Questões de Concurso Para técnico do ministério público

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Q864551 Português

                 

Assinale a opção em que a partícula “se” tem a mesma função que a empregada na charge.
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Q864550 Português

                 

Sobre a charge, não se pode afirmar que
Alternativas
Q864549 Português

A questão refere-se ao texto abaixo, de autoria de Glauco Mattoso. 


                                        O EUTANAZISTA

                                     Não podendo eliminar

                                    o resto da humanidade,

                                            suicidou-se.

(FREIRE, M. Os cem menores contos brasileiros do século. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2004)

Em qual das opções abaixo, o conectivo utilizado mais se ajusta ao desdobramento da oração subordinada reduzida de gerúndio no microconto de Glauco Mattoso?
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Q864548 Português

A questão refere-se ao texto abaixo, de autoria de Glauco Mattoso. 


                                        O EUTANAZISTA

                                     Não podendo eliminar

                                    o resto da humanidade,

                                            suicidou-se.

(FREIRE, M. Os cem menores contos brasileiros do século. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2004)

Dadas as afirmações seguintes sobre o texto,


I. A expressão “o resto da humanidade” refere-se às pessoas que “restaram” da guerra, isto é, aos sobreviventes da guerra.

II. O neologismo presente no título permite relacionar o ato de suicídio do protagonista à eutanásia.

III. O suicídio do protagonista refere-se, possivelmente, à sua frustração de não poder salvar a humanidade sobrevivente.

IV. A história é narrada em terceira pessoa, o que demonstra que o narrador é uma personagem do enredo.


verifica-se que são verdadeiras

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Q864547 Português

              

Ainda que, no Brasil, haja uma forte tendência ao emprego do verbo assistir (no sentido de “ver” ou “presenciar”) como transitivo direto, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, nessa acepção, o verbo assistir é transitivo indireto. Em relação à norma culta, sobre o quarto quadrinho da tira de Bill Watterson, pode-se afirmar que
Alternativas
Q864546 Português

              

No terceiro quadrinho, o uso do pronome anafórico “isso” refere-se
Alternativas
Q864545 Português

              

Nos quadrinhos de Bill Watterson, Calvin apresenta uma personalidade irreverente. Essa característica leva o leitor a reconhecer o humor presente na passagem do terceiro para o quarto quadrinho. Dessa forma, sobre a fala do último quadrinho (“Significa que eu tenho assistido os canais errados”), pode-se inferir que
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Q864544 Português

                                            INCÊNDIO


      Vi a menina procurar pela mãe, na multidão em frente ao edifício que pegara fogo, e ninguém dizer-lhe onde estava ela. E a menina sabia que a mãe morrera; sabia de vaga notícia, de obscura ciência, como essas coisas se sabem sem necessidade de testemunho. Ela passeava entre populares e fotógrafos o seu rostinho contraído, sua vozinha de choro, sua escassez de palavras. E quando apareceu um bombeiro para dizer-lhe que a  pessoa morta não devia ser sua mãe, todos os sinais tranquilizadores que ele dava eram precisamente sinais confirmativos da perda. E a menina era apenas uma dor humilde, entre outras que latejavam naquele momento em meio à confusão das providências para apagar as chamas e salvar as vidas. 

      Vi a moça dependurar-se à corda, lá no alto, sua saia abrir-se como uma flor redonda, parece mulher ensaiando voo, os cabelos são louros, a moça vem devagar e difícil, os braços tensos afrouxam, ela tomba no vazio. De repente não é mais nada senão uma forma chata sobre a marquise. Raro é ver a morte operar assim à plena luz, sem disfarce nem preparativo de anos e anos. A morte dando demonstração. E a morte estava solta no vão entre dois edifícios, um que se queimava, outro que assumia o papel de porto de salvação. A vida por uma corda, fora do circo, no coração do cotidiano. Uma corda que não chega a rebentar, não é preciso, as mãos da moça é que cederam.

