaixo, relativo a perfil profissiográfico previdenciário (PPP).

O modelo atualmente adotado para a elaboração do PPP fundamenta-se nas seguintes normas regulamentadoras do trabalho: NR-05, NR-06, NR-07, NR-09 e NR-15.
Alternativas
Q488247 Segurança e Saúde no Trabalho
A respeito de higiene ocupacional e agentes de riscos em um ambiente de trabalho, julgue o item que se segue.

A poeira orgânica e as resinas vegetais são exemplos de agentes químicos causadores de danos à saúde do trabalhador.
Alternativas
Respostas
1581: B
1582: C
1583: E
1584: E
1585: E
1586: C
1587: C
1588: C
1589: E
1590: C
1591: C
1592: C
1593: E
1594: C
1595: E
1596: E
1597: E
1598: C
1599: E
1600: C