Questões de Concurso Para geógrafo

aparência / proprietários;

já / é;

invólucro / física;

sanduíches / tóxico;

telefônicos / claustrofóbicos.

corpos em permanente produtividade;

cultura da saúde;

sintoma social da drogadição;

violência e depressão;

despreocupação com a aparência.

Alugam-se quartos para rapazes solteiros;

Precisam-se de ajudantes para serviços domésticos;

Contratam-se serventes de pedreiros;

Consertam-se roupas;

Emprestam-se livros para estudantes pobres.

personalidade exibicionista;

beleza física;

preocupação com a saúde;

temperamento detalhista;

elegância discreta.

as aspas abrem e fecham citações: "sarados";

as aspas indicam que as palavras estão tomadas materialmente, sem função na frase: "proprietários";

as aspas marcam palavras de outro texto, transferidas para o texto presente: "Compra-se ouro";

as aspas assinalam a presença de uma palavra fora de seu sentido habitual: "Belo espécime humano em exposição";

as aspas mostram um termo de linguagem coloquial: "Vendem-se cartões telefônicos".

"a textura da pele e a cor dos cabelos";

"sob a pele fina e esticada";

"abuso de hormônios e anabolizantes";

"da violência e da depressão";

fica perigosamente vazia e sem sentido".

a textura da pele = dérmica;

cor dos cabelos = capilar;

caldo de cultura = culto;

centro da cidade = urbano;

a cultura do corpo = corporal.

aparência;

invólucro muscular;

seus "proprietários";

sobrecorpo;

vestimenta muscular.

representa um protesto contra a cultura inútil do corpo;

numa alusão intertextual, faz a correspondência entre corpo e roupa;

indica uma posição moderna de ultravalorização do corpo;

mostra a futilidade de parte da sociedade moderna;

demonstra que o corpo passa a valer mais do que as qualidades morais.

I, II, III

I, II

I, III

I

III

A economia de todos os países conhecem um processo mais vasto e profundo de internacionalização, mas esse tem como base um espaço que é nacional e cuja regulação continua sendo nacional, ainda que guiada em função dos interesses de empresas globais.

Dentro do território, pode-se admitir a existência de áreas com globalização absoluta (não há concentração de vetores da modernidade atual), enquanto nas áreas com globalização relativa, a tendência é que a produção, a circulação, a distribuição e a informação sejam corporativas.

O território é “global”, completamente globalizado.

No momento atual de globalização e com o avanço do processo de fusões, as lógicas ditas globais diminuem sua força.

Falta fundamentação para se afirmar que o território brasileiro é um espaço nacional da economia internacional.

A política tributária constitui-se numa desimportante política econômica do Estado Moderno.

A regionalização não deve ser vista como uma forma do Estado fazer a “contabilidade” nacional.

No Brasil, a partir da crise de 1973, a estratégia governamental se tornou mais seletiva, atuando não mais numa escala macro-regional e sim sub-regional através da implantação de polos de crescimento.

A “política intervencionista” como um instrumento de atuação do Estado, foi meramente pouco empregada em diferentes nações do planeta.

A crise do padrão de acumulação, que vigorou na economia mundial desde o imediato pós-guerra até o início dos anos de 1970, atingiu nações e regiões de modo semelhante.

O desenvolvimento urbano era uma consequência imediata da combinação de dois fatores principais: localização do poder político-administrativo e centralização correspondente de agentes e de atividades econômicas.

No final do século XX, já havia inúmeros caminhos de terra, com drenagem e com pontes para atravessar os rios, eles permitiram o tráfego de animais e se encadeavam em sistemas com portos.

A escravidão e o domínio são outros termos para contar a história colonial do território brasileiro.

A interiorização do povoamento foi devido, de um lado, à mineração e, de outro, à criação de gado nas fazendas.

Durante o período “Brasil arquipélago”, o crescimento das cidades, entretanto, foi desigual devido às oscilações das economias regionais ou do seu papel político.

A urbanização do Brasil hoje, nada tem haver com a sua articulação com a economia-mundo como semiperiferia.

Os países latino-americanos manifestam um processo extremamente dinâmico devido, em grande parte, ao próprio crescimento urbano – que não se reduz a mera “inchação” das cidades – a mobilidade da população e a fronteira móvel. O Brasil, ao contrário, tem uma urbanização estabilizada.

Dois movimentos não complementares caracterizam a urbanização brasileira: a acentuação da concentração e a tendência à dispersão espacial.

As transformações estruturais da economia e da sociedade que caracterizam a semiperiferia assumem forma concreta e expressão máxima na formação de uma cidade mundial, como por exemplo, São Paulo, que se tornou um dos grandes centros de controle e acumulação de capital em escala planetária. São Paulo passa a ter poder não apenas como mais importante núcleo produtivo do país mas, sobretudo, como veículo de articulação financeira, de informação, de P&D, de indústria de ponta com a economia-mundo.

A urbanização no Brasil foi sustentada por uma mão-de-obra extremamente qualificada.

Desde a revolução urbana brasileira consecutiva à revolução demográfica dos anos de 1950, tivemos primeiro uma urbanização concentrada, com a multiplicação de cidades de tamanho intermediário, seguida do estágio de metropolização, com o aumento considerável do número de cidades milionárias e de grandes cidades médias e, em seguida, uma urbanização aglomerada, com o aumento do número e da respectiva população dos núcleos com mais de 20 mil habitantes.

No processo recente de urbanização, observa-se uma diminuição do número de cidades locais e sua força, assim como os centros regionais, ao passo que as metrópoles do Sudeste tendem a crescer relativamente mais que as metrópoles regionais.

O efeito do tamanho tem importante papel na divisão interurbana e também na divisão intraurbana do trabalho: quanto maiores e mais populosas as cidades, mais capazes são de abrigar uma extensa gama de atividades e de conter uma lista maior de profissões, estabelecendo, desse modo, um tecido de inter-relações mais eficaz do ponto de vista econômico.

As cidades de porte médio passam a acolher menores contingentes de classes médias.

A população urbana das aglomerações com mais de 20 mil habitantes cresce menos do que a população total e a população urbana do país, e o mesmo fenômeno também se verifica em escala regional.