      Vi... Não vi nada disso no local, mas em casa, em preto e branco, repetido pelo televisor que captou a morte, a dor da menina, o material da tragédia no momento em que ela  se fazia. A documentação hoje em dia não acompanha a vida de perto: confunde-se com a vida, e, o que é terrível, nos obriga a todos a ser espectadores de dramas que não podemos remediar, mas cujos horrores temos de contemplar de cara. A menos que desliguemos o aparelho, como o avestruz se recolhe às penas, assistimos de palanque ao incêndio, à inundação, ao terremoto.

      Desses homens e mulheres sacrificados no último incêndio pode dizer-se que morreram antes da hora, não de sua própria morte, mas de outra improvisada e injusta. Arde uma casa e as chamas não matam ninguém. O que mata é a fuga ao incêndio, é a impossibilidade de fugir a ele, nesses edifícios onde tudo foi previsto menos o resguardo da vida de seus moradores. É o despreparo, a omissão, o que-nem-me-importa com o que possa acontecer, porque na maioria dos casos não acontece nada, os incêndios não são diários e metódicos. Vivemos sob o signo da ameaça, e com ele nos habituamos de tal modo que nem o sentimos. Todos esses edifícios, amontoados, colados, como um rebanho denso, toda essa gente dormindo ou trabalhando em seus milhares de escaninhos no ar, sem garantia a não ser o acaso, previsão, sem consciência do perigo, até que um dia a moça loura se agarra desesperadamente a uma corda e depois arria como um balão tascado... É de arrepiar.

(ANDRADE, Carlos Drummond. Auto-retrato e outras crônicas. RJ:Record, 1989)

O uso dos dois pontos em “A documentação hoje em dia não acompanha a vida de perto: confunde-se com a vida” tem função similar na seguinte oração:
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Q864543 Português

                                            INCÊNDIO


      Vi a menina procurar pela mãe, na multidão em frente ao edifício que pegara fogo, e ninguém dizer-lhe onde estava ela. E a menina sabia que a mãe morrera; sabia de vaga notícia, de obscura ciência, como essas coisas se sabem sem necessidade de testemunho. Ela passeava entre populares e fotógrafos o seu rostinho contraído, sua vozinha de choro, sua escassez de palavras. E quando apareceu um bombeiro para dizer-lhe que a  pessoa morta não devia ser sua mãe, todos os sinais tranquilizadores que ele dava eram precisamente sinais confirmativos da perda. E a menina era apenas uma dor humilde, entre outras que latejavam naquele momento em meio à confusão das providências para apagar as chamas e salvar as vidas. 

      Vi a moça dependurar-se à corda, lá no alto, sua saia abrir-se como uma flor redonda, parece mulher ensaiando voo, os cabelos são louros, a moça vem devagar e difícil, os braços tensos afrouxam, ela tomba no vazio. De repente não é mais nada senão uma forma chata sobre a marquise. Raro é ver a morte operar assim à plena luz, sem disfarce nem preparativo de anos e anos. A morte dando demonstração. E a morte estava solta no vão entre dois edifícios, um que se queimava, outro que assumia o papel de porto de salvação. A vida por uma corda, fora do circo, no coração do cotidiano. Uma corda que não chega a rebentar, não é preciso, as mãos da moça é que cederam.

      Vi... Não vi nada disso no local, mas em casa, em preto e branco, repetido pelo televisor que captou a morte, a dor da menina, o material da tragédia no momento em que ela  se fazia. A documentação hoje em dia não acompanha a vida de perto: confunde-se com a vida, e, o que é terrível, nos obriga a todos a ser espectadores de dramas que não podemos remediar, mas cujos horrores temos de contemplar de cara. A menos que desliguemos o aparelho, como o avestruz se recolhe às penas, assistimos de palanque ao incêndio, à inundação, ao terremoto.

