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Para jornalista
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Caso Cancellier ensina, mas mídia não aprende
Publicado no site objETHOS – observatório da ética jornalística
Nas redes sociais, o caso Cancellier foi comparado ao episódio da Escola Base, considerado o maior erro da imprensa brasileira e que produziu um linchamento social de seis pessoas, inocentes, mas acusadas de crimes que nunca aconteceram. O caso Cancellier não é uma nova Escola Base. Tem semelhanças, é verdade. Afinal, no triste evento da década de 1990, as informações iniciais partiram das autoridades policiais, e a mídia adotou um comportamento de manada para ajudar a destruir a reputação e a vida de inocentes. Mas o caso Cancellier tem contexto próprio, sendo necessário avaliar seus condicionantes. Que os casos possam ajudar o jornalismo e a sociedade a buscar soluções práticas que impeçam outras histórias semelhantes.
Rogério Christofoletti
Professor na UFSC e pesquisador do objETHOS – OBSERVATORIO DA ÉTICA JORNALISTICA
Em relação à cobertura desse caso pela imprensa, analise as afirmativas.
I - Houve ampla cobertura da imprensa com foco nas ações da Polícia Federal.
II - O caso Cancellier assemelha-se a outros casos em que o comportamento de parte da imprensa costuma julgar e condenar os envolvidos antes do final da investigação.
III - A cobertura jornalística pautou-se pela investigação dos repórteres em um rigoroso processo de apuração das informações sobre o caso.
IV - As notícias publicadas visaram à manipulação da opinião pública.
Está correto o que se afirma em
Observe a foto.
Assinale a afirmativa que apresenta um diferencial do olhar no trabalho em fotojornalismo, como exemplifica a
foto acima.
Sobre o conceito de tempo em telejornalismo, analise as afirmativas.
I - Mesmo para entradas ao vivo em programas noticiosos, considera-se a perspectiva de entrevistas curtas e objetivas, devendo o repórter conduzi-las de modo a evitar a dispersão da resposta do entrevistado.
II - Na lauda de telejornal, é comum a marcação apenas do tempo total da matéria no espaço destinado ao cabeçalho do script, o que é suficiente para a equipe técnica fazer o controle dos cortes de imagem e som do “Roda VT”.
III - Na preparação do roteiro do telejornal diário, uma das funções da equipe de editores de texto é pré-determinar o tempo destinado a cada matéria prevista no espelho, de modo a constituir uma previsão do tempo total do telejornal.
IV - Em grandes emissoras, o tempo total do telejornal independe dos espaços comerciais já negociados para inserção durante os intervalos do programa noticioso.
Está correto o que se afirma em
Assessor de Doria demitido após áudio de reunião vazar diz que cometeu 'equívoco de ser informal'
Portal G1 08/11/2017
O assessor da Prefeitura de São Paulo que foi demitido após dizer, em reunião, que iria "botar pra dificultar" o acesso de jornalistas a informações públicas, afirmou que cometeu "o equívoco de ser informal". O caso foi revelado pelo jornal “O Estado de S.Paulo” nesta quarta-feira (8).
No áudio da reunião, também obtido pelo G1, o então chefe de gabinete da Secretaria de Comunicação, Lucas Tavares, orienta sobre como fatiar e atrasar o acesso aos dados, em alguns casos com o objetivo de fazer o jornalista desistir da reportagem. Entre profissionais de imprensa citados está a produtora da TV Globo Roberta Giacomoni. (...)
Sobre um pedido de informações relativas a buracos na cidade, o ex-chefe de gabinete afirma que vai "botar pra dificultar": “Como buraco é sempre matéria por motivos óbvios - a cidade parece um queijo suíço, de fato -, e a gente está com problema de orçamento, porque precisaria recapear tudo, então tem matéria nisso. Agora, dentro do que é formal e legal, o que eu puder dificultar a vida da Roberta eu vou botar pra dificultar, sendo muito franco”, diz Tavares.
O fato ocorrido na assessoria de imprensa da Prefeitura de São Paulo demonstra