      Desses homens e mulheres sacrificados no último incêndio pode dizer-se que morreram antes da hora, não de sua própria morte, mas de outra improvisada e injusta. Arde uma casa e as chamas não matam ninguém. O que mata é a fuga ao incêndio, é a impossibilidade de fugir a ele, nesses edifícios onde tudo foi previsto menos o resguardo da vida de seus moradores. É o despreparo, a omissão, o que-nem-me-importa com o que possa acontecer, porque na maioria dos casos não acontece nada, os incêndios não são diários e metódicos. Vivemos sob o signo da ameaça, e com ele nos habituamos de tal modo que nem o sentimos. Todos esses edifícios, amontoados, colados, como um rebanho denso, toda essa gente dormindo ou trabalhando em seus milhares de escaninhos no ar, sem garantia a não ser o acaso, previsão, sem consciência do perigo, até que um dia a moça loura se agarra desesperadamente a uma corda e depois arria como um balão tascado... É de arrepiar.

(ANDRADE, Carlos Drummond. Auto-retrato e outras crônicas. RJ:Record, 1989)

O uso de “cujos” em “A documentação hoje em dia não acompanha a vida de perto: confunde-se com a vida, e, o que é terrível, nos obriga a todos a ser espectadores de dramas que não podemos remediar, mas cujos horrores temos de contemplar de cara”, no penúltimo parágrafo do texto de Drummond, refere-se
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Q864542 Português

                                            INCÊNDIO


      Vi a menina procurar pela mãe, na multidão em frente ao edifício que pegara fogo, e ninguém dizer-lhe onde estava ela. E a menina sabia que a mãe morrera; sabia de vaga notícia, de obscura ciência, como essas coisas se sabem sem necessidade de testemunho. Ela passeava entre populares e fotógrafos o seu rostinho contraído, sua vozinha de choro, sua escassez de palavras. E quando apareceu um bombeiro para dizer-lhe que a  pessoa morta não devia ser sua mãe, todos os sinais tranquilizadores que ele dava eram precisamente sinais confirmativos da perda. E a menina era apenas uma dor humilde, entre outras que latejavam naquele momento em meio à confusão das providências para apagar as chamas e salvar as vidas. 

      Vi a moça dependurar-se à corda, lá no alto, sua saia abrir-se como uma flor redonda, parece mulher ensaiando voo, os cabelos são louros, a moça vem devagar e difícil, os braços tensos afrouxam, ela tomba no vazio. De repente não é mais nada senão uma forma chata sobre a marquise. Raro é ver a morte operar assim à plena luz, sem disfarce nem preparativo de anos e anos. A morte dando demonstração. E a morte estava solta no vão entre dois edifícios, um que se queimava, outro que assumia o papel de porto de salvação. A vida por uma corda, fora do circo, no coração do cotidiano. Uma corda que não chega a rebentar, não é preciso, as mãos da moça é que cederam.

      Vi... Não vi nada disso no local, mas em casa, em preto e branco, repetido pelo televisor que captou a morte, a dor da menina, o material da tragédia no momento em que ela  se fazia. A documentação hoje em dia não acompanha a vida de perto: confunde-se com a vida, e, o que é terrível, nos obriga a todos a ser espectadores de dramas que não podemos remediar, mas cujos horrores temos de contemplar de cara. A menos que desliguemos o aparelho, como o avestruz se recolhe às penas, assistimos de palanque ao incêndio, à inundação, ao terremoto.

      Desses homens e mulheres sacrificados no último incêndio pode dizer-se que morreram antes da hora, não de sua própria morte, mas de outra improvisada e injusta. Arde uma casa e as chamas não matam ninguém. O que mata é a fuga ao incêndio, é a impossibilidade de fugir a ele, nesses edifícios onde tudo foi previsto menos o resguardo da vida de seus moradores. É o despreparo, a omissão, o que-nem-me-importa com o que possa acontecer, porque na maioria dos casos não acontece nada, os incêndios não são diários e metódicos. Vivemos sob o signo da ameaça, e com ele nos habituamos de tal modo que nem o sentimos. Todos esses edifícios, amontoados, colados, como um rebanho denso, toda essa gente dormindo ou trabalhando em seus milhares de escaninhos no ar, sem garantia a não ser o acaso, previsão, sem consciência do perigo, até que um dia a moça loura se agarra desesperadamente a uma corda e depois arria como um balão tascado... É de arrepiar.

(ANDRADE, Carlos Drummond. Auto-retrato e outras crônicas. RJ:Record, 1989)

Dadas as afirmações seguintes sobre o texto,


I. No primeiro parágrafo, os sinais tranquilizadores dados pelo bombeiro reconfortaram a menina, convencendo-a de que sua mãe não estaria morta.

II. O uso repetido da conjunção “e” no início das orações do primeiro parágrafo pode ser considerado um recurso expressivo que reforça a situação desoladora da criança.

III. No terceiro parágrafo, é possível inferir que, para o narrador da crônica, é preferível assistir a um acontecimento pela televisão a vê-lo ao vivo no local em que ele ocorre.

IV. Por meio da frase “as mãos da moça é que cederam”, explicitada no final do segundo parágrafo, pode-se compreender que a morte da moça se deu, não pela fragilidade da corda, mas por ela ter afrouxado suas mãos, soltando-as da referida corda.


verifica-se que são verdadeiras

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Q489112 Ética na Administração Pública
Com base nas disposições da Resolução n.º 10/2008, da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, julgue o item subsequente.

Não será objeto de Acordo de Conduta Pessoal e Profissional (ACPP) o desvio ético do gestor público que, deliberadamente, proferir ofensas a subordinado, na presença da equipe, prejudicando a reputação desse servidor.
Alternativas
Q489109 Ética na Administração Pública
Acerca de deveres, proibições e penalidades previstos na Lei n.º 8.112/1990, julgue o item subsecutivo.

Atrasos constantes no cumprimento da jornada de trabalho podem caracterizar conduta desidiosa, procedimento que, de acordo com o estatuto dos servidores públicos civis da União, pode resultar em demissão.
Alternativas
Q489107 Ética na Administração Pública
Com base no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue o item seguinte.

Nos órgãos públicos federais, entre os servidores sujeitos à apuração de desvio ético, previsto no Decreto n.º 1.171/1994, não estão incluídos colaboradores terceirizados, como brigadistas e vigilantes.
Alternativas
Q489105 Ética na Administração Pública
Acerca de ética e função pública, julgue os item que se segue.

Para que a conduta do servidor público seja considerada irrepreensível é suficiente que ele observe as leis e as regras imperativas.
Alternativas
Q489103 Ética na Administração Pública
Acerca de ética e função pública, julgue o item que se segue.

Decoro, por ser uma disposição interna para agir corretamente, não é passível, para o servidor público, de ser aprendido ao longo de sua carreira.
Alternativas
Q489101 Ética na Administração Pública
Acerca de ética e função pública, julgue os item que se segue.

As características requeridas dos ocupantes de cargos públicos incluem concentração no trabalho, dedicação, empenho para servir a comunidade e competência técnica.
Alternativas
Q489099 Ética na Administração Pública
Acerca de ética deontológica e de ética e democracia, julgue o próximo item.

Ser honesto e verdadeiro e cumprir promessas são considerados princípios éticos.
Alternativas
Q489097 Ética na Administração Pública
Acerca de ética deontológica e de ética e democracia, julgue o próximo item.

A ética envolve um processo avaliativo do modo como os seres humanos, a natureza e os animais intervêm no mundo ao seu redor
Alternativas
Q489095 Ética na Administração Pública
Com relação a moral e ética, julgue o item a seguir.

Moral pode ser definida como todo o sistema público de regras próprio de diferentes grupos sociais, que abrange normas e valores que são aceitos e praticados, como certos e errados.
Alternativas
Q489094 Ética na Administração Pública
Com relação a moral e ética, julgue o item a seguir.

A ética é um ramo da filosofia que estuda a moral, os diferentes sistemas públicos de regras, seus fundamentos e suas características
Alternativas
Respostas
381: E
382: C
383: C
384: D
385: B
386: D
387: A
388: B
389: A
390: C
391: C
392: C
393: E
394: E
395: E
396: C
397: C
398: E
399: C
400: C